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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I - 3320 - TURMA 04 PARTE II - REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFÍLICA: Velocidade de hidrólise de cloreto de t-butila PROFESSORA: Debora Cristina Baldoqui ALUNOS: Cesar Henrique de Souza R.A.: 109395 Maria Clara Mazócoli R.A.: 117567 Mariana Vidotto Donadon R.A.: 116328 Maringá, 11 de outubro de 2022 INTRODUÇÃO TEÓRICA A reação SN1 de um haleto de alquila com a água é um exemplo de solvólise. Uma reação de solvólise é uma substituição nucleofílica na qual o nucleófilo é uma molécula do solvente. Se o solvente é a água, podemos chamar também a reação de uma hidrólise. O mecanismo para a reação de cloreto de terc-butila com a água pode ser descrita em três etapas, de modo que formam-se dois intermediários distintos. A primeira etapa é a lenta (etapa determinante da velocidade). Nela, uma molécula de cloreto de t-butila ioniza-se e torna-se o cátion t-butila e um íon cloreto. No estado de transição (Figura 1) para essa etapa, a ligação carbono-cloro do cloreto de t-butila é muito quebrada e os íons começam a se formar. Figura 1 - Estado de transição da primeira etapa da reação A água estabiliza esses íons por meio da solvatação. A formação do carbocátion ocorre de forma lenta devido seu processo ser endotérmico e ocorrendo o aumento de energia livre. A primeira etapa requer a quebra heterolítica da ligação carbono-cloro. A saída do haleto ocorre devido a capacidade ionizante da água (solvente). As moléculas de água “rodeiam” e estabilizam o cátion e o ânion que são produzidos. Na segunda etapa, o intermediário (cátion terc-butila) reage rapidamente com a água para produzir um íon terc-butiloxônio ((CH3)3CO+H2), que na terceira etapa transfere um próton para uma molécula de água, produzindo álcool terc-butílico. Figura 2 - Mecanismo para a reação de hidrólise do cloreto de t-butila Efeito dos solventes nas reações SN2 e SN1 As reações SN2 são favorecidas por solventes apróticos polares, como a acetona, DMF (dimetilformamida), DMSO (dimetilsulfóxido), enquanto que para as reações SN1 são favorecida por solventes apolares apróticos, como água e álcool. As razões relevantes para a ocorrência desses efeitos envolvem a minimização da interação do solvente com o nucleófilo em reações SN2 e a facilitação da ionização do grupo de saída e a estabilização dos intermediários iônicos pelos solventes em reações SN1. Em uma reação SN2, um solvente aprótico não possui átomos de hidrogênio capazes de formar ligações de hidrogênio. Solventes apróticos polares são frequentemente empregados sozinhos ou como cossolventes para essas reações. As velocidades das reações são grandemente aumentadas quando elas são conduzidas em solventes apróticos polares. Solventes apróticos polares solubilizam bem cátions usando seus pares de elétrons não compartilhados, mas não interagem tão fortemente com ânions porque eles não podem formar ligações de hidrogênio com eles, devido as regiões positivas do solvente então blindadas aos ânions por efeitos estéricos. Essa solvatação diferencial deixa os ânions mais livres para atuar como nucleófilos por serem menos influenciados pelo cátion e pelo solvente, realçando com isso a velocidade da reação SN2. Por exemplo, os íons sódio do iodeto de sódio podem ser solvatados pelo DMSO, deixando o ânion iodeto muito mais livre para atuar como um nucleófilo (Figura 3). Figura 3 Ânions “expostos” em solventes apróticos polares são também mais reativos como bases, assim também como nucleófilos (Figura 4). Figura 4 - Nucleofilicidade dos haletos em solventes apróticos Solventes próticos apolares favorecem reação SN1. Um solvente prótico apresenta ao menos um átomo de hidrogênio capaz de participar de uma ligação de hidrogênio. Solvente próticos como EtOH e MeOH facilitam a formação de de um carbocátion através da formação de ligações de hidrogênio com o grupo de saída assim que ele afasta, diminuindo a energia do estado de transição que leva ao carbocátion. A solvatação estabiliza o estado de transição, que conduz ao carbocátion intermediário e ao íon haleto, mais do que estabiliza os reagentes. O estado de transição para essa etapa endotérmica é aquele em que as cargas separadas estão se formando e, portanto, ele se assemelha aos íons que são facilmente produzidos: Uma indicação aproximada da polaridade de um solvente é uma grandeza chamada de constante dielétrica, que é uma medida da capacidade do solvente de isolar cargas opostas (ou separar íons) entre si. As atrações e repulsões eletrostáticas entre íons são menores nos solventes com constantes dielétricas maiores (Figura 5). Figura 5 - Constantes dielétricas de solventes comuns A água é o solvente mais eficiente para promover ionização, mas a maior parte dos compostos orgânicos não se dissolvem em água, contudo, eles geralmente se dissolvem em álcoois; misturas de solventes são utilizadas para reações de substituição nucleofílica, como metanol-água e etanol-água. Um nucleófilo solvatado tende a perder alguma de suas moléculas de solvente para reagir com o substrato. Em um solvente aprótico polar o nucleófilo é menos obstruído pelas moléculas do solvente pois a ligação de hidrogênio entre o solvente e o nucleófilo não é possível, de modo que dificulta sua reatividade em uma reação SN2. A extensão da ligação de hidrogênio com o nucleófilo varia com a natureza do nucleófilo. Dentre os elementos de um mesmo grupo na tabela periódica, a ligação de hidrogênio com um átomo nucleofílico pequeno é mais forte do que com um átomo nucleofílico menor. Em geral, a tendência de nucleofilicidade entre os ânions haleto em um solvente segue (Figura 6): I- > Br- > Cl- > F- Figura 6 - Nucleofilicidade dos haletos em solventes próticos A maior reatividade dos nucleófilos com átomos nucleofílicos grandes não está totalmente relacionada com a solvatação. Os átomos maiores possuem maior polarizabilidade, consequentemente, um átomo nucleofílico maior pode doar um maior grau de densidade eletrônica para o substrato do que um nucleófilo menor onde os elétrons estão mais fortemente “presos”.[1] Titulação Os métodos volumétricos são muito utilizados com o intuito de determinar a concentração ou o teor de um reagente ou analito. A volumetria ou titulação volumétrica consiste em fazer reagir completamente um volume conhecido de uma amostra que contém o analito com um volume determinado de um reagente de natureza e concentração conhecidas (solução-padrão). A espécie química com concentração previamente definida recebe o nome de titulante e a solução cuja concentração se pretende determinar designa-se por titulado. Normalmente, para se efetuar uma titulação manual, utiliza-se um balão erlenmeyer, onde são misturados o titulado, água e um indicador) e uma bureta, que contém o titulante.[2] As titulações ácido-base (ou titulações de neutralização) têm como base as reações completas entre ácidos e bases. Neste processo, faz-se reagir um ácido com uma base para que se atinja o ponto de equivalência, que se define como sendo o ponto teórico alcançado quando a quantidade adicionada de titulante é quimicamente equivalente à quantidade de analito na amostra No ponto de equivalência, ambos os reagentes utilizados reagiram entre si de acordo com as proporções estequiométricas, portanto foram ambos consumidos e nenhum se encontra em excesso. A relação entre o número de mol do titulante adicionado e o número de mo do titulado é a prevista pela estequiometria da reação. À medida que se adiciona lentamente o titulante ao titulado, o pH da mistura altera-se, sendo possível registar esta variação graficamente (curva de titulação). A curva de titulação permite, através da observação da evolução do valor de pH, identificar a titulação, identificar titulante/titulado e ler o volume de titulante gasto até ao ponto de equivalência. Para notar a mudança em umareação ácido-base é necessário a utilização de indicadores de neutralização ou indicadores ácido-base. Os indicadores corados são substâncias que fornecem indicações ao observador sobre as espécies químicas que existem ou predominam num sistema. Durante uma reação química, os reagentes dão origem, total ou parcialmente, aos produtos de reação, havendo alteração de concentrações das espécies presentes. Nas situações de equilíbrio químico, há coexistência de reagentes e produtos, uns e outros em maior ou menor quantidade, consoante a extensão do equilíbrio, isto é, a sua maior ou menor deslocação no sentido direto ou inverso da reação. Estes fatores são válidos para qualquer tipo de reação que ocorra, seja ácido-base, precipitação, complexometria ou oxidação-redução (Skoog et al, 2006; Vogel, 1992). Os indicadores são selecionados em conformidade com o tipo de reação em estudo e, geralmente, são espécies que intervêm em reações do mesmo tipo que a reação principal, mas menos extensas. Portanto, o indicador e a espécie a analisar competem por uma mesma espécie química. Os indicadores ácido-base, ou de neutralização, mudam de cor consoante a concentração do ião hidrogénio existente na solução. Um indicador ácido-base é um(a) ácido (base) orgânico(a) fraco(a) cuja forma não dissociada apresenta cor diferente da(o) respetiva(o) base (ácido) conjugada(o). A mudança de uma cor predominantemente “ácida” para uma cor predominantemente “básica” não ocorre subitamente, verificando-se durante um pequeno intervalo de pH (cerca de duas unidades de pH), correspondendo à zona de viragem do indicador. A posição da zona de viragem de cor, na escala de pH, varia muito em função dos diferentes indicadores (Figura 9). Para a maioria das titulações ácido-base é possível selecionar um indicador que exiba uma alteração de cor perceptível num pH próximo ao correspondente ao ponto de equivalência No momento em que acontece a variação da cor é chamada faixa de viragem. Indicadores mais conhecidos: Alaranjado de metila, Vermelho de metila, 1-Naftolftaleína, Fenolftaleína, Timolftaleína, Sulfonoftalína, Vermelho de quinaldina, Amarelo de metila (vermelho neutro e vermelho do congo), 4-nitrofenol, Amarelo de alizarina R e Tropaeolina O. Existem também os indicadores mistos, que são apenas para intervalos estreitos e mudanças nítidas de cores, sendo os mais famosos: Vermelho neutro e azul de metileno, Fenolftaleína e 1-Naftolftaleína, Azul de timol e vermelho cresol. Titulação Ácido-Base Volumetria ou titulação ácido-base: Baseia-se na reação de um ácido com uma base. O fator de controle da realização e finalização da reação é o pH, que representa a quantidade de íons hidrogênio (H+) ainda presente no meio reacional. Titulação Ácido forte/Base forte Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência se dá aproximadamente em pH 7, pois o ácido ioniza-se praticamente na totalidade e a base se dissocia praticamente na totalidade, ou seja, o número de íons H+ são iguais aos de OH-. Quando os íons H3O+ e OH- reagem, formam água. Titulando um ácido com uma base padrão, inicialmente o pH cai lentamente, quando o ponto de estequiométrico se aproxima ocorre um decréscimo repentino do pH. Neste ponto, o indicador muda de cor ou um titulador automático responde eletronicamente a rápida mudança de pH, normalmente as titulações terminam nessa etapa, porém se prosseguir a titulação, o pH cairá lentamente. Numa titulação de uma base forte com um ácido forte ocorre o mesmo tipo de reações e o ponto de equivalência é o mesmo, tendo como diferença a forma da curva de titulação (em vez de ser decrescente e crescente). Ocorrendo uma reação de neutralização, originando um sal e água Titulação ácido/base forte Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência se dá em um pH superior a 7, devido à hidrólise do ânion do ácido fraco, que é uma hidrólise que origina íons OH–. Titulação Base fraca/Ácido forte Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência se dá em um pH inferior a 7, devido à hidrólise do cátion resultante ser ácida.[3] Titulação de Complexação A titulação de complexação envolve uma reação conhecida como complexação, que é a formação de um complexo, preferencialmente colorido, solúvel em água com o analito, no caso, um íon metálico. Baseia-se, fundamentalmente, em que muitos íons metálicos formam complexos suficientemente estáveis. Este reagente complexante muitas vezes é um agente quelante, sendo o EDTA o mais usual. As reações envolvidas na determinação e seu andamento e finalização podem ser controladas pelo pH.[3] Titulação de Precipitação A titulação de precipitação envolve uma reação em que a adição de um titulante ao titulado resulta em um precipitado insolúvel. Nela adiciona-se volumes conhecidos de uma solução de um agente precipitante até que não ocorra mais a precipitação, neste ponto define-se o ponto final da titulação, de modo que o volume utilizado de titulante se relaciona com a concentração do analito na amostra. É necessário que a concentração do titulante e a estequiometria entre ele e o analito sejam conhecidas.[4] Apesar de ser efetuada com técnicas semelhantes às da análise gravimétrica, não é limitada pela necessidade de uma massa final mensurável (em outras palavras, não necessita-se de isolar o precipitado e secá-lo), podendo utilizar-se de outros parâmetros com seus métodos para a quantificação dos resultados. Entre estes métodos, utiliza-se a potenciometria, a coulometria, a amperometria, ou ainda o método fotométrico.[3] Titulação de Oxirredução As titulações redox envolvem o uso de agentes oxidantes para a titulação de agentes redutores (e vice-versa). Tem como restrição básica a necessidade de grande diferença entre os potenciais de oxidação e redução, de modo permitir resultado do andamento e final da reação mais nítidos. Tais resultados e andamentos são medidos por meio de indicadores químicos ou através de diversos métodos de medição relacionada a corrente elétrica (métodos eletrométricos), que seriam indicadores físicos para o comportamento da reação. Ared(aq) + Box(aq) → Aox(aq) + Bred(aq) Muitas titulações redox não envolvem uma reação 1:1 entre o titulante e o analito, tendo como exemplo a titulação do dicromato de potássio com o Fe2+ que reagem na razão 1:6 (determinação de DQO).[3] Titulação Coulométrica A coulometria em potencial controlado aplica-se apenas ao número limitado de substâncias que sofrem reação quantitativa em um eletrodo durante a hidrólise. Porém a coulometria em corrente constante possui uma área mais vasta de trabalho, integrando até mesmo muitas que não reagem quantitativamente no eletrodo. Na eletrólise é gerado um composto que reage estequiometricamente com a substância a ser determinada, essa quantia reagida é calculada com o auxílio da lei de Faraday.[3] Titulação Potenciométrica A titulação potenciométrica utiliza do potencial entre dois eletrodos, o indicador e o de referência, em função do volume adicionado de titulante. O ponto de viragem é determinado pela súbita mudança do potencial observada no gráfico de força eletromotriz contra a quantidade de reagente gasta. Neste método deve-se sempre manter em agitação a solução para que haja uma rápida resposta do eletrodo, deve-se sempre esperar a cada adição de titulante o tempo necessário para que o eletrodo consiga dar resposta a esta adição atingindo um potencial constante. Caso seja necessária ausência de ar ou outro gás, geralmente, utiliza-se de um balão com três ou quatro bocas, adaptado, permitindo que aconteça o borbulhamento de nitrogênio antes e durante a titulação. Para a determinação de f.e.m., usualmente, utiliza-se de um medidor de pH em modo de detecção para este tipo de sinal.[3] Titulação Amperométrica A corrente limite é independente da voltagem aplicada sobre um microeletrodo indicador, sendo o único fator que afeta a corrente é a velocidade de difusão do material eletroativo na solução,ou seja, a corrente de difusão é proporcional à concentração do material eletroativo na solução. Quando se remove uma parte do material eletroativo por interação com algum reagente, a corrente de difusão sofre alteração, diminuindo-a. A corrente de difusão observada em uma determinada voltagem conveniente é medida em função do volume do titulante. O ponto final deste método se encontra na interseção de duas linhas retas que indicam a variação da corrente antes e depois do ponto de equivalência.[3] Titulação Espectrofotométrica É um modelo baseado em Lambert Beer, onde é observado que a intensidade da luz transmitida por um meio absorvedor era proporcional à concentração da espécie absorvedora e como as titulações espectrofotométricas são feitas em cubetas, onde o caminho óptico é constante, isso permite proporcionalidade em relação à concentração e absorbância. Como o titulante, o reagente ou os produtos absorvem radiação, será possível apenas se a reação for completa e a variação do volume for pequena.[3] PROPRIEDADES FÍSICAS E TOXICIDADE Cloreto de terc-butila [4] Figura 06 - Álcool isopropílico Aparência: Líquido incolor Fórmula molecular: C4H9Cl Massa molar: 92,57 g/mol Densidade: 0,851 g/mL Ponto de fusão: -26 °C Ponto de ebulição: 51 °C Solubilidade em água: Pouco solúvel Riscos associados: Inflamável 2-Propanol (Álcool isopropílico) [5] Figura 07 - Álcool isopropílico Aparência: Líquido volátil e incolor com um odor forte de mofo; Fórmula molecular: C3H8O; Massa molar: 60.10 g/mol Densidade: 0,785 g/mL a 25°C Ponto de fusão: -89,5°C Ponto de ebulição: 82,3°C Solubilidade em água (25 °C): Infinitamente solúvel; solúvel também em álcool, éter e solventes orgânicos Riscos associados: Irritação nos olhos, nariz, garganta; sonolência, tontura, dor de cabeça; pele seca e rachada; Acetona (Propanona) [6] Figura 08 - Propanona Aparência: Líquido claro e incolor com um odor adocicado Fórmula molecular: C3H6O Massa molar: 58.08 g/mol Densidade: 0,791 g/mL a 20°C Ponto de fusão: -96,55°C Ponto de ebulição: 56,08°C Solubilidade em água (25 °C): Miscível com água; álcool, éter, clorofórmio e a maioria dos óleos fixos Riscos associados: Líquido e vapor altamente inflamáveis; Provoca irritação ocular grave; Pode causar sonolência ou vertigens. Fenolftaleína (Indicador) [7] Figura 09 - fenolftaleína Aparência: Pó cristalino fino branco ou amarelo-esbranquiçado a laranja pálido. Inodoro. A solução aquosa é ácida. Incolor até pH 8,5; rosa a vermelho escuro acima de pH 9. Fórmula molecular: C20H14O4 Massa molar: 318.3 g/mol Densidade: 1,277 g/mL a 32°C Ponto de fusão: 262,5°C Ponto de ebulição: 557,8 °C pKa: 9,7 a 25°C. Solubilidade em água (25 °C): Em água , 400 mg/L a temperatura ambiente; Insolúvel em benzeno e éter de petróleo; ligeiramente solúvel em dissulfeto de carbono; solúvel em éter etílico, clorofórmio e tolueno; muito solúvel em etanol, acetona e pireno. Riscos associados: Suspeito de causar defeitos genéticos; Pode causar câncer; Suspeito de prejudicar a fertilidade. Hidróxido de Sódio [8] Figura 10 - Hidróxido de sódio Aparência: Sólido aparece como um sólido branco, já em solução aquosa aparece como um líquido incolor. Fórmula molecular: NaOH Massa molar: 39.997 g/mol Densidade: 2,13 g/mL 25°C Ponto de fusão: 323°C Ponto de ebulição: 1388°C Solubilidade em água (25 °C): Muito solúvel. Riscos associados: Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves. OBJETIVOS Observar o efeito do solvente na hidrólise do cloreto de terc-butila PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Parte II - EFEITO DO SOLVENTE NA HIDRÓLISE DE CLORETO DE T-BUTILA A) Efeito do solvente água/2-propanol (1:1) na hidrólise do cloreto de t-butila Foi preparado um erlenmeyer de 50 mL contendo uma solução de 25 mL de água e 25 mL de 2-propanol. Em seguida, foi adicionado 0,5 mL de cloreto de terc-butila (tempo zero) e foi deixado reagir durante 1 hora. Após o tempo de reação, uma alíquota de 10 mL da mistura reacional foi coletada e adicionada a um erlenmeyer contendo 10 mL de acetona e 3 a 4 gotas de fenolftaleína. Esse conteúdo foi titulado com solução de NaOH 0,05 M. B) Efeito do solvente água/2-propanol (7:3) na hidrólise do cloreto de t-butila Foi preparado um erlenmeyer de 50 mL contendo uma solução de 35 mL de água e 15 mL de 2-propanol. Em seguida, foi adicionado 0,5 mL de cloreto de terc-butila (tempo zero) e foi deixado reagir durante 1 hora. Após o tempo de reação, uma alíquota de 10 mL da mistura reacional foi coletada e adicionada a um erlenmeyer contendo 10 mL de 2-acetona e 3 a 4 gotas de fenolftaleína. Esse conteúdo foi titulado com solução de NaOH 0,05 M. C) Efeito do solvente água/acetona (1:1) na hidrólise do cloreto de t-butila Foi preparado um erlenmeyer de 50 mL contendo uma solução de 25 mL de água e 25 mL de acetona. Em seguida, foi adicionado 0,5 mL de cloreto de terc-butila (tempo zero) e foi deixado reagir durante 1 hora. Após o tempo de reação, uma alíquota de 10 mL da mistura reacional foi coletada e adicionada a um erlenmeyer contendo 10 mL de acetona e 3 a 4 gotas de fenolftaleína. Esse conteúdo foi titulado com solução de NaOH 0,05 M. D) Efeito do solvente água/acetona (3:7) na hidrólise do cloreto de t-butila Foi preparado um erlenmeyer de 50 mL contendo uma solução de 15 mL de água e 35 mL de acetona. Em seguida, foi adicionado 0,5 mL de cloreto de terc-butila (tempo zero) e foi deixado reagir durante 1 hora. Após o tempo de reação, uma alíquota de 10 mL da mistura reacional foi coletada e adicionada a um erlenmeyer contendo 10 mL de acetona e 3 a 4 gotas de fenolftaleína. Esse conteúdo foi titulado com solução de NaOH 0,05 M.
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