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1 Isadora Silva Clínica Médica Distúrbios Hidroeletrolíticos É a alteração na concentração de íons e água no organismo, interferindo nas funções adequadas das células e órgãos no corpo. Funções dos eletrólitos: Manutenção do equilíbrio ácido-base: ex: hipopotassemia pode levar a uma alcalose metabólica, já que ao precisar do potássio há uma queda nos níveis de H+ para o transporte do potássio. Manutenção do equilíbrio hídrico corporal: manter a osmolaridade Transmissão de impulsos elétricos neuronais: com Na+ e K+ Controle de movimentos dos órgãos (coração): atuando na musculatura. Os distúrbios acontecem quando temos alterações no nosso organismos, que pode ter por causas principais: 1- Renais- Ex- urinar demais (poliúria) 2- Vômitos 3- Diarreia: alguns íons ganhamos através da alimentação 4- Sudorese excessiva Os principais distúrbios hidroeletrolíticos são: Sódio Potássio Cálcio Magnésio Fósforo Os 3 primeiros são os mais vistos!! Distúrbios do sódio Esse íon está presente em grande quantidade no meio extracelular e em membranas celulares neuronais. Determina a osmolaridade plasmática. Normalidade: 135-145 mEq/L Sua regulação acontece por: 1- Rins: através do SRAA: com reabsorção e secreção de sódio- quando é necessário ativa o sistema que vai causar vasoconstrição e vai permitir que o Na e a H2O sejam mais reabsorvidos quando necessário. 2- Coração: através dos baroceptores que reconhecem o excesso de Na e H2O e liberam peptídeos natriuréticos atrial que vão ao rim e ativam o sistema capaz de aumentar a excreção de sódio e água. 3- Cerebral: ativa o ADH, que controla a excreção urinária de água a dilui a água diluindo o sódio por reabsorção de água. Quanto mais diluído, menor a concentração!! Lembrar disso. Muitas vezes não vamos mexer no sódio e sim no volume e isso vai diminuir a concentração do sódio. É a mesma coisa de ter um copo muito concentrado de água e sódio, 2 Isadora Silva conforme vou pondo água esse conteúdo vai diluindo. -HIPONATREMIA: redução da concentração do sódio sérico abaixo de 135mEq/L. Albumina e glicose também conseguem reduzir a concentração do plasma, mas não tanto quanto o sódio. Tipos: Hipertônica: passagem de água do meio intracelular para o meio extracelular devido a aumento de solutos no sangue. EX: quando tenho um quadro de hiperglicemia a glicose vai fazer o meio extra ficar mais hipertônico e a água vai entrar cada vez mais, deixando esse meio “cheio”. Com esse tanto de água no sangue a concentração de sódio diminui. Hipotônica: aumento de volume hídrico sangue por retenção hídrica ou consumo excessivo de água (existe uma síndrome chamada potomania, no qual o paciente bebe mais de 8L de água/dia sendo um distúrbio psiquiátrico; e tem a polidpsia psicogênica onde a pessoa sente boca e garganta seca) ou perda de sódio (uso excessivo de tiazídicos) Tem por causas: - Diabetes (hiperglicemia) - Insuficiência Cardíaca - Cirrose hepática (redução de albumina) - Medicamentos - Tumores hipófise (secreção inapropriada de ADH) - Consumo excessivo de líquidos Sintomas: pode inicialmente ser assintomático Alterações na osmolaridade plasmática (para 3º espaço) podendo causar principalmente edema cerebral (hipertensão intracraniana): podendo causar náuseas, vômitos, cefaleias, letargia, desorientação, convulsões, coma. Para tentar “combater” esse excesso de água há um sistema que o neurônio tenta usar para controlar, tirando aquelas substâncias que puxariam a água para dentro do terceiro espaço. Diagnóstico: vamos avaliar os sintomas e sinais de hipovolemia. Nesse sentido, a clínica é meio inespecífica e por isso precisamos de exames laboratoriais: dosagem de plasma sérico (135-145); dosagem de sódio urinário (normal é abaixo de 20 mmol/L); glicemia; função renal. Tratamento: -Sintomas leves ou assintomáticos: vamos mudar medicações, fazer restrição hídrica (secando o paciente). -Se paciente grave: Restrição hídrica Uso de diuréticos: furosemida- associada a reposição de sódio. Tratar causa primária: ex. glicemia. Administrar solução hipertônica: NaCl a 3%, mas ter muitoooo cuidado porque podemos tornar a solução extracelular hiperosmolar. 3 Isadora Silva Iatrogenia: médico que está tentando resolver e piorou o quadro- MIELÓNISE PONTINA: reposição de sódio inadequado, se reposição rápida de sódio que tem aumento abrupto da osmolaridade plasmática e juntando com a adaptação neuronal a redução da osmolaridade plasmática para o meio extracelular, causando complicação do tratamento. Leva a desmielinização osmótica. Pode levar o paciente a: tetraparesia, disartria, disfagia, parkinsonismo, incontinência urinária. -HIPERNATREMIA: concentração sérica de sódio acima de 145mEq/L, no qual o meio extracelular está com muito sódio e puxa a água para controlar essa concentração. Geralmente é associada a distúrbio hipovolêmico, porque a água está indo para o meio extracelular para diluir o sódio. O aumento de concentração de sódio ativa o centro da sede e os rins retém água. É mais rara que a hiponatremia, por causa dos mecanismos compensatórios existentes. Tem por causas: -Iatrogenia: correção exagerada de sódio em hiponatremia -Falta de consumo de água (pessoas que tem dificuldade de pedir por água). -Vômitos, diarreia, suor excessivo, queimaduras -Diabetes insípidus: problema no ADH. -Cirrose hepática Diabetes insipidus: há alteração na produção ou ação do hormônio ADH com perda na reabsorção de água pelos rins. (Causa poliúria e polidipsia). Tipos: Neurogênica: hipofisário- doenças que interferem na produção e liberação do ADH. Nefrogênica: resistência ao ADH pelos receptores dos túbulos renais. Gestacional: produção de enzimas placentárias que degradam ADH. -A urina desse paciente é hipotônica/hiposmolar (muita água). Lembramos que não termos glicose na urina. Diagnóstico: é clínico e laboratorial. Na anamnese vamos perguntar sobre sintomas urinários, medicações em uso, neurocirurgias e histórico de TCE. Já no laboratorial, vamos pedir a dosagem de sódio sérico (que dará acima de 145 mEq/L) e a osmolaridade da urina (que avalia a concentração da urina). -No caso de diabetes insipidus a osmolaridade vem baixa. Teste de estimulação de ADH: Positivo: causa central Negativo: causa nefrogênica -No caso de alta osmolaridade o rim está reabsorvendo água, então vamos procurar causas extrarrenais (vômito, diarreia, suor excessivo). 4 Isadora Silva Tratamento: Devemos fazer um processo de diluição do sódio extracelular. Vamos aumentar volume no paciente com soro (o que mais usamos é o glicosado a 5%). Vamos também tratar a causa primária. OBS: ter cuidado com a reposição de água, já que o neurônio passa a reter substâncias osmóticas para ficar hiperosmolar pela perda de água crescente para o meio extracelular que está hiperosmótico, e isso tem perigo de causar edema cerebral (causando hipertensão intracraniana), por isso calculamos o quanto o paciente pode receber (12mEq em 24 hrs). EX: se um paciente chega com 160mEq de sódio posso abaixar em 24hrs só até 148, se for mais abaixo disso, meu paciente está em hiponatremia. Diabetes insipidus: usamos a desmopressina (tanto nefrogênico quando ao neurogênico), e vamos monitorar a cada 3 meses e continuar solicitando sódio plasmático e osmolaridade urinária, e dependendo da causa se for tumor que comprime a hipófise o tratamento muda. Enquanto na gestacional é um tratamento temporário (durante a gestação e talvez um pouco depois dela). Distúrbiosdo Potássio É o principal íon intracelular e ajuda na manutenção da osmolaridade celular. Valor normal: 3,5- 5,5 mEq/L. Funções: Ajuda no transporte de impulso elétrico neuronal (despolarização e repolarização) e na contração e relaxamento muscular (atuando no gradiente de repouso transmembrana). Auxilia na manutenção do volume e tonicidade celular Adquirimos potássio através da dieta e eliminamos através do rim, intestino e suor (íon que mais sai no suor). Mantemos potássio nos níveis normais no sangue através de meios que mantém sua homeostase: Balanço interno: controle pelas células (intra e extracelular), que acontece através da bomba de sódio e potássio e, também por bomba de potássio e hidrogênio. Balanço externo: através dos órgãos- rins, suor e intestino. -HIPERCALEMIA: elevação de níveis séricos de potássio (acima de 5,5 mEq/L). Pode ser causada por alterações no balanço tanto interno quanto externo do potássio: Interno: inibe a função das bombas Deficiência de insulina: geralmente tipo 1. Acidose: célula precisa trazer H+ para dentro dela e tirar potássio em grande quantidade. Lise Celular (rabdomiólise) 5 Isadora Silva BetaBloq Externo: Insuficiência renal: retenção de substâncias (não excreção) Hipoaldosteronismo/ Insuficiência adrenal: A aldosterona está relacionada com a excreção do potássio, se há falta dela temos retenção no corpo aumentando seus níveis séricos. Medicações que reduzem a excreção de potássio renal, ingeridos de modo errado (IECA, BRA- inibidores da angiotensina, Espironolactona e AINES). Quadro clínico do paciente: - Adinamia: fraqueza generalizada - Fraqueza ou paralisia muscular (grave) - Palpitação - Náuseas e vômitos - Risco de arritmia cardíaca evoluindo para PCR Diagnóstico: clínico e laboratorial Exames pedidos: dosagem de potássio sérico acima de 5,5; ECG (ver se está causando problemas cardíacos- onda T em tenda); CPK alto (rabdomiólise); ureia e creatinina (função renal); aldosterona (função adrenal). Tratamentos: Dieta pobre em potássio Interromper drogas que elevem o potássio sérico (IECA, BRA, Espironolactona, BB não seletivos) Administração de gluconato de cálcio: seguramos a evolução cardíaca da doença (sem reduzir o potássio sérico). Vamos usá-lo em caso de hiperpotassemia com alteração ao ECG. Solução polarizante: uso de insulina que vai estimular a bomba de sódio/potássio intracelular, jogando o potássio para dentro da célula, diminuindo os níveis de potássio sérico. Nesse caso vamos dar também glicose ao paciente, porque como daremos insulina as níveis séricos de glicose estará diminuindo, então precisamos manter um nível equilibrado. Furosemida: tem função de jogar potássio fora, excretando via urinária. Inalação com Beta-2-agonista (salbutamol). Sorcal: solução oral que ao chegar intestino reduz sua reabsorção. Diálise: última opção, mis usada em casos de hipercalemia refratária. -HIPOCALEMIA: redução dos níveis séricos de potássio (abaixo de 3,5 mEq/l). Acontece desbalanço interno e externo: Interno: Excesso de insulina Drogas beta 2 agonistas Alcalose Diuréticos 6 Isadora Silva Externo: Perdas digestivas (vômito, diarreia) Hiperaldosteronismo Medicações que aumentam a excreção de potássio renal (aminoglicosídeos, anfortericina B) Quadro clínico: -Fraqueza muscular -Fadiga -Câimbra -Constipação intestinal - Risco de arritmia evoluindo para PCR Diagnóstico: clínico e laboratorial Exames pedidos: vamos fazer dosagem de potássio e pedir ECG (inversão de onda T, ou também presença de onda U). Tratamentos: Tratar causa base Interrupção de drogas que causa queda do potássio sérico Repor potássio -Casos leves (sem alteração no ECG): xarope de cloreto de potássio. -Casos mais graves (com alteração no ECG): hospitalar com reposição endovenosa de KCl. Obs: Mg que está sempre relacionado com o K+ Distúrbios do Cálcio É o íon mais abundante no organismo, pressente em sua maioria na composição dos ossos (99%) e o restante (1%) circulando no sangue (sendo 50% livre/iônico e 50% a albumina). Suas funções são: Manutenção óssea Participação nos processos de contração dos músculos cardíaco e esquelético Neurotransmissão Coagulação sanguínea Valores de referência Ct: 8,5-10,5 mg/dL, mas temos que lembrar de pedir albumina (se tiver normal é o valor real, se estiver alterada temos que fazer o cálculo de cálcio corrigido). Nos locais onde pedimos o cálcio iônico não precisamos pedir a albumina, e seu valor de referência compreende 4,8-5,6 mg/dL. MECANISMOS REGULATÓRIOS 1- Paratormônio: ação hipercalcemiante, trabalhando no sentido de aumentar os níveis de cálcio no sangue (rins, intestino e ossos reabsorvendo cálcio). Nos ossos ativa a ação do osteoclasto realizando desmineralização do osso (tirando do osso e levando pro sangue). 7 Isadora Silva 2- Vitamina D: aumenta a absorção intestinal de cálcio. Tem mecanismo de feedback Menos VitD/ Mais paratormônio. No rins ela se transforma em forma ativa (calcitriol) e só consegue inibir PTR se estiver nessa forma. 3- Calcitonina: ação hipocalcemiante, tirando cálcio do sangue. Tem ação nos osteoblastos, que ajuda na captação de cálcio sérico levando para o osso e na sua calcificação. -HIPOCALCEMIA: redução dos níveis de cálcio sérico (Cat: <8,5 e Ca iônico<4,8) Causas: Acontece muitas vezes por ligação do cálcio a substâncias presentes no sangue (principalmente o lactato- em casos de sepse). Pode ter ligação também do cálcio com o citrato, molécula presente em hemoderivados (sempre que for precisar de transfusão vamos ter que averiguar o cálcio antes e depois da transfusão). Pode se ligar também ao magnésio, onde há redução da ação de PTH nos ossos. Outras causas são hipoparatireoidismo (em casos de cirurgia de cabeça e pescoço), hipovitaminose D, sepse. Sinais e sintomas: -Alterações musculares: tetania, espasmos musculares, convulsões, parestesia, câimbra, disfunção miocárdica (arritmia), osteopenia, alterações dentárias (hipoplasia). -Sinal de Trousseau: vamos comprimir com o manguito o braço do paciente, e assim o paciente vai ter espasmos involuntários na mão. -Sinal de Chvostek: vamos percutir no local do ramo do nervo facial e o paciente vai contrair o lado da face ipsilateral dos músculos da face. Diagnóstico: avaliar sinais e sintomas e pedir exames (ECG- aumento do intervalo QT, dosagem de Vit D, dosagem PTH, dosagem de magnésio, dosagem de cálcio iônico e cálcio total). Tratamento: Se secundário a hipomagnesemia: reposição com sulfato de magnésio Se hipocalcemia aguda: reposição endovenosa de gluconato de cálcio com contínua monitorização cardíaca. Se hipocalcemia crônica: reposição com cálcio via oral, carbonato ou citrato de cálcio tabletes (tomar cuidado com crianças). -HIPERCALCEMIA: elevação dos níveis de cálcio sérico. Tem por causas- hiperparatireoidismo, hipervitaminose D (pelo aumento de absorção intestinal), tumores ósseos. Sinais e sintomas: - Interfere no transporte dos impulsos nervosos e musculares. 8 Isadora Silva - Neuro: Dificuldade de concentração, confusão mental, sonolência, coma - Cardio: arritmia - Gastro: náuseas, vômitos -Renais: poliúria, polidpsia, nefrolitíase. Urina tenta liberar o cálcio. Diagnóstico: avaliar sinais e sintomas, avaliando pelos exames de acordo com os achados. Dosagem de cálcio total e/ou iônico (corrigindo pela albumina), dosagem de PTH, dosagem de Vit D, ECG (redução do intervaloQT). Tratamento: vamos aumentar a frequência urinária para que ele libere o cálcio na urina. Hidratação com SF 0,9% para aumentar a filtração e reduzir a reabsorção Furosemida: fazer o paciente urinar mais e reduzir a reabsorção de sódio e cálcio (não vamos usar em paciente desidratado). Pamidronato: inibe a ação dos osteoclastos. Calcitonina (hipocalcemiante): já que inibe a reabsorção óssea e estimula secreção renal de cálcio Corticoides (hidrocortisona): inibem absorção intestinal de cálcio Casos graves e refratários: diálise. Distúrbio do magnésio Segundo íon mais abundante no fluído intracelular (99% intracelular- ossos e músculos e 1% íon livre ou ligado a proteínas). Potássio e magnésio sempre andam juntos (lembrar disso!!!) VR: 1,7-2,5 mg/dL Funções: Ajuda na regulação da reabsorção de potássio Participa de reações enzimáticas Controle e liberação de acetilcolina na placa motora para que não tenhamos contração demais ou flacidez demais no controle muscular (feedback negativo com a acetilcolina). -HIPOMAGNESEMIA: redução dos níveis de magnésio sérico abaixo de 1,7mg/dL. Causas: 1- Redução da ingesta de magnésio 2- Medicações 3- Doenças gastrointestinais 4- Excreção urinária excessiva 5- Alcoolismo crônico Sintomas - Perdas leves e moderadas: assintomáticos -Perdas graves: sintomas relacionados a excesso de liberação de acetilcolina na placa motora: hiperreflexia, espasmos, tremores, convulsões, tetania, pode apresentar sinais de trousseau e chvostek. Diagnóstico: vamos avaliar sinais e sintomas e dosar o magnésio sérico Tratamento: Repor magnésio Sulfato de magnésio 9 Isadora Silva Risco de arritmia cardíaca: relacionado com o potássio, por isso temos que ficar de olho no coração do paciente e analisar a quantidade de potássio sérico. -HIPERMAGNESEMIA: elevação dos níveis de magnésio sérico acima de 2,5mg/dL. É uma condição mais rara já que os rins conseguem fazer bem o papel de controlar o magnésio alto. Assim, tem por causa mais comum a insuficiência renal. Sintomas - Geralmente surgem com o magnésio acima de 4,5mg/dL. - Relacionados a redução de liberação de acetilcolina na placa motora e por isso o paciente tem hipoexcitabilidade muscular (redução de força muscular, paralisia, paralisia respiratória, bradicardia, PCR- torsades de points). Diagnóstico: vamos avaliar sinais e sintomas e dosagem de magnésio sérico. Tratamento: medidas de suporte ventilatório e circulatório já que o paciente estará com hipoexcitabilidade muscular. Furosemida Fazer dosagem de potássio Casos mais graves: hemodiálise Distúrbios do fósforo Está assim como o cálcio bem presente nos ossos, tendo por VR: 3-4 mg/dL. Funções: Manutenção óssea Controle dos níveis de Ca no sangue Formação de ATP intracelular -HIPOFOSFATEMIA: redução dos níveis séricos de fósforo abaixo de 3mg/dL. O paciente tem por causa de excreção urinária aumentada (diuréticos), absorção intestinal reduzida (diarreias), uso prolongados de antiácidos (sd da má absorção). Sintomas: são raros e quase sempre não é o causador da doença, ele influencia na liberação do cálcio e é isso que causa sintomas! -Alterações na contratilidade muscular -Alterações da contratilidade cardíaca Tratamento: reposição de fósforo (fosfato de sódio ou fosfato de potássio. -HIPERFOSFATEMIA: elevação dos níveis séricos de fósforo acima de 4mg/dL. Tem por causas a ingestão excessiva (geralmente por dietas), redução da excreção renal (IRA). Sintomas: relacionados a hipocalcemia secundária tendo tetania, espasmos e sinais de trousseau e chvostek. 10 Isadora Silva Tratamento: Dieta reduzida em fósforo Diuréticos (aumento da excreção renal) e aumentar volume com soro Uso de quelantes do fósforo Carbonato de cálcio e hidróxido de alumínio Casos graves: hemodiálise
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