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AOL 4 – ASPECTOS FILOSOFICOS E ANTROPOLOGICOS DA EDUCAÇÃO Pergunta 1 Os esforços para enfrentar o desafio da compreensão da “vida subjetiva”, estabeleceram-se desde sempre no contraponto com a “vida objetiva”, explicitando duas dimensões fundamentais da condição humana: a objetividade - externa, material, coletiva, prática - e a subjetividade - interna, afetiva, espiritual, individual, emocional. Esses esforços podem ser apreendidos em boa parte da discussão acerca da relação entre indivíduo e sociedade, que sempre ressoou a relação entre a subjetividade e a objetividade. Pode-se ponderar que não existem mais dúvidas a esse respeito no campo das ciências filosóficas, historiográficas e práticas sociais. Afinal, ninguém discordaria de um autor que postulasse as seguintes observações, com exceção de: RESPOSTA CORRETA: Que a psicologia detém o domínio da subjetividade porque esse "segredo" é de ordem exclusivamente psicológica. Pergunta 2 A obra Filosofia da Educação, de Cônego Ângelo A. de Siqueira reflete a educação brasileira na primeira metade do Séc. XX. Publicada em 1948, a obra tem o intuito de debater seguintes temas: Educação física, a Constituição Brasileira de 1946 e a Pedagogia Comunista. Qual seria, fundamentalmente, a concepção filosófica de educação de Siqueira? RESPOSTA CORRETA: Cônego Siqueira explica também como seria a relação dos professores com seus alunos: o educando é um sujeito ativo. Pergunta 3 Há tão somente máquinas em toda parte, e sem qualquer metáfora: máquinas de máquinas, com seus acoplamentos, suas conexões. Uma máquina-órgão é conectada a uma máquina-fonte: esta emite um fluxo que a outra corta. É assim que todos somos “bricoleurs”; cada um com as suas pequenas máquinas. Uma máquina-órgão para uma máquina-energia, sempre fluxos e cortes. Esta relação distintiva homem-natureza, indústria-natureza, sociedade-natureza, condiciona a distinção de "produção”, “distribuição”, “consumo". Mas esses tipos de distinções gerais pressupõem (como Marx mostrou) não só o capital e a divisão do trabalho, mas também a falsa consciência que o ser capitalista tem necessariamente de si e dos elementos cristalizados do consumo de um processo. É que, na verdade, não há esferas nem circuitos relativamente independentes: a produção é imediatamente consumo e registro, registro e o consumo determinam diretamente a produção, mas a determinam no seio da própria produção. De modo que tudo é produção: produção de produções, de ações e paixões; produções de registros, de distribuições e de marcações; produções de consumos, de volúpias, de angústias e de dores. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O Anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34, 2010 (adaptado). No texto acima, Gilles Deleuze e Félix Guattari analisam o capitalismo tomando como fio condutor a ideia de "máquinas desejantes". Na perspectiva desses autores: RESPOSTA CORRETA: As "máquinas desejantes" constituem um sistema de produção do desejo e produção social, que se opera como máquina. Pergunta 4 De que forma o educador pode compreender a filosofia na sua práxis educativa? RESPOSTA CORRETA: Tendo conhecimento que determinados pressupostos teórico- filosóficos poderão nortear sua prática pedagógica. Pergunta 5 O que é Filosofia da Educação, livro publicado em 1999, sob a coordenação de Paulo Guiraldelli Jr., é uma coletânea de vários artigos: sendo quatro de autores estrangeiros e seis de brasileiros. Os textos estão assim colocados: “O que é filosofia da educação” – uma discussão meta filosófica: Do advento dos tempos modernos à reconstrução da Filosofia da Educação pelo Neopragmatismo nos tempos contemporâneos, escrito por Paulo Guiraldelli Jr. Segundo o próprio autor, o texto tenta responder à pergunta “o que é Filosofia da Educação”; este texto divide-se em partes, com EXCEÇÃO de: RESPOSTA CORRETA: O chamado pensamento pós-moderno e a filosofia pós-estruturalista. Pergunta 6 A Filosofia deve contribuir para o desenvolvimento do espírito problematizador. Ela é, acima de tudo, uma força de interrogação e de reflexão, dirigida para os grandes problemas do conhecimento e da condição humana. Sobre a contribuição da Filosofia para a Educação, pode-se afirmar que: RESPOSTA CORRETA: O pensamento filosófico ocidental produziu grandes autores cujas reflexões podem ser trazidas para o contexto educacional. Pergunta 7 Assinale a alternativa que indique corretamente o autor que publicou em 1987, o livro Pensamento Pedagógico Brasileiro, cuja obra faz apontamentos sobre a teoria da dependência, a teoria da Modernização e coloca a pedagogia progressista como fundamento de sua perspectiva. RESPOSTA CORRETA: Moacir Gadotti. Pergunta 8 Desviando-se da pretensão de articular a filosofia da educação com a religião católica, um marco importante para a Filosofia da Educação brasileira foi a presença de qual teórico que publicou o livro Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica, em 1996? RESPOSTA CORRETA: Demerval Saviani. Pergunta 9 A crítica é, pois, uma forma de colocar em movimento uma transformação do pensamento, como um trabalho de constante questionamento do que somos e do que podemos ser. De algum modo, a crítica diz do ato de fraturar as verdades das quais somos sujeitos. Portanto, ela é um exercício que pode deslocar o pensamento da ordem da sujeição, inscrevendo-o, mesmo que de forma provisória, como possibilidade de resistência, de luta às formas instituídas pelas quais nos fazemos sujeitos em nossa cultura. Qual filósofo pós- estruturalista que desenvolveu reflexões acerca da crítica: RESPOSTA CORRETA: Michel Foucault. Pergunta 10 A Filosofia fornece à educação uma reflexão sobre a sociedade na qual está situada, sobre o educando, o educador, a ação pedagógica e para onde esses elementos podem caminhar. Faz parte desse cenário a reflexão sobre o que se faz em sala de aula a fim de se realizar uma ação educativa consciente. Logo, não há como se processar uma ação pedagógica sem uma correspondente reflexão filosófica, no sentido de que esta estabeleça pressupostos para ela. Sobre essas relações, podemos afirmar que: RESPOSTA CORRETA: Se a reflexão filosófica for realizada intencional e conscientemente, ela o será sob a forma do "senso comum", assimilada ao longo da convivência dentro de um grupo.
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