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Determinação e diferenciação sexual (tubérculo genital): - Sexo gonadal/genital - Sexo cerebral - alpha fetoproteína (bloqueio do núcleo feminino) - Sexo chromosomal/fenotípico - Sexo comportamental - ambiente - Sexo hormonal/fenotípico Estágio neutro (indiferenciado) = 7-8 semanas Sexo gonático = 8-12 semanas - diferenciação das gonadas pelo gene SRY, fator de desenvolvimento testicular TDF, que estimula células de Leydig (testo) e Sertoli (sptz). Genitália interna feminina = TDF estimula as células sertoli a liberar hormônio anti mulleriano (AMH), resultando na involução do ducto paramesonéfrico (ducto de Muller), o que cria a genitália interna feminina. Genitalia interna masculina = TDF estimula as células de leydig a produzir testosterona, resultando na evolução do ducto mesonéfrico (ducto de Wolff), epidídimo, ducto deferente e vesícula seminal. Genitália externa masculina = DHT, formação da próstata, escroto e penis Hermafroditismo: Hermafrodita verdadeiro: Possui as duas gônadas (ovários, testículos ou ovotestis) Pseudo hermafrodita (macho/femea): ou ovário ou testiculo, genitália oposta ou ambígua Rafa peniana = costura do saco (postada = costura aberta, hipospádia?) Intersexo cromossomico = aberrações cromossomicas numerárias Intersexo gonadal = não relacionados a aberrações cromossomicas Intersexos fenotípicos= anomalias no desenvolvimento da genitália Freemartinismo (tufos de pelo na comissura ventral): Anastomose dos vasos coriolantodianos, gestação gamelar heterossexual, modificação da organigenese genital femina, femea recebe testosterona do irmao. Anatomia: 1- Vulva 2- Vagina 3- Vestibulo 4- Útero 5- Tuba 6- Ovários 6- Os ovários são gônadas femininas que produzem hormônios e gametas, (E2, P4, sptz e oócitos). Nos ovários o E2 é produzido pelos folículos durante o estro, enquanto a P4 é produzida pelo corpo lúteo (mantém a gestação). O ovário se localiza caudal ao rim e cranial ao útero, na égua o ovário é reniforme e invertido, o que resulta na fossa ovulatória e menos disponibilidade de folículos. Antes de se tornar corpo lúteo o folículo passa pela fase de corpo hemorrágico. 5- Nas tubas ocorre a fecundação, e em casos de patologia pode hospedar gestações ectópicas. As tubas transportam e nutrem os oócitos por meio de cílios e do leite uterino. A tuba é dividida em três partes: 1- O infundíbulo se divide em fímbrias e é responsável por captar o ovócito na ovulação 2- Na ampola ocorre a fecundação 3- No Istmo encontramos a junção útero tubárica, em equinos o embrião libera PGE2 (cytotec ou misoprostol, relaxa musculatura lisa) para relaxar a JUT e alcançar o útero. 4- O útero é onde será realizado o parto, ele é responsável pela viabilidade dos sptz por meio dos reservatórios espermáticos. O útero possui três camadas; 1- perimétrio - forma 2- Miometrio - músculo 3- Endometrial - glandular (nutriente e PGE para o embrião) Além das três camadas o útero pode ser dividido em partes: 1- Dois cornos 2- Um corpo 3- Uma cérvix (colo) - proteção: separa o útero da vagina (ruminantes possuem anéis transversais, diferente de éguas, e marrãs possuem cervix espiralada para acoplar o penis do varrão) 3- o vestibulo possui o óstio uretral, que separa o útero da vagina 2- A vagina é o órgão copulatório, canal do parto e nas cadelas pode ser realizado a esfoliação para checar o cio, uma vez que durante este período a mucosa vaginal se encontra queratinizada 1- Vulva Endocrinologia: Neurotransmissor: não cai na corrente sanguínea (ação rápida e local) - neurônio produz Hormônio: mensageiro químico (ação sistêmica) - produzido por glândulas Adrenalina (adrenal) - ambas as ações Hormônios esteróides = colesterol - precisa estar ligado a uma proteína para ser transportado pelo sangue (meia vida maior) Hormônios proteicos = proteínas Hormônios aminos = aminas Glandulas femininas (eixo hipotalamico hipofásico gonadal): - Ovários - Hipófise - Hipotalamo - Útero Hipotalamo: - Fica na base do cérebro - Composto por neurônios - Função glandular - “Gerente do corpo”, sede fome termorregulação - Secreta GnRH e ocitocina - GnRH = hormônio liberador de gonadotrofinas, atuam no sistema porta do hipotálamo (hipotálamo/hipófise) - O hipotálamo produz GnRH e libera na hipófise (pituitária - dividida em adeno - anterior e neuro - posterior) produzindo as gonadotrofinas LH e FSH GnRH - FSH = hormonio folículo estimulante - LH = hormonio luteinizante - Folículo = E2 = estro = aumento do fluxo sanguíneo, permeabilidade, CONTRAÇÃO, vascular e imunidade local (edemaciação e hiperemia) - Vulva = edemaciada - Vagina = muco - Útero = edemaciado - Cérvix = dilatada, para eliminar o conteúdo do útero - Corpo Lúteo = P4 = gestação = Ausência de recepção sexual, por geralmente acompanhar E2 baixo. Bloqueia o sistema imune no útero para não matar o embrião, fase secretória, joga fora as secreções do estro, relaxamento da musculatura lisa (uterina) - efeito tocolítico Ovogenese: - Oócito = gameta (dentro do folículo) - A formação dos oócitos começa na fêmea gestante ainda em estágio fetal - Ovogônia (2n): dela surgem oócitos, fazem mitose e depois meiose - mitose - Ovogônia (2n) - Meiose (profase/metafase/anafase/telofase) - Oócito (n) - Os oócitos estacionam na prófase I (folículo primordial) até a puberdade, quando o peso do indivíduo irá desencadear a meiose até ametáfase II, onde o oócito estará ovulando. O corpúsculo polar é fruto das meioses, e serve para doar o citoplasma ao embrião. Foliculogenese: Puberdade - ciclo estral - oócito II estacionado na metástase II (pronto para ovulação) 1- Folículo Primordial: Células da granulosa circulam o oócito primário 2- Folículo primário: Células da granulosa, oócito e zona pelúcida 3- Folículo secundário: Zona pelúcida, granulosa e células da teca (responde às gonadotrofinas, receptores de FSH e LH) 4- Folículo terciário (antral): Teca externa, teca interna, granulosa, cumulus oophorus, corona radiata, antro (começa a produzir E2 e secretar líquido - ovócito é liberado pela pressão do líquido) - Após a ovulação do folículo (expulsão do oócito) o antro enche de sangue, formando um corpo hemorrágico. Células da granulosa viram grandes células luteais e células da teca viram pequenas células luteais (hipertrofia/hiperplasia), formando o corpo lúteo. Hormônios: Eixo HCG: GnRH, FSH, E2, P4 PGF2 alpha: Endométrio uterino (luteólise e contratilidade da musculatura lisa) Ocitocina: produzida pelo hipotálamo, secretada pela neuro hipófise (posterior/neuro) e corpo lúteo não gravídico, promove contratilidade uterina e liberação do leite Prolactina: adeno hipófise (anterior), produção de leite Inibina: Produzida pelo folículo dominante, causa feedback negativo de FSH, reduz sensibilidade dos receptores de FSH/LH Relaxina: relaxa a cavidade pélvica (parto) Ciclo Estral: Monoéstricas: cadelas Poliéstricas estacionais: éguas, gatas (verão) e pequenos ruminantes (inverno) Poliéstricas contínuas: vacas e marrãs POLIESTRO/ESTRO///(ovulação)///METAESTRO/DIESTRO POLIESTRO - METAESTRO = Crescimento folicular E2 METAESTRO - DIESTRO = Corpo lúteo P4 Eixo hipotalamico hipofisario gonadal: Ciclo estral em bovinos (ovula no maestro): - 21 dias - Puberdade 18-25 meses (zebuínos) / 8-15 meses (taurinos) - - 1 recrutamento/seleção/crescimento folicular - 2 Dominância folicular - 3 Atresia folicular - 4 Formação e regressão do corpo lúteo Fase folicular (proliferativa): - Proestro = 2 a 5 dias - Estro = 12 a 18 horas Fase luteal (secretória): - Metaestro = 2 - 3 dias - Diestro = 14 a 15 dias - Gestação = 9 meses Ciclo estral suino: - Inseminação: Pós cervical (intra uterina) ou tradicional - Não se congela o semen suíno, pois a camada lipofílica do sptz é mais fraca - Pipeta 45 p/ cima - 1º estro = 160 a 190 dias, mais ou menos 100 kgs - Estímulo à puberdade = rufião = + de 10 meses de idade (15 minutos de exposição) - Ciclo estral = 21 dias, como de bovinos e caprinos - Cio = 3 dias - Apenas 2 fases, folicular e luteal- Apenas uma onda folicular - Prolactina alta diminui todos os hormônios - Puberdade (1º estro) = 160 a 190 dias (5 - 6 meses) = 100 kg - Gestação = 114 dias - Fase folicular: 15 dias - Fase luteal: 6 dias Ciclo estral equinos: Sazonalidade reprodutiva: - Foto periodo - Dias curtos = pequenos ruminantes = melatonina feedback (+) GnRH - Dias longos = éguas e gatas = melatonina feedback (-) GnRH Luz / escuro -> pineal -> melatonina -> +/- GnRH - Puberdade = 15 - 18 meses - Maturidade = 24 - 36 meses - Ciclo de 21 dias - ovula entre o 5º e o 6º dia, antes do pico de LH. Cio de 70 dias. - Estro = 2 - 12 dias, geralmente 7 dias - Diestro = 14 - 15 dias - Gestação 11 meses PROVA 2 Ciclo estral cadelas: - Displasia coxofemoral = não cruzar - Criptorquidia (um testiculo) = não cruzar - A fêmea vai na casa do macho - Intra vaginal (fresco/refrigerado) - intra uterino (congelado) (anestesia) - Cachorro ejacula por gotejamento (bulbo) - Fêmea sangra no proestro (pico de E2), o sangramento para no estro (1 a 2 dias depois do pico de E2) (estro com P4 subindo, pico de LH). Cadelas não precisam do CL ativo para começar a produzir progesterona, as próprias células da teca produzem antes. - Pico de LH vem depois do pico de E2, P4 subindo e E2 caindo - Ovula oócito primário, prófase II da meiose (imaturo) precisa esperar de 2 a 5 dias para a fertilização - Exame colpocitológico - esfregaço vaginal (identificar o cio - endotélio queratinizado) - Ovula + de um oócito, termina com 1, disparidade entre tamanho dos filhotes - Inseminação inclinada - Prega mediana dorsal - E2 = 2 dias - LH = dias - Ovulação = 2-5 dias/fertilização (após) PROESTRO: 5-10 dias (média = 7) ESTRO: 4-10 dias DIESTRO: 60 dias (mesmo tempo de gestação, ou seja CL nao lisa) Reprodução felinos - interestro/felinos - entre um cio não ovulado e outro - Ovulação induzida (penis do gato) - espicula nas paredes da cérvix - Tampão de sangue impede nova fertilização - Permanece no cio Reprodução pequenos ruminantes: - 3 a 5 anéis na cérvix - Ligamento largo do útero frouxo (levantar a barriga p/ ultrassom) - Reprodução: 70% do peso, 6 a 8 meses, 35 kg - Março a julho - cio (dias curtos) - Estro/Metaestro/Diestro/Anestro - Espéculo de collins - Estenose do óstio cervical - Hidrometra = pseudociese Protocolos: - Indução (anestro) + sincronização - MAP = análogo a progesterona (carência) - Efeito macho (afastamento de 30-60 dias), reintrodução do macho, cio em 24 a 72 horas (não sincronizado) - Flushing em animais com escore baixo 30-45 dias antes do cio - Cabra: - Proestro = 4-5 dias - Estro = 24 a 48 h (ovula no terço final do estro) - Metaestro = 3-4 dias - Diestro = 12-14 días - 3 a 4 ondas foliculares - Foliculo: 8 a 10 mm - Ciclo = 21 dias - Ovelha: - Proestro = - Estro = 24 a 36 h - Metaestro = - Diestro = - Foliculo 6-8 mm - Gene booroola: múltiplas ovulações - Ciclo = 17 dias Fertilização: 1- reconhecimento espécie específico (ampola da tuba uterina) 2- reação acrossomal 3- bloqueio à poliespermia - Despolarização membrana oócito - Exocitose dos grânulos corticais 1º processo = hiperativação 2º processo = capacitação - permeabilidade de membrana (reação acrossomal) ACROSSOMA: 1- Atrosina - enzima liberada ao reconhecimento do sptz pelas proteínas da zona pelúcida do ovócito - ZP1: estrutural - ZP2: reconhece o espermatozoide - ZP3: reação acrossomal (espermatozoide da espécie) 2- Reação acrossomal: abre a zona pelúcida, a membrana do sptz encontra a membrana da zona pelúcida. 3- Bloqueio à poliespermia: - Despolarização de membrana do oócito (entrada de cálcio) - sinaliza as vesículas dos grânulos corticais a irem p/ a periferia enrijecer a zona pelúcida. Liberação do núcleo do sptz, criação do núcleo 2N. Expulsão do segundo corpúsculo polar (zigoto) - ampola da tuba uterina - sucessivas clivagens (mitose) (mórula) 4- Cone de Fertilização: pró-núcleo masculino entra no citoplasma do oócito 5- Singamia: fusão dos pró-núcleos na região equatorial, rompimento do segundo corpúsculo (doa citoplasma) - 1ª clivagem: 11 a 20h, separa o zigoto em 2 blastômeros - 2ª clivagem: clivagem rotacional (mórula - diferenciação celular) - 2 a 4ª clivagem: ativação do genoma embrionário - (de 24 em 24 horas) Trofoblasto: parede fetal da placenta Embrioblasto: massa celular interna - individuo Blastocele: define o blastocisto, cavidade de líquido oriundo do metabolismo celular - Zona pelúcida evita que as células do trofoblasto aderirem na tuba uterina (gestação ectópica) - Se alonga para/maior contato com útero (suíno e bovino) - égua possui cápsula embrionária RECONHECIMENTO E GESTAÇÃO: ZIGOTO - 16 a 32 células X EMBRIÃO - mórula p/frente Burro x jumento - DNA mitocondrial - Blastômero = bolinhas na mórula - Blastocisto eclodido - rompimento da zona pelúcida, a zona pelúcida previne o embrião de colar no útero (ruminantes e suínos). - Éguas: cápsula entre a zona pelúcida e o trofoblasto é responsável pelo reconhecimento materno (JUP = junção útero placentária) - diagnóstico de gestação em 12 dias - Cadelas: Placenta zonária, não precisa de alongamento. Não possuem reconhecimento materno, corpo lúteo permanece ativo no diestro por 60 dias - Ruminantes: carúnculas, ligação cotiledonária do trofoblasto (teste do beliscamento - 45 dias). O reconhecimento materno em ruminantes é feito pelo interferon tau (IFNT = bloqueio de ocitocina, E2, sensibilização da P4) e atua na produção de prostaglandina (luteólise = função do reconhecimento materno), diferente de outras espécies. - Gestações ectópicas = zona pelúcida rompe atrasada, demora p/ o embrião aderir - Suínos: reconhecimento materno: prostaglandina é secretada p/ luz do útero ao invés do estroma, dessa forma ela não cai na circulação e não atinge o CL, isto acontece pois as gestações suínas requerem no mínimo 4 embriões Gestação éguas: a partir de 35 dias surgem os cálices endometriais, que produzirão ECG, o ECG produzido pelos cálices endometriais na égua tem função de LH (mantém P4 alta nas égua), o ECG exógeno em ruminantes tem função de FSH. A partir de 100-150 dias os CL acessórios regridem e a placenta assume o papel de produzir P4, a partir deste período não se pode encontrar P4 sistêmica nas éguas. A partir de 150 dias o feto começa a produzir precursores de E2 que serão convertidos por meio da dinâmica metabólica entre feto e placenta. Gestação cadelas: produção de prolactina no início da gestação (pseudociese), P4 resulta em quiescência uterina (relaxamento) PARTO: Cortisol fetal (início do parto) - P4 (retirada do bloqueio do útero) -> E2 (relaxamento da cérvix, aumenta a sensibilidade de receptores de ocitocina, aumenta contratilidade uterina e pgf2a - lise do CL) REFLEXO DE FERGUSON Feto Mecanorreceptores (sensores de movimento na cervix Ativação centro receptores Ocitocina Receptores de ocitocina - (expulsão ativa) - útero *feto morto não ativa pois não há movimento, para isso em distocia aplica-se ocitocina ou pressiona-se a cérvix Lóquio = placenta que sobra Ocitocina = expulsão/contração Prostaglandina = pressão Delivramento: - Bovinos: 30 min a 8 horas - >12h = retenção - Equinos: 15 a 90 min (retenção = 3 a 6 horas) - Suínos = 4 horas Involução uterina (próxima prenhez): - Bovinos e pequenos ruminantes = 30 - 60 dias - Equinos = 10 a 14 dias - Carnívoros = 12 semanas - Lóquio (resto de placenta): - Bovinos = 14 - 30 dias - Equinos = 1 semana - Carnívoros = 4 semanas - Vaca nao ovula com bezerro do lado (ocitocina) - Éguas: 7 - 14 dias (cio do potro) - Suínos - 3 a 5 dias (cio pós desmame) - Carcinomas - 20 a 30 dias PLACENTAS: - Placenta zonária = difundido pela placenta (carnívoros) - Placenta zonária discoidal = humanos - Placenta cotiledonária = pontos específicos de troca de nutrientes - Placenta difusa = éguas e porcas - SEMI PLACENTA (adeciduada): equinos suínos e ruminantes - rompe a parede do epitélio (não tem contato com o endométrio), fica presa pós parto, não rompe vaso (menos imunidade) - impermeabilidadeà imunoglobulina - PLACENTA VERDADEIRA (deciduada): carnívoros (membrana do trofoblasto dentro dos vasos da mãe - mais imunidade) Produção hormonal (placenta) - P4 = em ovelhas e éguas a placenta substitui o corpo lúteo na produção de P4, em vacas cabras e porcas não - DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO E RECONHECIMENTO MATERNO Vaca: - Beliscamento 45 dias - caruncula - Ultrassonografia 30 dias (vesícula embrionária) - batimento cardíaco (embrião), cl, doppler (20 dias) superprecoce vascularização do corpo lúteo (diagnóstico de exclusão) - Balotamento - Descida do útero - peso do feto - Fremito - Fetometria, mensuração de pontos específicos do animal - Reconhecimento materno: interferon tal bloqueia receptores de E2 e ocitocina Égua: - Palpação vesícula embrionária 17 dias salsicha limão salsicha (tônus máximo do corno uterino), dps de 18 começa a perder a cápsula - Ultrassom 10 dias (precocidade = não alonga por causa da cápsula) - Estimar idade com tamanho do útero, dps de 4 meses cai na cavidade abdominal e volta com 6 a 8 meses. Ovário vai pro meio. - Botão embrionário 21 dias/batimento cardíaco 25 dias - Embrião da égua mantém o saco vitelinico por tempo maior (culpa da cápsula) - 45 dias cordão umbilical (feto) - 60 tuberculo genital - 100 gonada - 100 dias - fim da progesterona circulante (retida na placenta) - Reconhecimento materno: passagem pela JUT Pequenos ruminantes: - 30 dias ultrassom vesícula embrionária - Palpacao abdominal D100 - Detector de pulso fetal doppler 40 - 60 - 40-50 número de fetos Porca: - Reconhecimento materno: Precisa de 4 embriões no mínimo, E2 dos fetos muda a secreção de pg2a para o lúmen do útero - Transretal 20-30 dias - Palpação fetal 60 dias - Ultrassom 25 dias Cadela: - 35-45 mamario - Quinta semana, distensão abdominal - Palpação abdominal 20-30 dias - Raio x 45 dias - Ultrassom 20 dias saco vitelínico - 25 batimento cardíaco - 30 umbilical - 63 inducao do parto - Relaxina, P4 n adianta PROVA 3 Anormalidades Ovarianas: 1- Agnesia ovariana - ausência (uno/bilateral) 2- Ovários acessórios - maior risco de tumores (benignos), - unido - acessório (tumor granulosa) - distinto - supranumerário (pode ter CL persistente) 3- hipoplasia ovariana - redução da função (não necessariamente tamanho) - total/parcial, uni/bilateral (esquerdo = mais comum) - total = ausência de comportamento sexual - pode não se manifestar = gene autossômico recessivo de penetrância incompleta; Não faz diferença vir da mãe ou do pai Anormalidades circulatórias/inflamatórias: 1- Hemorragia e hematoma ovariano - Enucleação de cistos (estourar cistos com a mão 2- Abscesso ovariano/ooforite (inflamação) - trauma, dor na palpação 3- ooforite - inflamação do ovário Alterações Degenerativas: 1- Hipotrofia ovariana (redução de tamanho, falta de estímulo) 2- Fibrose ovariana - muitas aspirações - corpo albicans/corpus fibrosis 3- Cistos ovarianos CISTOS OVARIANOS: - Vacas desnutridas ou com excesso de concentrado (insulina) - Comportamento sexual (sinal de estro) com líquido no útero (sinal de gravidez) - Éguas não apresentam cistos ovarianos, folículos não ovalados enchem de sangue (folículo anovulatório hemorrágico (égua). - Cisto folicular = Cios demorados/anestro demorado/cios demorados, folículo não ovulado - mais de 10 dias, 20 mm - E2 em excesso pode ser convertido em testosterona, tumor da granulosa - Porcas apresentam cios foliculares por estresse pós desmame - Tratamento: - P4 - interrompe a dominância, reinicia o ciclo, regride folículos - GnRH (alto = LH) ou HCG (LH) - luteinização = P4 sobe CISTOS LUTEINIZADOS: - Cistos foliculares com parede luteinizada CISTO DE CL: - CL persistente que possui cavidade - Diagnóstico diferencial: CL cavitário, - DIFEreNÇA: a parede do CL cavitário é mais grossa do que o tamanho da cavidade, não há diferença fisiológica - Tratamento = pgf2 CURIOSIDADES: - Cisto paraovário - resquicios embrionarios, asintomaticos - Metaplasia escamosa - Neoplasias: tumor de células da granulosa/teca (hormonalmente ativo) Anormalidades das tubas uterinas: 1- Agnesia 2- Aplasia segmentar (ponto aplásico) - gera hidrossalpinge, ponto aplásico acumula líquido 3- Infundíbulo acessório 4- diverticolo congenito 5- salpingite - vacas/porcas/coelhas 6- piosalpinge (pus) 7- hidrossalpinge - cabras Anormalidades uterinas - Aplasia segmentar - pode gerar mucometra - Hipoplasia - Útero/cérvix dupla - problemas no parto - Hidrometra - Mucometra - Hiperestrogenismo - Comum em pequenos (pseudociese) - Cistos endometriais 1- Endometrite - mais simples (égua - cópula) - Endometrite subclínica = queda de imunidade - outra patologia: cistos endometriais (linfático 2- Metrite - vaca (pós parto) - Até 2 semanas: puerperal - 14-21 dias: clínicas (mais brando = se recuperando) - >21 dias = endometrite, mais raro, geralmente o animal se recupera antes 3- Piometra - cadela (anticoncepcionais), cadelas possuem CL persistente, o que diminui a imunidade uterina, anticoncepcionais mantém a cadela em fase luteínica Como avaliar: - Palpação - Ultrassom - Vaginoscopia - Citologia uterina - Polimorfonuclear - avalia sistema imune - Biofilme - bacteriano pode ser isolada em cultivo sem apresentar resposta imune - Cultivo microbiano - Swab/escova citologia - LUBV - lavado uterino - Bacterias/fungos (fungo = mais grave = antifungico sistemico e local) Tratamento: - Antibiótico sistêmico - gentamicina - sulfa - penicilinas - ou local - infusão - após lavagem com ringer lactato ou solução salina) + agentes embólicos (ocitocina e pg2a - contração uterina) - Último caso: agentes irritantes, água sanitária, iodo ou anti inflamatório dmso