Buscar

Caderno Tutela Jurisdicional Cognitiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TUTELA JURISDICIONAL COGNITIVA 
Processo de Conhecimento 
→ Cognição judicial = forma em que o julgador 
realiza a análise racional do processo e das regras 
procedimentais para tomar uma decisão 
→ Rito comum ou especial (CPC ou Leis 
Extravagantes - quando rito comum é insuficiente) 
→ Cognitivo - "o juiz conhece" 
. tese = inicial (autor) 
. antítese = contestação (réu) 
. síntese = sentença - título executivo presencial 
(juiz) 
→ Relação Jurídica = tipo de relação interpessoal, 
regulamentada pela Lei, com direitos e obrigações 
. material = lei material - ex Código Civil 
(regulamenta o Direto) 
. formal = lei formal 
. pode ser de ordem privada ou pública 
 
Obs: questões principais = afetas ao pedido (o que 
a parte quer definitivamente) 
Questões incidentais = causa de pedir (o que 
precisa ser discutido para conseguir o pedido) 
 
→ relação jurídica processual = envolve o Estado, 
sendo portanto de caráter público 
→ Provocar a Tutela Jurisdicional 
. exercer o direito de ação = prática da demanda 
(ato jurídico) 
. a demanda é exercida através de uma petição 
inicial 
 
→ Demanda = ato que introduz o objeto litigioso e 
define o objeto do ato final do procedimento - pode 
ser inicial ou ulterior 
. obs: a petição inicial é a forma da demanda, e não 
ela em si 
. PI é distribuída e é encaminhada para um juízo 
→instauração da 2ª relação jurídica = relação 
processual 
. contém atos 
. relação material - dentro do processo 
 
→ Processo = instrumento de formação gradual: é 
a relação jurídica que se desenvolve numa dialética 
entre pessoas e é regulamentada por lei 
. o processo é algo mais amplo que o procedimento 
. relação jurídica pública 
. juiz "conversa" com autor e réu por meio de 
despacho 
. doutrinas = relação linear, triangular ou linear 
. a relação jurídica se inicia com a distribuição da 
petição inicial demanda) = relação entre Juiz e autor 
- Na data da distribuição, passa a existir uma 
relação processual entre o autor e o juiz; a 
relação se estabiliza com a citação válida do 
réu 
- A partir daí, existe uma litispendência, e os 
efeitos ocorrem para o autor; para o réu, a 
litispendência só produz efeitos com citação 
 
. a citação tem que ser válida, senão a sentença não 
existe para o réu 
. citação é imposição! 
. terceiro interessado também sofre efeitos da 
relação jurídica 
 
Lesão Jurídica → interesse de agir → direito de ação → 
demanda → petição inicial → poder judiciário 
 
Art. 329. O autor poderá: 
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a 
causa de pedir, independentemente de 
consentimento do réu; 
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar 
o pedido e a causa de pedir, com consentimento do 
réu, assegurado o contraditório mediante a 
possibilidade de manifestação deste no prazo 
mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o 
requerimento de prova suplementar. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo 
à reconvenção e à respectiva causa de pedir. 
 
→ rito = como os atos processuais são ordenados 
→ sentença trânsita = título executivo, que pode ser 
imposto ao outro lado ou aos dois 
 
Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a 
petição inicial for protocolada, todavia, a propositura 
da ação só produz quanto ao réu os efeitos 
mencionados no art. 240 depois que for 
validamente citado. 
 
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada 
por juízo incompetente, induz litispendência, torna 
litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, 
ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) . 
§ 1º A interrupção da prescrição, operada pelo 
despacho que ordena a citação, ainda que proferido 
por juízo incompetente, retroagirá à data de 
propositura da ação. 
§ 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) 
dias, as providências necessárias para viabilizar a 
citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 
1º. 
§ 3º A parte não será prejudicada pela demora 
imputável exclusivamente ao serviço judiciário. 
§ 4º O efeito retroativo a que se refere o § 1º aplica-
se à decadência e aos demais prazos extintivos 
previstos em lei. 
→ Alteração 
. Partes = autor, réu, terceiro 
. Causa de pedir = fatos - próxima (lesão) e remota 
(direito) 
 
. Pedido = Pedido, Lide, Objeto, Mérito, Pretensão 
PLOMP 
- mediato - relação material = bem da vida - 
dano moral ou material ou lucro cessante 
- imediato - relação processual = procedência 
do pedido 
. Juízo = Competência 
 
→ Juiz julga procedente o pedido 
→ não se pede procedência de execução! 
→ art 329, CPC 
. antes da citação, o autor pode alterar o pedido, 
causa de pedir, partes 
. depois da citação, é necessário o consentimento 
do réu 
. até o saneador - Juiz depois disso não autoriza 
mais, pois está pronto para instruir o processo (mais 
à frente da contestação) 
→ as ações são juntados pela mesma causa de 
pedir - exercer várias ações em um mesmo 
processo 
. associar 
. juntar por apenso 
→ Prescrição - perdão, salvo em casos de serem 
imprescritíveis - mata o direito pela inércia 
. dano ao erário 
→ O que mata direito é lei material! 
→ alteração do Juízo somente se prevista na Lei 
. impedimento → substituto legal 
- suspeição 
- impedimento 
- incompetência - absoluta ou relativa 
→ procedimentos comum, especial e sumaríssimo 
. o procedimento comum também é utilizado de 
forma residual 
→ coisa julgada = algo que não se altera mais 
 
Suspensão do Processo 
→ paralisação da marcha processual, mas sem 
deixar de existir - decorre da vontade das partes ou 
para solucionar algum impedimento 
→ mantém os vínculos processuais, efeitos da 
litispendência 
→ durante a suspensão, não se praticam atos 
jurídicos, mas existe a exceção para atos jurídicos 
urgentes, disposta no art 314, CPC 
 
A suspensão do processo depende de 
decisão judicial. 
 
→ a decisão que suspende o processo é 
constitutiva, pois paralisa a atividade processual 
. salvo decisão em contrário, a tutela provisória 
conservará a eficácia durante o período de 
suspensão do processo 
Hipóteses de suspensão 
→ morte ou perda da capacidade processual da 
parte, representante legal ou advogado 
. morte de uma das partes também equivale à 
extinção de uma pessoa jurídica 
. a morte do autor pode dar ensejo à extinção do 
processo, se o direito litigioso for intransmissível 
→ convenção das partes 
. a suspensão convencional do processo nunca 
poderá passar de 6 meses 
 
. o magistrado não pode, em regra, recusar a 
homologação 
 
Art 314, CPC = proibida a prática de qualquer 
ato processual durante a suspensão do 
processo, ressalvando a possibilidade de o 
magistrado determinar a realização de atos 
urgentes, para evitar dano irreparável. 
 
Art. 313. Suspende-se o processo: 
I - pela morte ou pela perda da capacidade 
processual de qualquer das partes, de seu 
representante legal ou de seu procurador; 
II - pela convenção das partes; 
III - pela arguição de impedimento ou de suspeição; 
IV- pela admissão de incidente de resolução de 
demandas repetitivas; 
V - quando a sentença de mérito: 
a) depender do julgamento de outra causa ou da 
declaração de existência ou de inexistência de 
relação jurídica que constitua o objeto principal de 
outro processo pendente; 
b) tiver de ser proferida somente após a verificação 
de determinado fato ou a produção de certa prova, 
requisitada a outro juízo; 
VI - por motivo de força maior; 
VII - quando se discutir em juízo questão decorrente 
de acidentes e fatos da navegação de competência 
do Tribunal Marítimo; 
 
VIII - nos demais casos que este Código regula. 
IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, 
quando a advogada responsável pelo processo 
constituir a única patrona da causa; 
X - quando o advogado responsável pelo processo 
constituir o único patrono da causa e tornar-se pai. 
 
§ 1º Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o 
processo, nos termos do art. 689 . 
 
§ 2º Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar 
conhecimento da morte, o juiz determinaráa 
suspensão do processo e observará o seguinte: 
I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para 
que promova a citação do respectivo espólio, de 
quem for o sucessor ou, se for o caso, dos 
herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 
(dois) e no máximo 6 (seis) meses; 
II - falecido o autor e sendo transmissível o direito 
em litígio, determinará a intimação de seu espólio, 
de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos 
herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar 
mais adequados, para que manifestem interesse na 
sucessão processual e promovam a respectiva 
habilitação no prazo designado, sob pena de 
extinção do processo sem resolução de mérito. 
 
§ 3º No caso de morte do procurador de qualquer 
das partes, ainda que iniciada a audiência de 
instrução e julgamento, o juiz determinará que a 
parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 
(quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo 
sem resolução de mérito, se o autor não nomear 
novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do 
processo à revelia do réu, se falecido o procurador 
deste. 
 
§ 4º O prazo de suspensão do processo nunca 
poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do inciso 
V e 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II. 
 
§ 5º O juiz determinará o prosseguimento do 
processo assim que esgotados os prazos previstos 
no § 4º. 
 
§ 6º No caso do inciso IX, o período de suspensão 
será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data do 
parto ou da concessão da adoção, mediante 
apresentação de certidão de nascimento ou 
documento similar que comprove a realização do 
parto, ou de termo judicial que tenha concedido a 
adoção, desde que haja notificação ao cliente. 
 
§ 7 º No caso do inciso X, o período de suspensão 
será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do 
parto ou da concessão da adoção, mediante 
apresentação de certidão de nascimento ou 
documento similar que comprove a realização do 
parto, ou de termo judicial que tenha concedido a 
adoção, desde que haja notificação ao cliente. 
 
→ art 313, CPC - explicação = causas suspensivas 
I. morte ou perda da capacidade processual 
- partes 
- representante legal 
- procurador 
. morte - ação personalíssima = extingue o processo 
 ação patrimonial = sucessão processual 
. morte do autor = Juiz intima os sucessores do 
autor para habilitação nos autos (alteração do nome 
no Siscom) - petição no processo pedindo 
habilitação dos sucessores (coativa) 
. procedimento = art 699 
. espólio não tem personalidade jurídica - pode 
ser positivo ou negativo 
. responde nas forças da herança - até onde ela 
pode pagar 
. se não tem advogado nomeia um e ocorre dativo 
- réu: intima o autor pl sucessão passiva 
- procurador: perde-se a capacidade 
postulatória (pressuposto processual - autor 
extingue e réu dá revelia) 
- representante legal = o da pessoa jurídica 
está no Estatuto (SA) ou Contrato (LTDA) = 
preposto (está no lugar do representante), 
no da pessoa física é observada a 
capacidade civil (de estar em juízo) 
. menor de 16 = representante 
. entre 16 0 18 = assistente 
. maior de 18 = não tem ou curador ou 
procurador 
. procurador processual (advogado) x 
material (representante legal) 
 
cumprimento de sentença x execução 
ação declaratória tem efeito erga omnes 
- Morte do terceiro interessado = depende do 
contexto 
 
II. Pela convenção das partes 
. negócio processual 
. para que o acordo surta efeito dentro do processo, 
precisa ser deferido pelo juiz (quem possui o 
impulso oficial) 
. o deferimento do juiz é vinculativo - apenas verifica 
- 6 meses 
 
art 313, § 4º 
. todos os prazos do art 313 são dilatórios 
. § 4º = 6 meses 
. procurador - advogado = §3º: 15 dias para o autor 
ou revelia 
 
III. Arguição de impedimento ou de suspeição 
. art 144 ‘ art 148, CPC 
. pode acontecer a qualquer momento 
. no impedimento, não tem momento para ser 
arguido - o próprio juiz deve se declarar impedido 
. ocorre nos autos - se o juiz aceita, encaminha para 
o substituto legal; se recusa, forma-se um 
procedimento = incidente (quem vai decidir é quem 
está acima - Tribunal) 
. na suspeição, as causas são subjetivas - se não 
ocorrer em 15 dias, preclui 
. necessariamente, arguido o impedimento não 
ocorre a suspensão do processo 
 
. não existe nulidade sem prejuízo - precisa de 
demonstração 
 
IV. Admissãode IRDR 
. art 976, CPC - fala dos procedentes como um todo 
. precedentes = vinculativos 
. até o CPC 2015 somente a súmula vinculante era 
vinculativa. 
. TJ - instauração do incidente 
- pode ser dada a suspensão dos processos 
alvo da matéria 
- ex: dativo 
- decisão vinculativa 
- ex: parametrização de entrega de 
medicamento 
 
não se paralisa processo de execução, só de 
conhecimento (execução já tem título) 
 
V. Sentença de mérito depender 
a - do julgamento de outra causa ou da declaração 
de existência ou inexistência da relação jurídica - 
questões de mérito (quando depende do julgamento 
de outra causa - repercussão geral ou declaração 
de relação jurídica) 
ss 4 =prazo máximo de 1 ano, mas pode ser 
dilatado 
 
b- tiver de ser proferida após unificação - questões 
de fato ou de prova 
. determinado fato 
ou 
. produção de prova requisitada a outro juízo 
. de fato = inquérito - toda questão relacionada aos 
pressupostos fáticos da incidência 
. de prova = precatória imprescindível 
- prejudicial externa de mérito 
. situação subordinante x situação subordinada - 
prejudicialidade 
. ex: a questão da culpa é subordinante à questão 
do pagamento 
. quando dentro da mesma causa, o juiz decide 
. normalmente, é decidida nos mesmos autos, mas 
pode acontecer de estarem em processos distintos 
- existe a possibilidade da reunião dos 
processos pelo autorizativo da conexão? 
(art 55, CPC) - elementos da ação, causa de 
pedir e pedido 
. ex: ação de inv de paternidade (JF) 
ação de alimentos (Matias) 
. fica com o processo quem recebe a 
demanda primeiro 
- identidade da causa de pedir é mais comum 
 
. 3 causa externa - não autoriza a conexão = 
suspende a subordinada 
 
VI. motivo de força maior 
. causas físicas 
 
VII. questão decorrente de acidente, questões 
marítimas 
 
VIII. demais casos legais 
. ausência de patrimônio 
preclusão - processo 
prescrição - material 
- intercorrente - 5 anos 
 
 
Art. 314. Durante a suspensão é vedado praticar 
qualquer ato processual, podendo o juiz, todavia, 
determinar a realização de atos urgentes a fim de 
evitar dano irreparável, salvo no caso de arguição 
de impedimento e de suspeição. 
 
Art. 315. Se o conhecimento do mérito depender de 
verificação da existência de fato delituoso, o juiz 
pode determinar a suspensão do processo até que 
se pronuncie a justiça criminal. 
§ 1º Se a ação penal não for proposta no prazo de 
3 (três) meses, contado da intimação do ato de 
suspensão, cessará o efeito desse, incumbindo ao 
juiz cível examinar incidentemente a questão 
prévia. 
§ 2º Proposta a ação penal, o processo ficará 
suspenso pelo prazo máximo de 1 (um) ano, ao final 
do qual aplicar-se-á o disposto na parte final do § 
1º. 
 
Extinção do Processo 
→ não existe processo que termine sem sentença, 
do mesmo modo que nenhum se inicia sem petição 
inicial – a sentença resolve ou não o mérito da 
causa (art 203, §1º, CPC) 
→ art 485/487, CPC = sentença 
→ sentença terminativa ou definitiva 
→ conceito: ato jurisdicional em que o juiz encerra 
sua atividade no processo (mexe em embargos 
declaratórios ou erro material) 
→ terminativa: sentença sem análise do mérito 
(coisa julgada formal) - extingue a relação 
processual (art 485 e 486) - não ocorre a resolução 
da lide 
. art 486, CPC - o problema pode ser resolvido em 
outra demanda 
. alteração legislativa - prevenção = fenômeno que 
vincula o juiz 
→ definitiva: com análise do mérito (coisa julgada 
material) - art 487 - normal, ocorre a solução da lide, 
resolve as relações jurídicas material e processual 
 
sentença → pedido → PLOMP → 
 
A extinção do processo sem resolução de mérito 
nãoimpede que o autor intente de novo a 
demanda, desde que seja possível sanar a falha 
que ensejou o juízo de inadmissibilidade e que se 
comprove o pagamento das custas processuais e 
dos honorários advocatícios (art 486, CPC) 
 
Hipóteses de extinção 
a) inadmissibilidade = sem resolução de mérito, 
decorrente da aplicação de sanção de invalidade do 
procedimento (art 485, I, IV, V, VI, VII, CPC) 
b) por morte = se o autor morrer e o direito litigioso 
for intransmissível (art 485, VIII, CPC) 
c) extinção por desistência = manifestação da 
vontade do demandante = negócio jurídico 
processual unilateral (art 485, VII, CPC) 
d) extinção por abandono = abandono da causa (art 
485, II e III) 
→ desistência é um negócio jurídico unilateral do 
demandante, a princípio sem necessidade do 
consentimento do réu 
. revogação da demanda que, uma vez 
homologada, autoriza a extinção do processo sem 
exame de mérito (art 485, VIII, CPC) 
. não se admite desistência após a sentença (art 
485, §5º, CPC) 
 
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
I - indeferir a petição inicial; 
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) 
ano por negligência das partes; 
III - por não promover os atos e as diligências que 
lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais 
de 30 (trinta) dias; 
IV - verificar a ausência de pressupostos de 
constituição e de desenvolvimento válido e regular 
do processo; 
V - reconhecer a existência de perempção, de 
litispendência ou de coisa julgada; 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de 
interesse processual; 
VII - acolher a alegação de existência de convenção 
de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer 
sua competência; 
VIII - homologar a desistência da ação; 
IX - em caso de morte da parte, a ação for 
considerada intransmissível por disposição legal; e 
X - nos demais casos prescritos neste Código. 
 
§ 1º Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a 
parte será intimada pessoalmente para suprir a falta 
no prazo de 5 (cinco) dias. 
§ 2º No caso do § 1º, quanto ao inciso II, as partes 
pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao 
inciso III, o autor será condenado ao pagamento das 
despesas e dos honorários de advogado. 
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante 
dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau 
de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em 
julgado. 
§ 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, 
sem o consentimento do réu, desistir da ação. 
§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada 
até a sentença. 
§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do 
processo por abandono da causa pelo autor 
depende de requerimento do réu. 
§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos 
de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 
(cinco) dias para retratar-se. 
 
 
 
 
Art 485 (explicação) 
I. indeferir a inicial 
- 319 = defeito da peça - oportunizar a 
emenda 
- 330 = 
. juiz precisa olhar de ofício / requerimento - os 
defeitos da peça precisam ser levantados 
. não se pode indeferir a inicial depois da citação 
 
II. abandono das partes - prazo de 1 ano 
(dificilmente acontece) 
. o abandono da causa leva o juiz a presumir que 
houve desistência das lides 
. quem é intimado é o advogado 
. intimar pessoalmente as partes 
- autor = dar andamento ao processo 
- réu = se concorda com a extinção 
. na lei, só se pode extinguir após intimar 
pessoalmente a parte 
. desistência presumida 
. não há intimação se o réu for revel 
. extinção sem mérito 
 
III. abandono de autor por mais de 30 dias 
. intimar pessoalmente autor e réu 
. ex: banco - alienação fiduciária 
. extinção sem mérito (relação processual) 
 
IV. ausência de pressupostos processuais 
. relação processual - regulamentada pelo Direito 
. um processo só pode gerar uma sentença boa se 
obedecer ao princípio do devido processo legal 
. instrumento da jurisdição falho = sentença não 
pode ser dada 
1. subjetivos 
. juiz = competente, imparcial, sem impedimento, 
sem suspeição, regularmente investido 
. parte = de ser parte (pessoa, que é sujeito de 
direitos e obrigações - pessoa física ou jurídica), de 
estar em juízo (pessoa fĩsica, maior e capaz; menor 
ou incapaz (curador), com assistente ou 
representante legal - pais, tutor, guardião) (pessoa 
jurídica - contratual ou estatutária, preposto), 
capacidade postulatória (advogado, salvo disposto 
em lei - enquanto não constituir outro advogado, o 
processo não anda; se não houver, extingue-se o 
processo) 
 
2. Objetivos: demanda regularmente proposta 
. processo dispositivo - o juiz não pode começar a 
ação que irá julgar 
. citação válida 
. rito adequado - forma adequada = se desobedece, 
fere o devido processo legal 
. não pode haver nenhum tipo de nulidade - não 
existe nulidade sem prejuízo 
 
 V. reconhecimento da perempção, de 
litispendência e da coisa julgada 
- perempção 
. art 486, § 3º - abandono 
. a perempção tem número certo 
. perempção (processual, tira o direito de ação) x 
prescrição (material) 
- litispendência 
. mesmo pedido em mais de um processo 
. quem julga? o primeiro fica, o segundo é extinto 
. depende da tramitação 
. quem forma, em regra, é o réu 
- coisa julgada 
. sem tramitação 
. perempção é a perda do direito de ação por parte 
do autor, uma vez que deixou o processo ser extinto 
3 vezes sem análise de mérito 
 
VI. verificar a ausência de legitimidade e de 
interesse processual 
. legitimidade = pertinência subjetiva - não se 
defende direito alheio 
- ordinária = coincide com o direito que está 
sendo trazido 
- extraordinária = defender em nome próprio 
o direito alheio (ex: MP - ação de 
perfilhação) 
- interesse 
. necessidade = juiz percebe que o processo é 
imprescindível para a solução do litígio (se refere ao 
processo, é processual) 
. falta de interesse x improcedência 
 ex não necessidade processual: usucapião 
para pobres 
. princípio da inafastabilidade do juiz e de acesso à 
justiça 
art 488, CPC: primazia do mérito 
 
Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o 
mérito sempre que a decisão for favorável à parte a 
quem aproveitaria eventual pronunciamento nos 
termos do art. 485 . 
 
. adequação = forma (rito) 
- ex: obrigação de fazer não é para ação 
popular, mas ação civil pública 
 
 
. a discordância do mérito é da relação material 
. cada pedido representa um direito de ação 
 
→ condições da ação (levavam à extinção do 
processo sem a análise do mérito) viram 
pressupostos processuais no novo Código (PIL) 
 
. possibilidade jurídica do pedido = material 
- o pedido é impossível quando é vedado 
- ex impossibilidade jurídica: isenção de 
pagamento de dívida de jogo, contrato 
contra liberdade 
- ação improcedente 
. interesse = processual 
 
. legitimidade = processual 
. 2 juízos 
- processual 
- material 
 
falta de legitimidade = sem análise do mérito 
se não tem direito = improcedência 
 
VII. Convenção de arbitragem 
. feita através da cláusula compromissória 
. exclui a juridição = veda 
. direito internacional 
§ 3º, art 485 
 
VIII. homologar a desistência da ação 
. homologar - carimbada de juiz, atua apenas para 
a eficácia jurídica de um negócio 
. coisa julgada formal 
. o direito de ação pode ser exercido até prescrever 
. ocorrendo citação 
- se for válida, o juiz não pode extinguir sem 
ouvir o réu - depende da concordância 
. diferete de renúncia do direito (relação material) 
. não precisa haver motivação - imotivado 
. não existe renúncia tácita, e não se pode voltar 
atrás 
IX. morte da parte 
. se não tem a parte, falta um pressuposto 
processual 
. juiz: ação é patrimonial ou personalíssima? 
- mesmo procedimento que a suspensão do 
processo 
obs: investigação de paternidade não é extinta 
. espólio - conjunto de direitos e obrigações - massa 
patrimonial 
 
X. demais casos legais 
 
Extinção do processo 
→ sem mérito - 485, CPC = sentença terminativa 
(coisa julgada formal, termina com a relação 
processual) 
 
→ com análise de mérito - 487, CPC = definitiva(coisa julgada material) 
SENTENÇA DEFINITIVA 
 
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou 
na reconvenção; 
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a 
ocorrência de decadência ou prescrição; 
III - homologar: 
a) o reconhecimento da procedência do pedido 
formulado na ação ou na reconvenção; 
b) a transação; 
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na 
reconvenção. 
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do 
art. 332 , a prescrição e a decadência não serão 
reconhecidas sem que antes seja dada às partes 
oportunidade de manifestar-se. 
 
→ Art 487 (explicação) 
I. acolher ou rejeitar o pedido da ação (autor) 
ou da reconvenção (réu) 
. acolher = procedência - título judicial 
 . se ocorre erro material no TJ, pode ocorrer 
ajuste 
 . se ocorre omissão, contradição ou 
obscuridade - embargos declaratórios - acolhe ou 
rejeita 
- sentença condenatória 
. toda sentença condenatória possui uma carga 
declaratória 
. sempre vai ser de uma obrigação de fazer, não 
fazer ou dar alguma coisa certa ou incerta (art 475, 
j - fase do cumprimento de sentença) 
. é incerta até escolha ou concentração, então a 
coisa incerta se torna certa, e o obrigado faz o 
adimplemento com a entrega 
. a coisa certa pode ser móvel, imóvel ou semovente 
ou pecúnia 
. o juiz para cumprir com o que está acima, pode 
usar técnicas processuais - subrogação ou coerção 
. sub rogação: o juiz que deu a ordem 
. ex: cartório - o registro é que gera o domínio - 
contrato é de gaveta, gera posse mas não gera 
domínio 
. coerção: medidas de apoio (são escolhidas pelo 
juiz) - astreintes - algo que o juiz entenda que seja 
apto a convencer o outro lado 
. ex: multa - sendo da relação processual, pode ser 
aumentada, reduzida ou retirada 
. ex: busca e apreensão 
 
. ex: despejo = relação locatícia 
. ex: reintegração de posse = relação não locatícia 
. declaratória 
. constitutiva 
 
. rejeitar = improcedência 
. a sentença de improcedência nunca vai ser 
condenatória, só a que acolhe 
. condenatória resolve, declaratória e constitutiva 
extingue 
 
II. decidir sobre (lei material) 
→ decadência - só recai sobre sentença constitutiva 
. pode ser legal (a lei diz, o juiz pode olhar de ofício) 
ou convencional (as partes estabelecem em 
contrato) 
. direito que possui um prazo para ser exercido 
. independe do outro lado 
→ prescrição - só em caso de sentença 
condenatória (só as obrigações prescrevem) 
. recai sobre a pretensão resistida 
. imprescritível = lesão ao erário público 
. depende de interesse 
. caso de sentença declaratória = não decai e não 
prescreve NUNCA - o juiz quando declara algo, é 
por meio de observação 
→ quando o juiz decide sobre decadência ou 
prescrição, ele afeta a relação material = sentença 
definitiva, fazendo coisa julgada material (art 487) 
→ § único, art 487 
. por ordem legal, o juiz não pode surpreender a 
parte - completude ao contraditório material 
 
 
III. Quando homologar 
a) reconhecimento da procedência do pedido 
formulado na ação (autor) ou reconvenção (réu) 
. a sentença homologatória não é decisão 
. a homologação parece eficácia integrativa do 
negócio jurídico que já aconteceu - gera o título 
judicial 
. a parte contrária reconhece a outra (reconhecer 
procedência do pedido) 
. ocorre negócio bilateral - reconhece o direito 
. reconhecimento x confissão 
- reconhecimento tem que ser falado, 
recaindo sobre o pedido (PLOMP) 
- confissão recai sobre o fato 
- o reconhecimento do pedido pode ocorrer a 
qualquer momento, desde que antes da 
sentença 
 
b) transação = acordo = negócio jurídico 
. pode ser feito a qualquer tempo ou grau de 
jurisdição 
. pode ser total ou parcial 
. pode ser homologado por interlocutória ou por 
sentença 
- as decisões com carga meritória são 
interlocutórias, mas o juiz continua no 
processo 
. questão das custas - art 90, § 2º e 3º 
- se as partes não disciplinarem sobre as 
custas, há custas pro rata 
- com custas finais a serem solvidas, 
ocorrendo acordo antes da sentença, não se 
paga custas finais 
 
. art 515 § 2º 
- é possível incluir objeto no acordo? 
- é possível colocar outras partes no acordo? 
parte externa precisa dar consentimento, 
pois não pode ser onerada 
se é negócio, pode ser homologado, pois é 
direito disponível 
. o juiz não pode negar o acordo, só se violar a 
estrutura do processo civil 
. por ser um negócio jurídico, o acordo entre as 
partes é irretratável, mas rescindível (padece de 
um vício) 
- ex: divórcio litigioso - parte queria voltar na 
situação - deveria alegar um vício 
 
c) renúncia à pretensão 
→ ação 
→ reconvenção 
→ renúncia ocorre ao direito o qual se funda a ação 
ou reconvenção, é unilateral 
→ alguns direitos são disponíveis - possível de 
renunciar - irretratável (o direito é da parte, o juiz 
só homologa) - o direito não pode mais ser usado 
nem para ação ou defesa 
→ é sempre dada vista à parte contrária (art 10, 
CPC) 
. ex: pai não pode dispor sobre os direitos do filho 
em ação de alimentos, pois não é disponível 
→ não existe decisão no meio do processo sem ser 
parcial 
 
Primazia do mérito 
→ se a sentença sem mérito tiver uma apelação, 
possui direito regressivo (art 487, § 7º) 
. pode apelar e pedir ao juiz para voltar na decisão 
. regressivo ou retratação 
→ art 317, CPC - primazia do mérito 
. mesmo que tenha defeito, qualquer que seja a 
causa que leva à extinção sem mérito, se quer o 
mérito - o juiz não pode dar a decisão extintiva sem 
oportunizar que a parte faça a correção. 
 
Processo de conhecimento: procedimento 
comum 
→ O Estado (juiz) disponibiliza 3 tipos de tutela 
. tutela = tudo o que o Estado entrega ao 
jurisdicionado quando é exercido o direito de ação 
(ex: pode reconhecer em favor de alguém uma 
obrigação de dar, fazer ou não fazer) 
 
Didier: a análise da cognição judicial é o exame 
da técnica pela qual o órgão julgador tem acesso 
e resolve as questões que lhe são postas para 
apreciação. 
 
 
Tutela de Conhecimento/Cognitiva 
→ Recai sobre um objeto 
→ Objeto do processo (fatos e o direito - mostrar 
para o juiz uma subsunção, a atividade que ele tem 
que fazer) x objeto litigioso (pedido - PLOMP) 
. objeto do processo: abrange a totalidade das 
questões que ainda estão sob apreciação do órgão 
julgador 
. objeto litigioso: questão principal, mérito da 
causa 
. enquanto o primeiro faz parte apenas do objeto da 
cognição do magistrado, o segundo é o objeto da 
decisão 
. todo procedimento possui um objeto litigioso, 
sendo este definido pelo ato inaugural 
→ Tutela de inteligência, raciocínio, assertiva da 
lide = gera uma sentença 
. Processo com mais ênfase cooperativa (art 6º, 
CPC) - advogado levar ao juiz uma fundamentação 
juridicamente bem fundamentada, não é uma 
atividade solitária 
. Subsunção = baseada em provas; pegar o fato e 
encaixar no ordenamento jurídico 
. As regras de dedução devem sempre ser trazidas 
com base fática 
. Fundamentação da sentença - tudo precisa ser 
motivado (art 504, CPC) 
- se não motivou = embargos declaratórios 
. Pedido = decisão do juiz, é o que faz coisa julgada 
material 
→ o juiz entende a tese, a antítese e depois de 
apreciar as provas, procura a subsunção 
→ quando o juiz exerce essa atividade e reconhece 
o direito do autor, ele prolata uma sentença 
procedente, que é reconhecida pelo ordenamento 
como um título executivo judicial 
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente 
o mérito tem força de lei nos limites da questão 
principal expressamente decidida. 
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de 
questão prejudicial, decidida expressa e 
incidentemente no processo, se: 
I - dessa resolução depender o julgamento do 
mérito; 
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e 
efetivo, não se aplicando no caso de revelia; 
III - o juízo tiver competência em razão da matéria e 
da pessoa para resolvê-la como questão principal. 
§ 2º A hipótese do § 1º não se aplicase no processo 
houver restrições probatórias ou limitações à 
cognição que impeçam o aprofundamento da 
análise da questão prejudicial. 
 
. questão principal = sentença 
. questão incidental = fundamentação da sentença 
. dentro da sentença = atividade do juiz 
 
Tutela de Execução 
→ Atividade invasiva, não é de conhecimento 
→ Baseia-se no título 
→ Processo de execução - penhora, busca e 
apreensão 
→ Título judicial (cumprimento de sentença) ou 
extrajudicial (ação de execução) - exemplo: dativo 
(art 730, CPC) 
→ Fase executiva - já passou pela fase de 
conhecimento 
→ Não se pede procedência de execução pois é 
uma atividade invasiva 
Obs: IRDR é vinculativo 
 
Tutela Preservativa/ de urgência 
→ Pode ser por cautelar, tutela antecipada ou tutela 
de evidência 
→ Recebe agora o que só receberia na sentença 
→ visa assegurar os objetos do processo dos 
efeitos deletérios do tempo 
. Ex: internação, remédio antes de perícia, cautelar, 
tutela antecipada preliminar 
 
→ Processo = rito/ procedimento - normas de ordem 
pública (determina a obediência - se não obedecer, 
art 283 do CPC = juiz chama ao processo a ordem 
quando se depara com um erro 
de forma) 
→ procedimento = ordenação dos atos da relação 
jurídica processual (processo) 
. art 283, CPC + art 567, CPC = erro de forma 
- Se o juiz enxerga o erro de forma e ele não 
trouxe prejuízo para ninguém, ele não 
anulará nenhum ato. Mas se o juiz 
considerar que o erro, minimamente, pode 
trazer prejuízo a alguma das partes, ele irá 
do erro para a frente anular o processo, 
refazendo-o a partir do erro - 
reconhecimento do equívoco e do prejuízo 
causado 
- Nulidade só dos atos que não podem ser 
aproveitados 
- Condição da anulação = prejuízo (art 567, 
CPC) 
- Princípio pas de nullité sans grief = não tem 
nulidade sem prejuízo 
- Art 190, CPC = negócio processual 
. processo de conhecimento = o rito pode ser 
comum ou especial 
- Rito especial: CPC e leis extravagantes 
. a escolha do procedimento é sempre feita por 
eliminação 
1. O objeto do processo e o objeto litigioso 
possuem tratamento em legislação 
extravagante? 
. objeto do processo = abrange a totalidade das 
questões que estão sob apreciação do órgão 
julgador 
. objeto litigioso do processo = questão principal, 
mérito da causa, objeto da decisão 
. a demanda costuma ser considerada como ato que 
introduz o objeto litigioso 
→ todo procedimento possui um objeto litigioso, 
sendo definido por seu ato inaugural, a demanda 
2. Possui rito especial no CPC? 
. o procedimento comum só é adotado se o 
especial não pode ser utilizado 
 
→ o procedimento comum se desdobra em fases 
lógicas 
. fonte subsidiária dos procedimentos especiais 
. 4 fases, construídas pela similitude dos atos - são 
lógicas, mas nem sempre todas são necessárias 
 
. 1ª fase = postulatória (pedir) 
- Início do processo 
- Inicial + contestação + réplica (pode ter ou 
não) 
- Não há tréplica! 
- As partes falam/postulam 
 
. 2ª fase = saneadora (cuidar) 
- Fase de correção do processo por parte do 
juiz, que se debruça com mais de atenção 
sobre o processo 
- Ver se a citação está válida, juntar 
procuração, nomear curador… 
- Concentração da atividade - o juiz tenta 
sanar o processo desde o momento em que 
recebe a petição inicial 
- Emendar a inicial é sanear o processo 
- Despacho saneador 
- Sempre existe, desde o início do processo 
 
. 3ª fase = instrutória 
- Pela concentração dos atos 
- A instrução do processo começa com a 
petição inicial 
- Perícia, AIJ, inspeção judicial 
- Diluída ao longo do processo, não ocorre 
necessariamente em todos 
 
. 4ª fase = decisória 
- Sentença - juiz declara a atividade do objeto 
do processo, decidindo o pedido 
- Faz a coisa julgada material 
- Pode ser definitiva ou terminativa 
Obs: se não juntar os documentos na inicial, ainda 
é possível juntar depois (art 487, CPC) - o juiz é 
obrigado a dar vista para o outro lado = regra do 
processo 
→ é possível negociar a prova, foro etc (negócio 
processual) 
→ negócio de atos - não se pode abrir mão do 
procedimento 
→ ação monitória é um procedimento especial 
dentro do CPC 
. se desnatura o documento, deixa de ser monitória 
e vira ação de cobrança dentro do procedimento 
comum 
 
Questões de fato e de direito 
→ Questões de fato precisam ser arguídas (o juiz 
precisa conhecer), sob pena de preclusão 
. toda aquela relacionada aos pressupostos fáticos 
da incidência 
. art 329, CPC = atenção 
. questões que precisam ser provadas - a prova 
sempre recai sobre fatos 
→ Questões de direito 
. as questões do direito são cognicíveis de ofício, 
não precluem 
. iura novit curia - princípio da inafastabilidade 
. não dependem de prova 
. todas aquelas que são relacionadas com a 
aplicação da hipótese de incidência no suporte 
fático 
→ as questões de fato compõem o objeto da prova, 
enquanto as questões de direito não requerem 
prova 
 
Obs: o réu pode fazer pedido por reconvenção, 
quando a ação é dúplice, pedido contraposto, pode 
arguir na contestação contradireito 
. contradireito = situação jurídica ativa exercida 
como reação de contrato não cumprido e direito de 
retenção 
- Réu exerce o contradireito em sua defesa 
. o objeto litigioso pode ser aumentado no curso do 
processo, sempre começando com o autor 
- Pode ser aumentado por meio de 
propositura de demandas incidentais, como 
denunciação da lide e o incidente de 
falsidade documental 
. a atividade do juiz vai ser a mesma no pedido do 
autor e no do réu 
 
→ ações incidentais - denunciação da lide 
. uma ação dentro de outra 
→ o que o juiz pode olhar de ofício se não preclui, 
pode olhar a qualquer tempo e lugar de jurisdição 
 
→ art 493, CPC - o juiz eventualmente pode 
reconhecer algumas questões de ofício 
. ex: entrou com ação de usucapião (prescrição 
executiva) 
- 10 anos - prova denota quando se entrou 
com a ação para conversibilidade do 
usucapião extraordinário urbano (5 anos) ou 
ordinário (10 anos) 
- Julga procedente 
- Toda vez que um fato não for arguido, mas 
na hora da sentença for verificado pelo juiz 
que é constitutivo, modificativo ou 
desconstitutivo do direito, o juiz reconhece 
na sentença 
→ conhece o objeto do processo e o objeto litigioso 
. objeto do processo = fatos e direito 
- Os fatos e o direito vêm na fundamentação 
da sentença 
. objeto litigioso = pedido (PLOMP) 
 Coisa julgada material 
 Dispositivo 
 
Ex tunc = retroativo 
Ex nunc = posterior 
 
 
Questões prévias 
→ sempre pressupõem a existência de ao menos 
duas questões - a que precede e subordina e a que 
sucede e é subordinada 
→ prévias ao mérito = termo genérico 
→ as questões preliminares e prejudiciais se 
complementam, pois um é da relação processual, e 
o outro da material 
 
→ Preliminares (ao mérito) = questão processual 
. art 337, CPC 
. relação processual = lei formal 
. vedação da análise do mérito = sinal fechado para 
o juiz analisar o pedido (enquanto não supera isso, 
não pode analisar) - ex: litispendência, coisa julgada 
precisa extinguir o processo, falta de advogado 
(pressuposto processual) 
. “obstáculo” que o magistrado deve ultrapassar no 
exame de determinada questão 
. não pode ser objeto de um processo autônomo 
 
Preliminares ao conhecimento do mérito da 
causa = pressupostos processuais são 
preliminares - dependendo da solução, podem 
impedir o exame do objeto litigioso do processo; 
são questões processuais. 
 
Preliminares de recurso = requisitos de 
admissibilidade: cabimento, legitimidade, 
interesse, inexistência de fato impeditivo ou 
extintivo, tempestividade, regularidade formal e 
preparo. 
 
→ Prejudiciais (de mérito) 
. tudo aquilo que aparece como questão 
subordinante à apreciação do pedido 
. prejudicial à própria análise do pedido 
. relação material = lei material 
. sinalização de como analisar o mérito (sinal 
indicativo e aberto) 
. ex: se ocorre a prescrição e a decadência legal, o 
juiz pode apreciar o pedido de indenização? Não, 
ele resolve omérito do processo / extingue com 
resolução do mérito 
. qualquer matéria, e pode ser interna ou externa 
Ex: possível condenar ao pagamento de alimentos 
sem antes investigar? Não 
. questão de mérito dentro do mesmo processo = 
interna 
. questão de mérito externa ao processo 
- 1º = possibilidade da conexão - reúne as 
duas causas e julga 
- 2º = suspensão do processo 
. podem ser objeto de um processo autônomo 
. ex: validade de contrato em demanda de 
execução; filiação em ação de alimentos; 
inconstitucionalidade da lei em indébito tributário 
→ questão interna = está sendo discutida no 
mesmo processo que a questão subordinada 
→ questão externa = discutida em outro processo 
 
Questões de admissibilidade e de mérito 
. até o CPC/2015, o juiz analisa o mérito, a ação e 
o mérito 
- Ação = condições da ação 
. atualmente não há mais o juízo da ação, recaindo 
somente sobre dois pilares: admissibilidade e 
mérito 
→ Admissibilidade 
. relação processual 
. pode ser qualquer defeito, não somente questão 
preliminar 
→ Mérito = lide - juiz julgando procedente ou 
improcedente 
 
Planos de cognição 
→ Horizontal 
. extensão e amplitude das questões que podem ser 
objeto da cognição judicial 
. o quê? “juiz, você pode conhecer o que?” - até 
onde o juiz pode julgar 
. atividade plena = pode apreciar qualquer pedido 
(rito comum), não há limitação pela lei na matéria a 
ser apreciada 
. atividade limitada /parcial = só aprecia o que a lei 
autoriza (a lei que limita a atividade do juiz) (rito 
especial) - a cognição do juiz é limitada 
- Ex: ação de desapropriação 
- Posso me opor ao pedido de 
desapropriação ou é cogente? É 
algo cogente 
- A única cognição do juiz nessa 
situação é o preço - o interesse 
público é maior que o privado 
- Ação monitória, embargos de 
terceiro… 
 
→ Vertical 
. modo como as questões são conhecidas pelo 
magistrado 
. onde? “Qual é a profundidade da cognição?” - até 
que ponto o juiz pode conhecer 
. cognição superficial = de probabilidade = rarefeita 
ou sumária: ocorre antes da exauriente, o que não 
significa que é mal feita 
. cognição exauriente: o juiz exauriu todas as fases 
necessárias para a prolação da sentença 
. a diferença entre as duas é o momento processual 
- na superficial ocorre antes de todas as fases do 
processo, e a exauriente ocorre após todas as fases 
do processo 
. quando o processo obedece todas as fases? A 
cognição do juiz é feita em sentença 
- Postulatória - até a réplica 
- Saneamento 
- Instrutória - pode ou não ocorrer 
- decisória 
. se o juiz toma uma decisão com carga meritória 
(interlocutórias - ex: liminar, tutela antecipada, tutela 
provisória) 
- Liminar - o réu ainda não foi citado 
. despacho, interlocutória e sentença = únicos tipos 
de decisão que o juiz pode tomar 
. ex: liminar de despejo 
 
Estudo das fases do processo 
Fase Postulatória 
 
1. Petição Inicial (art 319, CPC) 
Art. 319. A petição inicial indicará: 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a 
existência de união estável, a profissão, o número 
de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço 
eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do 
réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV - o pedido com as suas especificações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar 
a verdade dos fatos alegados; 
VII - a opção do autor pela realização ou não de 
audiência de conciliação ou de mediação. 
 
§ 1º Caso não disponha das informações previstas 
no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, 
requerer ao juiz diligências necessárias a sua 
obtenção. 
 
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a 
despeito da falta de informações a que se refere o 
inciso II, for possível a citação do réu. 
 
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não 
atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se 
a obtenção de tais informações tornar impossível ou 
excessivamente oneroso o acesso à justiça. 
 
→ só existe uma petição inicial, e inúmeras petições 
simples 
→ peça escrita, precisa ser datada e assinada pelo 
advogado, defensor ou membro do MP, pois 
possuem capacidade postulatória (atermação não 
precisa - apócrifa) 
→ peça solene - ou as regras são obedecidas, ou 
você fica sujeito à emenda 
→ veicula o ato jurídico da demanda no exercício do 
direito de ação 
→ endereço do advogado e acompanhada de 
procuração 
→ cabeçalho - endereçamento da petição 
a) Comarca = unidade territorial da Justiça dos 
Estados, Seção Judiciária = Justiça Federal 
b) juiz federal x juiz de direito 
→ quando se tratar de pessoa jurídica, a petição 
inicial deve ir acompanhada do estatuto social e da 
documentação que comprove a regularidade da 
representação 
→ se o autor for nascituro = nascituro de [inserir o 
nome da mãe] 
→ demanda contra pessoa incerta é possível - art 
319, CPC 
 
→ art 319, CPC (explicação) 
I. Competência - juízo a que é dirigido 
. Exmo Sr Dr Juiz de Direito da x Vara Cível da 
Comarca de Juiz de Fora 
 
II. Qualificação do autor e do réu 
. [nome] + [qualificação] vem à presença de V. Exa, 
contra/em face de [inserir] + [qualificação] 
ajuizar/requerer ação ou indenização em virtude do 
que se segue 
- Não existe no CPC a existência de nome na 
ação (ex: ação de indenização), mas na 
OAB é cobrado 
- O direito de ação é constitucional - não há 
necessidade de especificar a nacionalidade 
 
III. Causa de pedir 
. Em razão do que se segue - descrever a situação: 
expõe os fatos + fundamentação jurídica = nexo 
causal entre o fato e o direito - citar lei, doutrina, 
julgados, teses 
. como saber os dados? §1º - possibilidade de o 
autor requerer ao juiz diligências para obter, a 
petição não será indeferida - são oferecidos 
mecanismos para contornar a situação 
- Não sabe o domicílio - citação por edital, 
sendo fundamentado ao juiz 
. estabelece o limite subjetivo da coisa julgada = 
“pessoas dentro do barquinho” - só quem está 
dentro do processo sofre os efeitos, salvo 
ocorrência de situação erga omnes 
- Ação tem que ser movida no domicílio do réu 
- Se o litisconsórcio for necessário, a 
sentença é nula 
→ a inicial deve revelar a demanda integralmente = 
a causa de pedir é formada por fato + fundamento 
jurídico 
→ o juiz conhece o direito - por mais que você 
externe sua fundamentação jurídica, o juiz não está 
vinculado a ela 
→ princípio da substanciação = falar tudo o que 
for necessário na demanda 
. impõe ao demandante o ônus de indicar, na 
petição inicial, qual o fato jurídico e qual a relação 
jurídica dele decorrente que dão suporte ao seu 
pedido 
. pluralidade de fatos jurídicos = pluralidade de 
demandas 
. o órgão jurídico julgador está limitado, em sua 
decisão, aos fatos jurídicos alegados e ao 
pedido formulado 
→ a causa de pedir decorre de um direito material 
 
Petição inicial que se limite a afirmar a causa 
de pedir, sem trazer argumentação jurídica, é 
inepta 
 
→ Opção pela audiência conciliatória (art 319, VII) 
. um pouco antes do pedido ou no pedido 
. cogente 
. a manifestação do autor tem que ser feita na 
petição inicial (art 335, §5º, CPC) 
 
IV. Pedido com suas especificações 
. “Isto posto, requer:” 
. PLOMP = pedido julgado no dispositivo (objeto 
litigioso) - só o que está no dispositivo da sentença 
faz coisa julgada material - núcleo da petição inicial 
. “no processo, é preciso saber pedir” 
. procedência / sucumbência 
. pedido imediato = procedência - invoca do juiz uma 
atividade de conhecimento 
- Não existe procedência de execução 
. pedido mediato = bem da vida 
. limite objetivo na sentença 
. ex: diligências, ofício, provas 
→ toda petição inicial deve conter ao menos um 
pedido 
 
 
 
V. Valor à causa 
→ art 291, 293, 85, CPC 
→ os honorários podem recair sobre o valor da 
causa (art 85, CPC) 
→ regra = sobre a condenação, entre 10% e 20% 
→ o juiz deve corrigir de ofício ou a requerimento 
(condição de réu) - a correçãoimplica no 
recolhimento de mais custas 
→ o valor da causa tem que ser dado mesmo em 
situações de que o valor seja estimativo 
(normalmente, o menor da tabela) 
→ pode ocorrer em qualquer momento do processo 
- juízo de admissibilidade 
→ não existe causa sem valor, e este deve ser 
fixado em moeda corrente nacional 
→ fixação de valor = art 292, CPC 
 
VI. Das provas 
→ a melhor técnica é requerer a prova 
→ a prova tem 3 momentos = requerimento, 
deferimento, produção e valoração (4º momento 
para alguns entendimentos) 
→ liminares 
→ assistência 
→ art 106, CPC = causa própria 
. a exigência do contato ocorre só em causa própria, 
mas deve-se colocar endereço e telefone do 
advogado sempre 
 
→ finalizada a petição inicial, ela será distribuída 
. cartório faz a distribuição (uma) - pet inicial 
. protocolo (vários) - pet simples 
 
→ art 322, CPC - a petição deve ser acompanhada 
dos documentos do autor, sob pena de preclusão 
. só junta depois se for documento novo 
 
→ quando o juiz recebe a petição inicial, dá o 
despacho 
 
→ princípio da substanciação da causa de pedir: 
o autor e o réu quando forem pedir precisam 
descrever completamente a causa de pedir, e não 
podem emitir nenhum fato 
→ o pedido trata da limitação objetiva da coisa 
julgada - o juiz não pode oferecer nada além do que 
foi pedido 
. sentença petita = não examina em toda a sua 
amplitude o pedido formulado na inicial ou a defesa 
do réu 
. sentença ultra petita = o defeito é caracterizado 
pelo fato de o juiz ter ido além do pedido do autor, 
dando mais do que fora pedido 
. sentença extra petita = a providência jurisdicional 
deferida é diversa da que foi postulada. 
→ pedido mediato = bem da vida, indenização em 
virtude de algo 
→ pedido imediato = pede-se a sentença 
declaratória, condenatória ou constitutiva 
 
alegar e não provar = não alegar 
 
Despacho da inicial 
→ impulso inicial = compete ao juiz dar andamento 
ao processo 
 
1. defere a citação 
→ no rito comum = audiência de conciliação (em 
regra) - art 334, CPC 
→ despacho positivo - petição inicial está correta = 
“cite-se” 
→ tudo é pago na justiça - possibilidade de 
gratuidade 
. justiça gratuita é baseada em critérios objetivos e 
subjetivos 
 
2. Despacho de saneamento da inicial 
→ o juiz sanea o processo o tempo todo (é o que se 
espera que ele faça) 
→ art 321, CPC - emenda da inicial (só se usa 
quando há algum problema) (art 319 e 320 - 
documento indispensável # probatório) 
. o juiz não pode indeferir a inicial sem possibilitar a 
correção 
. instrumentalidade 
. a correção é um direito subjetivo do autor 
. juiz precisa indicar o defeito que precisa ser 
corrigido, junto com prazo de 15 (quinze) dias, sob 
pena de extinção 
- Se não consegue cumprir o prazo, avisar o 
juiz (dilação do prazo = art 139, VI, CPC) 
- Extinção do indeferimento da inicial 
→ despacho negativo = “indefiro a inicial” 
→ sentença terminativa (só faz coisa julgada formal 
- é possível repetir a demanda, desde que o 
problema seja resolvido na próxima e sejam pagas 
as custas processuais) 
. sentença terminativa = indeferimento total da peça 
- art 331, CPC (apelação - possui efeito de 
retratação) 
- Efeito de retratação = voltar no mérito da 
decisão 
. sentença interlocutória = indeferimento parcial 
(nega o “pedaço” que não pode prosperar devido ao 
defeito da peça) - art 1015, CPC (agravo) 
→ sentença → apelação - art 333, CPC 
→ ação demarcatória = só para quem tem domínio 
- opção alternativa = ação publiciana 
→ prova = juiz analisar no mérito 
→ não é sanável a falta do interesse de agir 
 
Se não ocorrer a emenda da petição inicial, 
ocorre a extinção do processo sem resolução 
de mérito. 
 
3. Indeferimento da inicial 
→ só pode ocorrer indeferimento depois de não 
ocorrer atendimento à emenda, ou em casos de 
ação demarcatória + em caso de o vício não 
conseguir ser corrigido 
. só há indeferimento liminar antes da ouvida do réu 
 
 
→ art 331, CPC 
. prazo de 5 (cinco) dias = retratação 
→ art 330, IV 
→ indeferimento total ou parcial = será parcial 
quando o juiz rejeita apenas parte da demanda – 
cabe agravo de instrumento (art 354, § único) – e 
não ocorre a extinção do processo 
 
Obs: 
a) indeferimento parcial por juízo singular (decisão 
interlocutória) = recurso por agravo de instrumento 
b) indeferimento total feito por juízo singular = 
recurso cabível é apelação 
c) indeferimento total ou parcial feito por decisão do 
relator = agravo interno 
d) indeferimento total ou parcial feito por acórdão = 
recurso extraordinário constitucional, recurso 
especial ou recurso extraordinário 
 
Despacho Positivo = indica que a petição inicial 
não possui defeitos, determinando a citação do 
réu em seguida 
Despacho Saneador = petição está com 
problemas, mas eles são sanáveis - juiz abre 
prazos para a emenda da inicial 
 
Despacho Negativo = indeferimento da petição 
inicial - art 330, CPC e 331, CPC 
 
Petição indeferida 
→ art 330, CPC 
I. For inepta 
II. Parte manifestamente ilegítima 
. a legitimidade refere-se à pertinência subjetiva, ou 
seja, se a parte pode sofrer os efeitos da coisa 
julgada 
. ordinária = comum, quem está apto a pedir e a 
sofrer a coisa julgada (ex: relação locatícia = 
locador e locatário) 
. extraordinária = fora da ordem, quem move a 
demanda não é o titular do direito, é o MP (ex: 
investigação de paternidade) 
. art 485, VI reflete isso 
III. Autor carecer de interesse processual 
. necessidade = não consegue resolver de outro 
modo 
. adequação = escolhe-se o procedimento correto 
IV. Não atender aos arts 106 e 321 
. qualificação do advogado em causa própria - 
obrigado a atender ao art 106, CPC 
. art 321 extingue o processo se a demanda não é 
atendida 
→ defeitos da demanda = ato jurídico do direito de 
ação (partes, causa de pedir, pedido) 
→ se o defeito da PI recai sobre os elementos da 
ação/demanda, o juiz manda corrigir - se não é 
corrigido, ocorre o despacho negativo 
→ se não tem interesse de agir, indefere a inicial 
 
 
§§2º e 3º art 330, CPC - referem-se às ações 
revisionais de contrato bancário 
. existem várias modalidades de contrato bancário 
. ex: financiamento 
→ §2º: pena de inépcia = indicar o incontroverso, ou 
seja, o que ele concorda; indicar o controverso, ou 
seja, o que ele discorda 
→ §3º: pagar o incontroverso 
 
→ o indeferimento da petição inicial é causa de 
extinção do processo sem resolução de mérito (art 
485, I, CPC) 
. modalidade liminar = antes da citação do réu 
→ Abandono do processo pelas partes (art 485, II) 
. processo extinto por paralisação por mais de um 
ano, por conta das partes 
. magistrado deve intimar pessoalmente as partes 
para movimentarem o processo 
→ abandono do processo pelo autor 
. não pode haver extinção de ofício de o réu já 
estiver no processo (art 485, §6º, CPC) 
. não ocorre abandono nos casos de inventário, 
falência, recuperação judicial ou insolvência civil – 
é nomeado novo substituto 
. o abandono da causa não impede o exame 
demérito do incidente (art 976, §1º, CPC) 
. se o autor der causa a 3 extinções do processo = 
ocorre perempção 
 
Perempção = quando o autor der causa por 3 
vezes à extinção do processo por abandono – 
proposta pela 4ª vez a mesma demanda, ocorre 
a extinção 
. sanção aplicada à prática de um ato ilícito 
. litispendência = se renova demanda já em curso 
 
 
Causas da inépsia 
→ inépcia = gira em torno de defeitos vinculados à 
causa de pedir e ao pedido – impedem o julgamento 
do mérito da causa 
 
A inépcia leva ao indeferimento da petição 
inicial, mas nem todo indeferimento a tem por 
fundamento. 
 
→ §1º, art 330, CPC 
I. faltar pedido ou causa de pedir 
. é difícil falta o pedido, mas é comum ocorrer 
dificuldade com o pedido 
. causa de pedidos = fatos 
. hipóteses de emenda do pedido = art 321, CPC e 
art 329, CPC 
II. pedido indeterminado, salvo se genérico (em 
algumas situações não é possível quantificar - ex: 
plantação de café) 
. o pedido precisa ser no exato tamanho do prejuízo. certo e determinado = art 322, CPC 
III. da narração dos fatos, se não ocorrer 
logicamente a conclusão 
IV. contiver pedidos incompatíveis entre si 
 
Ex: exoneração de alimentos e redução de 
alimentos 
. pode fazer em ordem sucessiva, e não 
concomitante 
. cumulação comum # cumulação especial da 
ordem subsidiária 
→ liquidação por arbitramento ou por artigo 
 
Improcedência liminar 
→ decisão jurisdicional que, antes da citação do 
demandado, julga improcedente o pedido formulado 
pelo demandante (art 332, CPC) 
. técnica de aceleração do processo 
. aplicável a qualquer processo, sejam aqueles que 
se iniciam perante o juiz de primeira instância ou os 
de competência originária de tribunal 
→ improcedência liminar parcial = em vez de toda a 
demanda, apenas um ou alguns dos pedidos 
cumulados são liminarmente julgados 
improcedentes 
→ refere-se ao momento processual antes da 
citação 
. “descongestiona” o Judiciário, para que este 
dedique tempo com outra demanda que mereça 
atenção. 
→ juiz indefere a inicial por meio de despacho 
negativo = sentença terminativa 
→ juiz entra no mérito = sentença definitiva, apta 
para fazer coisa julgada material 
→ art 332, CPC (hipóteses de incidência) + art 927, 
CPC (mais abrangente) + art 311, II, CPC 
→ do pedido = faz coisa julgada material 
. relação material que quer que o juiz julgue 
→ recai sobre o PLOMP 
→ em regra, é dada ao final do processo, depois de 
passadas as 3 fases 
. existem situações em que o legislador permite que 
ocorra a improcedência do pedido na fase 
postulatória 
 
→ liminar - in liminei - foi dado provimento antes da 
citação do réu, antes da abertura do contraditório 
. o contraditório no procedimento comum é aberto 
com o autor citando o réu 
. normalmente, a liminar equivale a uma 
interlocutória - possui carga cognitiva, mas o juiz 
não encerra sua atividade no processo 
→ a diferença entre intelocutória e sentença, é que 
na sentença o juiz encerra sua atividade meritória 
dentro do processo, salvo exceções (não mexe 
mais no mérito) 
. o juiz paraliza sua cognição 
→ não viola o princípio do contraditório, pois é um 
princípio constitucional 
. não prejudica o réu = é uma sentença de 
improcedência 
- não existe procedência liminar, somente 
improcedência liminar 
. improcedência → coisa julgada material → 
sentença definitiva 
. o juiz não cita o réu, mas o intima (§2º, art 332) 
. se houver apelação: 
- Tem efeito de retratação - a regra é que 
quando ocorre apelação, o juiz não mexe 
mais no mérito, salvo quando a própria lei 
permita (raras hipóteses) (§3º, art 332) 
Toda vez que houver uma sentença terminativa, 
pode-se rever o mérito 
- Intima o réu para contrarrazoar (§4º, art 332) 
 
→ precedente = formado pela lógica jurídica do que 
está sendo julgado 
. tem como finalidade a segurança jurídica 
. é vinculativo - o entendimento do juiz não pode se 
sobrepor à lógica jurídica 
→ a improcedência liminar ajuda na razoável 
duração do processo, pois recai sobre demandas 
em massa 
 
→ art 332, CPC - caput 
. a improcedência ocorre em causas que dispensam 
a fase instrutória 
- Ex: dativo 
 
PRECEDENTE E DISPENSAR FASE 
INSTRUTÓRIA 
 
→ art 927, CPC (explicação) 
. I: decisões do STF no controle concentrado de 
constitucionalidade - ADC ou ADIN (estuda a lei em 
tese) 
- controle difuso x controle concentrado 
- Se o STF julga constitucional, é procedente; 
se julga inconstitucional, é improcedente 
. II: enunciados de súmulas vinculantes 
. III. acórdãos em incidente de competência, IRDR, 
recurso extraordinário ou especial - repetitivos 
- Acórdão é sempre de colegiado - não 
significa que o assunto esteja simulado 
- RE = STF / RESP = STJ 
. IV: enunciados das súmulas 
- STF = matéria constitucional 
- STJ = infraconstitucional 
- Súmulas do STF e do STJ são 
vinculantes 
- Depositário infiel - não pode ser preso - 
Pacto de São José da Costa Rica 
. Não há mais efeitos na prática entre os incisos 
II e IV 
. V: orientação do plenário ou do órgão (...) 
- TJ-MG 
- Fica vinculado à orientação de tese jurídica 
(pode ser até administrativa) 
. §3º: prescrição / decadência legal 
- Art 10: consulta 
 
→ art 332, CPC (explicação) 
. súmula local - também precisa obedecer 
→ a improcedência pode ser total ou parcial 
. parcial = pedido cumulado 
. interlocutória - o juiz não sai do processo 
. decisão parcial de mérito 
. 1ª = 
. 2ª = agravo 
→ se não estiver previsto, pode ter improcedência 
liminar? 
. discussão doutrinária 
→ não se gera posse de bem público, somente 
detenção 
. não precisa de citação, pode ser liminar 
 
 
O Pedido 
→ PLOMP = núcleo da petição inicial, principal 
parâmetro para fixar o valor da causa 
→ erro do pedido = regra da sucumbência 
. sucumbência = custas processuais, despesas do 
processo, honorários advocatícios 
→ limite objetivo da sentença, da tutela jurisdicional 
. pena de nulidade da sentença - acontece pois sera 
cita / extra / ultra petita 
- Serve para atermação também 
→ pedido se divide entre imediato e mediato 
. Imediato = coloca a parte em contato com a 
relação processual - sentença cognitiva 
(conhecimento) - busca pela procedência do pedido 
- Sentença condenatória 
- Sentença declaratória 
- Sentença constitutiva 
. Mediato = coloca o juiz em contato com o bem da 
vida - relação material 
. o PLOMP é o núcleo da petição inicial - é sobre ele 
que recai a atividade jurisdicional 
- Exemplos: indenização, despejo, rescisão 
contratual 
→ requisitos do pedido = art 322, CPC + art 324, 
CPC 
. na falta desses requisitos, deve o magistrado, 
antes de indeferir a inicial, pedir a correção (art 321) 
 
→ art 322, CPC (explicação) 
. pedido deve ser certo = expresso, determinado 
(claro + com limites) e concludente (deve ter nexo 
com a causa de pedir) 
- Não existe pedido implícito 
. §1º, art 322 = independe de requerimento - o juiz 
é obrigado a olhar e decidir sobre 
 
Ex: juros legais, correção, sucumbência, honorários 
advocatícios 
. verbas sucumbenciais 
- Recai sobre as custas (vai para o tribunal), 
depesas (não é honorário nem custas ex: 
perícia) e honorários (art 95) 
. §2º, art 322 = interpretação do pedido 
- Sempre deve ser feita no conjunto 
 
→ art 324, CPC (explicação) 
. é lícito formular pedido genérico 
. válido sobre o pedido mediato 
- Ações universais (ex: herança) 
- Quando não for possível determinar desde 
logo as conquências do ato ou do fato 
- Quando a determinação do objeto ou valor 
da condenação depender de ato que deva 
ser praticado pelo réu (ex: revisão de 
contrato bancário) 
. §2º = ação ou reconvenção 
 
Pedido cominatório 
→ art 500 c/c 536, CPC 
→ cominar - pena 
→ obrigações - dar: coisa certa (móvel, imóvel, 
semovente, pecúnia) ou incerta 
fazer 
não fazer 
→ medida de apoio 
. técnica da coerção = faça sob pena de… - astreinte 
. técnica da subrogação 
 
Obrigação alternativa 
→ art 325, CPC 
→ escolha / concentração 
. pode ser do credor ou do devedor 
→ se o poder da escolha for do autor = escolhe na 
inicial 
→ escolha do réu = juiz cita para escolher 
. obrigação certa 
→ explicação do art 325, CPC 
. pela natureza da obrigação ou pelo contrato 
 
→ art 326, CPC 
. pedido subsidiário = ordem de preferência dada 
pelo autor 
. o acolhimento do pedido subsidiário gera uma 
sucumbência (STJ) 
. cumulação eventual = acontece pela 
eventualidade # cumulação simples 
. cumulação = 2 ou mais ações/ pretensões em um 
mesmo processo 
. princípio da instrumentalidade 
. o pedido subsidiário cumula pedidos opostos 
- Elege o principal 
- Se não puder o principal, se quer o 
subsidiário 
- Ex: exoneração de alimentos, pois o filho 
atingiu a maioridade; se não for possível, é 
pedida a redução da verba alimentar 
 
Explicação do 326, CPC 
. quem estabelece a ordem subsidiária é a petição 
inicial 
→ questão da sucumbência 
. pode ocorrer 
→ art 323, CPC 
. pedido periódico 
. trato sucessivo - a obrigação se renova mês a mês, 
no momento do pagamento 
. sentença - incluias vencidas no curso do processo 
por ordem legal 
. presunção 
. pedido de cobrança - ex: R$10.000,00 de 1º de 
janeiro de 2020 a 1º de outubro de 2020 
- Sentença em 1º de maio de 2022, condena 
ao pagamento de 10.000 com juros e 
correção monetária 
- Vencidas + vincendas 
- A lei que coloca dentro do pedido a vencida 
e as vincendas 
→ art 328, CPC 
. obrigação indivisível = quando se tem mais de um 
pretendente, qualquer que seja o bem 
. se o objeto do processo é um bem indivisível,na 
obrigação indivisível, um dos sujeitos pode entrar 
com a demanda, salvaguardando o direito dos 
outros - em caso de pagamento, os demais só 
recebem a parte correspondente pagando as custas 
. para os que não figuram o processo, é feita 
intimação, para que tomem conhecimento, e não 
são obrigados a entrar 
 
Pedidos Cumulados 
→ Cumulação própria = são formulados vários 
pedidos, pretendendo o acolhimento simultâneo 
deles – permitido pelo art 327, CPC 
→ art 327, CPC 
→ cumulação simples 
. ocorre quando as pretensões não têm relação de 
precedência lógica, podendo ser analisadas uma 
independentemente da outra 
. recai sobre pedidos compatíveis entre si 
. instrumentalidade 
. duas ou mais ações no mesmo processo 
. envolvem as mesmas partes - poder pedir tudo 
contra a mesma parte 
. requisitos 
→ cumulação sucessiva 
. exames dos pedidos guardam vínculo de 
precedência lógica 
 - o primeiro pedido é prejudicial ao primeiro 
(investigação de paternidade e alimentos, 
declaratória de inexistência de relação jurídica e 
repetição de indébito) 
 - o primeiro pedido é preliminar ao primeiro 
(juízo de rescisão, juízo de rejulgamento) 
→ cumulação imprópria 
. formulação de vários pedidos ao mesmo tempo, de 
modo que apenas um deles seja atendidoo 
. art 326, CPC 
 
I. Pedidos compatíveis entre si = um possui 
lógica com o outro 
. ex: ação para declarar inexistente a relação 
jurídica / condena a retirar do SPC / condena ao 
dano moral 
II. Seja competente para o mesmo juízo 
. ex de não cumulação: investigação de paternidade 
cumulada com petição de herança 
- Os pedidos não são cumuláveis pois uma é 
ação declaratória e não prescreve, correndo 
na vara de família; já a petição de herança é 
questão patrimonial, prescrevendo em 10 
anos e corre na esfera cível 
 
 
III. Seja adequado para o procedimento 
. tipos = comum e especial 
. o especial pode ocorrer através de lei extravagante 
ou no CPC 
. cumulação de pedidos, tanto do especial quanto 
do comum 
- §2º = será admitida a cumulação se for 
empregado o procedimento comum - mais 
abrangente 
 
Ex: consignação em pagamento 
. ação de rito especial 
. §2º = “fine” 
- Estabelece uma diferença entre 
procedimento e técnica processual 
- O depósito é a técnica, e não o 
procedimento do processo 
 
AÇÃO DECLARATÓRIA NÃO PRESCREVE 
 
→ cumulação eventual 
. pedidos subsidiários 
. o demandante estabelece uma 
hierarquia/preferência entre os pedidos formulados 
. magistrado está condicionado à ordem de 
apresentação dos pedidos 
. recai sobre pedidos opostos 
. a cumulação de pedidos incompatíveis entre si 
é caso de inépcia da petição inicial (art 330, §1º, 
IV, CPC) 
. acolhido o pedido principal, o magistrado está 
liberado de analisar o subsidiário 
. ocorre sucumbência total do autor se todos os 
seus pedidos forem rejeitados 
 
→ cumulação imprópria alternativa 
. formulação, pelo autor, de mais de uma pretensão 
. somente um dos pedidos formulados poderá ser 
atendido (art 326, CPC) 
. o valor da causa será o pedido que tiver o maior 
valor (art 292, VII, CPC) 
 
→ somente pode ocorrer cumulação de o juízo 
tiver competência absoluta para conhecer de 
todos os pedidos formulados (art 327, §1º, II, 
CPC) 
→ o magistrado não deve indeferir totalmente a 
inicial se ocorrer cumulação de pedido que fuja 
de sua competência – admite o pedido que lhe é 
pertinente, rejeitando o prosseguimento daquele 
que é estranho à sua parcela de jurisdição 
 
→ réu citado para AC/AM: se um litisconsorte quiser 
a audiência ou não se manifestar, a audiência 
acontece 
→ audiência de conciliação # audiência de 
mediação: a opção pelo tipo depende da existência 
prévia de vínculo entre as partes 
. conciliação = não tem vínculo entre as partes. 
. mediação = há vínculo entre as partes 
Art 165, §2º c/c §3º, CPC 
. CEJUSC 
 
Art 334, CPC 
. despacho positivo - cita-se p/ AC - §1º conc/med - 
cadastrados 
. §2º - pode haver +1 sessão 
. §3º - a intimação do autor não é pessoal 
- DJE = feita pelo advogado 
. §4º- a audiência não será realizada se: 
- 1ª hipótese: ambas as partes manifestarem 
interesse 
- 2ª hipótese: autor indica desinteresse na 
petição; réu manifesta desinteresse 10 dias 
antes da data da audiência, por petição (se 
não falar que não quer, precisa ir) 
- Não se admitir a autocomposição 
 
. Litisconsorte (§6º) 
Ação de alimentos é irrenunciável entre 
parentes (pai e filho) 
. direito indisponível que admite 
autocomposição 
- Direito indisponível = não se pode abrir mão, 
mas não quer dizer que não possa conciliar 
sobre ele 
→ quando não admite autocomposição? Tudo o 
que o ente público faz, é regulamentado pela lei 
 
→ multa pelo não comparecimento = §8º 
. até 2% do valor da causa ou da vantagem 
econômica 
 
→ §9º - não é possível fazer conciliatória sem 
advogado - presença de advogado ou defensor 
→ acordo homologado = resolvido o mérito (coisa 
julgada material) 
. homologação = ato jurídico que traz eficácia 
jurídica 
→ sem acordo = abre prazo para contestar 
→ não se julga a mesma lide duas vezes 
Ampliação da demanda 
→ o autor deve indicar na petição inicial todos os 
pedidos que puder contra o réu 
. possibilidade de aditar a petição antes da citação, 
arcando com as devidas despesas (art 329, I, CPC) 
→ após a citação do réu até o saneamento, o autor 
pode aditar a demanda, desde que o réu consinta 
→ o autor tem o direito processual de realizar a 
alteração dos elementos da demanda (pedido e 
causa de pedir) antes da citação do réu (art 329, I, 
CPC) 
→ após o saneamento, é vedada qualquer 
alteração objetiva promovida pelo autor, mesmo 
com o consentimento do réu 
Tipos de pedido 
Pedido genérico 
→ tem de ser determinado quanto ao gênero, mas 
pode ser genérico em relação à quantidade (art 324, 
§1º, CPC) 
 
→ hipóteses que admitem pedido genérico = art 
324, §1º, CPC) 
. ex: ações universais, ações indenizatórias, quando 
a condenação depender de ato a ser praticado pelo 
réu (ex: prestação de contas cumulada com o 
pagamento do saldo devedor) 
 
Pedido alternativo 
→ quando veicula a pretensão oriunda de obrigação 
alternativa, facultativa ou com faculdade de 
substituição (art 325, CPC) 
 
Pedido relativo a obrigação indivisível 
→ art 328, CPC 
→ quando há pluralidade de credores de obrigação 
indivisível, poderá cada um destes exigir a dívida 
inteira (art 260, CC) 
 
Teoria da exceção, resposta do réu e revelia 
→ CPC/2015: audiência de conciliação e mediação 
inseridas antes da abertura do prazo de 
contestação para o réu 
. previsão legal das audiências 
- Conciliação e mediação 
- Saneamento 
- Instrução e julgamento 
→ ação = autor, direito constitucional 
. petição é exercício de um direito de ação (público, 
subjetivo, autônomo e abstrato) pelo autor diante de 
um interesse de agir 
→ defesa = réu 
. direito constitucional, abstrato 
→ se de um lado tem o direito de ação, do outro 
tem o direito de defesa 
 
Defesa > Contestação 
. direito de se manifestar sobre tudo que vem dentro 
do processo 
→ exceção = defesa 
. qualquer movimento feito em defesa do cliente 
. precisa ser arguída 
. a defesa ocorre se quiser 
. obrigação x direito 
. ônus não gera obrigação, mas uma consequência 
. a exceção é mais do que um direito de resposta, 
pois dá a oportunidade de o juiz consultar o réu em 
todos os atos do processo, para que se exerça o 
contraditório pleno, e ocorre de duas formas = 
contestação e reconvenção 
→ objeção = diferente da exceção, pode ser 
reconhecida de ofício - recaisobre matérias 
cognoscíveis de ofício (ainda que o réu não argua, 
a exceção não gera efeitos) 
. decadência convencional - precisa ser falada 
→ prescrição é cognoscível de ofício 
→ 2 tipos de defesa (do tipo internas) 
. contestação 
. reconvenção 
. prazo de 15 dias - o réu pode contestar, reconvir, 
não se manifestar (revel), falar que o juiz é suspeito 
ou impedido, reconhecer a procedência do pedido 
. litisconsórcio multitudinário = o próprio juiz pode 
pedir a diminuição do número de réus, mas o réu 
também pode solicitar 
→ Esse direito de resposta não é uma obrigação do 
réu, é um ônus. Se ele quiser se silenciar, é um 
direito dele, mas irá arcar com as consequências 
dessa inércia. Essa defesa de exceção é provocada 
pelo réu querendo. Esse conceito de exceção agora 
já pode ser comparado com um outro, denominado 
“objeção”. 
. Enquanto a exceção é o nome que se dá a objeção 
do réu, provocada, voluntária; a objeção se refere 
as matérias que o juiz independentemente da 
reação do réu deve reconhecer de ofício. As 
objeções podem ser substanciais (ex.: prescrição e 
decadência) ou processuais (ex.: todos os 
pressupostos processuais, todas cognoscíveis de 
ofício). 
→ defesas internas ou instrumental 
. interna = feita nos autos 
. instrumental = forma o instrumento (agravo de 
instrumento); são autos apartados - tira o problema 
do processo, e o resolve de forma apartada 
- Eram as impugnações 
- Arguição de suspeição ou impedimento 
(ocorre dentro dos autos) 
- Desembargador que julga se o juiz é 
impedido ou suspeito 
→ atualmente, só se tem defesa interna 
→ defesa direta = aquela que se liga a relação 
material, o réu traz para o juiz de modo prévio ou 
difundo uma questão da relação material, 
substancial ou de mérito. 
→ Defesa indireta (processual, formal ou adjetiva): 
aquela que nós vimos das chamadas ‘preliminares’, 
compete ao réu antes de entrar no mérito apontar 
para o juiz os defeitos da relação processual. Ele 
pode cumular mais de um pedido. 
. Essa defesa processual indireta ela pode ser 
dilatória ou peremptória, as vezes a defesa não 
chega ao ponto de o processo ser extinto, mas 
aponta o defeito que o juiz é obrigado a consertar, 
isso é uma defesa dilatória, pois arrasta um pouco 
o processo, mas não chega extingui-lo. Se ao 
contrário, ele argui com preliminar uma defesa 
processual peremptória, ela é insuperável, por 
exemplo, uma coisa julgada. 
→ Quanto a defesa de mérito (pode-se ou não fazer 
a defesa processual), ao contrário, deve sempre 
existir, porque se você não faz defesa de mérito, 
você vai cair em revelia e irá sofrer os ônus dessa 
sua inércia. Essa defesa de mérito, do objeto 
substancial, também se divide em: 
 
 Defesa direta: o réu nega o fato ou as 
consequências jurídicas do fato (por exemplo, que 
não houve o dano), desse modo, o ônus da prova 
cabe ao autor, ou seja, ele deve provar que o fato 
ocorreu ou que houve a lesão. 
 Defesa meritória indireta: quando o réu reconhece 
o fato articulado pelo autor e opõe um outro fato, 
que seja modificativo, impeditivo ou extintivo do 
direito do autor. Ex.: aceito tudo que o autor falou, 
só que o fato está prescrito. 
→ É da postura do réu dentro do processo que o 
juiz enxerga o ônus probatório e em virtude disso, 
enxerga a procedência ou improcedência do 
pedido. O réu pode agir de duas formas: negando o 
fato ou aceitando o fato articulado pelo autor. O 
direito de ação está ligado ao direito de reação. 
 
1) Contestação 
→ o réu impede 
→ 2 tipos de defesa 
. defesa processual = formal = adjetiva = indireta 
- Recai sobre a relação processual 
- Indica o “sinal fechado” 
- Preliminares - peremptórias ou dilatórias 
- Invoca o juízo de admissibilidade 
- Se o processo não tiver defeito, não há 
necessidade dessa defesa 
. defesa material / substancial / de mérito / ditera → 
PLOMP 
- Recai sobre a relação material - ataca o 
PLOMP 
- Juízo de mérito 
. A contestação tem um prazo peremptório para ser 
apresentado ao processo. O juiz não pode dilatar o 
prazo contestatório e este prazo está previsto no art. 
335 do CPC. 
. Sendo a defesa processual do mérito, é importante 
entender o “princípio da eventualidade ou da 
concentração”, que significa que cabe ao réu 
formular toda a sua defesa (de fato e de direito) na 
contestação (art. 336, CPC). Pois, se ele não rebate 
quaisquer dos fatos articulados pelo autor, isso vira 
incontroverso (“quem cala consente”), presume-se 
a veracidade dos fatos alegados pelo autor (art. 
341, CPC). 
Audiência preliminar de conciliação ou 
mediação 
→ intimação do autor = pessoa de seu advogado 
(art 334, §3º, CPC) 
 
→ audiência será realizada antes do oferecimento 
de defesa 
→ não será designada se: 
. ambas as partes manifestarem expressamente 
desinteresse na composição consensual 
 
. em processo que não se admita a autocomposição 
→ comparecer à audiência é dever processual das 
partes (art 334, §8º, CPC) 
→ as partes devem estar acompanhadas de seus 
advogados ou defensores públicos (art 334, §9º, 
CPC) 
→ a autocomposição será homologada pelo juiz e, 
tendo abrangido todo o objeto litigioso, o processo 
será extinto com resolução do mérito (art 487, III, 
CPC) 
→ se não for alcançada a autocomposição, o prazo 
para a resposta do réu começa a correr da data da 
audiência (art 335, I, CPC) 
 
Defesa de mérito 
→ do réu 
→ pode fazer uma defesa direta 
. nega o fato articulado pelo autor 
. as consequências jurídicas 
. relação material 
 
→ defesa indireta 
. pode cumular mais de um pedido 
. aceita os fatos do autor, opõe os fatos MODIMEX 
(modificativos, impeditivos ou extintivos) dos 
direitos do autor 
- libera o autor da prova - reconhecimento da 
procedência do pedido 
- Negar o fato - não negativei nome 
- O ônus da prova pertence a quem alega 
- Ação de cobrança 
- Pode ser dilatória ou peremptória 
- Se tiver prescrito, ela é extintiva 
 
→ Prazo = 15 dias úteis - preclusivo 
. pode ser dobrado 
- Art 180, CPC - MP 
- Art 186, CPC - DP 
- Art 183, CPC - FP 
- Art 229, CPC - litisconsócio 
. art 229 do CPC corrigiu o problema do procurador 
distinto 
→ termo inicial - conta na forma do art 231, CPC 
→ audiência de conciliação 
. com acordo, homologa 
. acordo frustrado - art 335,I, CPC 
. sem audiência de conciliação - juntada do AR ou 
do mandado 
→ exceção = defesa 
→ deve ser arguida – é um ônus 
→ pode conter objeção: reconhecida de ofício 
. todas as questões da relação material são 
objeções, pois o juiz está dentro dela 
→ direito constitucional do réu = direito de ação do 
autor 
→ pode ser 
. instrumental = forma instrumental 
 
- forma um instrumento, um processo 
→ agravo = natureza de recurso 
. interna = nos autos – contestação ou reconvenção 
(peça única) 
→ a defesa está para o réu assim como o direito de 
ação está para ou autor 
→ contraditório – oportunizar que a pessoa fale – 
respeito constitucional ao devido processo legal 
 
1. Contestação 
→ ônus – revelia 
→ prazo de 15 dias – art 219 c/c art 335 
. não se pode pedir dilação de prazo de defesa 
→ conter dois tipos de defesa 
a) processual = adjetiva = formal = indireta 
. ataca a relação processual - preliminares 
. objeção 
. juiz está nessa 
. interfere no ônus da prova - autor 
 
O ônus da prova pertence a quem alega 
 
b) material = meritória = substancial = direta 
. ataca a relação material 
. exceção ou objeção 
. pode ser: interfere no critério de julgamento 
. direta: nega os fatos articulados pelo autor 
. indireta: aceita os fatos, mas opõe MODIMEX 
. o que o pedido mediato traz para o juiz julgar 
. ônus da prova passa a ser do réu – recai sobre o 
fato 
 
→ Substância do ato: deve ser prova cabal, 
confirmada pela lei. Ex.: não existe testamento oral. 
→ Negativa geral: os 3 operadores (defensor 
público, advogado dativo e curador especial) estão 
dispensados da defesa pelo princípio da 
eventualidade ou da concentração, ou seja, eles 
estão permitidos à negativa geral. 
Obs: mês é sempre prazo corrido 
Dias são

Continue navegando