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Síntese_Práticas Pedagógicas_Gestão da Sala de Aula_Rodrigo Anastacio do Nascimento

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Faculdade Ampli 
Curso: Pedagogia 
Disciplina: Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula 
Aluno: Rodrigo Anastacio do Nascimento 
Síntese 
A Virtude do Erro 
O que é erro de aprendizagem, segundo a perspectiva apresentada nesse 
artigo? 
É fato que ainda nos dias atuais dentro do ambiente escolar haja a predominância da 
pedagogia tradicional, onde o tipo de avaliação adotado, é voltado para aprovação/ 
reprovação e classificação dos alunos e não para o completo desenvolvimento da 
aprendizagem e formação do mesmo. Neste contexto o professor é detentor do 
conhecimento e responsável por transmitir os conteúdos acumulados para os alunos, 
sendo estes responsáveis por assimilar e absorver para que sejam avaliados através 
da aplicação de provas e testes. Sendo atualmente bastante questionado a adoção 
deste tipo de avaliação. 
Neste cenário há o surgimento da avaliação construtivista, sendo esta focada no 
processo de pensar e reflexão contínuos, de forma cumulativa, integrada, visando o 
caráter formativo da aprendizagem, promovendo assim um ambiente escolar onde 
tenha espaço, respeito e acolhimento, permitindo que o “erro” seja visto como parte 
do processo de aprendizagem, devendo ser identificado seu caráter construtivo ou 
sistemático, permitindo o desenvolvimento do aluno de forma a construir o seu 
exercício de pensar, através das interações com o professor e seus pares. 
Um ponto observado na discussão sobre as mudanças necessárias na análise da 
avaliação da aprendizagem está a identificação da finalidade para qual o professor 
está avaliando e o tipo de aprendizagem a ser promovido. Atualmente a avaliação da 
quarta geração é caracterizada por ser interativa, negociada, construtivista e 
responsiva, levando em consideração os aspectos humanos, políticos, sociais, 
culturais e éticos. 
Entende-se que o processo de avaliação dentro do ambiente escolar é bastante 
complexo e deve considerar diversos indicadores de desempenho da aprendizagem, 
indo além das tradicionais provas e o sistema de notas, adotados pelos sistemas 
tradicionais e tecnicista, onde é privilegiado o método quantitativo, diferentemente da 
avaliação construtiva, que privilegia os processos qualitativos, o que permite investigar 
os erros dos alunos e buscar melhores condições e processos de aprendizagem, entre 
as fontes utilizadas para sua realização podemos citar: entrevistas, portfólios, 
observações, diários de campo, estudos de casos. 
No que tange o processo de avaliação, outro ponto bastante importante está ligado a 
avaliação da disciplina, pois esta reflete sobre o desempenho do professor em sala 
de aula, onde é avaliado seu desempenho durante o ensino, permitindo que o mesmo 
reavalie caso necessário sua prática pedagógica. 
Para que o professor possa planejar aulas significativas e que atendam às 
necessidades de aprendizagem dos alunos, ele precisa ter clareza, de suas práticas 
pedagógicas, dos métodos avaliativos a serem adotados e dos objetivos a alcançar 
durante o processo de formação dos estudantes, para isso deve utilizar o recurso de 
auto avaliação do seu fazer pedagógico em sala de aula e realizar o acompanhamento 
do nível de aproveitamento dos alunos. 
Levando em consideração os fatos expostos, a virtude do erro se dá no processo de 
aprendizagem e na prática pedagógica, transformando assim o tipo de avaliação 
adotada, buscando medir muito mais que erros e acertos, mas o processo formativo 
contínuo e completo do aluno, através da interação com o professor, que passa a ser 
o mediador do desenvolvimento e construção da aprendizagem e não mais o detentor 
de todo conhecimento. Transformando em um ambiente acolhedor, onde o erro do 
aluno não é visto como uma falha, mas como parte de seu processo de aprendizagem 
e até de possibilidade de revisão da prática docente em sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 
SILVA. Eleonora Maria Diniz da. A Virtude do Erro: uma visão construtiva da 
avaliação. Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 39, jan. /abr. 2008.

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