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Determinação e diferenciação sexual (tubérculo genital):
- Sexo gonadal/genital
- Sexo cerebral - alpha fetoproteína (bloqueio do núcleo feminino)
- Sexo chromosomal/fenotípico
- Sexo comportamental - ambiente
- Sexo hormonal/fenotípico
Estágio neutro (indiferenciado) = 7-8 semanas
Sexo gonático = 8-12 semanas - diferenciação das gonadas pelo gene SRY, fator de
desenvolvimento testicular TDF, que estimula células de Leydig (testo) e Sertoli (sptz).
Genitália interna feminina = TDF estimula as células sertoli a liberar hormônio anti mulleriano
(AMH), resultando na involução do ducto paramesonéfrico (ducto de Muller), o que cria a
genitália interna feminina.
Genitalia interna masculina = TDF estimula as células de leydig a produzir testosterona,
resultando na evolução do ducto mesonéfrico (ducto de Wolff), epidídimo, ducto deferente e
vesícula seminal.
Genitália externa masculina = DHT, formação da próstata, escroto e penis
Hermafroditismo:
Hermafrodita verdadeiro: Possui as duas gônadas (ovários, testículos ou ovotestis)
Pseudo hermafrodita (macho/femea): ou ovário ou testiculo, genitália oposta ou ambígua
Rafa peniana = costura do saco (postada = costura aberta, hipospádia?)
Intersexo cromossomico = aberrações cromossomicas numerárias
Intersexo gonadal = não relacionados a aberrações cromossomicas
Intersexos fenotípicos= anomalias no desenvolvimento da genitália
Freemartinismo (tufos de pelo na comissura ventral): Anastomose dos vasos coriolantodianos,
gestação gamelar heterossexual, modificação da organigenese genital femina, femea recebe
testosterona do irmao.
Anatomia:
1- Vulva
2- Vagina
3- Vestibulo
4- Útero
5- Tuba
6- Ovários
6- Os ovários são gônadas femininas que produzem hormônios e gametas, (E2, P4, sptz e
oócitos). Nos ovários o E2 é produzido pelos folículos durante o estro, enquanto a P4 é
produzida pelo corpo lúteo (mantém a gestação). O ovário se localiza caudal ao rim e cranial
ao útero, na égua o ovário é reniforme e invertido, o que resulta na fossa ovulatória e
menos disponibilidade de folículos. Antes de se tornar corpo lúteo o folículo passa pela
fase de corpo hemorrágico.
5- Nas tubas ocorre a fecundação, e em casos de patologia pode hospedar gestações
ectópicas. As tubas transportam e nutrem os oócitos por meio de cílios e do leite uterino. A
tuba é dividida em três partes:
1- O infundíbulo se divide em fímbrias e é responsável por captar o ovócito na
ovulação
2- Na ampola ocorre a fecundação
3- No Istmo encontramos a junção útero tubárica, em equinos o embrião libera PGE2
(cytotec ou misoprostol, relaxa musculatura lisa) para relaxar a JUT e alcançar o útero.
4- O útero é onde será realizado o parto, ele é responsável pela viabilidade dos sptz por meio
dos reservatórios espermáticos. O útero possui três camadas;
1- perimétrio - forma
2- Miometrio - músculo
3- Endometrial - glandular (nutriente e PGE para o embrião)
Além das três camadas o útero pode ser dividido em partes:
1- Dois cornos
2- Um corpo
3- Uma cérvix (colo) - proteção: separa o útero da vagina (ruminantes possuem anéis
transversais, diferente de éguas, e marrãs possuem cervix espiralada para acoplar o penis do
varrão)
3- o vestibulo possui o óstio uretral, que separa o útero da vagina
2- A vagina é o órgão copulatório, canal do parto e nas cadelas pode ser realizado a
esfoliação para checar o cio, uma vez que durante este período a mucosa vaginal se
encontra queratinizada
1- Vulva
Endocrinologia:
Neurotransmissor: não cai na corrente sanguínea (ação rápida e local) - neurônio produz
Hormônio: mensageiro químico (ação sistêmica) - produzido por glândulas
Adrenalina (adrenal) - ambas as ações
Hormônios esteróides = colesterol - precisa estar ligado a uma proteína para ser transportado
pelo sangue (meia vida maior)
Hormônios proteicos = proteínas
Hormônios aminos = aminas
Glandulas femininas (eixo hipotalamico hipofásico gonadal):
- Ovários
- Hipófise
- Hipotalamo
- Útero
Hipotalamo:
- Fica na base do cérebro
- Composto por neurônios
- Função glandular
- “Gerente do corpo”, sede fome termorregulação
- Secreta GnRH e ocitocina
- GnRH = hormônio liberador de gonadotrofinas, atuam no sistema porta do hipotálamo
(hipotálamo/hipófise)
- O hipotálamo produz GnRH e libera na hipófise (pituitária - dividida em adeno -
anterior e neuro - posterior) produzindo as gonadotrofinas LH e FSH
GnRH
- FSH = hormonio folículo estimulante
- LH = hormonio luteinizante
- Folículo = E2 = estro = aumento do fluxo sanguíneo, permeabilidade, CONTRAÇÃO,
vascular e imunidade local (edemaciação e hiperemia)
- Vulva = edemaciada
- Vagina = muco
- Útero = edemaciado
- Cérvix = dilatada, para eliminar o conteúdo do útero
- Corpo Lúteo = P4 = gestação = Ausência de recepção sexual, por geralmente
acompanhar E2 baixo. Bloqueia o sistema imune no útero para não matar o
embrião, fase secretória, joga fora as secreções do estro, relaxamento da
musculatura lisa (uterina) - efeito tocolítico
Ovogenese:
- Oócito = gameta (dentro do folículo)
- A formação dos oócitos começa na fêmea gestante ainda em estágio fetal
- Ovogônia (2n): dela surgem oócitos, fazem mitose e depois meiose
- mitose
- Ovogônia (2n)
- Meiose (profase/metafase/anafase/telofase)
- Oócito (n)
- Os oócitos estacionam na prófase I (folículo primordial) até a puberdade, quando o
peso do indivíduo irá desencadear a meiose até ametáfase II, onde o oócito estará
ovulando. O corpúsculo polar é fruto das meioses, e serve para doar o citoplasma ao
embrião.
Foliculogenese:
Puberdade - ciclo estral - oócito II estacionado na metástase II (pronto para ovulação)
1- Folículo Primordial: Células da granulosa circulam o oócito primário
2- Folículo primário: Células da granulosa, oócito e zona pelúcida
3- Folículo secundário: Zona pelúcida, granulosa e células da teca (responde às
gonadotrofinas, receptores de FSH e LH)
4- Folículo terciário (antral): Teca externa, teca interna, granulosa, cumulus oophorus,
corona radiata, antro (começa a produzir E2 e secretar líquido - ovócito é liberado pela
pressão do líquido)
- Após a ovulação do folículo (expulsão do oócito) o antro enche de sangue,
formando um corpo hemorrágico. Células da granulosa viram grandes células
luteais e células da teca viram pequenas células luteais (hipertrofia/hiperplasia),
formando o corpo lúteo.
Hormônios:
Eixo HCG: GnRH, FSH, E2, P4
PGF2 alpha: Endométrio uterino (luteólise e contratilidade da musculatura lisa)
Ocitocina: produzida pelo hipotálamo, secretada pela neuro hipófise (posterior/neuro) e
corpo lúteo não gravídico, promove contratilidade uterina e liberação do leite
Prolactina: adeno hipófise (anterior), produção de leite
Inibina: Produzida pelo folículo dominante, causa feedback negativo de FSH, reduz
sensibilidade dos receptores de FSH/LH
Relaxina: relaxa a cavidade pélvica (parto)
Ciclo Estral:
Monoéstricas: cadelas
Poliéstricas estacionais: éguas, gatas (verão) e pequenos ruminantes (inverno)
Poliéstricas contínuas: vacas e marrãs
POLIESTRO/ESTRO///(ovulação)///METAESTRO/DIESTRO
POLIESTRO - METAESTRO = Crescimento folicular E2
METAESTRO - DIESTRO = Corpo lúteo P4
Eixo hipotalamico hipofisario gonadal:
Ciclo estral em bovinos (ovula no maestro):
- 21 dias
- Puberdade 18-25 meses (zebuínos) / 8-15 meses (taurinos)
-
- 1 recrutamento/seleção/crescimento folicular
- 2 Dominância folicular
- 3 Atresia folicular
- 4 Formação e regressão do corpo lúteo
Fase folicular (proliferativa):
- Proestro = 2 a 5 dias
- Estro = 12 a 18 horas
Fase luteal (secretória):
- Metaestro = 2 - 3 dias
- Diestro = 14 a 15 dias
- Gestação = 9 meses
Ciclo estral suino:
- Inseminação: Pós cervical (intra uterina) ou tradicional
- Não se congela o semen suíno, pois a camada lipofílica do sptz é mais fraca
- Pipeta 45 p/ cima
- 1º estro = 160 a 190 dias, mais ou menos 100 kgs
- Estímulo à puberdade = rufião = + de 10 meses de idade (15 minutos de exposição)
- Ciclo estral = 21 dias, como de bovinos e caprinos
- Cio = 3 dias
- Apenas 2 fases, folicular e luteal- Apenas uma onda folicular
- Prolactina alta diminui todos os hormônios
- Puberdade (1º estro) = 160 a 190 dias (5 - 6 meses) = 100 kg
- Gestação = 114 dias
- Fase folicular: 15 dias
- Fase luteal: 6 dias
Ciclo estral equinos:
Sazonalidade reprodutiva:
- Foto periodo
- Dias curtos = pequenos ruminantes = melatonina feedback (+) GnRH
- Dias longos = éguas e gatas = melatonina feedback (-) GnRH
Luz / escuro -> pineal -> melatonina -> +/- GnRH
- Puberdade = 15 - 18 meses
- Maturidade = 24 - 36 meses
- Ciclo de 21 dias - ovula entre o 5º e o 6º dia, antes do pico de LH. Cio de 70 dias.
- Estro = 2 - 12 dias, geralmente 7 dias
- Diestro = 14 - 15 dias
- Gestação 11 meses
PROVA 2
Ciclo estral cadelas:
- Displasia coxofemoral = não cruzar
- Criptorquidia (um testiculo) = não cruzar
- A fêmea vai na casa do macho
- Intra vaginal (fresco/refrigerado) - intra uterino (congelado) (anestesia)
- Cachorro ejacula por gotejamento (bulbo)
- Fêmea sangra no proestro (pico de E2), o sangramento para no estro (1 a 2 dias
depois do pico de E2) (estro com P4 subindo, pico de LH). Cadelas não precisam do
CL ativo para começar a produzir progesterona, as próprias células da teca produzem
antes.
- Pico de LH vem depois do pico de E2, P4 subindo e E2 caindo
- Ovula oócito primário, prófase II da meiose (imaturo) precisa esperar de 2 a 5 dias
para a fertilização
- Exame colpocitológico - esfregaço vaginal (identificar o cio - endotélio queratinizado)
- Ovula + de um oócito, termina com 1, disparidade entre tamanho dos filhotes
- Inseminação inclinada
- Prega mediana dorsal
- E2 = 2 dias
- LH = dias
- Ovulação = 2-5 dias/fertilização (após)
PROESTRO: 5-10 dias (média = 7)
ESTRO: 4-10 dias
DIESTRO: 60 dias (mesmo tempo de gestação, ou seja CL nao lisa)
Reprodução felinos
- interestro/felinos - entre um cio não ovulado e outro
- Ovulação induzida (penis do gato) - espicula nas paredes da cérvix
- Tampão de sangue impede nova fertilização
- Permanece no cio
Reprodução pequenos ruminantes:
- 3 a 5 anéis na cérvix
- Ligamento largo do útero frouxo (levantar a barriga p/ ultrassom)
- Reprodução: 70% do peso, 6 a 8 meses, 35 kg
- Março a julho - cio (dias curtos)
- Estro/Metaestro/Diestro/Anestro
- Espéculo de collins
- Estenose do óstio cervical
- Hidrometra = pseudociese
Protocolos:
- Indução (anestro) + sincronização
- MAP = análogo a progesterona (carência)
- Efeito macho (afastamento de 30-60 dias), reintrodução do macho, cio em 24 a
72 horas (não sincronizado)
- Flushing em animais com escore baixo 30-45 dias antes do cio
- Cabra:
- Proestro = 4-5 dias
- Estro = 24 a 48 h (ovula no terço final do estro)
- Metaestro = 3-4 dias
- Diestro = 12-14 días
- 3 a 4 ondas foliculares
- Foliculo: 8 a 10 mm
- Ciclo = 21 dias
- Ovelha:
- Proestro =
- Estro = 24 a 36 h
- Metaestro =
- Diestro =
- Foliculo 6-8 mm
- Gene booroola: múltiplas ovulações
- Ciclo = 17 dias
Fertilização:
1- reconhecimento espécie específico (ampola da tuba uterina)
2- reação acrossomal
3- bloqueio à poliespermia
- Despolarização membrana oócito
- Exocitose dos grânulos corticais
1º processo = hiperativação
2º processo = capacitação - permeabilidade de membrana (reação acrossomal)
ACROSSOMA:
1- Atrosina - enzima liberada ao reconhecimento do sptz pelas proteínas da zona pelúcida do
ovócito
- ZP1: estrutural
- ZP2: reconhece o espermatozoide
- ZP3: reação acrossomal (espermatozoide da espécie)
2- Reação acrossomal: abre a zona pelúcida, a membrana do sptz encontra a membrana da
zona pelúcida.
3- Bloqueio à poliespermia:
- Despolarização de membrana do oócito (entrada de cálcio) - sinaliza as vesículas dos
grânulos corticais a irem p/ a periferia enrijecer a zona pelúcida. Liberação do núcleo do
sptz, criação do núcleo 2N. Expulsão do segundo corpúsculo polar (zigoto) - ampola da
tuba uterina - sucessivas clivagens (mitose) (mórula)
4- Cone de Fertilização: pró-núcleo masculino entra no citoplasma do oócito
5- Singamia: fusão dos pró-núcleos na região equatorial, rompimento do segundo corpúsculo
(doa citoplasma)
- 1ª clivagem: 11 a 20h, separa o zigoto em 2 blastômeros
- 2ª clivagem: clivagem rotacional (mórula - diferenciação celular)
- 2 a 4ª clivagem: ativação do genoma embrionário
- (de 24 em 24 horas)
Trofoblasto: parede fetal da placenta
Embrioblasto: massa celular interna - individuo
Blastocele: define o blastocisto, cavidade de
líquido oriundo do metabolismo celular
- Zona pelúcida evita que as células do trofoblasto aderirem na tuba uterina (gestação
ectópica)
- Se alonga para/maior contato com útero (suíno e bovino) - égua possui cápsula
embrionária
RECONHECIMENTO E GESTAÇÃO:
ZIGOTO - 16 a 32 células X EMBRIÃO - mórula p/frente
Burro x jumento - DNA mitocondrial
- Blastômero = bolinhas na mórula
- Blastocisto eclodido - rompimento da zona pelúcida, a zona pelúcida previne o embrião
de colar no útero (ruminantes e suínos).
- Éguas: cápsula entre a zona pelúcida e o trofoblasto é responsável pelo
reconhecimento materno (JUP = junção útero placentária) - diagnóstico de
gestação em 12 dias
- Cadelas: Placenta zonária, não precisa de alongamento. Não possuem
reconhecimento materno, corpo lúteo permanece ativo no diestro por 60 dias
- Ruminantes: carúnculas, ligação cotiledonária do trofoblasto (teste do
beliscamento - 45 dias). O reconhecimento materno em ruminantes é feito pelo
interferon tau (IFNT = bloqueio de ocitocina, E2, sensibilização da P4) e atua na
produção de prostaglandina (luteólise = função do reconhecimento materno),
diferente de outras espécies.
- Gestações ectópicas = zona pelúcida rompe atrasada, demora p/ o embrião aderir
- Suínos: reconhecimento materno: prostaglandina é secretada p/ luz do útero ao
invés do estroma, dessa forma ela não cai na circulação e não atinge o CL, isto
acontece pois as gestações suínas requerem no mínimo 4 embriões
Gestação éguas: a partir de 35 dias surgem os cálices endometriais, que produzirão ECG, o
ECG produzido pelos cálices endometriais na égua tem função de LH (mantém P4 alta nas
égua), o ECG exógeno em ruminantes tem função de FSH.
A partir de 100-150 dias os CL acessórios regridem e a placenta assume o papel de produzir
P4, a partir deste período não se pode encontrar P4 sistêmica nas éguas.
A partir de 150 dias o feto começa a produzir precursores de E2 que serão convertidos por
meio da dinâmica metabólica entre feto e placenta.
Gestação cadelas: produção de prolactina no início da gestação (pseudociese), P4 resulta em
quiescência uterina (relaxamento)
PARTO:
Cortisol fetal (início do parto) - P4 (retirada do bloqueio do útero) -> E2 (relaxamento da cérvix,
aumenta a sensibilidade de receptores de ocitocina, aumenta contratilidade uterina e pgf2a -
lise do CL)
REFLEXO DE FERGUSON
Feto
Mecanorreceptores (sensores de movimento na cervix
Ativação centro receptores
Ocitocina
Receptores de ocitocina - (expulsão ativa) - útero
*feto morto não ativa pois não há movimento, para isso em distocia aplica-se ocitocina ou
pressiona-se a cérvix
Lóquio = placenta que sobra
Ocitocina = expulsão/contração
Prostaglandina = pressão
Delivramento:
- Bovinos: 30 min a 8 horas
- >12h = retenção
- Equinos: 15 a 90 min (retenção = 3 a 6 horas)
- Suínos = 4 horas
Involução uterina (próxima prenhez):
- Bovinos e pequenos ruminantes = 30 - 60 dias
- Equinos = 10 a 14 dias
- Carnívoros = 12 semanas
- Lóquio (resto de placenta):
- Bovinos = 14 - 30 dias
- Equinos = 1 semana
-
Carnívoros = 4 semanas
- Vaca nao ovula com bezerro do lado (ocitocina)
- Éguas: 7 - 14 dias (cio do potro)
- Suínos - 3 a 5 dias (cio pós desmame)
- Carcinomas - 20 a 30 dias
PLACENTAS:
- Placenta zonária = difundido pela placenta (carnívoros)
- Placenta zonária discoidal = humanos
- Placenta cotiledonária = pontos específicos de troca de nutrientes
- Placenta difusa = éguas e porcas
- SEMI PLACENTA (adeciduada): equinos suínos e ruminantes - rompe a parede do
epitélio (não tem contato com o endométrio), fica presa pós parto, não rompe vaso
(menos imunidade) - impermeabilidadeà imunoglobulina
- PLACENTA VERDADEIRA (deciduada): carnívoros (membrana do trofoblasto dentro
dos vasos da mãe - mais imunidade)
Produção hormonal (placenta)
- P4 = em ovelhas e éguas a placenta substitui o corpo lúteo na produção de P4, em
vacas cabras e porcas não
-
DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO E RECONHECIMENTO MATERNO
Vaca:
- Beliscamento 45 dias - caruncula
- Ultrassonografia 30 dias (vesícula embrionária) - batimento cardíaco (embrião), cl,
doppler (20 dias) superprecoce vascularização do corpo lúteo (diagnóstico de exclusão)
- Balotamento
- Descida do útero - peso do feto
- Fremito
- Fetometria, mensuração de pontos específicos do animal
- Reconhecimento materno: interferon tal bloqueia receptores de E2 e ocitocina
Égua:
- Palpação vesícula embrionária 17 dias salsicha limão salsicha (tônus máximo do corno
uterino), dps de 18 começa a perder a cápsula
- Ultrassom 10 dias (precocidade = não alonga por causa da cápsula)
- Estimar idade com tamanho do útero, dps de 4 meses cai na cavidade abdominal e
volta com 6 a 8 meses. Ovário vai pro meio.
- Botão embrionário 21 dias/batimento cardíaco 25 dias
- Embrião da égua mantém o saco vitelinico por tempo maior (culpa da cápsula)
- 45 dias cordão umbilical (feto)
- 60 tuberculo genital
- 100 gonada
- 100 dias - fim da progesterona circulante (retida na placenta)
- Reconhecimento materno: passagem pela JUT
Pequenos ruminantes:
- 30 dias ultrassom vesícula embrionária
- Palpacao abdominal D100
- Detector de pulso fetal doppler 40 - 60
- 40-50 número de fetos
Porca:
- Reconhecimento materno: Precisa de 4 embriões no mínimo, E2 dos fetos muda a
secreção de pg2a para o lúmen do útero
- Transretal 20-30 dias
- Palpação fetal 60 dias
- Ultrassom 25 dias
Cadela:
- 35-45 mamario
- Quinta semana, distensão abdominal
- Palpação abdominal 20-30 dias
- Raio x 45 dias
- Ultrassom 20 dias saco vitelínico
- 25 batimento cardíaco
- 30 umbilical
- 63 inducao do parto
- Relaxina, P4 n adianta
PROVA 3
Anormalidades Ovarianas:
1- Agnesia ovariana - ausência (uno/bilateral)
2- Ovários acessórios - maior risco de tumores (benignos),
- unido - acessório (tumor granulosa)
- distinto - supranumerário (pode ter CL persistente)
3- hipoplasia ovariana
- redução da função (não necessariamente tamanho)
- total/parcial, uni/bilateral (esquerdo = mais comum) - total = ausência de comportamento
sexual
- pode não se manifestar = gene autossômico recessivo de penetrância incompleta; Não
faz diferença vir da mãe ou do pai
Anormalidades circulatórias/inflamatórias:
1- Hemorragia e hematoma ovariano
- Enucleação de cistos (estourar cistos com a mão
2- Abscesso ovariano/ooforite (inflamação) - trauma, dor na palpação
3- ooforite - inflamação do ovário
Alterações Degenerativas:
1- Hipotrofia ovariana (redução de tamanho, falta de estímulo)
2- Fibrose ovariana - muitas aspirações - corpo albicans/corpus fibrosis
3- Cistos ovarianos
CISTOS OVARIANOS:
- Vacas desnutridas ou com excesso de concentrado (insulina)
- Comportamento sexual (sinal de estro) com líquido no útero (sinal de gravidez)
- Éguas não apresentam cistos ovarianos, folículos não ovalados enchem de sangue
(folículo anovulatório hemorrágico (égua).
- Cisto folicular = Cios demorados/anestro demorado/cios demorados, folículo não
ovulado - mais de 10 dias, 20 mm
- E2 em excesso pode ser convertido em testosterona, tumor da granulosa
- Porcas apresentam cios foliculares por estresse pós desmame
- Tratamento:
- P4 - interrompe a dominância, reinicia o ciclo, regride folículos
- GnRH (alto = LH) ou HCG (LH) - luteinização = P4 sobe
CISTOS LUTEINIZADOS:
- Cistos foliculares com parede luteinizada
CISTO DE CL:
- CL persistente que possui cavidade
- Diagnóstico diferencial: CL cavitário,
- DIFEreNÇA: a parede do CL cavitário é mais grossa do que o tamanho da cavidade,
não há diferença fisiológica
- Tratamento = pgf2
CURIOSIDADES:
- Cisto paraovário - resquicios embrionarios, asintomaticos
- Metaplasia escamosa
- Neoplasias: tumor de células da granulosa/teca (hormonalmente ativo)
Anormalidades das tubas uterinas:
1- Agnesia
2- Aplasia segmentar (ponto aplásico) - gera hidrossalpinge, ponto aplásico acumula
líquido
3- Infundíbulo acessório
4- diverticolo congenito
5- salpingite - vacas/porcas/coelhas
6- piosalpinge (pus)
7- hidrossalpinge - cabras
Anormalidades uterinas
- Aplasia segmentar - pode gerar mucometra
- Hipoplasia
- Útero/cérvix dupla - problemas no parto
- Hidrometra
- Mucometra
- Hiperestrogenismo
- Comum em pequenos (pseudociese)
- Cistos endometriais
1- Endometrite - mais simples (égua - cópula)
- Endometrite subclínica = queda de imunidade
- outra patologia: cistos endometriais (linfático
2- Metrite - vaca (pós parto)
- Até 2 semanas: puerperal
- 14-21 dias: clínicas (mais brando = se recuperando)
- >21 dias = endometrite, mais raro, geralmente o animal se recupera antes
3- Piometra - cadela (anticoncepcionais), cadelas possuem CL persistente, o que diminui a
imunidade uterina, anticoncepcionais mantém a cadela em fase luteínica
Como avaliar:
- Palpação
- Ultrassom
- Vaginoscopia
- Citologia uterina
- Polimorfonuclear - avalia sistema imune
- Biofilme - bacteriano pode ser isolada em cultivo sem apresentar resposta imune
- Cultivo microbiano
- Swab/escova citologia
- LUBV - lavado uterino
- Bacterias/fungos (fungo = mais grave = antifungico sistemico e local)
Tratamento:
- Antibiótico sistêmico
- gentamicina
- sulfa
- penicilinas
- ou local
- infusão - após lavagem com ringer lactato ou solução salina) + agentes
embólicos (ocitocina e pg2a - contração uterina)
- Último caso: agentes irritantes, água sanitária, iodo ou anti inflamatório dmso