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Aluno : Nair C. Morales da Silva
Data da publicação: 17/07/2023
Quais as ferramentas e instrumentos pedagógicos podem ser utilizados
para o processo de ensino e aprendizagem de Joana ?
As pessoas com Transtornos do Espectro Autista (TEA) tem vários níveis de
aprendizagem e alguns não aprendem como uma pessoa neurotípica. O
desenvolvimento não necessita de algo específico ou mediação para o aprendizado.
Mas por outro lado , no TEA a aprendizagem é diferente porque “há uma relação
entre o cérebro e os sentidos , então as informações nem sempre geram
conhecimento” (Cunha,2009).
No entanto para um aluno atípico se desenvolva no ambiente escolar é
primordial que o professor esteja habilitado e tenha recursos didáticos na
aprendizagem e que esse profissional entenda que cada aluno é ensinado de forma
diferente.
Alguns alunos irão precisar de um Acompanhante Terapêutico (AT) “e com
esse profissional trará muitos benefícios para o aluno e será um facilitador no
processo de escolarização para facilitar esse processo de escolarização, e o
processo de aprendizagem na instituição “ (Gavioli , Ranoya e Abamonte , 2013) .
Alguns alunos precisarão de auxílio na escrita , para se alimentar, ir ao
banheiro , comunicação e a motivação. Sabemos que na prática algumas escolas
não tem o AT e os pais precisam de laudo médico, entrar via judicial para ser
contemplado ou aguardar até a chegada do profissional e enquanto isso o aluno fica
aguardando em casa por falta de um AT.
A coordenação da escola tem o papel de fornecer na instituição treinamentos
para os professores para que o aluno seja e esteja em uma escola totalmente
preparada para acolhe ló . O professor qualificado pode montar e projetar a sala de
aula e os materiais e com isso terá treinamentos , recursos didáticos e que saiba
que cada aluno irá aprender de forma diferente. O aluno autista precisa ter
atividades e ter ocupações durante o período para sentir se motivados e acolhidos e
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sentir se importantes realizando as tarefas , para evitar a ansiedade pois se ficam
parados gera um desconforto , isso é algo deles do próprio autismo .
A utilização de ferramentas de comunicação como troca de figuras (PECS) é
algo muito importante para os alunos com TEA que tem uma limitação mais severa .
Através da troca de imagens , o aluno aprende identificar suas necessidades e
desejos (Hughes, Katsiyannis, McDaniel, Ryan & Polvilhe 2011) .
O professor tem outras estratégias que quando são analisadas e planejadas
facilitam o processo de aprendizagem em sala de aula. Ensinar novas tarefas
mostrando exemplos e modelos , introdução de atividades respeitando o nível de
dificuldade do aluno .
Há outras intervenções comportamentais específicas que ajudam o processo
de inclusão nas instituições escolares regulares .
Umas dessas intervenções é a Análise Aplicada do Comportamento (ABA)
que é uma prática educativa para melhorar condutas socialmente significativos. Na
vida funcional , comunicação e habilidades sociais.
Para que Joana com TEA seja inserida na escola regular , é necessário que a
escola esteja totalmente adequada e que tenha instrumentos e ferramentas que
deixam adequadas a todas as pessoas . Ferramentas que vão desde a metodologia
utilizada até em saber lidar com os diferentes tipos de comportamento que uma
pessoa com TEA pode apresentar ..
A educação não é apenas um direito e sim o dever garantido por lei , de ter
profissionais adaptados e qualificados e incluindo os alunos com dificuldade no seu
desenvolvimento . A equidade precisa se fazer presente com ambientes de
aprendizagem para que seja alcançado o seu desempenho assim como ter direito as
outras especialidades fora da escola como serviço das terapias como psicólogos e
multiprofissionais .
Bibliografia:
CUNHA, Eugênio, Autismo e Inclusão – psicopedagogia e práticas educativas
na escola e na família . Rio de Janeiro – Wak , 2009
Movimento Dow , O Acompanhamento Terapêutico na Inclusão Escolar .
Disponível em:
<http://www.movimentodow.org.br/2013/01/o-acompanhamento-terapeutico-na-inclus
ao-escolar-2/< Acesso em 23 de janeiro de 2017
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Hughes , E.M., Katsiyannis, A., McDaniel , M., Ryan, J.B., Sprincle, C. (2011).
Council for Exceptional Children , 43(3), 56-64

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