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Resumo do Livro "Terapia cognitivo comportamental"

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A psicoterapia cognitiva comportamental é uma abordagem criada por Beck. 
Seu intuito era pesquisar sobre a depressão, e acabou descobrindo que o que causava a depressão seria inicialmente pensamentos e crenças disfuncionais. 
A TCC tem um mesmo referencial teórico, entretanto, para cada tratamento deve-se conhecer inteiramente o paciente, pesquisar sobre suas crenças e seus pensamentos, por este motivo, cada paciente possui um tipo de tratamento diferente.
A TCC é voltada para o presente.
Seu objetivo é modificar as crenças e pensamentos (cognições) para desse modo produzir uma modificação no comportamento e nos sentimentos. 
Sua duração é de 45 minutos, entretanto, pode vir a sofrer alteração e ter seu tempo reduzido em função do problema do paciente, pois, pacientes esquizofrênicos por exemplo, não conseguem ficar muito tempo em uma sessão.
É o pensamento disfuncional que influencia o humor e o comportamento do sujeito.
O objetivo da TCC é ensinar o paciente a identificar, avaliar os seus pensamentos disfuncionais de uma maneira mais adaptativa e realística, desse modo, gerando uma mudança em seu comportamento e seus sentimentos/estado emocional.
Pensamento automático
Gera uma reação
Reação emocional
Gera determinado comportamento
É a modificação das crenças que geram mudança duradoura. 
A TCC trabalha com solução de problemas, no tempo presente, com objetivo de educar o paciente a identificar e avaliar seus pensamentos e crenças disfuncionais de modo mais adaptativo e realista.
Modelo cognitivo ou modelo de Beck 
S – O – R 
S ~> situação 
O ~> organismo (cognições)
R ~> resposta (comportamento ou reação emocional)
Tríade cognitiva
Self ~> visão negativa de si
Ambiente ~> visão negativa do mundo
Futuro ~> visão negativa do futuro
Princípios centrais da TCC
Princípio no 1. A terapia cognitivo-comportamental está baseada em uma formulação em desenvolvimento contínuo dos problemas dos pacientes e em uma conceituação individual de cada paciente em termos cognitivos.
3 momentos:
Identificar o pensamento atual que gera os sentimentos e o comportamento o que reforça o pensamento disfuncional.
Identificar os fatores precipitantes, ou seja, aqueles que iniciaram antes do problema.
Identificar os eventos chaves e como a paciente os interpreta.
Princípio no 2. A terapia cognitivo-comportamental requer uma aliança terapêutica sólida.
Construir um bom rapport.
Importante ter uma escuta atenta, demonstrar empatia e interesse pelo que o paciente está falando. 
Princípio no 3. A terapia cognitivo-comportamental enfatiza a colaboração e a participação ativa.
O paciente deve trabalhar ativamente, juntamente com o psicólogo decidir sobre os temas que serão trabalhados, com que frequência se encontraram, o que querem fazer, quais objetivos montar e priorizar. Pedir sempre um feedback para o paciente ao final das sessões.
Princípio no 4. A terapia cognitivo-comportamental é orientada para os objetivos e focada nos problemas.
Deve ser especificado acerca dos objetivos que quer conquistar e enumerar seus problemas que devem ser solucionados.
Princípio no 5. A terapia cognitivo-comportamental enfatiza inicialmente o presente.
Seu foco está no presente e na resolução dos problemas deste. Só há duas situações que fazem remeter o foco para o passado, sendo elas, se o paciente optar por isso e não tiver risco de interferir na relação terapêutica, e se o paciente não sair do lugar falando apenas do presente.
Entretanto, em momentos específicos se volta ao passado, por exemplo, situações quando criança, para descobrir de onde foram geradas aquelas crenças intermediarias e crenças nucleares.
Princípio no 6. A terapia cognitivo-comportamental é educativa, tem como objetivo ensinar o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída.
Neste momento, o psicólogo instrui o paciente a anotar algumas coisas e a levar para casa para estudar e ir treinando, além, de dar para ele algumas tarefas de casa. 
Princípio no 7. A terapia cognitivo-comportamental visa ser limitada no tempo.
O tempo em que cada paciente ficará em terapia depende de si próprio e de seus problemas. Entretanto, a TCC visa rapidez e treinamento, por isso, ela tem teor educativo.
Princípio no 8. As sessões de terapia cognitivo-comportamental são estruturadas.
Independentemente do diagnóstico ou do estágio do tratamento, seguir uma determinada estrutura em cada sessão maximiza a eficiência e a eficácia. Essa estrutura inclui uma parte introdutória (fazer uma verificação do humor, examinar rapidamente a semana, definir colaborativamente uma pauta para a sessão), uma parte intermediária (examinar o exercício de casa, discutir os problemas da pauta, definir um novo exercício de casa, fazer resumos) e uma parte final (eliciar um feedback).
Princípio no 9. A terapia cognitivo-comportamental ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais.
Faz uso de métodos, ou técnicas. Sendo eles, questionamento socrático, experimento comportamental.
Princípio no 10. A terapia cognitivo-comportamental usa uma variedade de técnicas para mudar o pensamento, o humor e o comportamento.
Como deve ser a sessão
Inicialmente se estabelece a aliança terapêutica, depois é feito uma avaliação com o paciente de seus sintomas, pensamentos e crenças, posteriormente é pedido que ele nomeie seus problemas e quais ele quer priorizar para resolver.
A cada sessão é feita esses passos, além de ter um momento em que se confere as atividades passadas para serem realizadas em casa, e como estão sendo feitas. 
As estratégias de resolução dos problemas são trabalhadas e decididas juntamente com o paciente, pois este é um processo em que o paciente é ativo.

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