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EXPERIMENTO 7 ASSOCIAÇÃO DE MOLAS Grupo D1 Eduardo Dotto*, Eduardo Karpsak Lopes, Diogo Godoy, Bruno Salvático, Bruno Rafael e Schandikler Consorte. *Eduardo-dotto@hotmail.com “Universidade Estadual do Oeste do Paraná ” – Campus de Foz do Iguaçu Laboratório de Física I - Curso de Engenharia Elétrica Data de Realização do experimento: 03/06/2014 Resumo: O experimento realizado visa à análise experimental da Lei de Hooke através do uso de mola e pesos. Tal lei pode ser comprovada pela variação linear obtida das medições com o aumento dos pesos. Exemplo: Lei de Hooke, Mola e pesos, Variação linear, Constante elástica. 1 INTRODUÇÃO Nesta experiencia deremos continuidade as propriedades da lei de hooke, onde k é uma constante de proporcionalidade característica da mola, chamada constante elástica da mola. Sua unidade no SI é Newton por metro (N/m). Podemos obter a constante elástica (k) de uma mola elástica através da declividade da reta de seu gráfico força x deformação. Convém lembrar que, no processo de deformação, a mola sempre estará sujeita a ação de duas forças (uma em cada extremidade), sendo de mesma intensidade (k x) quando sua massa for desprezível (mola ideal). F=m.g (Equação 1) F=k*x (Equação 2) Força elástica Quando um corpo está preso a uma mola deformada, a força de contato que a mola exerce nele chama-se força elástica. Pelo princípio da ação-reação, as forças trocadas entre o corpo e a mola são de mesma intensidade. Logo, a intensidade da força elástica será dada, de acordo com a lei de Hooke, por: Sendo k a constante elástica da mola e x sua deformação instantânea. Gravidade local: 9,78 ± 0,07 m/s² k Equivalente: Em Série: (Equação 3) Em Paralelo: (equação 4) Delta x (elongação): Delta x = L-Lo (Equação 5) 2 OBJETIVOS Determinar a constante elástica de uma mola (constante de Hooke) estaticamente utilizando instrumentos e montagem simples. 3 MATERIAIS UTILIZADOS A seguir apresentam-se os materiais utilizados no procedimento experimental: 1. Molas Helicoidais; 2. Conjunto de massas acopláveis; 3. Suporte e gancho para pendurar as molas; 4. Base com hastes verticais; 5. Régua Milimetrasdas ou trena; 6. Balança Digital. 4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeiramente colocamos as molas no suporte em serie e medimos o seu comprimento sem o aumento de outros pesos. Logo após isto colocamos a base com haste vertical e mais um peso na extremidade da mola que estava para baixo e medimos a sua deformação, e assim colocamos sucessivamente todos os pesos e medimos a sua deformação. O mesmo foi feito com as molas em paralelo. 1) RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1 Media da constante k, enviada pela professora: k Mola (N/m) 16,455 ± 0,773 16,394 ± 0,785 16,418 ± 0,848 Média 16,422 ± 0,802 Tabela 1: Constante mola utilizada. Tabela 2 Velocidade da gravidade local: 9,78 ± 0,07 m/s² Tabela 2: Gravidade. Mola em Série: Tabela 3 Comprimento mola em série sem carga: 0,255 ± 0,0005 m Tabela 3: Comprimento (Lo). Tabela 4 Utilizando a média dos k da tabela 1 e a equação 3 obtivemos o k equivalente das molas em Série: 8,2 ± 1,2 N/m Tabela 4: Constante Equivalente em Série. Tabela 5 Dados obtidos experimentalmente (Mola em Série): Massa (kg) L/ Mola Esticada (m) 1 0,039 ± 0,0005 0,290 ± 0,0005 2 0,053 ± 0,0005 0,320 ± 0,0005 3 0,077 ± 0,0005 0,347 ± 0,0005 4 0,100 ± 0,0005 0,372 ± 0,0005 Tabela 5: Dados (Massa, Comprimento). Tabela 6 Utilizando os comprimentos das tabelas 1 e 5 e a equação 5 foi calculado o Delta x: Delta X (m) 1 0,035 ± 0,001 2 0,065 ± 0,001 3 0,092 ± 0,001 4 0,117 ± 0,001 Tabela 6: Elongação Mola em Série. Tabela 7 Com o auxílio da Equação 1, juntamente com as massas (Tabela 5) e a gravidade local (Tabela 2), foi calculado a força em ação para esticar a mola (Serie): Força (N) 1 0,381 ± 0,008 2 0,518 ± 0,009 3 0,753 ± 0,010 4 0,978 ± 0,012 Tabela 7: Força em Newtons. Tabela 8 Com as Forças (Tabela 7) já calculada, utilizamos a equação 2 e os valores de Delta x (Tabela 6) para encontrar constante Elástica (k): k (N/m) 1 10,898 ± 0,529 2 7,975 ± 0,255 3 8,185 ± 0,201 4 8,360 ± 0,173 Média 8,854 ± 0,289 Tabela 8: Constante Elástica molas em Série. Tabela 9 Com o auxílio dos mínimos quadrados, ajustamos a Equação 2, assim obtivemos o k ajustado: 7,372 N/m Tabela 9: k ajustado (Mola em Série). *Equação usada para ajustar as forças (Mínimos quadrados): F=kx => Y=ax+b => “ F= 7,372x+0,088” Tabela 10 Utilizando a equação anterios ajustamos os pontos experimentais e obtivemos as Forças Ajustadas (Mola em Série): Força (N) 1 0,346 2 0,567 3 0,766 4 0,951 Tabela 10: Força ajustada. Mola em paralelo Tabela 11 Comprimento mola em paralelo sem carga: 0,13 ± 0,0005 m Tabela 11: Comprimento (Lo). Tabela 12 Utilizando a média dos k da tabela 1 e a equação 4 obtivemos o k equivalente das molas em Paralelo: 32,845 ± 1,604 N/m Tabela 12: Constante Equivalente em Série. Tabela 13 Dados obtidos experimentalmente (Mola em paralelo): Massa (kg) L/ Mola Esticada (m) 1 0,042 ± 0,0005 0,139 ± 0,0005 2 0,065 ± 0,0005 0,148 ± 0,0005 3 0,089 ± 0,0005 0,155 ± 0,0005 4 0,112 ± 0,0005 0,160 ± 0,0005 Tabela 13: Dados (Massa, Comprimento). Tabela 14 Utilizando os comprimentos das tabelas 1 e 13 e a equação 5 foi calculado o Delta x: Delta X (m) 1 0,009 ± 0,001 2 0,018 ± 0,001 3 0,025 ± 0,001 4 0,030 ± 0,001 Tabela 14: Elongação Mola em Paralelo. Tabela 15 Com o auxílio da Equação 1, juntamente com as massas (Tabela 13) e a gravidade local (Tabela 2), foi calculado a força em ação para esticar a mola (Paralelas): Força (N) 1 0,411 ± 0,009 2 0,636 ± 0,009 3 0,870 ± 0,011 4 1,095 ± 0,013 Tabela 15: Força em Newtons. Tabela 16 Com as Forças (Tabela 15) já calculada, utilizamos a equação 2 e os valores de Delta x (Tabela 14) para encontrar constante Elástica (k): k (N/m) 1 45,64 ± 5,94 2 35,317 ± 2,487 3 34,817 ± 1,838 4 36,512 ± 1,641 Média 38,071 ± 2,977 Tabela 16: Constante Elástica molas em Paralelo. Tabela 17 Com o auxílio dos mínimos quadrados, ajustamos a Equação 2, assim obtivemos o k ajustado: 32,168 N/m Tabela 17: k ajustado (Mola em Paralelo). *Equação usada para ajustar as forças (Mínimos quadrados): F=kx => Y=ax+b => “ F= 32,168+0,094” Tabela 18 Utilizando a equação anterios ajustamos os pontos experimentais e obtivemos as Forças Ajustadas (Mola em Paralelo): Força (N) 1 0,315 2 0,728 3 0,973 4 1,148 Tabela 18: Força ajustada. Comparando os valores Obtidos com os valores teóricos possíveis, vimos que o erro foi evidente, mas não de grandes proporções, nos levando a aceitar a que fatores extras ( erro na hora de medições, erro em cálculos) afetam os resultados, mas mesmo assim foi possível, verificar que a lei de hooke é válida em associação de molas. 2) CONCLUSÕES Podemos concluir com esse experimento que a força elástica resultante da lei de Hooke é diretamente proporcional à variação de espaço obtido pelo peso que é colocado na mola. A Lei de Hooke estabelece uma relação de proporcionalidade entre a força F exercida sobre uma mola e a elongação x correspondente (F = k. x), onde k é a constante elástica da mola. Essa mola quando distorcida com pesos diferentes assumirá valores diferentes. Toda mola tem sua constante elástica. 3) BIBLIOGRAFIA HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. v. 1. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ publicação: Livros Técnicos e Científicos, 2011. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OSTE DO PARANA. Apostila de lab. Física 2014, professora Elizete.
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