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TIC's_ Alzheimer - Documentos Google

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
 5° PERÍODO DA BACHAREL DE MEDICINA 
 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) 
 PROF.ª FRANCILEIA NOGUEIRA ALBINO CALLAD 
 ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA 
 DOENÇA DE ALZHEIMER 
 TERESINA 
 2023 
 ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA 
 DOENÇA DE ALZHEIMER 
 Trabalho de origem reflexiva presente na 
 grade curricular com objetivo de integrar 
 aprovação semestral da disciplina de 
 Sistemas Orgânicos Integrados (SOI) do 
 5° período, do Curso de Graduação em 
 Medicina do Centro Universitário 
 UNINOVAFAPI 
 Prof.ª Francileia Nogueira Albino Calland 
 TERESINA 
 2023 
 COMANDO I: Porque a Doença de Alzheimer acomete mais algumas pessoas? 
 Quais os dois grupos e suas peculiaridades? Como é a cronologia dos sintomas? 
 A doença de Alzheimer (DA) compreende uma alteração 
 neurológica, progressiva,degenerativa, lenta e irreversível, caracterizada por 
 déficit de memória e outras funções intelectuais. Manifesta-se de forma 
 insidiosa em decorrência de lesões neuronais e, consequente, degeneração 
 do tecido nervoso (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . 
 Nos fatores de risco, temos que à medida que a idade aumenta, a 
 frequência relativa da Doença de Alzheimer também aumenta progressivamente 
 (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . Os fatores genéticos também são 
 extremamente relevantes, por isso, além do aumento da idade, a 
 presença de um membro da família com demência é um fator sistemático 
 associado, estando presente em 32,9% de casos diagnosticados, sendo a 
 Doença de Alzheimer transmitida de forma autossômica dominante 
 (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . 
 Ligada a vários cromossomos, principalmente os cromossomos 1, 
 14 e 19. Um gene localizado no cromossomo 19 é responsável por codificar uma 
 proteína do plasma relacionada com o transporte de colesterol, a 
 apolipoproteína E-4 (APOE- 4), que vai contribuir para a síntese das placas 
 neuríticas ou placas senis.Também, grande número de indivíduos com 
 Síndrome de Down acaba por desenvolver os sintomas e as alterações 
 neuropatológicas típicas da Doença de Alzheimer, por volta dos 40 anos de 
 idade (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . 
 Uma vez que as pessoas com Síndrome de Down têm uma cópia 
 extra do cromossoma 21 (trissomia), produzem 1.5 vezes mais do que 
 as outras pessoas a proteína que forma as placas senis no cérebro e que 
 danifica provavelmente as células cerebrais e as conexões existentes entre elas 
 (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . 
 O Alzheimer leva à morte dos neurônios. Com o passar do tempo, 
 o cérebro encolhe, perdendo todas as funções. Nos casos da doença, o córtex 
 encolhe, comprometendo áreas responsáveis pela memória e outras atividades 
 intelectuais (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . O processo mais severo se 
 dá no hipocampo, área do córtex importante para formação de novas memórias, 
 onde ocorre a perda de proteínas responsáveis pela doença (GREENBERG; 
 AMINOFF; SIMON, 2014) . 
 A proteína Tau vai passando de um neurônio para outro, 
 ocorrendo um processo de contágio, e destruindo-os (GREENBERG; AMINOFF; 
 SIMON, 2014) . O quadro clínico da doença é extremamente variável. Os 
 sintomas podem ser descritos em três estágios, que correspondem a fase 
 inicial, intermediária e terminal, porém são diversas as formas de 
 apresentação e de progressão da doença (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 
 2014). 
 A fase inicial da doença dura de dois a quatro anos, em média, 
 havendo perda de memória recente e dificuldades progressivas das 
 atividades de vida diária (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . O início 
 é usualmente insidioso e a evolução da doença é lenta e progressiva 
 (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . A fase intermediária varia de dois 
 a dez anos, apresentando crescentes perdas de memória e início das 
 dificuldades motoras, linguagem e raciocínio. A Fase terminal é 
 caracterizada por restrições de ao leito, mutismo, estado de posição 
 fetal devido às contraturas (GREENBERG; AMINOFF; SIMON, 2014) . 
 É de suma importância compreender esses processos teóricos relacionados 
 com a prática, evitando erros de manejos diagnósticos e uma melhor orientação e 
 condução dos casos de Doença de Alzheimer. 
 REFERÊNCIAS 
 GREENBERG, David A.; AMINOFF, Michael J.; SIMON, Roger P.. Neurologia 
 Clínicia . 8. ed. São Paulo: Artmed, 2014. 491 p.

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