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Urgência e Emergência - Introdução à Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência, Avaliação Primária, Avaliação Secundária

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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Introdução à Assistência de Enfermagem 
em Urgência e Emergência, Avaliação 
Primária, Avaliação Secundária
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Introdução à Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência,
Avaliação Primária, Avaliação Secundária
Prof. Fernanda Barboza 
Introdução à Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência, Avaliação 
Primária, Avaliação Secundária e Acidente com Múltiplas Vítimas ....................12
1. Conceitos Importantes ..........................................................................12
2. Princípios para os Atendimentos de Urgência e Emergência ........................17
3. Introdução à Cinemática do Trauma ........................................................22
3.1. Esquema Avaliação da Vítima ..............................................................24
4. Avaliação Primária ................................................................................25
4.1. Avaliação de Lesões Ocultas na Avaliação Primária ..................................26
4.2. Tipos de Avaliação Primária .................................................................31
4.3. Imobilização da Vítima ........................................................................43
4.4. Manobras de Abertura das Vias Aéreas ..................................................54
4.5. Avaliação do Estado Neurológico – Avaliação da Pupila, Escala AVDI e 
Glasgow ..................................................................................................55
5. Avaliação Secundária .............................................................................68
5.1. Sinais Vitais ......................................................................................70
6. Transporte de Vítimas e Imobilização .......................................................78
6.1. Movimentações no Solo ......................................................................79
6.2. Extricação .........................................................................................81
7. Acidentes com Múltiplas Vítimas .............................................................84
Resumo ...................................................................................................89
Questões Comentadas em Aula ..................................................................95
Gabarito ................................................................................................ 112
Referências Bibliográficos ........................................................................ 113
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Introdução à Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência,
Avaliação Primária, Avaliação Secundária
Prof. Fernanda Barboza 
Apresentação
Olá, amigo(a) concurseiro(a), estamos iniciando nosso curso de preparação.
Você poderá contar com a minha experiência e auxílio na sua trajetória de sucesso.
Nesta nossa caminhada, você verá comigo as seguintes disciplinas do seu edital:
•	 Atendimento a pacientes em situações de urgência e emergência: estrutura 
organizacional do serviço de emergência hospitalar e pré-hospitalar;
•	 Emergências relacionadas a doenças do aparelho respiratório, do aparelho 
circulatório e psiquiátricas;
•	 Atendimento inicial ao politraumatizado;
•	 Atendimento na parada cardiorrespiratória e suporte básico de vida em emer-
gências;
•	 Assistência de enfermagem ao paciente crítico com distúrbios hidroeletrolíti-
cos, acidobásicos, insuficiência respiratória e ventilação mecânica;
•	 Enfermagem em urgências.
Tem muita coisa para estudar. É verdade, é muita coisa, porém temos pouco 
tempo e dessa forma é preciso direcionar a sua preparação para os assuntos mais 
importantes dentro da temática de urgência e emergência.
Vou te ajudar com as dicas do que deve ter no seu resumo para memorização 
e revisão.
Vou trabalhar de forma diferenciada, vamos ter aulas completas por 
temas, mas já vou adiantar um resumo top dos principais pontos para sua 
atenção.
Você não pode ir para a prova sem estudar:
1. Conceito diferencial de urgência e emergência. Lembre-se que Emergência 
tem o “E” na frente e é mais importante que a Urgência que tem o “U”.
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2. Hemorragia e choque- conceito, causa de choque com palavras chave, clas-
ses do choque hipovolêmico, sinais e sintomas dos diferentes choques.
3. Reposição volêmica no choque e no trauma com ringer lactato para evitar a 
acidose hiperclorêmica.
4. Queimadura: conceito, classificação por profundidade (1º, 2º, 3ºe 4º), ex-
tensão (superfície corporal queimada), tipos de queimadura (térmica (fogo e água 
quente), química (produtos ácidos e básicos fortes), elétrica (choque elétrico) e bio-
lógica – água viva), fórmula de Parkland (reposição volêmica nas primeiras 24h da 
queimadura 2ml x peso x SCQ). Decore a superfície corporal queimada na criança e 
no adulto. Lembre-se do vinagre na queimadura por animais do mar. Lembre-se de 
remover todo o produto químico antes de aplicar a água. Outra coisa importante é 
a queimadura por inalação, principalmente a intoxicação pelo monoxido de carbono 
e cianeto. Lembre-se que o reversor do efeito do cianeto é a hidroxicobalamina e 
do monóxido de carbono é o oxigênio a 100%. Os sinais e sintomas da queimadura 
da via aérea incluem: estridor; uso de musculatura respiratória acessória; dificul-
dade respiratória; hipoventilação; queimaduras profundas no rosto ou no pescoço; 
formação de bolhas ou edema da orofaringe; secreção carbonácea pela via aérea.
5. Trauma- sinais e sintomas, avaliação primária, curativo de três pontas no 
trauma de tórax, especial atenção para o “D” da avaliação primária com a escala 
de coma de Glasgow com a avaliação pupilar. Controle de sangramento com com-
pressão direta e torniquete, método de START para a avaliação rápida no acidente 
com múltiplas vítimas (decore as cores e as perguntas para classificar em vermelho 
e amarelo, lembre-se que PCR em acidente com múltipla vítima não é prioridade 
☹,a prioridade é o paciente mais viável, como o choque (respira com FR > 30, 
enchimento capilar lento e não responde ao comando)). O verde é aquele paciente 
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que sai andando da cena sem alterações. Os sinais e sintomas dos tipos de traumas 
são muito importantes: trauma de crânio, coluna, tórax, abdome e extremidade. 
O trauma de crânio deve ser evitado aspirar o nariz e passar sonda nasal. O trauma 
de coluna lembre-se dos equipamentos de imobilização e da possibilidade de cho-
que neurogênico (lesão acima de T6). Trauma de extremidade diferencie fratura, 
entorse e luxação. Estude a síndrome compartimental.
6. PCR: cadeia de sobrevivência, atendimento de qualidade (característica de 
uma boa compressão e boa ventilação), tempo ideal para início da RCP (4 minu-
tos)! Decore todos os números dentro desse tema! Questão certa na prova!
7. Emergências clínicas mais importantes: IAM, AVC, crise convulsiva, EAP- 
edema agudo de pulmão, crise hipertensiva. A exacerbação da DPOC e da asma 
também são importantes. Lembre-se de estudar os ruídos adventícios na ausculta 
respiratória!
8. Emergências ambientais: intoxicação exógena é um assunto muito cobrado, 
principalmente os antagonistas principais: naloxona para opioides, lanexat (fluma-
zenil) para os benzodiazepínicos, acetilcisteína para o paracetamol, dentre outros.
9. Estágios do afogamento é um tema muito importante, principalmente por ser 
esquecido por muitos na preparação!
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10. Classificação de risco de Manchester deve ser memorizada por você! Muita 
atenção! Verifique os protocolos com carinho, principalmente os protocolos da clas-
sificação de risco em obstetrícia.
11. Acidente com animal peçonhento o resumo dos principais tipos de acidentes 
com aranhas: Loxosceles (aranha-marrom); Phoneutria (aranha armadeira ou ma-
caca); e Latrodectus (viúva-negra), e com serpentes (ofidismo- botrópico; laquéti-
co; crotálico; elapídico).
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12. Por fim, recomendo o estudo da rede de urgência e emergência, componen-
tes e as fases de implantação, bem como a estrutura básica das emergências.
Nesta aula iniciaremos com um bloco MUITO IMPORTANTE para sua prova: 
Urgência e Emergência.
Vamos treinar bastante ao longo do nosso curso para criar intimidade com o 
conteúdo. Será necessário abordar questões de bancas diversas para cercar o con-
teúdo das urgências e emergências.
Dentro da nossa temática, também será necessário abordar os conteúdos de 
forma completa desde a revisão da anatomia e fisiologia, os vários tipos de urgên-
cias e emergências, até aprofundar nos conteúdos do atendimento no ambiente 
pré-hospitalar e alguns detalhes do atendimento hospitalar.
Muita coisa, né? Porém, com esforço e dedicação, você conseguirá vencer.
Animado(a)? Liga o Modo Turbo Vamos caminhar juntos ao longo desses meses 
rumo ao seu sucesso.
Lembre-se de que, para ser aprovado(a), você precisa mais do que tomar a de-
cisão, você precisará de ATITUDE!
A atitude indica a necessidade de mudança de comportamento priorizando os 
estudos, buscando forças e tempo por meio da motivação.
Como assim, professora?
Pois é, você precisa priorizar o seu objetivo de vida, acordar mais cedo e dormir 
mais tarde, estudar em cada tempo disponível. Evitar o acesso às redes sociais e, 
assim, estará mais perto da sonhada APROVAÇÃO.
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Precisamos formar uma parceria de SUCESSO: você entra com o estudo e a 
dedicação, Eu e outros professores do Gran Cursos Online faremos nossa parte com 
material de qualidade, atualizado e direcionado.
Fechado? Então vamos seguir juntos conduzindo você à VITÓRIA!
Para a realização da nossa aula, utilizaremos os protocolos de atendimento do 
SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o Manual do PHTLS (Prehos-
pital Trauma Life Support) de 2017, que é um protocolo de trauma no ambiente 
pré-hospitalar consagrado na literatura.
O PHTLS é um programa de formação de técnicos de saúde que atuam no nível 
pré-hospitalar, desenvolvido pela National Association of Emergency Medical Tech-
nicians (NAEMT) em parceria com o Comitê do Trauma do Colégio Americano de 
Cirurgiões (ACS/COT).
Além disso, utilizaremos o Guideline de 2015 da American Heart Associa-
tion – AHA (Associação Americana de Cardiologia), dentre outros manuais refe-
renciados no final da nossa aula.
Apresentação da Professora
Sou a Professora Fernanda Barboza, graduada em Enfermagem pela Uni-
versidade Federal da Bahia e pós-graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária.
Atualmente sou servidora do Tribunal Superior do Trabalho no cargo de Analista 
Judiciário – especialidade Enfermagem, e trabalho com atendimentos a urgências e 
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emergências, saúde ocupacional e na área de fiscalização de contratos. Além disso, 
atuo como professora e coach em concursos.
Tenho 10 anos de experiência em concursos, que se iniciou um ano antes da mi-
nha formatura, quando comecei a estudar para os concursos do Hospital Sarah e o 
do governo do estado da Bahia. Obtive as duas aprovações, 47º no Hospital Sarah 
e 10º lugar no estado da Bahia.
Dessa forma, em janeiro de 2006 concluí a graduação e em março já iniciei o 
treinamento no Hospital Sarah. Atuei na assistência de enfermagem por 8 anos 
nessa instituição e, ao longo desses oito anos, continuei estudando para concur-
sos, sendo aprovada em diversos concursos na área da enfermagem:1º lugar para 
o Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro-DF; 1º lugar para fiscal sanitário 
da prefeitura de Salvador; 2º lugar CLDF 2018 – cargo de técnico de enfermagem, 
5º lugar enfermeiro CLDF 2018 e 2º lugar no Superior Tribunal Militar (nomeada 
pelo TST);.
Além desses, fui nomeada duas vezes como enfermeira do Estado da Bahia e na 
SES-DF. Na área administrativa, fui nomeada no CNJ, MPU, TRF 1ª Região e INSS, 
dentre outras aprovações.
Meu objetivo é utilizar esses conhecimentos e experiências adquiridas 
para ajudá-lo(a) a alcançar a sua APROVAÇÃO!!!
Vamos nessa, liga o modo Turbo e vamos decolar juntos rumo à tão so-
nhada aprovação!
Nesta primeira aula do curso de Urgência e Emergência, estudaremos o conceito 
e os princípios básicos do atendimento das urgências e emergências, a avaliação 
primária e secundária. Além disso, o transporte de acidentados e a imobilização de 
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vítimas. Por fim, abordaremos acidentes com múltiplas vítimas e a priorização do 
atendimento.
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INTRODUÇÃO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, AVALIAÇÃO PRIMÁRIA, 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA E ACIDENTE COM MÚLTIPLAS 
VÍTIMAS
1. Conceitos Importantes
O Ministério da Saúde, por meio do Manual de Primeiros Socorros (1) define 
primeiros socorros como sendo:
Os cuidados imediatos que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de 
acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida, com o fim de 
manter as funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, aplicando medidas 
e procedimentos até a chegada de assistência qualificada.
Observe, aluno(a), que os primeiros socorros são o primeiro atendimento à 
vítima de alguma intercorrência, seja um trauma ou um evento clínico. Esse aten-
dimento muitas vezes é feito por pessoas que não são da área da saúde e que não 
são treinadas para executar essas ações.
Outro conceito de primeiros socorros é referendado no Manual de Prevenção e 
Primeiros Socorros na Escola (3):
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Primeiros socorros podem ser definidos como os cuidados de emergência dispensados 
a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito (intercorrência clínica), 
até que esta possa receber o tratamento médico adequado e definitivo.
Um atendimento de primeiros socorros mal executado pode gerar mais danos 
do que benefícios. Portanto, não basta tentar ajudar uma vítima, é necessário sa-
ber ajudar de forma correta.
Se, de um lado, o atendimento dos primeiros socorros é o atendimento imediato 
por qualquer pessoa, de outro, o atendimento das urgências e emergências será 
direcionado aos profissionais da saúde.
Inicialmente é necessário que você entenda a diferença dos conceitos de urgên-
cia e emergência, pois isso é muito cobrado nas provas. Vamos entender?
A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n. 1451/1995 define essas 
duas situações como sendo:
Define-se por URGÊNCIA a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem 
risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
Define-se por EMERGÊNCIA a constatação médica de condições de agravo à saúde que 
impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, 
tratamento médico imediato.
Observe que a letra E no dicionário vem antes da letra U, portanto você não vai 
esquecer que a emergência é mais grave que a urgência e que o paciente corre 
risco de vida necessariamente, enquanto na urgência pode ser com ou sem risco 
de vida.
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Questão 1 (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2009) Urgência médica
a) é a constatação médica de condição de agravo à saúde, cujo surgimento é súbi-
to e imprevisto, e implique risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, 
portanto, tratamento médico imediato.
b) é qualquer situação na qual há risco de vida.
c) não é vista no sistema de tratamento ambulatorial.
d) é ocorrência ou situação perigosa, de aparecimento rápido, mas não necessaria-
mente imprevisto e súbito, necessitando de solução em curto prazo.
e) é conceito igual ao da emergência médica.
Letra d.
As letras a e b abordam o conceito de emergência. Descartamos a alternativa e, 
pois já vimos que os conceitos são diferentes de:
Mais uma questão, para não esquecer!
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Questão 2 (IESES/IFC-SC/2014) Urgência, caso clínico, consulta e emergência 
são palavras comuns do vocabulário de um enfermeiro. Saber distinguir e classifi-
car os casos é essencial para a profissão. Hemorragias, parada respiratória e para-
da cardíaca são casos de:
a) Urgência.
b) Emergência.
c) Consulta.
d) Clínico.
Letra b.
Observe que a questão trouxe exemplos de intercorrências graves em que o pa-
ciente tem risco de vida e são, portanto, EMERGÊNCIAS.
Essa simples diferença de urgência e emergência já é abordada nas provas. Fique 
ligado(a).
Questão 3 (CESPE/SERPRO/2013) Julgue o próximo item, relativo aos conceitos 
e princípios para atendimento em primeiros socorros.
Urgência é a constatação de agravo à saúde que resulte em risco iminente de morte 
ou sofrimento intenso, exigindo tratamento médico imediato.
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Avaliação Primária, Avaliação Secundária
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Errado.
Esse é o conceito de emergência, e não urgência. Gostaria também de que você 
entendesse a diferença de evento traumático e evento clínico.
Acompanhe:
Um trauma envolve um acidente como fator causal da situação, exemplo: um aci-
dente automobilístico, uma queda, um choque elétrico, uma perfuração por arma 
de fogo (fuzil, metralhadora) ou arma branca (faca, estilete).
Um evento clínico é uma situação que não tem influência de um fator externo, 
por exemplo: o infarto agudo do miocárdio, o acidente vascular cerebral, o edema 
agudo de pulmão, a insuficiência respiratória (falta de ar), dentre outros.
Questão 4 (CESPE/SERPRO/2008) Duas empregadas do setor de limpeza de uma 
empresa, transportando vasilhame com ácidos para limpeza de sanitários, tropeça-
ram em degrau da parte superior de uma escada. O líquido respingou no rosto de 
uma delas e nas mãos da outra. Ambas foram imediatamente atendidas pela equi-
pe de brigadistas da empresa e encaminhadas ao hospital. Uma ficou afastada por 
17 dias, pois sofreu queimadura de segundo grau no rosto, e a outra retornou após 
3 dias de tratamento. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.
Na situação mencionada, as empregadas tiveram atendimento de primeiros socorros.
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Certo.
As duas sofreram um evento traumático: queda e queimadura. O socorrista deve 
estar treinado para cuidar dessas duas situações e para isso é necessário aprender 
os princípios básicos dos primeiros socorros.
2. Princípios para os Atendimentos de Urgência e Emergência
Os primeiros socorros não podem ser prestados de qualquer jeito, já mencionei 
isso para você. Os riscos de prestá-los sem treinamento são:
•	 se tornar uma vítima da circunstância;
•	 lesionar o paciente sem imobilização adequada; e
•	 agravar a situação dele.
O Manual de Prevenção de Acidentes e Primeiros Socorros nas Escolas da Pre-
feitura de São Paulo nos mostra os princípios fundamentais para o atendimento dos 
primeiros socorros, vamos conferir?
1. Manter a calma é o primeiro princípio. Por que será? Normalmente, na hora 
em que ocorre uma intercorrência, as pessoas sem treinamento adequado ficam 
desesperadas, e isso atrapalha o atendimento.
Manter a calma e a tranquilidade facilitam o raciocínio e a avaliação da vítima.
2. Avaliar a cena deve ser a próxima preocupação do socorrista. Antes de se 
aproximar da vítima, é imprescindível ter certeza de que o local está seguro e de 
que não causará danos ao socorrista (você) nem às pessoas que estejam próximas 
(curiosos). A primeira responsabilidade é manter o local seguro.
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Por exemplo, se ocorreu um acidente por choque elétrico, antes de atender a vítima, 
é necessário desligar a fonte de energia para que outras pessoas não sejam atin-
gidas. Podemos citar também a necessidade de sinalizar a estrada ou via antes de 
se aproximar das vítimas quando há um acidente automobilístico.
Não permitir que outras pessoas se tornem vítimas é a segunda responsabilida-
de do socorrista. Antes de garantir a segurança do local, tenha muita atenção com 
curiosos e familiares que tentam se aproximar.
3. O socorrista deve solicitar ajuda imediatamente caso não seja seguro se 
aproximar da vítima. Essa ajuda pode ser solicitada para o Serviço de Atendimento 
Móvel (SAMU 192) ou Corpo de Bombeiros (193), descrevendo-se a situação da 
vítima e do local.
4. Abordar a vítima e proceder à avaliação para detectar condições de risco 
e proceder aos cuidados imediatos necessários.
Durante o atendimento à vítima, é importante atentar-se para o uso de Equipa-
mentos de Proteção Individual (EPI), tais como máscaras, luvas, sapatos fechados 
e roupas de proteção, a fim de se evitar a transmissão de doenças.
1. Se a condição da vítima necessitar de suporte avançado, deve ser neces-
sário chamar o SAMU.
2. O atendimento deve ser limitado ao conhecimento do profissional. É muito 
importante atuar no que você sabe, para não colocar a vítima em risco.
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Observe como isso foi abordado em prova.
Questão 5 (FUNIVERSA/UEG/2015) A respeito de primeiros socorros, assinale a 
alternativa correta.
a) O socorrista não deve interagir com a vítima, tocá-la ou conversar com ela para 
não agravar a situação.
b) Antes de examinar a vítima, o socorrista deve se proteger para evitar riscos de 
contaminação por secreções ou produtos tóxicos.
c) Quando constatado um acidente com vítima, o socorrista deve-se aproximar, 
imediatamente, da vítima e, depois, avaliar a existência de riscos na cena do aci-
dente, uma vez que o tempo é de fundamental importância.
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d) Em havendo uma vítima que precise de assistência médica, o socorrista deve ini-
ciar imediatamente o atendimento à vítima e depois acionar o socorro especializado.
e) No caso de uma vítima não respirar por obstrução das vias aéreas, o socorrista 
não deve tentar a desobstrução ou chamar o socorro especializado.
Letra b.
A segurança do socorrista é a prioridade e deve ser feita em todos os aspectos: se-
gurança do ambiente, segurança contra resíduos químicos (óleo, graxa e gazes, 
vapores e outros produtos químicos) ou riscos biológicos (sangue e secreções).
a) Errada. O socorrista deve conversar com a vítima e acalmá-la.
c) Errada. A sequência é primeiro cuidar da cena e depois aproximar-se da vítima.
d) Errada. No caso detectado em que a vítima necessita de cuidados mais apro-
fundados, o socorrista deve chamar por ajuda e depois começar o atendimento.
e) Errada. O socorrista deve tentar a desobstrução e solicitar que alguém solicite 
por ajuda de um socorro especializado.
Esse aspecto de avaliar a cena antes de prestar o socorroé muito cobrado.
Questão 6 (FCC/TRT 9ª REGIÃO/2015) Em uma situação de atendimento de víti-
ma de atropelamento em uma avenida de grande circulação, a primeira preocupa-
ção que um indivíduo leigo deve ter ao se aproximar da cena é:
a) avaliar a segurança do local.
b) procurar por hemorragia na vítima.
c) iniciar a coleta de informações sobre a causa do acidente.
d) imobilizar a coluna cervical da vítima.
e) verificar se a vítima está respirando adequadamente.
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Letra a.
Essa questão é bastante cobrada. O foco inicial do socorrista é avaliar a cena, a si-
tuação e a segurança daquele socorro, para evitar novo acidente. Quando o local 
estiver seguro, é importante se aproximar da vítima para que seja feita a avaliação 
primária e secundária.
Questão 7 (FCC/TRE-PI/2009) Ao presenciar um acidente, a atitude inicial da 
pessoa que prestará os primeiros socorros é, prioritariamente,
a) comunicar à família da vítima e informar sobre a ocorrência do acidente.
b) conversar com a vítima e coletar informações sobre o acidente para iniciar o 
atendimento.
c) abordar a vítima imediatamente para assegurar os primeiros socorros sem 
demora.
d) avaliar a segurança da cena e averiguar se não há riscos no local, antes de se 
aproximar da vítima.
e) manter distância do local, não se aproximar da vítima e aguardar o atendimento 
do serviço de emergência.
Letra d.
A segurança da cena é o foco inicial do atendimento de primeiros socorros.
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3. Introdução à Cinemática do Trauma
Estudar e entender os mecanismos e a cinemática do trauma nos ajuda a identi-
ficar se o acidente foi grave e sugestiona as lesões que o paciente pode apresentar. 
Vamos abordar de forma objetiva essa temática.
Segundo o Manual de Prevenção e Primeiros Socorros da Prefeitura de São 
Paulo, trauma pode ser definido como a lesão caracterizada por alterações 
estruturais ou desequilíbrio fisiológico causada pela exposição aguda a di-
ferentes formas de energia: mecânica, térmica, elétrica, química e irradia-
ções, podendo afetar superficialmente o corpo ou lesar estruturas nobres 
e profundas do organismo.
Existem 5 (cinco) formas básicas de acidentes:
Algumas considerações devem ser observadas e ajudam no atendimento:
1. De qual altura a vítima caiu?
−	 Quedas com altura maior que 3 vezes a altura da vítima são mais graves.
2. Em qual superfície a pessoa caiu? Cimento, grama?
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3. Quais os sinais do impacto? Houve sons contra o solo?
4. Que parte do corpo sofreu o primeiro impacto?
5. Qual o movimento da lesão (corrida, colisão, queda)?
6. Há lesões aparentes? Sangramentos, cortes, edema e queimadura?
7. Se for um acidente automobilístico – Qual parte do carro foi mais atingida: 
fronte, lateral, traseira ou houve capotamento?
Você sabe quais são os parâmetros para considerar a suspeita de acidente gra-
ve? Um acidente será considerado grave quando:
•	 a queda for maior que 3 vezes a altura do paciente;
•	 colisões a mais de 32 km/h;
•	 expulsão da vítima do veículo;
•	 morte de um ocupante do veículo; e
•	 danos severos ao veículo.
Todas essas análises permitirão uma conduta mais direcionada para os possíveis 
efeitos sobre a vítima.
Aluno(a), a cinemática do trauma é a análise do mecanismo do trauma para 
associar às possíveis lesões no paciente.
É importante decorar o objetivo da cinemática do trauma  Relacionar o meca-
nismo do trauma e a presença de lesões específicas.
O PHTLS nos mostra que, se o socorrista não entender de cinemática do trauma, 
as lesões serão negligenciadas. Entender essa temática aumenta a suspeita dos 
padrões das lesões observadas na chegada à cena.
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Após analisar a cena, é necessário controlar a situação, acionando recursos adi-
cionais para as medidas de sinalização do local, isolamento da cena, estabilização 
de veículos, controle de tráfego, desligamento de motores automotivos, desati-
vação de cabos elétricos energizados, remoção de pacientes em situação de risco 
iminente, entre outros.
Depois dessas medidas tomadas, segue a avaliação da vítima. Segundo o PHTLS, 
a avaliação da vítima inclui o exame primário, exame secundário seguido de moni-
torização e avaliação.
3.1. Esquema Avaliação da Vítima
No trauma simples e sem lesões graves, como nas fraturas menores, o socor-
rista pode fazer o atendimento pré-hospitalar completo com avaliação primária e 
secundária, porém, se o paciente apresenta lesões graves, o máximo que pode ser 
feito é a avaliação primária, pois a vítima deve ser encaminhada ao serviço espe-
cializado o mais rápido possível.
O PHTLS traz a diferença da vítima politraumatizada (trauma em multissis-
temas, ou seja, o trauma afetou mais de um sistema do corpo, incluindo o sistema 
pulmonar, cardíaco, gastrointestinal, neurológico) e o trauma em apenas um 
sistema (como uma fratura simples de tornozelo).
Vamos seguir para detalhar essas etapas?
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4. Avaliação Primária
Fique atento(a) a esta parte da aula, é muito cobrada nas provas. Vamos ana-
lisar as condutas no atendimento do paciente com trauma na AVALIAÇÃO PRI-
MÁRIA!
A avaliação primária é dividida em avaliação do trauma e do agravo 
clínico. A avaliação primária do trauma foi ampliada com a letra X, XAB-
CDE e na avaliação primária do agravo clínico continuamos com 5 etapas 
(ABCDE).
Vamos acompanhar essas etapas utilizando o esquemaa seguir da ava-
liação do paciente vítima de trauma:
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Na abordagem pré-hospitalar da vítima de trauma, o uso do XABCDE é uma 
ferramenta que necessita obrigatoriamente ser complementada com a percepção, 
por parte da equipe, das lesões potenciais. A lesão oculta, que pode não ser óbvia 
em termos de exame primário, deve ser procurada baseando-se no mecanismo de 
trauma e/ou a história associada.
4.1. Avaliação de Lesões Ocultas na Avaliação Primária
As lesões ocultas são aquelas em que ocorrem danos internos que não são 
perceptíveis externamente como, por exemplo, o sangramento interno após um 
trauma abdominal.
Essas lesões ocultas devem ser procuradas, principalmente nos pacientes com 
abuso de álcool e drogas, idosos, vítimas em uso de anticoagulantes (medicações 
que fazem sangrar por mais tempo se houver lesão de vaso sanguíneo, pois demo-
ra a coagular) ou que tenham coagulopatia e doenças neurológicas e psiquiátricas.
A verificação de informações relacionadas com os danos dos veículos são pistas 
para as lesões sofridas pelos ocupantes, por exemplo:
Para-brisas estilhaçados com abaulamento circular indica impacto da cabeça, suge-
rindo lesão cervical e de crânio.
Deformidade do volante sugere trauma torácico e/ou abdominal.
Deformidade no painel sugere luxação do joelho, do quadril ou fratura do fêmur.
Vamos fazer umas questões que cobram apenas a sequência da avaliação pri-
mária (ABCDE ou XABCDE) e o que significa essa sequência, depois seguiremos 
com a análise detalhada de cada parte dessa avaliação.
Veja como a avaliação primária foi cobrada na prova!
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Questão 8 (FCC/TRF 2ª REGIÃO/2012 ADAPTADA) No atendimento às urgências, 
na avaliação primária, em situações de trauma, os profissionais de saúde devem 
avaliar a:
x) contenção de sangramento exsanguinante;
�a) permeabilidade de via aérea e proteção da coluna cervical;
�b) ventilação e respiração;
�c) circulação e controle de hemorragias;
�d) avaliação neurológica;
�e) exposição e prevenção da hipotermia.
A sequência correta de atendimento a uma vítima por queimadura é:
a) A, C, B, D, E, X.
b) X, A, B, C, D, E.
c) C, A, B, D, E, X.
d) B, E, D, C, A, X.
e) E, A, B, C, X, D.
Letra b.
Observe que essa questão foi adaptada para avaliação primária com o X XABCDE, 
pois ela é antes da relação segue a sequência do XABCDE:
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Questão 9 (FCC/TCE-PI/2014/ADAPTADA) Considerando a cena segura, no aten-
dimento de emergência ao trabalhador vítima de trauma multissistêmico, são ações 
prioritárias na avaliação primária:
I – examinar circulação.
II – avaliar via aérea com controle da coluna cervical.
III – verificar condição neurológica.
IV – realizar exposição.
V – avaliar ventilação.
VI – conter os sangramentos intensos
A sequência lógica e sistemática dessas ações está descrita em
a) I, IV, II, VI, V e III.
b) I, II, III, VI, IV e V.
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c) V, II, III, IV, VI e I.
d) III, II, V, IV, I, VI.
e) VI, II, V, I, III e IV.
Letra e.
Questão apenas querendo saber a sequência do atendimento com base no:
Questão 10 (VUNESP/2019) A avaliação primária de um paciente que apresenta 
agravo clínico compreende os seguintes passos:
I – Avaliar ventilação.
II – Avaliar permeabilidade de via aérea (VA).
III – Avaliar estado circulatório.
IV – Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e a expansão torácica.
V – Avaliar estado neurológico.
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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta a ser adotada.
a) III, II, IV, V, I.
b) V, IV, III, II, I.
c) IV, I, II, V, III.
d) IV, II, I, III, V.
e) I, II, III, IV, V.
Letra d.
Observe que a questão cobrou a avaliação primária no agravo clínico e dessa forma 
não tem a letra X. Cuidado com esse detalhe.
Questão 11 (IF-TO/2015) Consiste na identificação e tratamento imediato das 
condições ameaçadoras da vida, estabelecendo prioridades de acordo com as le-
sões, com os sinais vitais da vítima e o mecanismo da lesão e/ou causa clínica. 
Marque o correto:
a) avaliação neurológica.
b) avaliação primária.
c) avaliação secundária.
d) escala de Coma de Glasgow.
e) avaliação terciária.
Letra b.
A questão conceituou a avaliação primária que verifica as condições que ameaçam 
a vida.
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4.2. Tipos de Avaliação Primária
O Manual de Suporte Básico de Vida (SBV) 2014 do SAMU aborda a avaliação 
primária em 2 tipos:
1) Avaliação primária do paciente com suspeita de trauma ou em situa-
ção ignorada.
Será considerada em toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou 
em situação ignorada (em que não é possível excluir a possibilidade de trauma).
2) Avaliação primária do paciente (agravo clínico).
Será aplicada quando excluída a causa do agravo de trauma.
Seguiremos com os passos na literalidade dos dois tipos de avaliação primária 
pelo Manual de SBV do SAMU com alguns comentários dealguns passos e na se-
quência analisaremos como proceder às condutas de cada etapa.
Se você não entender algum termo ou conduta a seguir, não se preocupe, pois 
detalharemos passo a passo.
Traduzindo o quadro a seguir para melhor entendimento: de verde-escuro está 
a descrição das condutas da avaliação primária como consta no Manual do SAMU 
adaptado para as mudanças do PHTLS 2019 (XABCDE). De verde-claro, a minha 
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explicação da conduta e de roxo, a letra XABCDE da sequência da avaliação primá-
ria aprendida acima.
Avaliação primária do paciente com suspeita de trauma ou em situação ignorada
Conduta:
1. Garantir a segurança do local.
Avaliar a segurança da cena é a nossa primeira prioridade antes de abordar a vítima.
Segundo o SAMU (2014), avaliar a cena possui 3 passos:
a) Qual é a situação?  Tipo do evento, número de pacientes, acesso à vítima, pessoas no 
entorno, situação geral, presença de agentes de risco que comprometam a segurança: animais, 
fogo, produtos perigosos, instabilidade de estruturas, fios elétricos, acesso difícil, tráfego intenso, 
armamento, aglomeração de pessoas e risco de pânico em massa, fluidos corporais, múltiplos 
pacientes.
b) Para onde a situação pode evoluir?  Considera a possibilidade de evolução da situação nos 
próximos minutos. Por exemplo: presença de fios energizados e soltos, explosão, intoxicação por 
fumaça, colapso de estruturas, contaminação.
c) Como controlar a situação?  Considerar o acionamento de recursos de apoio e/ou especia-
lizados como: SAMU, bombeiros, Detran, polícia.
Se a cena é insegura, posicionar-se em local seguro e próximo e pedir ajuda. Após a garantia de 
que a cena está segura, o socorrista deve se aproximar da vítima e proceder à avaliação primária. 
Vamos detalhar o XABCDE!
A presença de sangramento exsanguinante (em grande quantidade) demanda a necessidade de 
cessar o sangramento antes de seguir com os demais passos da via aérea. A contenção do san-
gramento deve ser feita de forma imediata com a compressão direta no local lesionado quando é 
possível. Se não for controlado o sangramento com a compressão direta, e se o sangramento for 
em extremidade é preciso instalar um torniquete no local. Porém, se o sangramento for no tronco 
é necessário colocar um curativo hemostático se disponível.
Observe que essa letra da nossa avaliação primária corresponde ao X, incrementado na avaliação 
primária do trauma pelo PHTLS em 2019.
2. Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e executar simultaneamente a estabilização 
manual da coluna cervical e iniciar a verificação da respiração.
3. Avaliar as vias aéreas:
• manter as vias aéreas pérvias por meio de manobras de abertura das vias aéreas para o 
trauma, retirar secreções e corpo(s) estranho(s) da cavidade oral.
Momento de revisão!
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O nosso corpo precisa de oxigênio para que as células executem o seu metabolismo e produza 
energia. Para que o oxigênio seja utilizado pelas células, é necessário que o nosso corpo esteja 
funcionando em harmonia.
Vamos entender um pouco de anatomia e fisiologia da respiração? Você sabe quais partes do corpo 
precisam trabalhar para que ocorra a respiração?
• O sistema nervoso, que controla o estímulo respiratório (no bulbo);
• O nervo periférico (frênico), que leva informação aos músculos intercostais; e
• O diafragma, para contrair.
Além disso, a via área precisa estar desobstruída para a passagem do ar, e o pulmão, no qual 
ocorre a troca gasosa efetivamente (hematose), precisa estar em pleno funcionamento e rece-
bendo sangue pelos capilares por meio do sistema cardiovascular.
O nosso corpo funciona dessa forma, com interação de todos os sistemas. Se uma parte do pro-
cesso falhar há interferência no resultado do quadro clínico.
Dessa forma, manter a via aérea aberta vai ser fundamental para o processo da respiração e oxi-
genação tecidual.
Alguns cuidados devem ser tomados ao abrir a via aérea do paciente que é vítima de trauma para 
que não ocorra a hiperextensão da cabeça e lesão medular.
Existem duas técnicas de abertura das vias aéreas, uma utilizada no trauma, que é a elevação da 
mandíbula, e outra no agravo clínico, que é a hiperextensão da cabeça seguida de elevação da 
mandíbula.
Verifique na imagem a seguir as técnicas que auxiliam a abertura da via aérea:
Manobra de elevação da mandíbula (Jaw Thrust)
Fonte: ACLS. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0066-782X2013003600001
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Inclinação da cabeça e elevação do queixo (Chin Lift)
Fonte: ACLS. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0066-782X2013003600001
Outra situação para a abertura das vias aéreas é retirar os corpos estranhos ou secreção que por-
ventura estejam atrapalhando a passagem do ar.
Para executar a desobstrução das vias aéreas por corpo estranho, é necessário efetuar a manobra 
de Heimlinch, que será detalhada na aula específica. Mas segue um resumo para você ir adian-
tando.
Fonte: http://nocaminhodaenfermagem.blogspot.com.br/2015/11/primeiros-socorros-mano-
bra-de-heimlich.html
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Para executar a aspiração, é necessário ter equipamentos próprios para esse procedimento. No 
ambiente pré-hospitalar, eles provavelmente não estarão disponíveis. Porém, no setor de saúde do 
seu local de trabalho, provavelmente haverá esse equipamento de urgência e emergência, e pode-
remos aspirar as vias aéreas para melhorar a ventilação.
• considerar o uso de cânula orofaríngea;
Essa cânula, também chamada de cânula de Guedel, inibe a queda da língua que ocorre durante a 
inconsciência do paciente.
Observe a imagem:
Fonte: http://entrenadordefutbol.blogia.com/2011/020504--que-es-la-canula-de-guedel-.php
• oximetria e O2 por máscara facial, 10 a 15 l/min se SatO2 < 94%;
O uso do aparelho de oximetria é indicado como dispositivo que mede a taxa de oxigênio (O2) no 
sangue periférico (ponta dos dedos) para indicar se opaciente necessita ou não de suplementação 
de O2. O normal é acima de 94%, se menor que isso, é ideal suplementar com uso desse gás.
• estabilizar manualmente a cabeça com alinhamento neutro da coluna cervical;
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/1625462/
Antes de colocar o colar cervical a estabilização com as mãos é fundamental.
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• colocar o colar cervical assim que possível;
Fonte: Manual do CBM-GO
Observe que até aqui o atendimento corresponde à letra A da nossa avaliação primária: 
estabilizar a coluna e verificar a respiração.
Seguiremos para a letra B – verificar a ventilação.
4. Avaliar a presença de boa respiração e oxigenação:
Para avaliar se a respiração está satisfatória, é necessário efetuar as seguintes avaliações:
• expor o tórax e avaliar a ventilação;
• avaliar a simetria na expansão torácica;
A respiração normal expande os dois lados do tórax de forma igual (simétrica).
• observar presença de sinais de esforço respiratório ou uso de musculatura acessória;
Quando o paciente não consegue respirar normalmente com o uso dos músculos diafragma e inter-
costais, o corpo tem a capacidade de ajudar com outros músculos, como o peitoral e alguns do 
pescoço. Essa respiração com o auxílio de outros músculos gera maior gasto de energia para con-
traí-los, e o paciente literalmente puxa o ar com força, o que chamamos de esforço respiratório, 
perceptível na avaliação do paciente.
• avaliar a presença de lesões abertas e/ou fechadas no tórax;
As lesões abertas no tórax podem ocorrer por arma branca ou arma de fogo, e as lesões fechadas 
por trauma no volante do carro em um acidente automobilístico, por exemplo. Nas lesões fecha-
das, identificaremos o tórax hiperemiado ou edemaciado ou até mesmo escoriações.
• no paciente com ventilação anormal, realizar a palpação de todo o tórax;
• considerar a necessidade de ventilação assistida por meio de bolsa válvula máscara (BVM) com 
reservatório caso a frequência respiratória seja inferior a 8 mrm ou não mantenha ventilação ou 
oxigenação adequadas.
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Caso a ventilação não seja suficiente para manter a oxigenação do paciente, interviremos por meio 
do oxigênio e da ventilação com Bolsa Válvula Máscara (BVM), também chamada de Ambu.
Verifique esse dispositivo na imagem a seguir:
Fonte: ACLS http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0066-782X2013003600001
Esse dispositivo será encontrado com as equipes de atendimento de urgências e emergências e no 
serviço médico no carrinho de emergência.
Aqui finaliza a letra B da avaliação primária. Seguiremos para a letra C – verificar circu-
lação e hemorragias.
5. Avaliar a circulação (presença de hemorragia e avaliação da perfusão):
• controlar sangramentos externos com compressão direta da lesão e/ou torniquete (conforme 
indicado);
Na aula sobre hemorragia e choque, entraremos nas técnicas utilizadas citadas para conter san-
gramentos (compressão direta e torniquete). Por enquanto, quero que você saiba que faz parte da 
avaliação primária identificar e conter os sangramentos (hemorragias), pois o sangue no volume 
adequado dentro da corrente sanguínea é necessário para que ocorra a perfusão tecidual (levar o 
oxigênio que recebemos na ventilação para os tecidos do nosso corpo, principalmente os órgãos 
nobres –mais importantes e que nos mantêm vivos –, como cérebro e coração).
• avaliar reenchimento capilar (normal até 2 segundos);
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O enchimento capilar é avaliado de forma simples, ele verifica a velocidade de enchimento de 
sangue no leito capilar superficial (ponta dos dedos) após compressão da polpa do dedo. Se após 
a compressão, a polpa do dedo voltar a ficar vermelha de forma rápida indica perfusão tecidual 
normal (até 2 segundos), se demorar mais do que isso, indica perfusão ruim por algum motivo, 
como a desidratação.
• avaliar características da pele (temperatura, umidade e coloração);
Quando ocorrem problemas circulatórios e falta de sangue no volume adequado nos tecidos, 
o nosso corpo diminui a luz do vaso das partes menos importantes, como a pele e o rim, por 
exemplo, e aumenta a luz do vaso sanguíneo nas partes nobres (coração e cérebro). Isso faz com 
que a pele fique fria e pálida. Dessa forma, na nossa avaliação da pele, podemos perceber se um 
paciente está em choque circulatório.
Não se preocupe, detalharemos esse aspecto na aula de choque.
• avaliar pulso central e radial:
Dentre os nossos sinais vitais, temos a respiração, o pulso, a temperatura e a pressão arterial. 
Revisaremos os sinais vitais ao longo do nosso curso. Ok? Nesta parte da aula, já citamos a veri-
ficação da frequência respiratória na avaliação anterior e agora estamos diante da verificação do 
pulso.
O pulso é a distensão e o relaxamento das artérias. Pode ser verificado em várias partes do corpo 
em que uma artéria passa próxima a um osso.
No atendimento das urgências e emergências ao paciente consciente, deve ser verificado o pulso 
radial; caso o paciente esteja inconsciente, verifica-se o pulso carotídeo (no pescoço, é central e 
mais forte).
É importante verificar a presença do pulso e sua frequência de batimento em 1 minuto, os valores 
de referência da normalidade são diferentes para bebês, crianças e adultos. No adulto o normal é 
60 a 100 batimentos por minuto (bpm), no bebê será normal até 160 bpm.
Pulso radial:
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Fonte: http://diariodeumaenfermeiradeterminada.blogspot.com.br/2015/05/sinais-vitais.html
Pulso carotídeo:
Fonte: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16346/mod_resource/content/1/un03/
top01p02.html
Fonte: https://prezi.com/wrfyhncvwg7m/untitled-prezi/
É importante frisar que no bebê o pulso verificado é o braquial:
Fonte: https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16346/mod_resource/content/1/un03/
top01p02.html
• Pulso radial ausente e pulso central presente, seguir atendimento de choque;
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Se o paciente tem pulso central, não está em parada cardíaca. Contudo, se o pulso periférico está 
ausente, está ocorrendo um choque, que é a falta de sangue em tecido não importante para prio-
rizar os mais importantes (redistribuição do fluxo sanguíneo).
• Pulso radial ausente e pulso central ausente, seguir atendimento de PCR;
A ausência de pulso carotídeo (central) é sinal de parada cardíaca, e o atendimento deve ser ime-
diato, com as compressões torácicas e desfibrilação. Veremos com detalhe essa temática no nosso 
curso.
• se possível, aferir a pressão arterial precocemente.
A pressão arterial é outro sinal vital importante. Esse indicador representa a medida da força do 
sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da 
pressão máxima, chamada sistólica, e pressão mínima, diastólica. A pressão arterial baixa indica 
que o sangue não está tendo força suficiente para manter a perfusão tecidual, o que leva ao diag-
nóstico de choque circulatório.
Terminamos a letra C da nossa avaliação primária e estamos caminhando para a letra D 
(avaliação neurológica). Vamos seguindo com força e fé.
6. Avaliar o estado neurológico:
• aplicar AVDI ou a Escala de Coma de Glasgow;
Essas escalas servem para verificar o nível de consciência da vítima. A escala AVDI é mais rápida 
e direta, significando:
• A Alerta;
• V – Resposta Verbal;
• D Resposta à Dor;
• I – Inconsciente.
A escala de Glasgow é uma avaliação do nível de consciência por meio de avaliação de quatro 
parâmetros:
• abertura ocular;
• resposta verbal;
• resposta motora;
• avaliação pupilar
São atribuídas pontuações para cada parâmetro. A escala varia de 3 (quando todos os parâme-
tros estão ausentes) a 15 pontos (quando os parâmetros estão presentes e totalmente normais). 
Vamos detalhar essa escala em breve, porque é muito cobrada nas provas de concursos de todas 
as bancas. Fique ligado(a) nela! Principalmente devido a mudança recente com o acréscimo da 
avaliação pupilar reduzindo pontos no valor total atribuído aos três itens anteriores.
• avaliar pupilas;
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A pupila é avaliada na escala de Glasgow quanto a fotorreatividade e também é avaliada quando a 
alterações de forma (grande, pequena ou diferente a direita da esquerda).
A pupila é a região central do nosso olho. Avaliá-la faz parte da avaliação neurológica e sua altera-
ção condiz com vários diagnósticos, como trauma cranioencefálico e PCR.
Observe a seguir as imagens da pupila normal:
• de mesmo tamanho, nem pequenas nem grandes demais (isocórica); e
• os tipos anormais:
• tamanho da pupila diferente entre um olho e outro (anisocórica);
• tamanho pequeno das duas pupilas (miose);
• tamanho grande das duas pupilas (midríase).
Essa temática é muito cobrada nas provas, fique atento(a)!
Fonte: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2013/10/avaliacao-do-diametro-das-pupilas-
-dos.html
Terminamos a letra D da avaliação primária e seguiremos para avaliação da letra E – 
Expor a vítima (prevenir hipotermia).
7. Expor com prevenção e controle da hipotermia:
• cortar as vestes do paciente sem movimentação excessiva e somente das partes necessárias;
• proteger o paciente da hipotermia com auxílio de manta aluminizada;
Em um ambiente pré-hospitalar, pode não ser disponível a manta de alumínio e dessa forma cober-
tores também podem ser utilizados.
• utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex.: desligar o ar-condicionado).
8. Realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma sistematizada;
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Após o atendimento da avaliação primária, deve ser feita a avaliação secundária (avaliação mais 
detalhada), se a situação for menos grave, porém se houver casos mais graves, deve ser encami-
nhado o paciente ao hospital, que deverá ter estrutura para atender a gravidade do caso.
O Manual do SAMU chama nossa atenção para alguns pontos a seguir:
• Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar possíveis lesões associadas.
• Repetir avaliações durante o transporte até chegada ao hospital.
O atendimento da vítima de trauma tem algumas particularidades com relação 
ao agravo clínico, por isso acho necessário mostrar para você a sequência das con-
dutas na avaliação primária do agravo clínico. Vamos seguindo na mesma técnica: 
utilização do passo a passo do SAMU e explicação do que eu achar necessário.
Avaliação primária do paciente (agravo clínico)
1. Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e expansão torácica:
• Se não responsivo e sem movimentos respiratórios, checar pulso central,
• Se pulso ausente, iniciar manobras de PCR,
• Se pulso presente, abrir VA com manobras manuais (hiperextensão da cabeça e elevação do 
queixo) e iniciar suporte ventilatório para pacientes em Parada Respiratória.
• Se não responsivo com movimentos respiratórios: garantir a permeabilidade de via aérea e con-
siderar suporte ventilatório,
• Se responsivo, prosseguir avaliação.
Tenha atenção às diretrizes da AHA de 2015. Elas nos mostram que deve ser verificado o pulso e 
a respiração de forma simultânea, e isso precisa ser feito em 10 segundos.
Ao verificar a ausência de pulso, a primeira conduta é iniciar as manobras de ressuscitação car-
diorrespiratória.
2. Avaliar permeabilidade de via aérea (VA) e corrigir situações de risco com:
• hiperextensão da cabeça e elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração e retirada de pró-
teses, se necessário.
Na tabela acima, já detalhamos essa manutenção das vias aéreas.
3. Avaliar ventilação:
• padrão ventilatório;
• simetria torácica;
• frequência respiratória; e
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• considerar a administração de O2.
4. Avaliar estado circulatório:
• presença de hemorragias externas de natureza não traumática;
• pulsos periféricos ou centrais: frequência, ritmo, amplitude, simetria;
• tempo de enchimento capilar;
• pele: coloração e temperatura; e
• na presença de sangramento ativo, considerar compressãodireta, se possível.
5. Avaliar estado neurológico:
• Escala de Coma de Glasgow; e
• avaliação pupilar: fotorreatividade e simetria.
A fotorreatividade é a avaliação da resposta da contração da pupila quando exposta a uma fonte 
de luz (lanterna) durante a avaliação pupilar.
O Manual do SAMU chama nossa atenção para algumas observações dentro desse protocolo:
• O objetivo da avaliação primária é identificar e corrigir situações de risco imediato de morte. 
Considera-se crítico todo paciente que apresentar alterações significativas em qualquer etapa da 
avaliação.
• Se o paciente for considerado crítico, o tempo de permanência na cena deve ser o mínimo possível.
• Para realizar permeabilidade de VA: considerar o uso de manobras manuais e de dispositivos de 
abertura de via aérea.
• Repetir avaliação primária durante o transporte.
Finalizamos a avaliação primária com relação ao Manual do SAMU, seguiremos 
aprofundando essa temática com relação a alguns aspectos que necessitam de 
aprofundamento.
4.3. Imobilização da Vítima
Dentro da avaliação primária, a letra A inclui a imobilização da coluna. Já enten-
demos por que isso é importante, agora vamos detalhar os dispositivos necessários 
para tal procedimento.
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Para imobilização do paciente, é necessário aplicar o colar cervical e o KED 
(imobiliza a coluna na região torácica e lombar); o transporte da vítima é feito na 
prancha rígida.
Com relação à aplicação do colar cervical, quero ressaltar uma mudança de 
atendimento quando feito por socorrista leigo (que não é o seu caso).
As novas diretrizes de 2015 da Associação Americana de Cardiologia não recomen-
da o uso do colar cervical para imobilização da coluna dos pacientes, caso o socor-
rista seja leigo.
A finalidade é evitar o risco de aumento da pressão intracraniana e a piora do pa-
drão respiratório, decorrentes da má aplicação do colar cervical, o que gera mais 
prejuízos do que benefícios à vítima.
Portanto, permanece a indicação do colar cervical quando aplicado por pessoas 
treinadas.
Veja como esse tema (colar cervical) é cobrado em provas!
Questão 12 (CIAS-MG/INICIATIVA GLOBAL/2016) Colares cervicais rígidos são 
bastante utilizados em vítimas de trauma. A sua finalidade principal e específica 
é proteger a coluna cervical de compressão. Todas as afirmativas a seguir fazem 
parte das diretrizes para utilização de colares cervicais rígidos, EXCETO:
a) Seu uso isoladamente garante a imobilização adequada da coluna cervical do 
paciente.
b) Devem ser de tamanho adequado para cada paciente.
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c) Não devem impedir a abertura da boca do paciente, espontânea ou realizada 
pelo socorrista caso ocorra vômito.
d) Não devem obstruir ou dificultar a ventilação.
Letra a.
O uso do colar de forma isolada não garante a imobilização adequada, ele deve ser 
bem posicionado, e o paciente precisa ser imobilizado com outros dispositivos que 
alinhem a coluna torácica e lombar, como o KED e a prancha rígida.
Vamos conhecer esses dispositivos de imobilização?
KED1 Prancha rígida2 Colar Cervical3
Antes da aplicação do colar cervical de forma correta, é necessário fazer a 
imobilização manual. A mobilização quando necessária deve ser feita em bloco, 
sem rodar o eixo da coluna. Para a mobilização em bloco, é necessário segurar a 
região da coluna cervical por um socorrista, outro apoia no ombro e quadril e um 
terceiro no quadril e membros inferiores.
1 Fonte: http://www.equipamentosderesgate.com.br/produtos/0,33_KED-imobilizador-adulto
2 Fonte: http://www.promec.net.br/subcategoria/7/terrestre/
3 Fonte: http://www.fibracirurgica.com.br/resgate-e-salvamento/colar-cervical
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Fonte: CBM-GO.4
Lembre-se de que a imobilização completa envolve a colocação do colar, do KED 
e da prancha rígida com imobilizadores da cabeça.
Existem colares de várias medidas, específicos de acordo com o tamanho de 
cada paciente. O socorrista deve observar se o uso do colar não impede a abertura 
da boca caso ocorra vômito. Outro detalhe que deve ser observado é se, após a 
colocação do colar, houve dificuldade de ventilação.
Lembre-se sempre: o uso do colar, por leigos ou pessoas sem habilidade de aplicá-
-lo, é contraindicado por apresentar riscos de aumento da pressão intracraniana e 
dificuldades ventilatórias. Nesse caso, a imobilização deve ser manual com movi-
mento em bloco.
O Manual de Procedimentos de Suporte Básico de Vida do SAMU de 2014 nos 
mostra alguns alertas quanto à aplicação do colar. Vamos acompanhar a leitura 
desse Manual (4):
4 Disponível em: http://www.bombeiros.go.gov.br/mwg-internal/de5fs23hu73ds/progress?id=KEhjz4OoNg-
CERSrfUMBO4vkgdhXidlSK1bipxTwJp18
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A instalação do colar não é prioridade máxima no atendimento ao politraumatizado enquanto a 
estabilização manual da cabeça puder ser realizada de forma eficiente por um profissional. No 
entanto, esse dispositivo é importante para a imobilização, pois limita os movimentos da coluna 
cervical e ajuda a sustentar o pescoço, protegendo a coluna de compressão.
•	O paciente que apresenta comprometimento das vias aéreas, respiração ou circulação deve rece-
ber as intervenções de correção desses problemas antes da instalação do colar cervical, enquanto 
um profissional executa a estabilização manual da cabeça. Assim que for possível, o colar deverá 
ser instalado.
•	No paciente consciente, com boa ventilação e circulação e no paciente inconsciente sem com-
prometimento das vias aéreas, o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle 
manual da coluna.
Em algumas situações, o colar será contraindicado. Vamos conhecer essas hipóteses?
É contraindicado o uso do colar cervical:
•	Em situações em que o alinhamento não possa ser obtido. Nesses casos, o posicionamento da cabeça 
deve ser mantido com controle manual e outras estratégias de fixação para evitar movimentação.
•	Na presença de objeto

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