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DENTES RETIDOS


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[Título do documento]
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DENTES RETIDOS
· Um dente impactado é caracterizado por não estar completamente erupcionado na cavidade oral. Isto pode ser devido ao espaço insuficiente no arco dental para acomodar a erupção do dente, posição ectópica ou anormal do dente, a presença de patologia associada ou outras razões.
· É possível que qualquer dente siga um trajeto eruptivo abortado e se torne impactado
etiopatogenia:
· Causas locais; Perdas precoces de dentes guias para erupção de outros; falta de espaço; má posição do germe dentário; giroversões; cistos que impede a erupção
· Causas embriológicas; Doenças hereditárias que afetam cartilagem e tecido ósseo
· Causas sistêmicas; doenças infecto-contagiosas; alterações metabólicas; alterações nutricionais (comidas processadas, menor uso de dentes)
· Causas traumáticas.: má formação; anquilose; trauma de parto
Todas essas causas podem trazer uma maior ou menor retenção, temporária retenção, maior ou menor relação com o desenvolvimento de patologias
Frequência de Impactação
1. Terceiros molares (mais prevalentes porque são os dentes que vão erupcionar por último – os outros já ocuparam espaço no arco);
2. Caninos superiores;
3. Pré-molares inferiores;
4. Caninos inferiores;
5. Outros dentes (supranumerários, incisivos, pré-molares superiores, molares).
Nem todo dente retido precisa ser extraído:
Basicamente, há três formas:
1. Tratamento Cirúrgico Radical – Exodontias (pode ser que no futuro desenvolva uma patologia associada)
2. Aproveitamento dos dentes retidos (tratamento conservador) – quando identifica se que aquele dente pode:
• Aumento da mesa mastigatória (ulotomias, ulectomias);
• Uso em transplantes dentários;
• Tracionamento cirúrgico-ortodôntico.
3. proservação (paciente precisa voltar ao consultório com frequência para exames de rotina
idade adequada para remoção dos dentes:
	antes dos 25 anos de idade. pois a cicatrização de qualquer ferida cirúrgica vai ser a pleno vapor
	acima dos 25 anos começam a surgir os riscos de déficit reparacional, principalmente na distal do segundo molar
	entre 25 a 30 esses defeitos começam a surgir, mais ainda não são caracterizados como prejudiciais
	depois dos 30 anos os riscos são bem maiores, portanto vê a possibilidade de proservação do dente no local. porém deixando bem claro ao paciente que ao longo de sua vida podem surgir problemas que ele tenha que remover posteriormente
	remoção de dentes assintomáticos em pacientes mais velhos resultam em bolsas na distal do segundo molar que geram risco de fraturas
porque extrair? BENEFÍCIOS
· prevenção de doença periodontal na região do segundo molar
· prevenção de cárie dentária, difícil higienizar o local
· prevenção de pericoronarite
· prevenção de reabsorção radicular do segundo molar
· prevenção de cistos e tumores
· dor de origem facial desconhecida
· fraturas de mandíbula
· facilitar tratamento ortodôntico 
porque não extrair? RISCOS
· parestesia
· cicatrização óssea dificultada
· lesões ao canal mandibular
· idade do paciente
· condição médica
OBS: ver o que supera, o risco ou o benefício e optar qual vai ser o tratamento
Tratamentos Alternativos:
CORONECTOMIA – Amputação parcial das raízes quando houver grande risco de parestesia irreversível. Se no período que se estende a parestesia, o quadro se cronificar, pode ser necessário o uso de fisioterapia, laserterapia.
É um procedimento seguro pelo menos a curto prazo. Feito em casos de raiz em íntimo contato com o nervo alveolar inferior e a coroa já estiver na mucosa com muita chance de desenvolver pericoronarite
1- Incisão Avellanal
2- divulsão
3- odontossecção: Para cortar a coroa no nível certo é preciso realizar uma pequena ostectomia na vestibular do 3º molar para expor a região do colo sendo assim possível entrar com a broca e fazer o corte.
Esse triângulo da área cinzenta será desgastado com uma broca para que todo o dente fique abaixo da crista óssea.
não pode ser realizado nenhum movimento de luxação nessas raízes. A coroa será removida sem fazer luxação do dente, ou seja, só será movimentada após a odontosecção
Depois da extração da coroa, pode ser que a raiz se movimente dentro do osso e até irromper na cavidade bucal, e aí uma nova cirurgia é feita para remoção da raiz agora
Posteriormente é feita a remoção de todo o capuz pericoronário.
Enxerto
Por fim o retalho foi devolvido em posição e suturado.
LASERTERAPIA (laser de baixa intensidade) - Laser infravermelho (780 ou 808nm): maior penetrabilidade. Protocolo: 180 J/cm2 ou 7J (70mW e 1`40”) 2 a 3x/semana – 6 a 10 sessões.
Planejamento Cirúrgico
1. exame radiográfico: entender a posição espacial desse dente, seja na radiografia ou na tomografia
	classificação de winter:
· mesioangulado
· distoangulado
· vestibularizado
· lingualizado
· horizontal
		classificação pell e gregory:
· classe I
· classe II
· classe III
· posição A
· posição B
· posição C
2. Preparo do paciente
3. Anestesia local
4. Incisão
5. Descolamento mucoperiosteal do retalho
6. Ostectomia
7. Odontossecção
8. Extração dentária
9. Tratamento da loja cirúrgica
10. Sutura.
biomateriais para enxerto: 
ósseo condutor, funciona como arcabouço para que as células do indivíduo entre e forme osso no local (enxerto exógeno)
ósseo indutor, induz a formação óssea (enxerto autógeno)
Fibrina rica em plaquetas e Plasma rico em fibrina:
Possui células capazes de induzir e diferenciar células presentes para neoformação óssea (modulam a formação óssea)
quando utilizamos esses recursos associado a um enxerto ósseo há uma notável melhora na cicatrização óssea pós exodontias
Terapêutica Medicamentosa