Buscar

Doenças infecciosas


Continue navegando


Prévia do material em texto

Doenças infecciosas
YUARA PASSOS NEGREIROS
CONTEXTUALIAÇÃO
Podem ser causadas por vírus, fungos, bactérias ou parasitas e, dependendo do agente infeccioso, podem causar doenças com sintomas específicos.
As doenças infecciosas emergentes são aquelas novas ou que estão sofrendo um processo de mudança, com aumento de incidência em um passado recente ou potencial aumento em um futuro próximo.
FAMILÍA HERPESVIRIDAE
Alfa-herpes-vírus
Vírus Herpes Simplex 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2) - Causadores da doença vulgarmente conhecida por herpes.
Vírus da Variciela- zoster (HHV-3, Human Herpesvirus-3), também conhecido por catapora-zoster no Brasil. 
Beta-herpes-vírus
Citalomegavírus (ou HCMV, Human Cytomegalovirus, ou HHV-5, Human Herpesvirus-5) - Causa um tipo de mononucleose infectante.
Herpesvírus 6 e 7 (HHV-6 e HHV-7, Human Herpesvirus-6 e 7) - Causa da doença infantil infecciosa roséola. 
Gama-herpes-vírus
Vírus Epstein-Barr (HHV-4) - Causa a doença do beijo ou mononucleose infecciosa. Envolvido na patogénese de alguns cancros, como o linfoma de Burkit e o carcinoma nasofaringeal.
Herpesvírus-8 (HHV-8, Human Herpesvirus-8, ou KSHV, Kaposi's Sarcoma-associated Herpesvirus) - Vírus que pode causar sarcoma de Kaposi (hemangiossarcoma, ou seja, tumor maligno de vasos sanguíneos)
SINAIS E SINTOMAS
Após a infecção inicial, todos os herpes-vírus permanecem latentes dentro das células específicas do hospedeiro e podem subsequentemente se reativar;
Nas pessoas com infecção latente, o vírus pode se reativar sem provocar sintomas;
Alguns destes vírus são neurotrópicos e podem causar encefalites, outros são linfotrópicos e causam por vezes distúrbios do sistema imunitário raramente levando a linfomas;
Causam infecções graves em imunodeficientes como na AIDS.
Às vezes podem causar febre, cefaleia ou dores no corpo.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Ocorrem por meio de contato íntimo;
Infecções neonatal se desenvolvem em recém nascidos, transmitido através do contato por secreções vaginais;
Permanecem latentes nos glânglios nervosos.
Gengivoestomatite, herpes labial e queratite.
Lesões genitais.
DIAGNÓSTICO
Avaliação clínica;
PCR do líquido cefalorraquidiano (LRC) e RM para encefalite por HSV.
Teste de Tranck (raspado superficial) e cultura.
Pacientes com infecções recorrentes que não se curam ou que não correspondem ao tratamento, deve-se suspeitar de infecção por HIV.
Sorologias.
HSV -2
HSV - 1
HERPES SIMPLEX
VARICELA-ZÓSTER (CATAPORA)
Fase invasiva e aguda da infecção;
Transmitida por inoculação da mucosa via gotículas respiratórias ou contato direto com o vírus;
Cefaleia leve, febre moderada e mal estar;
Podem desenvolver infecção bacteriana, pneumonia, miocardite, entre outros;
Diagnóstico semelhante ao herpes simplex. 
Detecção de IgM indica infecção aguda.
PCR é considerada o padrão ouro para o diagnóstico de infecção pelo VVZ (principalmente em caso de varicela grave).
HERPES-ZÓSTER
Resulta da reativação do vírus da varicela-zóster em seu estado latente.
Causa inflamação do gânglio da raiz sensorial;
Ocorre com mais frequência em idosos e imunocomprometidos;
Dor lancinante, lesões unilaterais e pode se disseminar para outras regiões da pele e para os órgãos viscerais;
Os vírus podem ser diferenciados por meio de cultura ou PCR. A detecção de antígeno a partir de uma amostra de biópsia também pode ser usada para detectar herpes-zóster.
Citomegalovírus
Transmitido por sangue, líquidos corporais ou transplante de órgãos;
Pode ser adquirido via placentária ou durante o nascimento;
A prevalência aumenta com a idade;
Infecção congênita pode causar abortamento, natimortalidade ou morte pós natal;
Doença febril aguda, denominada mononucleose por CMV pode causar hepatite e é semelhante a mononucleose infecciosa (EBV).
DIAGNÓSTICO
Detecção do antígeno ou DNA do CMV por PCR
Cultura;
Aglutinação em látex;
Imunofluorescência indireta (IgM);
Mononucleose por EBV: Espstein Barr Vírus
Apresenta febre, dor de garganta (faringite) e linfadenopatia;
Doença é resultado de um embate entre os linfócitos B infectados e os linfócitos T citotóxicos que tentam destruí-los.
Pode permanecer latentes;
Podem dar origens a neoplasias como: linfoma de Burkitt e Hodgkin, carcinoma nasofaríngico;
Pode ser transmitida por meio de transfusão de sangue e por meio do beijo.
DIAGNÓSTICO
Apresenta linfocitose, atipia linfocitária (30%)
Presença de anticorpos heteróficos;
Infecção por HIV tem quadro clínico parecido, com isso, fazer teste de carga viral quantitativa de RNA do HIV no sangue e ensaio do antígeno p24;
Teste de anticorpos específicos ao EBV é altamente sensível (IgM e IgG)
Toxoplasmose
Infecção causada pelo Toxoplasma gondii;
Comum onde tenham gatos;
Infecção pode ocorrer por: ingestão de oocistos, ingestão de cistos teciduais, transmissão transplacentária e transfusão de sangue ou transplante de órgão.
Ciclo de vida
O ciclo de vida do Toxoplasma gondii inclui três formas infectantes:
Oocistos: contêm os esporozoítos e são estágios que se formam no trato intestinal dos felídeos, sendo, portanto, dependentes, obrigatoriamente, do hospedeiro definitivo.
Taquizoítos: são observados na fase aguda da infecção.
Bradizoítos: são observados nos cistos teciduais que se formam na fase crônica da doença.
O ciclo de vida do Toxoplasma gondii começa com a eliminação dos oocistos nas fezes dos gatos. Os gatos se reinfectam pela ingestão de oocistos esporulados. Terra, água, plantas ou a areia do gato tornam-se infectados com oocistos. Os oocistos se desenvolvem em taquizoítas logo após a ingestão. Os taquizoítas se disseminam por todo o corpo e formam cistos teciduais no tecido neural, ocular e muscular.
Sinais e sintomas
Infecções assintomáticas podem se apresentar de várias formas: aguda, do sistema nervoso central (SNC), ocular, congênita e disseminada.
Aguda - normalmente assintomática. Também podem apresentar leve síndrome gripal com febre, mal-estar, mialgia, hepatoesplenomegalia e, com menos frequência, faringite, que pode mimetizar a mononucleose infecciosa e apresentar linfadenite.
SNC - esses pacientes têm tipicamente cefaleia, alteração do estado mental, convulsões, coma, febre e, algumas vezes, deficits neurológicos focais, com perda motora ou sensorial, paralisia de par craniano, alterações visuais e convulsões focais.
Sinais e sintomas
Ocular - retinite necrosante focal e inflamação granulomatosa secundária de coroide ocorrem e podem provocar dor ocular, visão borrada e, às vezes, cegueira. 
Congênita -  resulta de uma infecção aguda primária, frequentemente assintomática, adquirida pela mãe durante a gestação. icterícia, exantema, hepatoesplenomegalia e anomalias como retinocoroidite bilateral, calcificações cerebrais, hidrocefalia ou microcefalia e retardo psicomotor.
Disseminada – comum em pacientes imunocomprometidos. Estes podem apresentar pneumonite, miocardite, meningoencefalite, polimiosite, exantema maculopapular difuso, febre alta, calafrios e prostração.
Diagnóstico
Pode ser diagnosticada por:  
Sorologia com teste de anticorpos por fluorecência indireta (IFA)ou imunoensaio enzimático para IgG e IgM (EIA). As amostras positivas para anticorpos IgG e IgM devem ser testadas para avidez de IgG;
Testes de PCR (polymerase chain reaction) para DNA de parasita em sangue, líquido cefalorraquidiano, ou líquido amniótico;
Se há suspeita de toxoplasmose do sistema nervoso central (SNC), os pacientes devem ser submetidos à TC ou MR com contraste da cabeça e punção lombar se não há sinais de aumento da pressão intracraniana.
RUBÉOLA 
A rubéola é uma doença infecciosa causada pelo vírus do gênero Rubivirus que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa através de pequenas gotículas de saliva.
A importância epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. .
Sintomas aparecem depois de 21 após o contato com o vírus, sendo eles: 
Febre até 38º C; 
Manchas vermelhas;
Sensação de mal-estar geral; 
Ínguas inchadas especialmente no pescoço; 
Olhos vermelhos; 
Dor nas articulações.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico inicial da rubéola: avaliação de sinais e sintomas e exame de sangue para verificar a presença dos anticorpos IgG e IgM contra a rubéola.
Caso os resultados sejam inconsistentes com as evidências clínicas, recomendam-se testes complementares para confirmar o resultado do ensaio. 
Obs: leucopenia é um achado frequente.
INIBIÇÃO DE HEMAGLUTINAÇÃO
AGLUTINAÇÃO NO LATEX
IMUNOFLUORECÊNCIA
HEMAGLUTINAÇÃO PASSIVA
ELISA
Clamídia
A clamídia é transmitida por meio do contato sexual (anal, oral ou vaginal) ou pela forma congênita (infecção passada da mãe para o bebê durante a gestação). A clamídia não é transmitida por meio de transfusão sanguínea. Porém, se a pessoa infectada deseja doar sangue, deve informar ao profissional de saúde a presença da infecção. A maioria dos casos da clamídia não apresenta sintomas (em torno de 70% a 80% das situações).
Sintomas em mulheres:
 Corrimento amarelado ou claro;
 Sangramento espontâneo ou durante as relações sexuais;
 Dor ao urinar e/ou durante as relações sexuais e/ou no baixo ventre (pé da barriga).
Sintomas em homens:
 Ardência ao urinar;
 Corrimento uretral com a presença de pus;
 Dor nos testículos.
Diagnóstico
A infecção por clamídia pode ser confirmada por meio de exames de sangue e urina, assim como pela análise das células epiteliais do colo uterino (na mulher) e do canal uretral ou retal (no homem).
Dentre os exames de biologia molecular está o PCR (reação em cadeia da polimerase), um teste genético com alta sensibilidade e especificidade para detectar o agente infeccioso dentro das células do portador.
O resultado Detectado indica presença do patógeno na amostra analisada. O resultado Não Detectado indica a ausência do patógeno na amostra analisada, ou concentração inferior ao limite de detecção do teste.
Sifílis
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. 
Manifestações clínicas variadas por diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). 
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. 
Transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
SINAIS E SINTOMAS
SIFÍLIS PRIMÁRIA
Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias e é chamada de “cancro duro”;
Normalmente, ela não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha;
Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento.
SIFÍLIS SECUNDÁRIA
Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial;
Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias;
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas pelo corpo;
As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de tratamento, trazendo a falsa impressão de cura;
SINAIS E SINTOMAS
SIFÍLIS LATENTE
Não aparecem sinais ou sintomas;
É dividida em:
latente recente (até um ano de infecção) e latente tardia (mais de um ano de infecção).
A duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
SIFÍLIS TERCIÁRIA
Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção;
Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é importante se proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta.
DIAGNÓSTICO
Os testes sorológicos para sífilis são classificados como não treponêmicos, usados mais comumente para a triagem, como o VDRL e o RPR (Rapid Plasma Reagin), e treponêmicos,usados como testes confirmatórios para os soros reativos nos testes de triagem, como o TPHA, FTA (padrão ouro), ELISA e anticorpos totais Treponêmicos por quimioluminescência.
EFEITO PROZONA: resultado falso negativo, quando um indivíduo tem a doença, apesar do VDRL manifestar o contrário. Esse tipo de equívoco decorre da fase latente da sífilis. Nesse estágio, a bactéria responsável pela doença se encontra mais diluída pelo organismo, o que compromete a precisão do diagnóstico.
A detecção de anticorpos totais treponênicos é um dos mais sensíveis e específicos testes empregados na sorologia da sífilis e pode ser utilizado como confirmatório, porém sem especificar qual imunoglobulina está presente (IGM e IGG).
HIV - Vírus da Imunodeficiência Humana
A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana;
Ataca o sistema imunológico; 
As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+; 
Os pacientes soropositivos, que têm ou não AIDS, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e por amamentação. 
Há dois tipos de HIV, HIV-1 e HIV-2. 
Sinais e sintomas
Na fase aguda, os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Nesse período, o paciente fica assintomático.
A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas.
DiagnósticoAntígeno-Anticorpo pelo método de QUIMIOLUMINESCÊNCIA 
AMOSTRA NÃO REAGENTE PARA HIV: O resultado não reagente não exclui a possibilidade de infecção pelo vírus HIV. Há de se considerar o período da 'Janela Imunológica'. Persistindo a suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da amostra atual.
AMOSTRA REAGENTE PARA HIV: Somente será considerado definitivamente reagente quando a amostra reagente para HIV em teste de triagem for reagente por um teste confirmatório como Western Blot, Imuno Blot ou Teste Molecular (PCR). 
Diagnóstico
PCR EM TEMPO REAL - indica a presença do RNA viral na amostra analisada dentro da faixa de linearidade do teste.
IMUNOBLOT RÁPIDO E IMUNOENSAIO DE 4ª GERAÇÃO -  utilizado para diferenciar HIV-1 e HIV-2, além de ser um teste confirmatório para amostras reagentes em teste de triagem.
Tratamento
Combinações de antirretrovirais [terapia antirretroviral (TARV), às vezes chamada TARV altamente ativa (HAART) ou TARV combinada (TARVc).
Quimioprofilaxia para infecções oportunistas em pacientes de alto risco.
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como aids.
A monitorização regular da carga viral, pelo menos a cada 3 a 6 meses, durante o HAART (terapia anti-retroviral altamente ativa) é essencial na gestão do HIV / SIDA. A carga viral é a quantidade de ácido nucleico (RNA do HIV) na corrente sanguínea e não o número real de vírus.
HPV – Papiloma Vírus
Infecção sexualmente transmissível mais comum;
Transmitido por lesões durante contato com a pele ou mucosa;
Transmitidos sexualmente por relação sexual vaginal ou anal, mas o contato genital digital, oral e sem penetração pode estar envolvido;
As verrugas causadas por HPV aparecem após um período de incubação de 1 a 6 meses;
Costumam ser assintomáticas, mas alguns pacientes têm coceira, queimação, ou desconforto.
Diagnóstico 
Exame físico;
Teste para HPV;
Citologia do colo do útero (teste de Papanicolau) e, às vezes, citologia anal;
Às vezes, colposcopia, anoscopia, ou ambos.
HEPATITES
Hepatite A
DIAGNÓSTICO
Se o teste IgM anti-HAV é positivo, a hepatite A é diagnosticada. Realiza-se o teste de anticorpo IgG para HAV (anti-HAV IgG) a fim de ajudar a distinguir infecção aguda de prévia. Um teste anti-HAV IgG positivo sugere infecção por HAV prévia ou imunidade adquirida. 
HEPATITE B
DIAGNÓSTICO
Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg);
Anticorpo central da hepatite B (IgM anti-HBc);
 Podem ser necessárias outras sorologias para diferenciar infecção aguda de infecções passadas ou crônicas, como: estes para antígeno e da hepatite B (HBeAg) e anticorpo para antígeno e da hepatite B (anti-HBe);
 Se infecção por HBV confirmada sorologicamente é grave, deve-se medir anticorpos para vírus da hepatite D (anti-HDV).
Hepatite C
DIAGNÓSTICO
Anticorpo contra o HCV (anti-HCV) e RNA do HCV;
Se o anti-HCV for positivo, fazer a carga viral do RNA do HCV para diferenciar a infecção ativa da infecção pregressa;
Anti-HCV sérico representa infecção crônica, aguda ou passada;
Anticorpo não é protetor;
O anti-HCV geralmente surge por volta de 2 semanas após a infecção aguda, mas, algumas vezes, pode aparecer mais tardiamente;
o HCV-RNA é positivo mais precocemente.
Hepatite D e E
DIAGNÓSTICO PARA HEPATITE D
Se testes sorológicos para hepatite B confirmarem que a infecção e as manifestações clínicas são graves, os níveis do anticorpo para HDV (anti-HDV) devem ser medidos. Anti-HDV implica infecção ativa. Pode permanecer indetectável após semanas da infecção aguda.
DIAGNÓSTICO PARA HEPATITE E
Se os testes para hepatite A, B e C são negativos, mas o paciente tem manifestações típicas de hepatite viral e viajou recentemente para uma região endêmica, anticorpo IgM para HEV (IgM anti-HEV) deve ser medido se o teste estiver disponível.