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Res���ção de Cre���m���o In��a�t��i�� (R�I�) e Mac���s��i� Fet�� RCIU -Definição: -Peso ao nascimento é menor que o percentil 10 em determinado momento da IG. -Feto que não atingiu o seu potencial de crescimento para uma determinada IG devido a um ou mais fatores causais. -Geralmente há uma doença associada. Simétrico x Assimétrico: ➔ Simétrico: 20 a 30% cabeça e abdome → o acometimento do feto é total, envolvendo peso, estatura e circunferência cefálica; ➔ Assimétrico: 70 a 80% cabeça e abdome → acomete o feto na fase de hipertrofia, sendo ocasionada principalmente por insuficiência placentária. -Antigamente, acreditava-se que o assimétrico era causado por insuficiência placentária e o simétrico por problemas constitucionais. -Hoje é reconhecido que o momento do insulto patológico é mais importante que a natureza real da patologia. -Principais Causas: ➔ Fetais: anormalidades cromossômicas, infecções fetais . ➔ Placentárias: insuficiência placentária. ➔ Maternos: pré-eclâmpsia. -Importância -A diminuição do percentil de peso promove aumento da morbidade e mortalidade perinatal. -Bebês com percentil menor que 3 têm chances aumentadas em até 20 vezes de evoluírem para morte fetal. -Incidência: -Depende da população examinada e das curvas de crescimento utilizadas. -4 a 7% de crianças nascidas em países desenvolvidos e 6 a 30% em países em desenvolvimento. -Diagnóstico: -Clínico: ● Medida da altura uterina (AU) menor do que a esperada para a idade gestacional. ● É menor o percentil 10. -Ultrassonográfico: ● Estima o peso fetal: medidas do polo cefálico, da circunferência abdominal e do comprimento do fêmur. ● Margem de erro =15 a 18% do peso real. ● Quantidade de líquido amniótico, parâmetro → prognóstica em fetos com crescimento restrito. ● Classificar a restrição de crescimento em tipo I (simétrico) e tipo II (assimétrico). -Dopplervelocimetria: ● É realizado na artéria uterina. ● Deve ser o primeiro exame a ser solicitado, após a suspeita ultrassonográfica de RCIU. ● Permite diagnosticar insuficiência placentária. OBS: em casos de restrição de crescimento fetal com diástole zero em artéria umbilical, a conduta é a internação para controle de vitalidade fetal com dopplerfluxometria a cada 2 dias. -Diagnóstico Diferencial: ➔ Mais comum: datação incorreta. ➔ Feto fisiologicamente pequeno. -Tratamento: -NÃO há tratamento específico → acompanhar para saber se há necessidade de adiantar o parto. -US seriado para biometria, avaliação do LA, Doppler da artéria umbilical e pesquisa de malformações fetais ou estigmas de aneuploidias. ➔ Depende da IG, da etiologia da RCIU e dos resultados da vigilância fetal. ➔ Doppler e a avaliação do crescimento são importantes para determinar até quando a conduta é expectante. Exames de Vitalidade Fetal: ● Cardiotocografia ● Dopplerfluxometria ● Perfil biofísico fetal -Parto: ➔ Recomenda-se interrupção com 37 semanas. ➔ Conduta expectante com vigilância fetal para casos com menos de 34 semanas; ➔ Entre 34 e 37 semanas: tratamento é individualizado, dependendo do estado geral fetal. -Não há evidência para realização de CST, porém os bebês com RCIU tendem a tolerar menos as contrações uterinas. -É comum alteração no BCF durante o TP de mães com fetos acometidos. -Efeitos a Longo Prazo: -Atrasos no desenvolvimento neurológico. -Risco de hipertensão e de complicações cardiovasculares quando adultos. -Recorrência: -RCIU prévio. -HAS e SAAF (síndrome do anticorpo antifosfolípide). Macrossomia -Definição: -Grandes para a idade gestacional (GIG) - peso de nascimento igual ou maior do que o percentil 90 para um determinado período gestacional. -Macrosomia implica crescimento além de um peso absoluto ao nascer, historicamente 4.000 g ou 4.500. -Importância: -É frequentemente encontrada na prática obstétrica. -Distocia de ombro. -Trauma durante o parto -Lesões no recém-nascido (lesão de plexo braquial). -Maior morbimortalidade. -Incidência: -7,8% = pesam 4.000 g ou mais -1% pesa mais de 4.500g -0,1% mais de 5.000g -Fatores de Risco: -Raça caucasiana -Gênero masculino -Pós-datismo (IG>40 semanas) -Idade materna avançada -Grande estatura materna -Ganho ponderal excessivo -Diabetes melito e obesidade materna OBS: 60% dos macrossômicos não tem fatores de risco. -Diagnóstico: -Clínico: ● Medida da altura uterina (AU) maior do que a esperada para a idade gestacional. ● É maior o percentil 90 -Ultrassonográfico: ● Peso fetal = medidas do polo cefálico, do abdome e do fêmur. ● Sensibilidade de 56% e especificidade de 92% para predizer peso ao nascer superior a 4.000g. -Diagnóstico Diferencial: ➔ Miomatose uterina ➔ Polidrâmnio ➔ Erro de data ➔ Gestação múltipla -Prevenção: ● Exercício durante a gravidez ● Dieta de baixo índice glicêmico em mulheres com DMG ● Cirurgia bariátrica pré-gestacional em mulheres com obesidade classe 2 ou 3. -Tratamento: ➔ Realizar ou repetir exames laboratoriais para diabetes (glicemia de jejum e curva glicêmica). ➔ Investigar síndromes genéticas -Parto -A suspeita de macrossomia fetal ou GIG não é um indicação para indução do parto antes de 39 0/7 semanas da gestação, porque não há evidências suficientes de que há redução do risco de distocia do ombro. -Parto cesáreo programado pode ser benéfico para recém-nascidos com suspeita de macrossomia que têm um peso fetal estimado de pelo menos 5.000g em mulheres sem diabetes e com peso fetal estimado de pelo menos 4.500g em mulheres com diabetes. -Efeitos a Longo Prazo: -Obesidade -Diabet
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