Buscar

especialidade_do_laboratório_clínico_-_imunologia_clínica (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Imunologia
• A imunologia é o “estudo dos mecanismos de
resposta do organismo a substâncias
estranhas”.
Papel do sistema imunológico
Defesa contra infecções
Reconhece e responde a tecidos
transplantados e proteínas introduzidas
Anticorpos são altamente específicos na
detecção de moléculas
Tabela I – Papel do sistema imune. ABBAS.
Imunologia Básica. Com adaptações
Imunologia
• A Imunologia surgiu como um ramo da microbiologia e
ganhou espaço com os estudos das doenças infecciosas e suas
respectivas respostas.
Sistema Imune • É um conjunto de células de
defesa e/ou ataque eficaz que
tem a capacidade de distinguir o
que trás perigo para o organismo
e protegê-lo contra estes
patógenos oportunistas.
sentinela
Ficam circulando por vasos
sangüíneos e linfáticos
esperando o sinal de que o
organismo foi invadido.
• A Imunologia Clínica tem o papel de investigar e orientar o clínico no
diagnóstico das patogenicidades através de resultados de exames
laboratoriais. 
Importância
• Papel da imunologia clinica
• Lidar com o estudo,
diagnóstico e tratamento de
doentes com doenças
resultantes de mecanismos
imunológicos desordenados
•Papel do clinico
• Conhecer as estratégias
traçadas pelo Sistema
Imune para controlar e/ou
eliminar os diferentes
patógenos,.
• Saber as estratégias de
evasão utilizadas pelos
patógenos para driblar a
defesa e o ataque do
Sistema Imune.
O que torna uma especialidade em Imunologia 
Clínica atraente?
• A variedade dos problemas
clínicos encontrados.
• A oportunidade de resolver
problemas difíceis de diagnóstico
em pacientes com
imunodeficiências ou doenças
indefinidas sistema multi-complexo.
• A emoção de trabalhar em uma
especialidade, que está intimamente
ligada à ciência de ponta e novas
terapias imunomoduladoras.

•
Resposta Imune Humoral
• Papel primário do sistema imune humoral é de
eliminar organismos e biomoléculas estranhas,
com o auxílio de proteínas próprias e células. Isto
é realizado pela ligação de antígenos às
imunoglobulinas.
• A resposta subsequente inclui a ativação do
complemento e ou os sistemas celulares da
resposta imune o que eventualmente leva a
fagocitose e destruição do alvo.
2
Imunidade
O Sistema imune se divide em dois tipos de
mecanismos de defesa:
Resposta imune inata: resposta primária, mais
rápida e menos efetiva.
Resposta imune adaptativa ou humoral:
resposta secundária, mais lenta e mais
efetiva.
Imunidade Inata
Barreiras físicas e químicas: pele, acidez gástrica
Células Fagocitárias
Células Matadoras Naturais (natural killer)
Imunidade Adaptativa
Anticorpo (imunoglobulina): específico e neutralizador.
É o principal mecanismo de defesa contra os micróbios
extracelulares e suas toxinas.
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=kZrAm3Ho6Lc>
Sorologia
• Estudo do soro sanguíneo.
• Identificação de anticorpos no soro.
Centrifugação
http://www.youtube.com/watch?v=kZrAm3Ho6Lc
3
Importância da sorologia
Apoiar o diagnóstico de:
• Doenças infecciosas – inclusive parasitológicas
• Doenças autoimunes
• Alergias – IgE
• Imunodepressão ou imunossupressão – AIDS
• Avaliar evolução da patologia;
• Ponderar a eficácia do tratamento;
• Epidemiologia – Lacen/DF.
A alta especificidade do anticorpo é usada na identificação, isolamento ou 
quantificação de antígenos particulares.
Importância da sorologia
Erros
Possíveis resultados de um teste diagnóstico para identificar uma doença
RESULTADO DO TESTE
DOENÇA
PRESENTE AUSENTE
POSITIVO Verdadeiro positivo Falso positivo
NEGATIVO Falso negativo Verdadeiro negativo
Tabela II - Possíveis resultados de um teste diagnóstico para identificar uma doença
Os testes devem possuir
Sensibilidade
• Expressa a probabilidade de um teste dar
positivo na presença da doença
Especificidade
• Expressa a probabilidade de um teste dar
negativo na ausência da doença
Erros
Possíveis resultados de um teste diagnóstico para identificar uma doença
RESULTADO DO TESTE
DOENÇA
PRESENTE AUSENTE
POSITIVO
Verdadeiro positivo
↑ Sensibilidade
Falso positivo
NEGATIVO Falso negativo
Verdadeiro negativo
↑ Especificidade
Tabela II - Possíveis resultados de um teste diagnóstico para identificar uma doença *
* modificada
Os testes devem possuir
• Precisão;
• Exatidão.
Fig. 1 – Precisão e Exatidão
4
Métodos que são usados na 
imunologia:
• Imunofluorescência
• ELISA
• Imunoeletroforese
• Quimioluminescência
• Ensaios de aglutinações
(Hemaglutinação)
Reagentes não marcados
Reação de precipitação
Imunodifusão dupla
Em uma camada de agarose que recobre uma lâmina de vidro
são feitos orifícios. Em um orifício é adicionado antígeno e em outro
soro. A lâmina é incubada por 24/48 horas. Observa-se a linha de
precipitação entre os orifícios. Durante a incubação ocorre a difusão do
anticorpo e do antígeno na agarose, com a formação de complexos
antígeno-anticorpo insolúveis, que precipitam e formam linhas entre os
orifícios.
A formação da linha de precipitação indica a presença de
anticorpos específicos.
Imunodifusão radial
Permite determinar a concentração de uma amostra de
antígeno. O soro específico é incorporado a agarose que recobre
uma lâmina de vidro. Em orifícios feitos na agarose, são
adicionadas diferentes concentrações do antígeno. Complexos
antígeno-anticorpo precipitam e formam um halo ao redor do
orifício.
Aglutinação
• formação de agregados visíveis como resultado da interação de
anticorpos específicos e partículas insolúveis que contêm
determinantes antigênicos em sua superfície.
• empregadas para o diagnóstico laboratorial de doenças causadas
por vírus, bactérias, protozoários e fungos, doenças autoimunes,
na detecção de hormônios, na tipagem de grupos sanguíneos
dos sistemas ABO e Rh, etc.
• realizados em tubos ou placas. Se o soro possuir um elevado
título de anticorpos aglutinantes, (Pró-zona) pode- se obter
falsos resultados negativos. Esse efeito é eliminado
empregando-se diluições seriadas do soro.
ELISA
• Enzyme Linked ImmunonoSorbent Assay
• Ensaio imuno-absorvente ligado à enzima.
5
ELISA
• O teste se baseia reações antígeno-anticorpo
detectáveis através de reações enzimáticas.
• Metodologia mais utilizada na sorologia/imunologia
clínica
• Qualitativo quantitativo
• Fácil automação e simplicidade de realização.
Métodos ELISA
Pode ser de três tipos:
• Indireto
• Direto- “Sandwich”
• Competitivo
• Indireto - utilizado para detecção de anticorpos. Onde o
antígeno fica aderido aos poços da microplaca. Em seguida coloca-
se o soro, amostra, e então um anticorpo marcado com uma
enzima que reage com o substrato fazendo com que o cromógeno
mude de cor. A presença de cor nos poços indica a presença do
anticorpo.
• Direto (Sandwich) – indicado para identificação de
antígenos. Onde o anticorpo de um antígeno particular é,
inicialmente, adsorvido no poço. Depois, o antígeno (soro, urina
ou outra solução contendo o antígeno) é adicionado e se liga ao
anticorpo. Finalmente, um segundo e diferente anticorpo,
especifico ao antígeno e ligado à enzima é adicionado. A
presença de cor nos poços indica a presença do antígeno.
• Competitivo - é mais usado para identificação de
antígenos, mas pode também ser empregado para a
detecção de anticorpos. Primeiramente se adsorve o
anticorpo no poço da microplaca. Após a adsorção do
anticorpo, uma solução que possivelmente contém o
antígeno é adicionada sobre os anticorpos adsorvidos. O
próximo passo é adicionar o antígeno marcado com uma
enzima. Os poços que não possuem o antígeno primário
(da solução problema) aderido ao anticorpo ficam
coloridos, enquanto que os poços que possuem
antígenos aderidos aos anticorpos não mudam de cor.
Materiais 
• Ag purificado- detectar e quantificar Ac 
• Ac purificado- detectar e quantificar Ag
• Controles- + -
• Padrões- solução com concentração conhecida do analíto a 
ser dosado- Quantitativo
• Amostras 
• Placa de poliéster
• Tampão de lavagem- pra remover o Ag ou Ac livres na placa
• Conjugado – Ac ou Ag ligados a enzima
• Cromógeno-subst. Incolor que ao ser oxidada produz cor
6
• Pode ser:
• Semi-automatizado
• Analisador 
• incubadora
• Automatizados
• analisador
Imunofluorescência
Técnica, onde anticorpos ou antígenos são conjugados uma
substância (fluorocromo), que, quando excitada por radiações
UV, emite luz no espectro visível. Assim, como a ligação Ag- Ac é
específica, um anticorpo conjugado pode ser usado para
detectar um determinado antígeno e vice- versa.
A reação é feita em lâminas de microscopia(um pouco mais finas
que as comuns) e a observação tem lugar num microscópio com
luz UV (microscópio de fluorescência).
Principais fluorocromos: fluoresceína (isotiocianato de
fluoresceína – FITC) e rodamina (isotiocianato de tetrametil
rodamina – TRICT).
Tipos: direta, indireta ou sanduíche.
Nefelometria
• Técnica onde tem-se a mistura do soro (antígeno) com o
antisoro, em concentração conhecida, e então a solução é
tamponada. Isso tende a amentar a dispersão da luz , até que
se atinja o ponto máximo. O ângulo da dispersão da luz é
comparado com padrões e calibradores de aparelhos de
forma a determinar a concentração do analito presente no
soro do paciente.
• Quando não há dispersão de luz há limitação da sensibilidade
do ponto de equilíbrio da reação.
• Podem também, ocorrer interferências externas como
sujidades e má manipulação.
• É quantitativa e também qualitativa
Citometria de fluxo
• Citometria de fluxo é uma técnica utilizada para
contar, examinar e classificar partículas
microscópicas suspensas em meio líquido em fluxo.
• A imunologia utiliza a citometria de fluxo para a
detecção ou identificação de sub-tipos de células
implicadas na imunidade.
Imunocromatografia
• A imunocromatografia, ou teste de migração lateral,
utiliza uma membrana de nitrocelulose no formato
de fita. Impregnada em cada trecho com antígenos
específicos, ela reage com o sangue coletado para o
exame, indicando ou não a existência de doenças.
• Possui sensibilidade e
especificidade elevadas;
• Baixo custo, pois não exige
equipamento ou treinamento
específico para realizar o teste ou
interpretar o resultado.
7
Tabela III – Exames imunológicos aplicados a pesquisa ou diagnóstico de doenças.
EXAMES LABORATORIAIS
AMEBÍASE (SOROLOGIA)
Sinonímia: Sorologia para amebíase.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a 
amostra.
Preparo do paciente: Jejum não necessário.
Método: Hemaglutinação, imunofluorescência (IgG e IgM).
Interferentes: -
Valores normais: Ausência de anticorpos.
Interpretação: Teste útil no diagnóstico da amebíase extra-intestinal, na qual 
ocorrem altas concentração de antígeno, com conseqüente resposta de anticorpos 
da classe IgG e IgM, o que não ocorre nas formas exclusivamente intestinais.
Exames relacionados: Protoparasitológico.
ANTICORPOS ANTI-HIV
Sinonímia: Sorologia para AIDS, anti-HTLV III.
Material: Soro. Volume mínimo: 2,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a 
amostra.
Preparo do paciente: Jejum não necessário.
Método: Ensaio imunoenzimático.
Interferentes: -
Valores normais: Ausência de anticorpos.
Interpretação: Teste útil no diagnóstico da infecção pelo HIV (vírus da imunodeficiência 
humana). Os resultados desta prova devem sempre ser analisados em conjunto com 
outros dados clínicos, epidemiológicos e de laboratório. Em casos duvidosos, 
aconselha-se a realização de testes confirmatórios.
Exames relacionados: Relação OKT4/OKT8, testes cutâneos de imunidade, imuno Blot, 
Western Blot.
ESQUISTOSSOMOSE
Sinonímia: Sorologia para esquistossomose.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a 
amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Técnica de imunofluorescência indireta em cortes de vermes adultos e de 
granulomas periovula
Interferentes: -
Valores normais: Testes negativos ou títulos inferiores a 1/19.
Interpretação: Na esquistossomose podem ser detectados anticorpos contra o verme 
adulto e contra o granuloma esquistossomótico. São característicos da fase aguda da 
doença os anticorpos da classe IgA. Nas formas crônicas detectam-se 
predominantemente anticorpos IgG e eventualmente IgM.
Exames relacionados: Protoparasitológico, teste intradérmico da esquistossomina.
CANDIDÍASE
Sinonímia: Sorologia para Cândida.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas.
Método: Fixação do complemento, contraimunoeletroforese e imunodifusão dupla.
Interferentes: Hemólise ou lipemia.
Valores normais: Ausência de anticorpos. Recomenda-se, com quadro sugestivo, duas 
coletas com intervalo de 3 semanas. Aumento de título de 4 vezes em relação ao 
anterior é indicativo de infecção aguda.
Interpretação: Teste útil no diagnóstico da candidíase sistêmica ou visceral. Podem 
ocorrer reações cruzada e com outros fungos ou mesmo com tuberculose, e resultados 
negativos não afastam o diagnóstico.
Exames relacionados: Pesquisa direta, cultura de fungos.
LEPTOSPIROSE
Sinonímia: Doença de Weil, leptospirose ictero-hemorrágica.
Material: Soro. Volume mínimo. 2,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum de 8 horas.
Método: Técnica de imunofluorescência indireta utilizando-se como substrato a cepa 
Leptospira biflexa patoc e conjugados anti-IgG e anti-IgM. Reação de fixação do 
complemento.
Valores normais: Ausência de anticorpos.
Interpretação: Na fase aguda da doença títulos de IgM iguais ou maiores que 1/100 são 
confirmatórios da doença. Na ausência de reação positiva para IgM recomenda-se a 
coleta de duas amostras no intervalo de 14 dias; um aumento de 4 vezes no titulo de 
IgG entre as duas amostras também sugere o diagnóstico.
8
LEISHMANIOSE
Sinonímia: Sorologia para Calazar.
Material: Soro. Volume mínimo: 1,0 mL.
Colheita, conservação: Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.
Preparo do paciente: Jejum não obrigatório.
Método: Imunofluorescência indireta com formas promastigotas de Leishmania sp.
Valores normais: Títulos inferiores a 1/8.
Interpretação: No calazar ou leishmaniose visceral os títulos são altos (1/160 ou mais) e 
tendem à negativação após a cura parasitológica. Na leishmaniose tegumentar os títulos 
são baixos e tendem a se correlacionar com a extensão das lesões e o comprometimento 
das mucosas. Em regiões endêmicas de doença de Chagas o resultado tem que ser 
avaliado com cuidado, pois existem reações cruzadas entre os dois antígenos.
Exames relacionados: Pesquisa de Leishmania nas lesões, teste intradérmico de 
Montenegro. (injeção intradérmica de uma solução salina metiolada)

Continue navegando

Outros materiais