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Acidentes e complicações das exodontias

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Clínica II 
Aula dia 14/04/2023
Acidentes e complicações das exodontias
Acidente: situações que ocorrem no trans-operatórios: ex- fratura dentária, mandibular. Tudo o que ocorre no período que ainda está acontecendo na cirurgia. 
Complicações: situações que ocorrem no pós-operatório: ex-alveolite, parestesia. 
Adequado planejamento operatório: necessita toda cirurgia previamente um planejamento com o quadro do paciente, para que as chances de acidentes sejam muito pequenas. 
A melhor maneira de lidar com uma complicação é deixar que ela aconteça. 
Acidentes em exodontia: lesão de tecido mole, fratura de coroa ou raiz, lesões de estruturas ósseas, comunicação bucosinuais, fraturas de mandíbula, lesões de estruturas adjacentes. 
· Lesão de tecido mole: 
Laceração do retalho 
Causas: tamanho inadequado, tracionamento excessivo, descolamento inadequado 
Obs: sempre descolar papila mesial e distal, começando do dente que não será removido. 
Na incisão envelope será descolado um dente para trás e um ou dois dentes para a frente.
Tratamento: reposicionar e suturar
Perfuração inadvertida dos tecidos
Causa: uso inadvertido de força, falta de apoio com os dedos
Abrasão ou queimadura dos lábios
Causa: uso de afastadores inadequados ou ressecados, queimaduras de broca. 
Tratamento: uso de pomadas ou umedecimento das áreas constantemente com soro. 
· Fraturas de coroa ou raiz
Fraturas coronárias: cáries extensas 
Fraturas radiculares: força excessiva, aldelgaçamentos, dilaceração ou hipercementoses, ossos muitos compactos. 
Obs: dente tratado endodôntica é mais difícil de remover pois ta mais fragilizado e tem pouco ligamento periodontal.
Em casos de fraturas radiculares: faz incisão envelope ou com relaxante para dar mais visibilidade, faz osteotomia com 702HL ou zcria e remove a raiz, em casos que o paciente não for fazer implante. Outra forma de remover, pega uma lima grossa, quando ela travou puxa, a raiz pode sair. 
Prevenção de fraturas radiculares: odontosecção e evitar forças excessivas. 
Quando não pode remover fraturas radiculares: fragmentos de até 3mm, em dentes hígidos, sem cáries nem lesão periapical. Quando não é possível visualizar fragmentos que ficou. Quando o prejuízo excedo o benefício: proximidade do dente com o canal mandibular. 
· Lesão de estruturas adjacentes
Fraturas de processo alveolar
Causas: uso de fórceps com muita força, aplicação de forças excessivas, caninos e molares superiores. 
Tratamento: separação osso do dente na literatura, mas é muito difícil esse processo. 
Fraturas alveolares e do tuber da maxila
Causa: uso do fórceps, aplicação de forças excessivas, molares superiores. 
Condições favoráveis a fratura: pacientes idosos, dentes isolados, pneumatização excessivas do seio maxilar. 
Sempre indicador e polegar segurando o rebordo alveolar e a outra mão com fórceps 
Tratamento: contenção do segmento fraturado e exodontia aberta após 6-8 semanas, remoção do segmento e sutura. Separação do dente a ser extraído do osso fraturado. 
· Lesão aos dentes adjacentes 
Fraturas de dentes ou restaurações
Causas: força inadequada no uso de fórceps ou alavancas 
Prevenção: direção e força adequada nos movimentos de luxação e extração. 
Luxação dos dentes vizinhos
Causas: força inadequada no uso de fórceps ou alavanca 
Prevenção: direção e força adequada nos movimentos de luxação e extração 
Tratamento: reposicionamento do elemento dentário, checagem de oclusão, esplintagem do dente.
Extração do dente errado 
Causa: falta de atenção no planejamento 
Hemorragia 
Cavidade bucal: tecidos altamente vascularizados, feridas abertas- tecidos moles e ósseo, língua e movimentos de sucção. 
Controle de sangramento trans-operatório: cirurgias atraumáticas, incisões únicas, cuidado com tecidos moles, remoção de todo tecido de granulação do alvéolo, ligadura ou compressão dos vasos lesionados (morder a gase ou pressionar para formar o coagulo no alvéolo). 
Identifica a causa, limpa a região toda e comprime, se a sutura ficar frouxa, é necessário refazer a sutura. 
· Equimoses
Sangue que ficou entre as células da pele e não tem elevação, aumento da área, só o roxo. (hematoma: formou sangue entre osso e a pela e cria um espaço e por isso fica alto.)
· Hemorragia pós operatória 
Faz compressão com gase, informa ao paciente a não fazer bochechos, cuspir nas primeiras 24 horas. 
Tratamento: remova o coagulo, limpa com soro e sutura corretamente. 
· Alveolite 
Inflamação do alvéolo, pois não forma coagulo e o osso fica exposto e no 4/5 dia começa a dor naquele alvéolo
Fatores contribuientes: má higiene bucal, isquemia, deslocamento do coagulo, circulação alveolar deficiente, falhas na biossegurança e etc. 
Alveolite seca: dor, alvéolo vazio, ausência de coagulo, ausência de corpos estranhos, odor fétido, coloração acinzentada. 
O que necessita fazer: radiografia, anestésico regional, irrigação com soror a 0,9%, escarificação do tecido mole (estimula o tecido mole adjacente a sangrar para formar o coagulo) (não curetar o osso necrótico.) 
Alveolite úmida: dor, alvéolo parcialmente preenchido, presença de coagulo em desarranjo, presença de corpos estranhos, odor fétido, coloração róseo-avermelhada. 
O que necessita fazer: radiografia, anestésico regional, irrigação com soror a 0,9%, escarificação do tecido mole (estimula o tecido mole adjacente a sangrar para formar o coagulo) (não curetar o osso necrótico.) Quando irriga já começa a sangrar e estimular a fazer novo coagulo e sutura. 
· Deslocamento de raiz 
Para espaço infratemporal, para espaço facial submandibular, para o espaço sublingual 
Prevenção: aplicação judiciosa de força durante a exodontia, aplicação de técnicas abertas envolvendo a osteotomia e odontosecção. 
· Comunicação com seio maxilar ou concavidade nasal 
Diagnóstico: manobra de vasalva
Complicação: desenvolvimento de um fístula, sinusite maxilar
Tratamento: fechamento mediato (fechamento tardio da fístula) ou imediato (assim que viu que comunicou fechar logo)
Obs: a fístula é maior do que aparenta ser, sempre. 
Tratamento: faz incisão circular e duas relaxantes, puxa o retalho para descer e juntar com a palatina e sutura. 
Outra forma de fechar e usando o corpo adiposo da bochecha (bola de bichat) ou retalho palatino (extremamente doloroso ao paciente, por isso não é mais usado hoje em dia). 
· Deglutição do dente 
Causas: cirurgia em pacientes deitados e sob impacto de movimentos intempestivos do paciente ou excesso de força profissional 
Tratamento: Recomenda ao paciente a ingestão abundante de alimentos a base de massa e cereais. 
· Aspiração do dente 
Introdução do dente na traqueia, se aloja, geralmente nos brônquios. 
Causa: força excessiva, movimentos intempestivos e trabalhos com paciente deitado
Conduzi-lo imediatamente ao hospital, pois necessita de cirurgia para ser removido.

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