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Avaliação da Composição Corporal

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Avaliação da Composição Corporal
Desafio
Atualmente, a epidemia mundial de obesidade se configura como um problema de saúde pública, sendo responsável pelo desenvolvimento de diversas patologias crônicas não transmissíveis. Associado a esse fato, existe o aumento da preocupação por parte da população em manter o corpo e a saúde em forma, através da alimentação e da atividade física.
Atuando como personal diet, nutricionista que geralmente vai até a casa do paciente, levando consigo equipamentos de avaliação da composição corporal, você atende a uma paciente do sexo feminino, 27 anos de idade e à procura de ganho de massa muscular. A fim de traçar o seu estado nutricional, além de criar um planejamento alimentar direcionado aos seus objetivos, defina os equipamentos e métodos que poderiam ser utilizados para avaliar sua composição corporal. Estabeleça, também, com base nos valores de referência, o seu estado de nutrição apoiando-se não apenas em seu Índice de Massa Corporal (IMC), mas também nos outros valores antropométricos disponíveis:
Peso: 60,5kg.
Estatura: 1,61m.
Dobra cutânea tricipital: 25,4mm.
Dobra cutânea bicipital: 15,2mm.
Dobra cutânea subescapular: 23,7mm.
Dobra cutânea suprailíaca: 25,3mm.
Circunferência de cintura: 75cm.
Padrão de resposta esperado
O nutricionista personal diet, geralmente, leva consigo os seus próprios equipamentos para a avaliação da composição corporal do paciente. Portanto, nesse caso, os equipamentos viáveis, principalmente com relação à facilidade de transporte, seriam, além da balança e do estadiômetro (para a avaliação do IMC), o plicômetro ou adipômetro (método da antropometria - dobras cutâneas), a bioimpedância (BIA) – método da bioimpedância elétrica – e a fita métrica (método da antropometria - circunferências corporais).
De acordo com os valores disponibilizados e com a meta de traçar o perfil nutricional da paciente, pode-se calcular o seu IMC e o seu percentual de gordura corporal total, verificando a distribuição da gordura abdominal.
A paciente apresenta um IMC (peso/estatura2) de 23,34 kg/m2.
Para estimar o percentual de gordura corporal (%GC), deve-se calcular a densidade corporal (D). Com base na equação de Durnin & Womersley, na soma das dobras cutâneas, no sexo e idade da paciente, tem-se:
D= 1,1599 – 0,0717 log (soma das dobras).
D= 1,1599 – 0,0717 log (89,6).
D = 1,1599 – 0,0717 (1,9523).
D = 1,1599 – 0,1399.
D = 1,02.
%GC = [(4,95/D)-4,5] x 100.
%GC = [(4,95/1,02)-4,5] x 100.
%GC = (4,8529-4,5) x 100.
%GC = 35,29%.
Nessas circunstâncias, o estado nutricional da paciente, segundo seu IMC, seria de eutrofia (adequado), e sua circunferência de cintura também se encontra abaixo do ponto de corte relativo a risco de doenças cardiovasculares (80cm). Porém, seu percentual de gordura corporal se encontra acima da normalidade, que, geralmente, é no máximo 30% para mulheres. Sendo assim, essa paciente pode ser considerada uma "falsa magra", pois é obesa de acordo com sua gordura corporal, que tem elevada correlação com o desenvolvimento de doenças crônicas.

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