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DELINEADORES

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Taliane Aranha
2
DELINEADORES
· O delineador é um instrumento auxiliar na elaboração de um planejamento com base em critérios biomecânicos e no estabelecimento de um único eixo de entrada e saída da prótese, sem que haja trauma aos dentes remanescentes ou aos tecidos moles
elementos:
					Haste vertical móvel:
1) Possui mandril na sua extremidade inferior
onde são fixadas as pontas acessórias;
2) Representa a trajetória de inserção;
3) Realiza movimentos para cima e para baixo.
Platina/mesa
1) Onde o modelo é fixado para determinar a trajetória de inserção;
2) Junta universal (em azul) – permite inclinação do modelo nos sentidos ântero-posterior e látero-lateral.
Se eu posicionar o meu modelo, fixar na platina, já vou fazer uma análise prévia do quanto de retenção nosso pilar vai apresentar. Se na posição em que coloquei a área retentiva é muito forte, tenho que modificar o posicionamento do modelo para que as áreas retentivas que eu determine em todos os modelos, sejam equivalentes. 
Após tirarmos o modelo da moldagem devemos fazer o recorte do modelo de modo a fixar, sem movimento na área da platina.
À medida que vamos apertando o parafuso, os três pontos existentes vão fixar o modelo. 
A platina desliza sobre a base do delineador
Pontas acessórias:
Determinam a quantidade de retenção que haverá nos dentes pilares. As facas são usadas para diagnóstico, bem como a ponta analisadora. É usada para verificar se as superfícies ficaram paralelas às outras.
As faces dos retentores têm que estar paralelas entre si para que a prótese seja encaixada e retirada em um único caminho.
Quando usamos as pontas acessórias temos que ter em mente o funcionamento delas. Essas pontas têm um disco na sua extremidade, que demonstra o quanto de retenção haverá no retentor.
Traçado o equador protético a haste lisa da ponta acessória tem que tocar o equador. O disco toca a área retentiva.
Em dentes inclinados a área retentiva do dente fica por mesial. O braço retentivo do grampo tem que se depositar então, na face mesial. Ex: grampo de Gillet ou grampo de ação reversa
delineamento:
O delineador permite que façamos o delineamento, determinando uma trajetória de inserção e remoção da prótese, onde os dentes retentores estarão paralelos entre si.
É um procedimento utilizado para estudar o paralelismo (ou a falta dele) entre as superfícies dentárias, tecidos moles e o caminho de inserção e remoção da prótese.
	Qual a importância de delinear?
Verificar:
• Áreas do dente já retentivas (para posicionamento dos grampos);
• Áreas que necessitam ser modificadas (preparos) para melhor adaptação da PPR.
Objetivos:
• Desenhos menos rebuscados;
• Grampos mais simples;
• Menor quantidade de componentes;
• Efetividade biomecânica à estrutura;
• Menor desconforto possível ao paciente.
métodos para delineamento dos modelos de estudo:
1) Método de Roach ou dos “três pontos”; Determinam um padrão de delineamento. Cada indivíduo tem uma característica única e necessidades únicas, então não podemos padronizar um delineamento para todos. 
Determinar na arcada superior três pontos: um ponto na palatina dos incisivos superiores onde há toque do bordo incisal dos inferiores e as fossas mesiais dos molares.
Se o paciente não tem dentes, fazemos a determinação colocando roletes de cera, para manter a altura da superfície oclusal dos dentes perdidos
2) Métodos das Bissetrizes (técnica de Roth); Determinar a inclinação dos dentes e tirar a bissetriz dessa inclinação. muito trabalhoso
3) Método seletivo de Applegate ou das Tentativas: Equilibrar a altura do equador protético de todos os dentes presentes no arco. O equador sempre deve se encontrar entre o terço cervical e o terço médio do dente.
Posso movimentar o modelo para conseguir isso, de forma látero-lateral e anteroposterior. Se fiz várias tentativas e não consegui, devo lançar mão de reanatomização ou planos guias.
É o método mais científico e baseia-se no equilíbrio de quatro pilares, apresentados sob a forma mnemônica PIRE, conforme segue:
• P = planos-guia
• I = interferência óssea
• R = retenção dentária
• E = estética
De posse do modelo, vamos posicioná-lo na platina. Depois disso, devemos ter uma ideia do posicionamento do modelo para que tenhamos um equilíbrio entre as forças.
Quando for delinear a arcada superior, posso colocar a superfície oclusal dos dentes paralela a base da platina e a base do delineador. Posicionou a ponta analisadora nas superfícies dentárias que vão receber os retentores. Quando posicionamos a ponta na face mesial do molar, ela permite uma área retentiva na mesial. Quando analiso essa trajetória de inserção com relação ao molar, ela tem que ser paralela com a trajetória de inserção do pré-molar.
Determinada a área de delineamento, venho com o grafite e marco o equador protético dos dentes. A posição obtida no delineamento feito no modelo de estudo será transferida para o modelo de trabalho.
1. Plano Guia: É um desgaste feito em uma determinada face de um dente pilar. Aumentando a área de contato entre um elemento, a área ficará mais retida.
• Melhora a função do grampo;
• Fácil inserção e remoção da prótese;
• Contato friccional dos componentes da prótese contra a superfície guia;
• Redução do espaço morto.
feito com uma broca de ponta cilindrica 1092
A faca serve para esculpir o padrão de cera e ajudar no diagnóstico de paralelismo entre as faces dos dentes do modelo de estudo
O plano guia sempre será confeccionado acima do terço médio, em uma distância em torno de 3mm.
No caso de dentes inclinados, no momento da inserção da infraestrutura da PPR, algum local da infraestrutura pode bater no dente. Então, fazendo os planos guias, a prótese é inserida sem interferência. As superfícies tornam-se paralelas entre si.
Para planejamento, será preciso o modelo. Com ele no delineador, traçamos com acessórios do mesmo, que permitem a colocação de um micromotor e uma peça reta, e fazemos desgastes seletivos, tornando as superfícies paralelas entre si. Depois dos desgastes, vamos transferi-lo para a boca. Em alguns casos, é possível observar o desgaste no modelo e apenas com a observação, reproduzir esse desgaste na boca do paciente
Quando são necessários desgastes em mais superfícies, será preciso utilizar dispositivos auxiliares. Opta-se pela resina duralay, com um capuz sobre o dente com o plano guia, e faz-se o desgaste dos dentes, e depois da resina. Em seguida realiza-se a transferência desse conjunto para a boca, colocando o gabarito sobre o dente e desgastando com a broca para desgastes, seguindo o contorno do gabarito.
		2. interferências: As interferências podem ser torus mandíbulares
Se chegarmos a ter um caso com tórus, a indicação prévia à confecção da PPR é uma correção cirúrgica com finalidade protética. Não conseguiríamos planejar uma infraestrutura com tórus.
Algumas situações conseguimos contornar sem necessidade de cirurgias.
Outra interferência passível de ocorrer são dentes vestibularizados ou girovertidos. Muitas vezes o equador protético fica em uma posição onde não é possível ter retenção suficiente para distribuir essa retenção de modo equivalente entre todos os dentes. O ideal é sugerir verticalização ou um aparelho ortodôntico.
Outra interferência é quando o paciente perde os dentes anteriores e a área do rebordo faz um abaulamento entre a crista do rebordo e o fundo de saco de vestíbulo. A inserção da armação metálica nessa condição vai sempre encontrar um obstáculo na região anterior. Isso ocorre quando há perda de centrais e laterais. Nesses casos, às vezes é preciso um tipo de prótese rotacional: na hora de inserir a ppr na boca do paciente ela vai ser inserida primeiro na região anterior. A parte de dente de acrílico se encaixa na região anterior e depois fazemos uma rotação da infraestrutura para que os grampos se encaixem nos dentes posteriores.
1. retenção: 
· Grampos usando o padrão de inserção com ângulos corretos ao plano oclusal:
· seleção do padrão de inserção diferentedo ângulo correto com relação ao plano oclusal: Ela é inserida de forma inclinada. O ideal é que o equador protético coincida com o equador anatômico
· Combinação de ambos: A inserção do grampo segue o padrão oclusal, mas na área onde o paciente perdeu os dentes anteriores, ela segue um padrão inclinado, fora do padrão do plano oclusal.
Precisamos primeiro inserir na região retentiva anterior e rotacionar para que os dentes se encaixem nos retentores diretos. O tecido mole e o tecido ósseo adjacente a ele nos ajudam na retenção da PPR na posição correta
4 estética: Favorece o posicionamento dos grampos de retenção, que são associados à face vestibular dos dentes. 
O grampo tem que ficar mais próximo do terço cervical possível.
Em algumas situações, por mais que queremos um mascaramento dos grampos, isso não é possível.
5. redução de espaços mortos: Espaços mortos são áreas abaixo do ponto de contato ou do equador protético que forma um triângulo entre a ponta analisadora e a crista do tecido do rebordo.
Normalmente estão relacionados com espaços direitos em todas as classes.
Podem ser abertos ou fechados.
Esse espaço morto normalmente se relaciona com a impacção alimentar. Para evitar isso, podemos eliminar o espaço morto ou deixá-lo de forma aparente, mas fazer ajustes na resina acrílica de base das PPRs, para minimizar o efeito da impacção alimentar.
	Colocamos a ponta analisadora no delineador, encostamos na parede do dente e vamos analisar.
Podemos reduzir o espaço chegando à resina de base mais próxima dessa face ou desgastando até o terço médio, confeccionando planos guias.
Se o paciente, com essas maneiras de tratar o espaço morto, disser que houve a impacção alimentar, explicamos a possibilidade de fechar os espaços.
etapas do delineamento
1) Planejamento inicial: Moldagem, obtenção e recorte do modelo de estudo, Desenho prévia da estrutura metálica (a partir de xerox do modelo ou de um desenho em folha separada)
2) Determinação da trajetória de inserção e de remoção: Plano oclusal paralelo à base do delineador, A partir daí começou as tentativas. Faço a análise dos dentes e vejo a melhor posição no delineador
3) Determinação dos planos guias: Se não conseguir atingir o pleno paralelismo, aí opto pelo plano guia. fazer os desgastes no modelo, confeccionado um guia e desgaste até ficar igual ao modelo já desgastado. leva a guia para a boca e faz o desgaste no dente com broca 3222 ou 3223
4) Determinação de áreas retentivas equivalentes: Áreas retentivas são aquelas presentes nos dentes pilares, nas quais a ponta do grampo de retenção vai estar localizada, proporcionando resistência ao deslocamento da prótese no sentido cervico-oclusal. A liga que confeccionamos a infraestrutura da ppr é maleável, mas às vezes não permite ajustes mais severos. Então precisamos definir de forma bem assertiva onde vamos colocar a ponta ativa
Pontas calibradoras de retenção
• Utilizadas para determinar o grau de retenção de determinada área retentiva, abaixo do equador protético;
• São necessárias para posicionar o terminal retentivo do grampo de retenção
Sempre vamos utilizar a ponta de 0,25mm, que já vai nos dar a quantidade suficiente de retenção para que as forças mastigatórias não desalojem as próteses
Haste lisa toca a superfície, existe um espaço entre essa área e a área que o disco da extremidade troca. Essa vai ser a haste retentiva do dente, equivalente a 0,25 mm.
Equador anatômico x protético
• Equador anatômico é a linha de maior circunferência de um dente, que divide área
retentiva da área expulsiva, isso quando analisamos o dente individualmente
• Equador protético é aquele em que determinamos com o uso do delineador. Alteramos o equador anatômico, em relação a todos os dentes envolvidos, criando a
trajetória de inserção. Pode ser definido como a linha imaginária que divide área retentiva de área expulsiva; É a linha de maior convexidade dos dentes (acima dessa linha = expulsiva/abaixo dessa linha = retentiva)
Na ausência de áreas retentivas, devemos CRIAR essas áreas.
• “slices” (por desgaste): desgaste no dente pilar
• “dimple” ou “undercuts” (por acréscimo): acréscimo com resina composta
5) Identificação de interferências ósseas, mucosas ou dentárias: Tentamos fazer com que o conector maior passe sobre o tórus. Se conseguirmos, ok. Caso contrário, precisamos lançar mão de cirurgias pré-protéicas para remover o tórus.
6) Planejamento de acordo com a estética: Normalmente o grampo fica na mesial, mas nesse caso deslocamos para distal para que a ponta ativa do
grampo não ficasse aparecendo.
Sempre deve ficar entre o terço médio e o terço cervical.

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