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APG 06 - SISTEMA MOTOR (SOI II)

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Enizia Simões
 2°período
- Via motora/eferente/descendente
- O controle da atividade dos músculo sesqueléticos pelo córtex
cerebral e outros centros superiores é executado através do sis-
tema nervoso por uma série de neurônios
- A via descendente do córtex cerebral é constituída de três neu-
rônios:
O primeiro neurônio, neurônio de primeira ordem, tem seu
corpo celular no córtex cerebral. Seu axônio desce para for-
mar sinapse no neurônio de segunda ordem.
O neurônio de segunda ordem, um neurônio internuncial, situ-
ado na coluna cinzenta anterior da medula espinal. O axônio
do neurônio de segunda ordem é curto e faz sinapse com o
neurônio de terceira ordem;
O neurônio de terceira ordem, o neurônio motor inferior, na
coluna cinzenta anterior. O axônio do neurônio de terceira or-
dem inerva os músculos esqueléticos através da raiz anterior
de um nervo espinal.
- A partir do tronco encefálico, os axônios dos neurônios motores
inferiores (NMI) se estendem através dos nervos cranianos para
inervar os músculos esqueléticos da face e da cabeça. A partir da
medula espinal, os axônios dos NMI se estendem através dos ner-
vos espinais para inervar os músculos esque éticos dos membros
e do tronco
- Os neurônios localizados em quatro circuitos neurais distintos,
são chamados coletivamente de vias motoras somáticas e partici-
pam do controle do movimento por fornecerem informações pa-
ra os neurônios motores inferiores:
NEURÔNIOS DO CIRCUITO LOCALNEURÔNIOS DO CIRCUITO LOCALNEURÔNIOS DO CIRCUITO LOCAL
- É por meio desses, que a informação chega aos neurônios mo-
tores inferiores
- Esses neurônios estão localizados próximo aos corpos celulares
dos neurônios motores inferiores no tronco encefálico e na
medula espinal
- Os neurônios de circuito local recebem informações dos recep-
tores sensitivos somáticos, como os nociceptores e os fusos mus-
culares, bem como de centros superiores no encéfalo. Eles aju-
dam a coordenar a atividade rítmica em grupos musculares espe-
cíficos, como no revezamento entre flexão e extensão dos
membros inferiores durante a caminhada
NEURÔNIOS MOTORES SUPERIORESNEURÔNIOS MOTORES SUPERIORESNEURÔNIOS MOTORES SUPERIORES
- Tanto os neurônios do circuito local quanto os neurônios moto-
res inferiores recebem informações dos neurônios motores supe-
riores (NMS).
- Os NMS do córtex cerebral são essenciais para a execução dos
movimentos voluntários do corpo. Outros NMS são originados nos
centros motores do tronco encefálico: o núcleo rubro, o núcleo
vestibular, o colículo superior e a formação reticular
* Os NMS provenientes do tronco encefálico regulam o tônus
muscular, controlam os músculos posturais e ajudam a manter o
equilíbrio e a orientação da cabeça e do corpo. Tanto os núcleos
da base quanto o cerebelo exercem influência sobre os neurônios
motores superiores
NEURÔNIOS DOS NÚCLEOS DA BASE.NEURÔNIOS DOS NÚCLEOS DA BASE.NEURÔNIOS DOS NÚCLEOS DA BASE.
- Ajudam os movimentos fornecendo informações para os neurô-
nios motores superiores
- Circuitos neurais interconectam os núcleos da base com as
áreas motoras do córtex cerebral (pelo tálamo) e do tronco
encefálico. Esses circuitos ajudam a iniciar e a encerrar os movi-
mentos, evitam movimentos indesejáveis e estabelecem um nível
normal de tônus muscular.
NEURÔNIOS CEREBELARESNEURÔNIOS CEREBELARESNEURÔNIOS CEREBELARES
- Ajudam no movimento, controlando a atividade dos neurônios
motores superiores.
VIAS MOTORAS
- Os axônios dos neurônios motores superiores se estendem do
encéfalo para os neurônios motores inferiores através de dois ti-
pos de vias motoras somáticas – as diretas e as indiretas
- As vias motoras diretas fornecem informações para os neurô-
nios motores inferiores através de axônios que se estendem dire-
tamente a partir do córtex cerebral
- As vias motoras indiretas fornecem informações para os neurô-
nios motores inferiores a partir dos núcleos da base, do cerebelo
e do córtex cerebral
- As vias diretas e indiretas gerenciam a geração de impulsos ner-
vosos nos neurônios motores inferiores, os neurônios que estimu-
lam a contração dos músculos esqueléticos
Vias motoras diretasVias motoras diretasVias motoras diretas
- Também chamadas de piramidais
- Os impulsos nervosos para os movimentos voluntários se propa-
gam do córtex cerebral para os neurônios motores inferiores por
vias motoras diretas
- As vias motoras diretas, consistem em axônios que descem a
partir das células piramidais. As células piramidais são os neurônios
Sistema Motor
Enizia Simões
 2°período
motores superiores com corpos celulares em formato de pirâmi-
de localizados na área motora primária e na área pré-motora do
córtex cerebral
- As vias motoras diretas consistem nas vias corticospinais e na via
corticonuclear
Vias corticoespinais
- As vias corticospinais conduzem impulsos para o controle de
músculos nos membros e no tronco. Os axônios dos neurônios-
motores superiores no córtex cerebral formam os tratos corticos-
pinais
- As fibras do trato corticospinal surgem como axônios das células
piramidais situadas na quinta camada do córtex cerebral
- Um terço das fibras origina-se do córtex motor primário, um
terço do córtex motor secundário e um terço do lobo parietal;
assim, dois terços das fibras nascem do giro pré-central, e um
terço do giro pós-central
- Os axônios vindos do córtex passam através da cápsula interna,
fazendo uma ponte entre o telencéfalo e o tálamo, cruzam a ba-
se do pedúnculo cerebral, e então, passam através da ponte e se
reúnem para formar um trato na base do bulbo. O trato forma
uma protuberância, chamada de pirâmide bulbar, que passa sobre
a superfície ventral bulbar. Quando seccionado, a secção transversal tem
aspecto aproximadamente triangular, razão pela qual é chamado de trato pira-
midal
- No bulbo, os feixes são agrupados ao longo da borda anterior
para formar uma tumefação - a pirâmide (daí o nome alternativo
trato piramidal). Na junção do bulbo com a medula espinal, a maio-
ria das fibras cruza a linha média na decussação das pirâmides e
entra no funículo lateral da medula espinal, formando o trato corti-trato corti-trato corti-
cospinal lateral.cospinal lateral.cospinal lateral. As demais fibras não cruzam na decussação e
descem no funículo anterior da medula espinal como o trato corti-trato corti-trato corti-
cospinal anteriorcospinal anteriorcospinal anterior. Essas fibras cruzam a linha média subsequente-
mente e terminam na coluna cinzenta anterior dos segmentos da
medula espinal nas regiões cervical e torácica superior
Vias corticonuclear
- Conduz impulsos para o controle dos músculos esqueléticos na
cabeça
- Os axônios dos neurônios motores superiores docórtex cerebral
formam o trato corticonuclear, que desce com os tratos corticos-
pinais através da cápsula interna do encéfalo e do pedúnculo ce-
rebral do mesencéfalo
- Alguns dos axônios do trato corticonuclear faz em decussação;
outros, não. Os axônios terminam nos núcleos motores dos nove
pares de nervos cranianos no tronco encefálico: o oculomotor
(NC III), o troclear (NC IV), o trigêmeo (NC V), o abducente (NC VI),
o facial (NC VII), o glossofaríngeo (NC I X), o vago (NC X), o aces-
sório (NC XI) e o hipoglosso (NC XII)
Vias motoras indiretasVias motoras indiretasVias motoras indiretas
- As vias motoras indiretas ou vias extrapiramidais incluem todos
os tratos motores somáticos diferentes dos tratos corticospinal e
corticonuclear.
- Axônios dos neurônios motores superiores que originam as vias
motoras indiretas descem provenientes de vários núcleos do tron-
co encefálico em cinco tratos principais da medula espinal e termi-
nam nos neurônios do circuito local ou nos neurônios motores in-
feriores
Tratos reticuloespinais
- Em toda a extensão do mesencéfalo, ponte e bulbo existem
grupos de células e fibras nervosas dispersas que são coletiva-
mente chamadas de formação reticular. Da ponte, esses neurônios
enviam axônios, cuja maior parte não cruza a linha média, para a
medula espinal, formando o trato reticulospinal pontinho. Do bulbo,
neurôniossimilares enviam axônios, que cruzam ou não cruzam a
linha média, para a medula espinal, formando o trato reticulospinal
bulbar
- As fibras reticulospinais da ponte descem através do funículo an-
Enizia Simões
 2°período
terior, enquanto as do bulbo descem no funículo lateral. Os dois
conjuntos de fibras entram nas colunas cinzentas anteriores da
medula espinal e podem facilitar ou inibir a atividade dos motoneu-
rônios alfa e gama
- Os tratos reticulospinais influenciam os movimentos voluntários e
a atividade reflexa
Tratos tetospinal
- Suas fibras originam-se de células nervosas no colículo superior
do mesencéfalo. A maioria das fibras cruza a linha média logo após
sua origem e desce através do tronco encefálico próximo ao fas-
cículo longitudinal medial. O trato tetospinal desce através do funí-
culo anterior da medula espinal, próximo à fissura mediana anterior
- A maioria das fibras termina na coluna cinzenta anterior nos seg-
mentos cervicais superiores da medula espinal em sinapses com
neurônios internunciais.
*Acredita-se que essas fibras participem de movimentos posturais reflexos em
resposta a estímulos visuais
Tratos rubrospinal
- O núcleo rubro situa-se no tegmento do mesencéfalo ao nível
do colículo superior. Os axônios dos neurônios nesse núcleo cru-
zam a linha média ao nível do núcleo e descem no trato rubrospi-
nal através da ponte e bulbo para entrar no funículo lateral da
medula espinal
- As fibras terminam em sinapses com neurônios internunciais na
coluna cinzenta anterior medular. Os neurônios do núcleo rubro
recebem impulsos aferentes através de conexões com o córtex
cerebral e cerebelo.
- O trato facilita a atividade dos músculos flexores e inibe a ativida-
de dos músculos extensores ou antigravitacionais
Tratos vestibulospinal
- Localizam-se na ponte e no bulbo embaixo do assoalho do quar-
to ventrículo. Os núcleos vestibulares recebem fibras aferentes da
orelha interna através do nervo vestibular e do cerebelo
- Os neurônios do núcleo vestibular lateral dão origem a axônios
que formam o trato vestibulospinal. O trato desce, sem cruzar a li-
nha média, através do bulbo e por toda a extensão da medula es-
pinal no funículo anterior.. As fibras terminam em sinapses com
neurônios internunciais da coluna cinzenta anterior da medula espi-
nal
MOVIMENTO
- Os músculos esqueléticos não podem se comunicar diretamente
um com o outro, então enviam mensagens para o SNC, permitin-
do que os centros integradores se encarreguem do controle do
movimento
- A maioria dos movimentos corporais envolve respostas integra-
das e coordenadas que necessitam de sinalização proveniente de
diversas regiões do encéfalo
CLASSIFICAÇÃO DO MOVIMENTOCLASSIFICAÇÃO DO MOVIMENTOCLASSIFICAÇÃO DO MOVIMENTO
- O movimento pode ser classificado, em termos gerais, em três:
reflexo, voluntário e rítmico
ReflexoReflexoReflexo
- Os movimentos reflexos são os menos complexos e são inte-
grados principalmente na medula espinal. No entanto, assim como ou-
tros reflexos espinais, os movimentos reflexos podem ser modulados por
informações provenientes de centros encefálicos superiores. Além disso, a
aferência sensorial que inicia movimentos reflexos, como a aferência dos fu-
sos musculares e dos órgãos tendinosos de Golgi, é enviada para o encéfa-
lo e participa na coordenação dos movimentos voluntários e dos reflexos
posturais
- Os reflexos posturais nos ajudam a manter a posição do corpo
enquanto estamos de pé ou nos movendo. Esses reflexos são in-
tegrados no tronco encefálico. Eles requerem aferência sensorial
contínua dos sistemas sensoriais visual e vestibular e dos próprios
músculos. Os receptores musculares, tendinosos e articulares for-
necem informações sobre a propriocepção, as posições das vá-
rias partes do corpo e a relação entre elas
VoluntárioVoluntárioVoluntário
- Os movimentos voluntários são o tipo mais complexo de movi-
mento. Eles exigem integração no córtex cerebral e podem ser
iniciados pela vontade, sem estímulo externo
- Um movimento voluntário aprendido melhora com a prática e,
algumas vezes, torna-se automático, como os reflexos
RítimicosRítimicosRítimicos
- Os movimentos rítmicos, como caminhar ou correr, são uma
combinação de movimentos reflexos e movimentos voluntários.
Esses movimentos são iniciados e terminados por sinalização
oriunda do córtex cerebral, porém, uma vez ativados, redes de in-
terneurônios do SNC, os geradores centrais de padrão, mantêm a
atividade repetitiva espontânea
O SNC INTEGRA O MOVIMENTO
- Três níveis do sistema nervoso controlam o movimento: a me-
dula espinal, que integra reflexos espinais e possui os geradores
centrais de padrão; o tronco encefálico e o cerebelo, que contro-
lam os reflexos posturais e os movimentos das mãos e dos olhos;
e o córtex cerebral e os núcleos da base , responsáveis pelos
movimentos voluntários
- O tálamo retransmite e modifica os sinais que chegam da medu-
la espinal, dos núcleos da base e do cerebelo com destino ao cór-
tex cerebral.
- Os movimentos voluntários necessitam da coordenação entre o
córtex cerebral, o cerebelo e os núcleos da base. O controle do
movimento voluntário pode ser dividido em três etapas: tomada
de decisão e planejamento, iniciação do movimento e execução
do movimento
- O córtex cerebral tem um papel-chave nas duas primeiras eta-
pas. Os comportamentos, como movimentos, necessitam do co-
nhecimento da posição do corpo no espaço (onde estou?), da de-
cisão sobre qual movimento será executado (o que farei?), de um
plano para executar o movimento (como faço?) e da capacidade
de manter o plano na memória por tempo suficiente para execu-
tá-lo (e agora, o que eu estava fazendo?). Assim como nos movi-
mentos reflexos, a retroalimentação sensorial é utilizada para refi-
nar o processo continuamente
Enizia Simões
 2°período
EXEMPLO
- Posicionado na base, o arremessador está atento ao ambiente
ao seu redor: os outros jogadores no campo, o rebatedor e a
areia embaixo dos seus pés. Com auxílio dos estímulos visuais e
somatossensoriais chegando às áreas sensoriais do córtex, ele es-
tá ciente de sua posição corporal à medida que se estabiliza para
o arremesso (1)
- A decisão sobre qual tipo de arremesso e a antecipação das
consequências ocupa muitas vias no seu córtex pré-frontal e nas
áreas associativas (2).
- Uma vez que o arremessador toma a decisão de lançar uma
bola rápida, o córtex motor encarrega-se de organizar a execu-
ção desse movimento complexo. Para iniciar o movimento, a in-
formação descendente é transportada das áreas associativas mo-
toras e do córtex motor para o tronco encefálico, a medula espi-
nal e o cerebelo (3-4)
- O cerebelo ajuda a fazer ajustes posturais, integrando a retroali-
mentação vinda de receptores sensoriais periféricos. Os núcleos
da base, que auxiliam as áreas do córtex motor no planejamento
do arremesso, também fornecem informações ao tronco encefáli-
co sobre postura, equilíbrio e deslocamento (5)
- A decisão do jogador em arremessar uma bola rápida agora é
traduzida em potenciais de ação, conduzidos por vias descenden-
tes pelo trato corticospinal, um grupo de neurônios de projeção
que controlam o movimento voluntário partindo do córtex motor
para a medula espinal, onde fazem sinapse diretamente com os
neurônios motores somáticos.
- Quando o arremessador dá início ao lançamento, reflexos postu-
rais antecipatórios ajustam a posição do corpo, deslocando leve-
mente o peso em antecipação às mudanças prestes a ocorrer
Através das vias divergentes apropriadas, potenciais de ação diri-
gem-se aos neurônios motores somáticos que controlam os mús-
culos que realizam o arremesso: alguns são ativados, outros são
inibidos
- Os circuitos neurais permitem um controle preciso sobre grupos
musculares antagonistas enquanto o arremessador flexiona e retrai
o seu braço direito. O seu peso se desloca sobre o pé direito, ao
passo que o seu braço direito se move para trás. Cada um desses
movimentos ativa receptores sensoriais que fornecem informação
que retorna à medula espinal, ao troncoencefálico e ao cerebelo,
desencadeando os reflexos posturais. Esses reflexos ajustam a po-
sição do corpo, de modo que o arremessador não perca o equilí-
brio e caia para trás. Por fim, ele joga a bola, recuperando o seu
equilíbrio em seguida – outro exemplo de reflexo postural media-
do por retroalimentação sensorial
CEREBELO
- O cerebelo, segunda maior estrutura encefálica (perdendo ape-
nas para o telencéfalo), ocupa as regiões inferior e posterior da
cavidade craniana. Assim como o telencéfalo, o cerebelo tem uma
superfície com vários giros que aumenta muito a área do córtex,
permitindo a presença de um número maior de neurônios.
- Se localiza posteriormente ao bulbo e à ponte e inferiormente à
parte posterior do telencéfalo
- Um grande sulco conhecido como fissura transversa do cérebro,
junto com o tentório do cerebelo – que sustenta a parte posteri-
or do telencéfalo (cérebro) – separa o cerebelo do telencéfalo
(cérebro)
Enizia Simões
 2°período
- Nas vistas superior e inferior, o cerebelo tem um formato que
lembra o de uma borboleta. A área central menor é conhecida
como verme do cerebelo, e as “asas” ou lobos laterais, como he-
misférios do cerebelo. Cada hemisfério é composto por lobos se-
parados por profundas e distintas fissuras. Os lobos anterior e pos-
terior controlam aspectos subconscientes dos movimentos da
musculatura esquelética. O lobo floculonodular da parte inferior
contribui com o equilíbrio.
- A camada superficial do cerebelo, chamada de córtex do
cerebelo, é formada por substância cinzenta disposta em uma
série de dobras finas e paralelas conhecidas como folhas do cere-
belo. Abaixo da substância cinzenta encontram-se tratos de subs-
tância branca chamados de árvore da vida, que se assemelham a
galhos de uma árvore. Na substância branca estão localizados os
núcleos do cerebelo, regiões de substância cinzenta onde se situ-
am os neurônios que conduzem impulsos nervosos do cerebelo
para outros centros encefálicos.
- Três pares de pedúnculos cerebelares conectam o cerebelo
com o tronco encefálico:
Os pedúnculos cerebelares superiores têm axônios que se
estendem do cerebelo para o núcleo rubro e vários núcleos
talâmicos.
Os pedúnculos cerebelares médios são os maiores; seus axô-
nios transmitem impulsos para movimentos voluntários dos
núcleos pontinos em direção ao cerebelo.
Os pedúnculos cerebelares inferiores são formados por axô-
nios dos tratos espinocerebelares que trazem informações
sensitivas procedentes de proprioceptores no tronco e nos
membros; axônios do aparelho vestibular e dos núcleos vesti-
bulares do bulbo que trazem informações de proprioceptores
da cabeça; axônios do núcleo olivar inferior que entram no
cerebelo e regulam a atividade dos neurônios cerebelares;
axônios que se projetam do cerebelo para os núcleos
vestibulares do bulbo e da ponte; e axônios que se estendem
do cerebelo até a formação reticular
HISTOLOGIAHISTOLOGIAHISTOLOGIA
- No córtex cerebelar, da superficie para o interior distinguem-se
as seguintes camadas: molecular, camada de células de Purkinje e
camada granular
- A camada molecular é formada principalmente por fibras de di-
reção paralela (fibras paralelas) e contém dois tipos de neurônios,
as células estreladas e as células em cesto.
- A camada de células de Purkinje, assim como o nome já sugere,
é , formada por uma fileira de células de Purkinje, os elementos
mais importantes do cerebelo. As células de Purkinje, piriformes e
grandes, são dotadas de dendritos, que se ramificam na camada
molecular, e de um axônio que sai em direção oposta, terminando
nos núcleos centrais do cerebelo, onde exercem ação inibitória.
Esses axônios constituem as únicas fibras eferentes do córtex do
cerebelo.
- A camada granular é constituída principalmente pelas células gra-
nulares ou grânulos do cerebelo, células muito pequenas (as me-
nores do corpo humano), cujo citoplasma é muito reduzido. Tais
células, extremamente numerosas, têm vários dendritos e um
axônio que atravessa a camada de células de Purkinje e, ao atingir
a camada molecular, bifurca-se em T
FUNÇÕESFUNÇÕESFUNÇÕES
- O cerebelo é especialmente vital durante atividades musculares
rápidas, como correr, digitar, tocar piano e até conversar. A perda
dessa área do cérebro pode provocar a falta quase total de coordenação de
tais atividades, embora sua perda não cause paralisia de nenhum músculo.
- O cerebelo ajuda a sequenciar e a monitorar as atividades moto-
ras, além de fazer ajustes corretivos nelas enquanto estão sendo
executadas para que fiquem de acordo com os sinais motores en-
viados pelo córtex motor cerebral e por outras partes do cérebro.
A função primária do cerebelo é avaliar como os movimentos iniciados nas
áreas motoras do telencéfalo estão sendo executados. Quando estes
movimentos não estão sendo executados corretamente, o cerebelo corrige
estas discrepâncias. A seguir, ele envia sinais de retroalimentação para áreas
motoras do córtex cerebral por meio de conexões com o tálamo. Estes sinais
Enizia Simões
 2°período
ajudam a corrigir os erros, tornam os movimentos mais naturais e coordenam
sequências complexas de contrações da musculatura esquelética.
- O cerebelo recebe continuamente não só informações atualiza-
das (provenientes das áreas de controle motor do cérebro acerca
da sequência desejada de contrações musculares), mas também
informações sensoriais das partes periféricas do corpo, atualizando
sobre as mudanças sequenciais do estado de cada parte do corpo
– sua posição, velocidade de movimento, as forças que atuam so-
bre ela, e assim por diante. O cerebelo, então, compara os movi-
mentos reais (como foram retratados pela informação de retroali-
mentação sensorial periférica) com os movimentos pretendidos
pelo sistema motor. Se houver discrepância entre as duas infor-
mações, os sinais corretivos subconscientes instantâneos são
transmitidos de volta ao sistema motor para aumentar ou diminuir
os níveis de ativação de músculos específicos.
- O cerebelo também auxilia o córtex cerebral a planejar o próxi-
mo movimento sequencial com uma fração de segundo de ante-
cedência, enquanto o movimento atual ainda está sendo executa-
do, ajudando, assim, a pessoa a progredir suavemente de um mo-
vimento para o outro
- Ele também “aprende com os erros”: se um movimento não
ocorre exatamente como pretendido, o circuito cerebelar é capaz
de fazer um movimento mais forte ou mais fraco na próxima vez.
Para fazer esse ajuste, ocorrem alterações na excitabilidade dos
neurônios cerebelares apropriados, possibilitando, assim, que as
contrações musculares subsequentes correspondam melhor aos
movimentos pretendidos.
NÚCLEOS DA BASE
- Consideram-se como núcleos da base os aglomerados de neu-
rônios existentes na porção basal do cérebro. Assim. do ponto de
vista anatômico, os núcleos da base são: o núcleo caudado, o pu-
tâmen e o globo pálido, em conjunto chamados de núcleo lenti-
forme, o claustrom, o corpo amigdaloide, o núcleo accumbens e o
núcleo basal de Meynert.
- O núcleo caudado, o putâmen e o globo pálido integram o cha-
mado corpo estriado dorsal e os núcleos basal de Meynert e ac-
cumbens integram o corpo estriado ventral.
- Os núcleos da base exercem um papel importante no controle
da postura e dos movimentos voluntários. À diferença de muitas
outras partes do sistema nervoso implicadas no controle motor, os
núcleos da base não possuem conexões aferentes ou eferentes
diretas com a medula espinal
NÚCLEO CAUDADONÚCLEO CAUDADONÚCLEO CAUDADO
- É uma massa alongada e bastante volumosa, de substância cin-
zenta, relacionada em toda a sua extensão com os ventrículos la-
terais. Sua extremidade anterior, muito dilatada. constitui a cabeça
do núcleo caudado, que se eleva do assoalho do corno anterior do
ventrículo.
- Segue-se o corpo do núcleo caudado, situado no assoalho da
parte central do ventrículo lateral, a cauda do núcleo caudado, que
é longa, de lgada e fortemente arqueada, estendendo-se até a ex-
tremidade anterior do corno inferior do ventrículo lateral
- A cabeça donúcleo caudado funde -se com a parte anterior do
putâmen. Os dois núcleos são, em conjunto, chamados de estria-
do, e têm funções relacionadas sobretudo com a motricidade
NÚCLEO LENTIFORMENÚCLEO LENTIFORMENÚCLEO LENTIFORME
- Tem a forma e o tamanho aproximado de uma castanha-do-pa-
rá. Não aparece na superficíe ventricular, situando-se profunda-
mente no interior do hemisfério. Mediaimente relaciona-se com a
cápsula interna que o separa do núcleo caudado e do tálamo; la-
teralmente, relaciona-se com o córtex da ínsula, do qual é separa-
do por substância branca e pelo claustrum
- O núcleo lentiforme é dividido em putâmen e globo pálido por
uma fina lâmina de substância branca O putâmenO putâmenO putâmen situa-se lateral-
mente e é maior que o ggglobo pálidolobo pálidolobo pálido, o qual se dispõe mediaimen-
te. Nas secções não coradas de cérebro, o globo pálido tem colo-
ração mais clara que o putâmen, em virtude da presença de fi-
bras mielínicas que o atravessam
CORPO ESTRIADO
Situa-se lateralmente ao tálamo e é quase totalmente dividido por uma faixa de
fibras nervosas, a cápsula interna, nos núcleos caudado e lentiforme. O termo
estriado é devido o aspecto estriado pro duzido pelos cordões de substância
cinzenta que atravessam a cápsula interna e conectam o núcleo caudado ao
putame do núcleo lentiforme. O corpo estriado, também chamado corpo estria-
do dorsal, é constituído pelo núcleo caudado, putâmen e globo pálido. A esse
esquema tradicional do corpo estriado, veio juntar-se, mais
recentemente, o conceito de corpo estriado ventral que apresenta característi-
cas histológicas e hodológicas bastante semelhantes a seus correspondentes
dorsais. Entretanto, uma diferença é que as
estruturas do corpo estriado ventral pertencem ao sistema límbico, e partici-
pam da regulação do comportamento emocional. O estriado ventral tem como
principal componente o núcleo accumbens
CLAUSTRUMCLAUSTRUMCLAUSTRUM
- É uma delgada calota de substância cinzenta situada entre o
córtex da ínsula e o núcleo lentiforme. Separa-se daquele por uma
fina lâmina branca, a cápsula extrema. Entre o claustrum e o núc-
leo lentiforme existe outra lâmina branca, a cápsula externa.
- O claustrum tem conexões recíprocas com praticamente todas
as áreas corticais, mas sua função é ainda enigmática existindo
vári as hipóteses sobre seu funcionamento
NÚCLEO ACCUMBENSNÚCLEO ACCUMBENSNÚCLEO ACCUMBENS
- Massa de substância cinzenta situada na zona de união entre o
putâmen e a cabeça do núcleo caudado, integrando conjunto que
alguns autores chamam de corpo estriado ventral. E uma impor-
tante área de prazer do cérebro
- Recebe aferências dopaminérgicas principalmente da área tegu-
mentar ventral do mesencéfalo, e projeta eferências para a parte
orbitofrontal da área pré-frontal. O núcleo accumbens é o mais
importante componente do sistema mesolímbico, que é o sistema
de recompensa ou do prazer do cérebro
Enizia Simões
 2°período
CORPO AMIGDALOIDE OU AMÍGDALACORPO AMIGDALOIDE OU AMÍGDALACORPO AMIGDALOIDE OU AMÍGDALA
- É uma massa esferoide de substância cinzenta de cerca de 2
cm de diâmetro. situada no polo temporal do hemisfério cerebral,
em relação com a cauda do núcleo caudado. Faz uma discreta sa-
liência no teto da parte terminal do corno inferior do ventrículo la-
teral e pode ser vista em secções frontais do cérebro
- Tem importante função relacionada com as emoções, em espe-
cial com o medo.
- É o componente mais importante do sistema límbico
- Apesar de seu tamanho relativamente pequeno, a amígdala tem
12 núcleos, o que lhe valeu o nome de complexo amigdaloide. Os
núcleos da amígdala se dispõem em três grupos, corticomedial,
basolateral e Central
- O grupo corticomedial recebe conexões olfatórias e parece es-
tar envolvido com os comportamentos sexuais. O grupo basolate-
ral recebe a maioria das conexões aferentes da amígdala e o ce
ntral dá origem às conexões eferentes
- A amígdala é a estrutura subcortical com maior número de pro-
je ções do sistema nervoso, com cerca de 14 conexões aferentes
e 20 eferentes
- Possui conexões aferentes com todas as áreas de associação
secundárias do córtex, trazendo informações sensoriais já proces-
sadas, além das informações das áreas supramodais. Recebe, tam-
bém, aferências de alguns núcleos hipotalâmicos, do núcleo dorso-
medial do tálamo, dos núcleos septais e do núcleo do trato solitá-
rio
- As conexões eferentes se distribuem em duas vias. A via amig-
dalofuga dorsal que, através da estria terminal, projeta-se para os
núcleos septais, núcleo accumbens, vários núcleos hipotalâmicos e
núcleos da habênula. E a via amigdalofuga ventral que projeta-se
para as mesmas áreas corticais, talâmicas e hipotalâmicas de ori-
gem das fibras aferentes, além do núcleo basal de Meynert
- Do ponto de vista neuroquímico, a amígdala tem grande diversi-
dade de neurotransmissores, tendo sido demonstrada nela a pre-
sença de acetilcolina, GABA, serotonina, noradrenalina, substância
P e encefalinas
- A grande complexidade estrutural e neuroquímica da amígdala
está de acordo com a complexidade de suas funções. É a princi-
pal responsável pelo processamento das emoções e desencadea-
dora do comportamento emocional
FUNÇÕES DA AMÍGDALAFUNÇÕES DA AMÍGDALAFUNÇÕES DA AMÍGDALA
- A estimulação dos núcleos do grupo basolateral da amígdala
causa reações de medo e fuga. A estimulação dos núcleos do
grupo corticomedial causa reação defensiva e agressiva
- O comportamento de ataque agressivo pode ser desencadeado
com estimulação da amígdala, mas também do hipotálamo
- A amígdala têm a maior concentração de receptores para hor-
mônios sexuais do SNC. Sua estimulação reproduz uma variedade
de comportamentos sexuais e sua lesão provoca hipersexualidade
- Entretanto, a principal e mais conhecida função da amígdala é o
processamento do medo. Pacientes com lesões bilaterais da amígdala não
sentem medo, mesmo em situações de perigo óbvio, como a presença de
uma cobra venenosa
NÚCLEO BASAL DE MEYNERTNÚCLEO BASAL DE MEYNERTNÚCLEO BASAL DE MEYNERT
- O principal componente do prosencéfalo basal é o núcleo basal
de Meynert, que provê grande parte das projeções colinérgicas
para o encéfalo sendo um dos componentes do sistema ativador
ascendente
CONEXÕES E CIRCUITOSCONEXÕES E CIRCUITOSCONEXÕES E CIRCUITOS
- Ao contrário dos outros componentes do sistema motor, o cor-
po estriado não tem conexões aferentes ou eferentes diretas co
ma medula suas funções são exercidas por circuitos nos quais
áreas corticais de funções diferentes projetam-se para áreas es-
pecíficas do corpo estriado que, por sua vez, liga-se ao tálamo e,
através deste, às áreas corticais de origem. Fecham-se, assim, os
circuitos em alça corticoestriado-talamocorticais, dos quais já foram
identificados cinco tipos:
Circuito motor:Circuito motor:Circuito motor: começa nas áreas motora e somestésica do
córtex e participa da regulação da motricidade voluntária.. Ori-
gina-se nas áreas motoras do córtex e na área somestésica e
projeta-se para o putâmen de maneira somatotópica, ou se a,
para cada região do córtex há uma região correspondente no
putâmen. A partir do putâmen, o circuito motor pode seguir
por duas vias, direta e indireta. Na via diretavia diretavia direta, a conexão do pu-
tâmen se faz diretamente com o pálido medial e deste para
os núcleos ventral anterior (VA) e ventral lateral (VL) do tála-
mo de onde se projetam para as mesmas áreas motoras de-
origem. Já na vivivia indireta indireta indiretaaa a conexão é com o pálido lateral
que, por sua vez, projeta-se para o núcleo subtalâmico e des-
te para o pálido medial. Do pálido medial, seguido do tálamo e
córtex como na via direta. Nas duas vias o pálido medial man-
tém uma inibição permanente dos dois núcleos talâmicos re-
sultando em inibição das áreas motoras do córtex. Na via dire-
ta o putâmen inibe o pálido medial, cessa a inibição deste so-
bre o tálamo resultando ativação do córtex e facilitação dos
movimentos. Na via indireta ocorre o oposto: a projeção exci-
tatória do núcleo subtalâmico sobre opálido medial aumenta a
inibição deste sobre os núcleos talâmicos resultando em inibi-
ção do córtex e dos movimentos
Circuito oculomotorCircuito oculomotorCircuito oculomotor: começa e termina no campo ocular mo-
tor e está relacionado aos movimentos oculares;
Circuito pré-frontal dorsolateralCircuito pré-frontal dorsolateralCircuito pré-frontal dorsolateral: começa na parte dorsolateral
da área pré-frontal. Projeta-se para o núcleo caudado, daí para
o globo pálido, núcleo dorsomedial do tálamo e volta ao cór-
tex pré-frontal. Suas funções são aquelas atribuídas a esta
porção da área pré-frontal;
Circuito pré-frontal orbitofrontalCircuito pré-frontal orbitofrontalCircuito pré-frontal orbitofrontal: começa e termina na parte
orbitofrontal da área pré-frontal e tem o mesmo trajeto do
Enizia Simões
 2°período
circuito pré -frontal dorsolateral. Tem as mesmas funções da
área pré-frontal orbitofrontal, ou seja, manutenção da atenção
e supressão de comportamentos socialmente indesejáveis
Circuito límbicoCircuito límbicoCircuito límbico: origina-se nas áreas neocorticais do sistema
límbico, em especial a parte anterior do giro do cíngulo,
projeta-se para o estriado ventral em especial o núcleo ac-
cumbens, daí para o núcleo anterior do tálamo. Este circuito
está relacionado com processamento das emoções
Referências
- MACHADO A.; HAERTEL, L. M. Neuroanatomia funcional, Athe-
neu, 3ª ed
- TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Disponível em:
Minha Biblioteca, (14th edição). Grupo GEN, 2016
- SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Disponível em: Minha
Biblioteca, (7th edição). Grupo A, 2017
- GUYTON e HALL. Tratado de Fisiologia Médica, 13ª ed. Editora
Elsevier Ltda., 2017
- SNELL, R. S. Neuroanatomia clínica, 7ª ed., Guanabara Koogan,
2010.

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