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Plataforma +IFMG 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão Ambiental 
e Sustentabilidade 
 
 
 
 
Thaís de Carvalho Felicori
Formação Inicial e 
Continuada 
+ 
IFMG 
Plataforma +IFMG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plataforma +IFMG 
 
Thaís de Carvalho Felicori 
 
 
 
 
 
Gestão Ambiental e Sustentabilidade 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
Instituto Federal de Minas Gerais 
2021 
 
Plataforma +IFMG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
F314g Felicori, Thaís de Carvalho. 
 Gestão ambiental e sustentabilidade [recurso eletrônico] / Thaís 
de Carvalho Felicori. – Belo Horizonte : Instituto Federal de Minas 
Gerais, 2021. 
 41 p. : il. color. 
 
 E-book, no formato PDF. 
 Material didático para Formação Inicial e Continuada. 
 ISBN 978-65-5876-104-4 
 
 1. Sustentabilidade e meio ambiente. 2. Gestão ambiental. 
3. Desenvolvimento sustentável. 4. Auditoria ambiental I. Título. 
 
 CDD 658.408 
 CDU 304:577.4 
 
 Catalogação: Viviane Barbosa Andrade - Bibliotecária - CRB-6/2819 
 
Índice para catálogo sistemático: 
Gestão ambiental - 658.408 
 
 
 
 
 
 
Pró-reitor de Extensão 
Diretor de Programas de Extensão 
Coordenação do curso 
Arte gráfica 
Diagramação 
2021 
Direitos exclusivos cedidos ao 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Avenida Mário Werneck, 2590, 
CEP: 30575-180, Buritis, Belo Horizonte – MG, 
Telefone: (31) 2513-5157 
Carlos Bernardes Rosa Júnior 
Niltom Vieira Junior 
Thaís de Carvalho Felicori 
Ângela Bacon 
Eduardo dos Santos Oliveira 
© 2021 by Instituto Federal de Minas Gerais 
Todos os direitos autorais reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser 
reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrônico 
ou mecânico. Incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de 
armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização por escrito do 
Instituto Federal de Minas Gerais. 
Plataforma +IFMG 
 
Sobre o material 
 
 
 
Este curso é autoexplicativo e não possui tutoria. O material didático, 
incluindo suas videoaulas, foi projetado para que você consiga evoluir de 
forma autônoma e suficiente. 
 Caso opte por imprimir este e-book, você não perderá a possiblidade 
de acessar os materiais multimídia e complementares. Os links podem ser 
acessados usando o seu celular, por meio do glossário de Códigos QR 
disponível no fim deste livro. 
Embora o material passe por revisão, somos gratos em receber suas 
sugestões para possíveis correções (erros ortográficos, conceituais, links 
inativos etc.). A sua participação é muito importante para a nossa constante 
melhoria. Acesse, a qualquer momento, o Formulário “Sugestões para 
Correção do Material Didático” clicando nesse link ou acessando o QR Code 
a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para saber mais sobre a Plataforma +IFMG acesse 
https://mais.ifmg.edu.br 
 
Formulário de 
Sugestões 
http://forms.gle/b873EGYtkvK99Vaw7
https://mais.ifmg.edu.br/
Plataforma +IFMG 
 
 
 
 
 
 
 
Plataforma +IFMG 
 
 
Palavra do autor 
 
 
Prezado(a) aluno(a), seja bem-vindo(a) ao curso de Formação 
Continuada “Gestão Ambiental e Sustentabilidade”. 
A Gestão Ambiental envolve a adoção de práticas responsáveis que 
garantam o cumprimento à legislação ambiental e promovam o 
desenvolvimento sustentável e a incorporação de princípios da Economia 
Circular na sociedade e na política organizacional. 
A consciência de gestão de recursos naturais e prevenção da poluição 
promove a formação cidadã do indivíduo, independente de ele estar ou não 
associado a atividades econômicas de baixo, médio ou alto potencial poluidor. 
Todo indivíduo é capaz de gerar poluição e pode e deve promover a 
sustentabilidade no seu cotidiano. 
Assim, este curso é destinado aos cidadãos, profissionais e gestores 
interessados em adquirir conhecimentos sobre a gestão ambiental e sua 
aplicação em diferentes realidades. 
O curso é dividido em três módulos em que serão trabalhados os 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), princípios e conceitos da 
gestão ambiental e economia circular, requisitos da norma NBR ISO 
14.001/2015, aspectos e impactos ambientais e noções de auditoria e 
certificação ambiental. 
As temáticas supracitadas envolvem estudos vastos e complexos. 
Entretanto, nesta formação elas serão trabalhadas de forma conceitual e 
aplicada com o objetivo de trazer a base da sustentabilidade para o cotidiano 
do estudante. 
Para isso, faça associações e aplique continuamente os conceitos 
trabalhados na sua realidade para que você possa promover a 
transcendência deste aprendizado para qualquer outra situação. 
 
Bons estudos! 
 
Thaís Felicori 
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Apresentação do curso 
 
 
Este curso está dividido em três semanas, cujos objetivos de cada uma são 
apresentados, sucintamente, a seguir. 
 
SEMANA 1 
Nesta semana, você conhecerá os Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e sua inserção no 
cenário socioeconômico atual. Além disso, serão 
apresentados conceitos e princípios básicos da Gestão 
Ambiental no contexto organizacional e de economia 
circular. 
SEMANA 2 
Nesta semana, você compreenderá a gestão ambiental no 
contexto da norma NBR ISO 14.001/2015. Estudaremos a 
primeira parte dos requisitos da norma. Além disso, você 
aprenderá a identificar aspectos e impactos ambientais 
para o planejamento de ações. 
SEMANA 3 
Nesta semana, você compreenderá a segunda parte dos 
requisitos da norma NBR ISO 14.001/2015. Além disso, 
aprenderá noções de auditoria e certificação ambiental. 
 
 
Carga horária: 30 horas. 
Estudo proposto: 2h por dia em cinco dias por semana (10 horas semanais). 
 
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Apresentação dos Ícones 
 
 
Os ícones são elementos gráficos para facilitar os estudos, fique atento 
quando eles aparecem no texto. Veja aqui o seu significado: 
 
 
 
 
Atenção: indica pontos de maior importância 
no texto. 
 
Dica do professor: novas informações ou 
curiosidades relacionadas ao tema em estudo. 
 
Atividade: sugestão de tarefas e atividades 
para o desenvolvimento da aprendizagem. 
 
Mídia digital: sugestão de recursos 
audiovisuais para enriquecer a aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
Semana 1 – Gestão ambiental e os ODS ...................................................... 15 
1.1. Sustentabilidade: um processo em evolução ..................................... 15 
1.2. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ............................. 17 
1.3. Gestão ambiental: conceitos e princípios ........................................... 21 
1.4. A questão ambiental no ambiente organizacional .............................. 22 
Semana 2 – Implementando um Sistema de Gestão ambiental – Parte I ...... 24 
2.1 Sistema de Gestão ambiental - ISO 14001:2015 ............................... 24 
2.2 Contexto da organização ................................................................... 26 
2.3 Liderança ........................................................................................... 26 
2.4 Planejamento ..................................................................................... 27 
2.4.1 Aspectos e impactos ambientais ........................................................ 28 
2.4.2 Requisitos legais e outros requisitos ..................................................30 
Semana 3 – Implementando um Sistema de Gestão ambiental – Parte II ..... 32 
3.1 Suporte .............................................................................................. 32 
3.2 Operação ........................................................................................... 32 
3.3 Avaliação de Desempenho ................................................................ 33 
3.4 Melhoria ............................................................................................. 33 
3.5 Certificação ambiental ........................................................................ 34 
3.6 Auditoria ambiental ............................................................................ 36 
Referências ................................................................................................... 38 
Currículo do autor .......................................................................................... 40 
Glossário de códigos QR (Quick Response) ................................................. 42 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/Niltom/Downloads/(E-book%20+IFMG)%20-%20Gestão%20Ambiental%20e%20Sustentabilidade.docx%23_Toc75779664
file:///C:/Users/Niltom/Downloads/(E-book%20+IFMG)%20-%20Gestão%20Ambiental%20e%20Sustentabilidade.docx%23_Toc75779669
file:///C:/Users/Niltom/Downloads/(E-book%20+IFMG)%20-%20Gestão%20Ambiental%20e%20Sustentabilidade.docx%23_Toc75779678
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Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
Mídia digital: Antes de iniciar os estudos da Semana 1, 
vá até a sala virtual e assista ao vídeo “Aula 1”. 
 
1.1. Sustentabilidade: um processo em evolução 
 
O crescimento populacional exponencial, associado ao aumento da demanda por 
recursos naturais tem provocado impactos ambientais negativos e, em alguns casos, 
irreversíveis sobre o meio ambiente. Este cenário resulta em alterações da qualidade 
ambiental e de vida da população. 
Neste contexto, ao longo dos últimos 50 anos, a variável ambiental tem sido inserida 
nas políticas governamentais e organizacionais resultando na criação e consolidação de 
legislações ambientais mais rígidas e na alteração do modelo de desenvolvimento da 
sociedade. 
Este processo foi marcado pelo surgimento do conceito de desenvolvimento 
sustentável, em 1987, com a publicação do Relatório Nosso Futuro Comum pela 
Organização das Nações Unidas - ONU: “O desenvolvimento sustentável é o 
desenvolvimento que satisfaz as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das 
futuras gerações de atender suas próprias necessidades.” 
Este modelo de desenvolvimento passou a se basear no chamado tripé da 
sustentabilidade - triple bottom line - que por muitos anos norteou a política ambiental das 
organizações dispostas a se inserir neste novo contexto. 
Objetivos 
Nesta semana, você conhecerá os Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a importância da 
gestão ambiental no contexto de qualquer atividade humana 
e no contexto organizacional. 
Semana 1 – Gestão ambiental e os ODS 
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16 
 
Figura 1 – Tripé da sustentabilidade. 
Fonte: Catapan et al. (2013). 
 
A sustentabilidade nos negócios, passou a ser compreendida a partir do equilíbrio 
entre os três pilares: crescimento econômico, responsabilidade ambiental e social. Assim, 
para atingir este equilíbrio, empresas de diversos setores passaram a administrar o uso 
dos recursos naturais e controlar seus impactos ambientais, compreendendo e 
gerenciando os desafios inerentes ao desenvolvimento sustentável (SEBRAE, 2015). 
A gestão ambiental surgiu, então, para auxiliar as empresas a implementarem este 
modelo em suas realidades. Em 1996 foi publicada internacionalmente a série de normas 
ISO 14000 que normatizou a criação de um conjunto de procedimentos e requisitos para a 
implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Esse sistema passou a ser 
adotado como uma alternativa estratégica para a mudança da relação com o meio 
ambiente no ambiente organizacional. 
Acompanhando o cenário de mudança de paradigmas, a ISO 14001 publicada em 
1996 foi revisada duas vezes: em 2004 e em 2015. A evolução da norma é clara e é 
interessante observá-la ao compararmos a definição de SGA trazida nas duas últimas 
versões. 
 A norma ABNT NBR ISO 14001 (2004) definiu o SGA como: “parte de um sistema 
da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política 
ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais.” 
Por outro lado, na versão atual da norma ISO 14001, publicada em 2015 o SGA é 
definido como “parte do sistema de gestão usado para gerenciar aspectos ambientais, 
cumprir requisitos legais e outros requisitos, e abordar riscos e oportunidades”. 
É possível perceber que o conceito se torna mais abrangente e incorpora uma nova 
abordagem importante: a análise de riscos e oportunidades. Nesta revisão é trazida, 
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Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
17 
então, a importância estratégica do SGA com o potencial de aumentar a competitividade 
da empresa no setor em que atua e reduzir ameaças. 
A visão de riscos e oportunidades na gestão ambiental está alinhada com a ruptura 
com o modelo de economia linear e adoção, em contrapartida, de um modelo de 
economia circular. 
De acordo com a Fundação Ellen MacArthur (2013), o desenvolvimento promovido 
pela industrialização e os avanços tecnológicos ainda hoje são conduzidos de acordo com 
o modelo econômico baseado no padrão: extrair-produzir-eliminar, em que as 
organizações removem os recursos do ambiente, aplicam energia e trabalho para gerar 
produtos, que são consumidos e logo descartados ao fim da sua vida útil. Apesar dos 
avanços no uso eficiente dos recursos, ainda há muito o que avançar em sistemas 
baseados no consumo e na recuperação dos recursos. 
Apesar disso, recentemente muitas empresas passaram a identificar que o modelo 
linear tem aumentado a exposição ao risco, especialmente às incertezas relacionadas ao 
fornecimento de recursos e aumento dos preços das matérias-primas (Fundação Ellen 
MacArthur, 2013). 
Apesar de ainda não ser uma realidade amplamente implementada, a lógica da 
economia circular para os sistemas econômicos modernos e aos processos industriais vem 
sendo discutida desde a década de 1970. Este conceito propõe uma mudança sistêmica 
que “constrói resiliência em longo-prazo, gera oportunidades econômicas e de negócios, e 
proporciona benefícios ambientais e sociais” (Fundação Ellen MacArthur, 2020) baseada 
em três princípios: 
• Eliminação de resíduos e poluição desde o princípio; 
• Manutenção de produtos e materiais em uso; 
• Regeneração de sistemas naturais. 
Neste sentido, o modelo de economia circular vem sendo discutida e implementada 
em muitos países, cidades e organizações contribuindo para a evolução da discussão 
sobre o desenvolvimento econômico sustentável. 
 
1.2. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 
 
Como citado anteriormente, com o surgimento do conceito de desenvolvimento 
sustentável veio a inserção da tríade da sustentabilidade no contexto organizacional. 
Porém, conforme mencionado ao final do tópico anterior, as discussões ambientais vêm 
amadurecendo ao longo dos anos e, atualmente, a Organização das Nações Unidas 
propõe a adoção de cinco dimensões de sustentabilidade, chamados: 5 P’s da 
sustentabilidade (Figura 2). 
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Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
18 
 
Figura 2 – 5 P’s do Desenvolvimento Sustentável (ODS). 
Fonte: Movimento Nacional ODS (2020). 
 
 
Neste contexto, a sustentabilidade corporativa atualmente atinge níveis estratégicos 
na organização, pois visa a manutenção da imagem institucional e cumprimentodos 
requisitos legais, mas também envolve respostas às pressões de agentes de 
financiamento, acionistas e às diversas demandas da sociedade (CEBDS, 2020). 
Assim, a sustentabilidade deixa de ser associada ao “verde” e passa a ser 
relacionada a uma visão mais ampla, representada pelas cores trazidas nos 17 Objetivos 
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos na Agenda 2030 para o 
Desenvolvimento Sustentável publicada pela ONU em 2015 (Figura 3). 
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19 
 
Figura 3 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 
Fonte: https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/sustainable-development-goals.html (Acesso em: 30 
out. 2020). 
Os ODS entraram em vigor em janeiro de 2016 e surgiram dos Objetivos de 
Desenvolvimento do Milênio (ODM), vigentes de 2000 a 2015, tendo como objetivo orientar 
ações para erradicar a pobreza no mundo, proteger o planeta e garantir que as pessoas 
alcancem a paz e a prosperidade (PNUD, 2020). Em detalhe, são eles: 
Objetivo 1. Erradicação da Pobreza - Acabar com a pobreza em todas as suas 
formas, em todos os lugares. 
Objetivo 2. Fome Zero e Agricultura Sustentável - Acabar com a fome, alcançar a 
segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável. 
Objetivo 3. Boa Saúde e Bem-Estar - Assegurar uma vida saudável e promover o 
bem-estar para todos, em todas as idades. 
Objetivo 4. Educação de Qualidade - Assegurar a educação inclusiva e equitativa e 
de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. 
Objetivo 5. Igualdade de Gênero - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar 
todas as mulheres e meninas. 
Objetivo 6. Água Potável e Saneamento - Garantir disponibilidade e manejo 
sustentável da água e saneamento para todos. 
Objetivo 7. Energia Limpa e Acessível - Garantir acesso à energia barata, confiável, 
sustentável e renovável para todos. 
Objetivo 8. Emprego Decente e Crescimento Econômico - Promover o crescimento 
econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho 
decente para todos. 
https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/sustainable-development-goals.html
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20 
Objetivo 9. Indústria, Inovação e Infraestrutura - Construir infraestrutura resiliente, 
promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação. 
Objetivo 10. Redução das Desigualdades - Reduzir a desigualdade dentro dos 
países e entre eles. 
Objetivo 11. Cidades e Comunidades Sustentáveis - Tornar as cidades e os 
assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. 
Objetivo 12. Consumo e Produção Responsáveis - Assegurar padrões de produção 
e de consumo sustentáveis. 
Objetivo 13. Ação Contra a Mudança Global do Clima - Tomar medidas urgentes 
para combater a mudança do clima e seus impactos. 
Objetivo 14. Vida na Água Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares 
e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. 
Objetivo 15. Vida Terrestre - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos 
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, 
deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. 
Objetivo 16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes - Promover sociedades pacíficas e 
inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos 
e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis. 
Objetivo 17. Parcerias e Meios de Implementação - Fortalecer os meios de 
implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. 
 
 
Dica do Professor: Para mais informações sobre os 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e para saber 
o que vem sendo feito para cumprir a Agenda 2030 no 
Brasil, acesse o site do Programa das Nações Unidas 
para o Desenvolvimento – PNUD – Brasil. 
 
 
Além dos 17 ODS, a Agenda 2030 conta com 169 metas cujo cumprimento pelos 
países é monitorado por 232 indicadores globais (FURTADO, 2018). Esses objetivos são 
considerados norteadores de políticas públicas e normas de governança para países e 
empresas com o intuito de solucionar com urgência problemas globais referentes ao 
saneamento, mudanças climáticas e desigualdade social (CEBDS, 2020). 
Nesta proposta, a sustentabilidade estratégica empresarial envolve áreas como a 
gestão de resíduos, a compensação socioambiental, ação em parceria com fornecedores, 
foco em fontes de energia limpa, inclusão, diversidade, entre outros. 
Finalmente, é importante destacar que todos os cidadãos podem e devem contribuir 
para o cumprimento dos ODS em nosso cotidiano. 
 
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Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
21 
 
Atividade: Leia novamente os 17 ODS, reflita sobre as 
suas atividades cotidianas e tente identificar em quais 
deles você pode contribuir como cidadão e, se for o 
caso, como empreendedor. Vá, na sala virtual, até o 
Fórum: “Cidadão consciente” e compartilhe com os 
colegas o resultado da sua reflexão. 
 
 
1.3. Gestão ambiental: conceitos e princípios 
 
Nas próximas semanas iremos entender na prática como a Gestão Ambiental é 
implementada a partir do Sistema de Gestão Ambiental proposto pela norma NBR ISO 
14001:2015. Porém, antes de iniciarmos o estudo dos requisitos da norma, é necessário 
trazer alguns conceitos básicos necessários para a sua compreensão. 
Nos tópicos anteriores, ao mencionar o contexto empresarial, foi utilizado o termo 
organização, que nada mais é do que “pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias 
funções com responsabilidades, autoridades e relações para alcançar seus objetivos” 
(ABNT NBR ISO 14001, 2015). A ideia de organização pode trazer a ideia equivocada e 
restrita de empresas de médio ou grande porte. Entretanto, o conceito mostra que o termo 
pode ser utilizado até para uma organização composta por uma única pessoa. 
Neste contexto, é fundamental mostrar a abrangência do termo pelo fato de que: a 
norma pode ser aplicada em organizações de qualquer porte, setor econômico, localização 
geográfica ou característica cultural. Além disso, de acordo com o SEBRAE (2004), 90% 
das empresas brasileiras são micro ou pequenas empresas. Assim, decorrente dessa 
maioria, é de fundamental importância a contribuição que os pequenos negócios têm a 
oferecer para um meio ambiente mais seguro e saudável. 
As micro e pequenas empresas representam o universo do país, em sua 
diversidade cultural, possuindo um enorme potencial na implantação de mudanças 
favoráveis ao meio ambiente, transformando as restrições e ameaças ambientais em 
oportunidades de negócios. 
Mas, afinal, o que são as micro e pequenas empresas? Bom, as micro e pequena 
empresas podem ser definidas pelo número de pessoas ocupadas na empresa ou pela 
receita auferida SEBRAE (2004): 
• Microempresa (ME): atividades de serviço ou comércio com até 9 pessoas 
ocupadas ou, no setor industrial, com até 19 pessoas ocupadas. 
• Pequena empresa (PE): atividades de serviço ou comércio com 10 a 49 pessoas 
ocupadas ou, no setor industrial, com 20 a 99 pessoas ocupadas. 
As micro e pequenas empresas representam, o universo do país, em sua 
diversidade cultural, possuindo um enorme potencial na implantação de mudanças 
favoráveis ao meio ambiente, transformando as restrições e ameaças ambientais em 
oportunidades de negócios. 
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22 
Outro conceito importante muito presente na revisão da norma ISO 14001:2015 é o 
de parte interessada, que representa “pessoa ou organização que pode afetar, ser 
afetada ou se perceber afetada por uma decisão ou atividade” (ABNT NBR ISO 14001, 
2015, p. 14). 
As partes interessadassão as pessoas ou organizações que vão ter necessidades e 
expectativas relacionadas àquela organização que precisam ser consideradas no processo 
de implementação do SGA. 
Um termo muito utilizado no processo de implementação dos requisitos da norma 
(Semanas 2 e 3) é a não-conformidade que indica o não cumprimento de algum requisito 
ao qual a organização se propôs a cumprir, podendo ser um requisito legal, um dos 
requisitos da norma ou algum outro requisito pertinente ao contexto daquela organização e 
suas partes interessadas. 
No contexto da gestão ambiental, as não-conformidades estão muito relacionadas 
aos aspectos ambientais e impactos ambientais relacionados à atividade fim daquela 
organização. 
• Aspecto ambiental é o “elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma 
organização que pode interagir com o meio ambiente” (ABNT NBR ISO 14001, 
2015, p. 15). O aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um 
impacto ambiental significativo. 
• Impacto ambiental é a “modificação no meio ambiente, tanto adversa como 
benéfica, total ou parcialmente resultante dos aspectos ambientais de uma 
organização” (ABNT NBR ISO 14001, 2015, p. 15). 
1.4. A questão ambiental no ambiente organizacional 
 
O levantamento dos aspectos e impactos ambientais inerentes aos processos 
produtivos é uma etapa essencial no processo de gestão ambiental. E é a partir deste 
levantamento que é possível planejar ações para reduzir desperdícios e prevenir a 
poluição. 
Neste sentido, de acordo com o SEBRAE (2004), existem cinco principais pontos de 
economia que fazem parte da gestão ambiental da organização e contribuem para o 
aumento da sua produtividade e competitividade. São eles: 
1. Minimização do desperdício de água na produção. 
2. Minimização do desperdício de energia por unidade de produção. 
3. Minimização das perdas de matéria-prima por unidade de produção. 
4. Minimização da geração de resíduos. 
5. Minimização da poluição. 
Ou seja, a gestão ambiental organizacional promove o aumento da eficiência do uso 
de recursos como matéria-prima, água, energia reduzindo custos e gerando renda. 
 
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23 
 
 
Atividade: Vimos que não há incompatibilidade entre 
um empreendimento lucrativo e uma gestão ambiental 
adequada. 
Além disso, sabemos que é responsabilidade de todos 
contribuir para o cumprimento das metas da Agenda 
2030, a partir dos Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável. 
Sendo assim, é hora do estudo de caso. Vá até a sala 
virtual e participe do Fórum “Estudo de Caso - ODS” 
com, no mínimo, uma publicação: 
1) Compartilhe com os colegas o caso de alguma 
empresa que tem utilizado os ODS como referência 
para nortear a sua gestão. Apresente quais são os ODS 
que se aplicam à realidade daquela empresa e como 
esses objetivos estão sendo cumpridos. 
Sugestão: se quiser, contribua com a publicação de 
algum outro colega. 
Não se esqueça de inserir a sua fonte de informações. 
 
Ao concluir esta semana, é hora de descansar e refletir sobre o que foi aprendido. 
Aproveite para compartilhar com as pessoas do seu convívio os conhecimentos adquiridos 
até aqui. Traga essas reflexões para o seu dia a dia fazendo com que outras pessoas 
possam implementar práticas sustentáveis no seu ambiente e cotidiano. 
 
 
Nos encontramos na próxima semana. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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vá até a sala virtual e assista ao vídeo “Aula 2”. 
2.1 Sistema de Gestão ambiental - ISO 14001:2015 
 
A norma ISO 14001:2015 tem como objetivo “prover às organizações uma estrutura 
para a proteção do meio ambiente e possibilitar uma resposta às mudanças das condições 
ambientais em equilíbrio com as necessidades socioeconômicas, criando alternativas que 
viabilizem o desenvolvimento sustentável” (ABNT NBR ISO 14001, 2015, p. 8). 
A estrutura supracitada se refere ao Sistema de Gestão Ambiental que é proposto e 
que tem como resultados mínimos pretendidos: 
• Melhorar o desempenho ambiental; 
• Cumprir as obrigações de conformidade; 
• Atingir os objetivos ambientais. 
Para atingir esses resultados, a metodologia proposta para a implementação da 
norma é o método PDCA (Plan-Do-Check-Act ou Planejar- Executar-Verificar-Agir). 
Esta metodologia tem como função principal coordenar continuamente os esforços no 
sentido da melhoria contínua, pois o contexto das organizações é dinâmico e o SGA pode 
e deve, sempre que necessário, ser modificado para que os objetivos ambientais sejam 
alcançados. 
Assim, na fase de planejamento são propostos os objetivos ambientais e os 
processos necessários para atingi-los. Ambos estabelecidos de acordo com a política 
ambiental da organização. Na etapa de execução os processos são implementados como 
foram propostos. A verificação envolve o monitoramento e medição dos processos e 
registro de resultados para que na ação as medidas sejam tomadas para a melhoria 
contínua do SGA. 
O Ciclo PDCA é a metodologia proposta para todos os sistemas de gestão e é 
desejável a integração dos SGs (qualidade – ISO 9001:2015, saúde e segurança do 
trabalhado – ISO 45001:2018, ambiental - ISO 14001:2015, responsabilidade social – ISO 
Objetivos 
Nesta semana, você compreenderá a gestão ambiental no 
contexto da norma NBR ISO 14.001/2015. Além disso, 
aprenderá a identificar aspectos e impactos ambientais das 
atividades humanas. 
Semana 2 – Implementando um Sistema de Gestão ambiental – 
Parte I 
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25 
26001:2010). Para isso, a revisão das normas dos sistemas de gestão, propôs uma 
estrutura de requisitos padronizada, composta por dez requisitos (Figura 4). 
 
Figura 4 – Requisitos das normas de gestão ISO 14001, ISO 9001 e ISO 45001. 
Fonte: ABNT NBR ISO 14001:2015. 
 
Como se observa na Figura 5, estes requisitos são integrados ao ciclo PDCA e ao 
princípio da melhoria contínua. Veremos a seguir de que forma esta integração acontece. 
 
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26 
Figura 5 – Ciclo PDCA. 
Fonte: ABNT NBR ISO 14001:2015, p. 10. 
 
Os Requisitos 1, 2 e 3 são introdutórios e não auditáveis. Sendo assim, a nossa 
análise se iniciará no Requisito 4. 
2.2 Contexto da organização 
 
O contexto da organização exerce influência direta e constante no escopo do SGA, 
como observamos na Figura 5. Este requisito foi incluído na norma após a revisão de 2015 
e trouxe um importante incremento na análise das questões internas e externas que 
afetam a capacidade de alcançar os resultados pretendidos no SGA. 
Este requisito envolve: 
• a compreensão das questões internas e externas e das condições ambientais que 
fazem parte do contexto da organização; 
• a compreensão das necessidades e expectativas de partes interessadas; 
• a determinação do escopo do sistema de gestão ambiental a partir da definição dos 
limites e da aplicabilidade do SGA. 
 
 
Atenção: Pare e reflita: como você descreveria o 
contexto da organização em que você trabalha ou 
qualquer outra que esteja situada próximo à sua 
realidade? 
Responda perguntas como: quem exerce influência 
sobre este local? Quem é afetado por esta 
organização? Que tipo de condições afetam o bom 
funcionamento desta empresa e o trabalho dos 
funcionários? Os vizinhos se sentem incomodados com 
a operação deste empreendimento? 
 
A análise do contexto da organização envolve muitas perguntas que comumente 
não são feitas pelos empreendedores e quando pensamos em um Sistema de Gestão 
Integrado, esta análise envolve claramente a gestão da qualidade, a gestão da saúde e 
segurança do trabalho e a responsabilidade socialorganizacional. Por este motivo é 
desejável a integração dos sistemas, já que as análises estão diretamente conectadas. 
Considerando que a análise do contexto da organização aborda um reconhecimento 
da organização como organismo socioambiental para a proposição do escopo do SGA, 
este requisito compõe a etapa de planejamento do Ciclo PDCA. 
2.3 Liderança 
 
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27 
Voltando à Figura 5, podemos observar que a liderança se apresenta no centro do 
processo, com uma participação fundamental em todas as etapas do PDCA. Essa foi uma 
mudança importante trazida pela revisão da norma em 2015. 
O requisito 5, assim como o 4, também foi incluído na norma atual e trouxe uma 
maior exigência de liderança e compromisso da gestão de topo. A norma deixa claro que a 
partir deste momento: a gestão de topo pode delegar responsabilidades, mas não a 
responsabilização pelo SGA! Ou seja, se o SGA não funciona, a responsabilidade não 
recairá no gestor ambiental, exclusivamente, mas sim na liderança. 
Essas mudanças trazem a necessidade de um envolvimento maior no 
monitoramento dos resultados, na comunicação da política ambiental e valorização da 
participação de todos os setores da organização na implementação e manutenção do 
sistema. 
Este requisito incorporou o requisito que na norma ISO 14001:2004 tratava 
exclusivamente da Política Ambiental (PA). Cabe à alta direção propor a política ambiental 
de acordo com o direcionamento estratégico da organização e com o contexto da 
organização. Entretanto, a proposição da Política deve ocorrer de forma participativa e 
deve ser comunicada e documentada. 
Do ponto de vista da elaboração da PA, este requisito compõe a etapa de 
Planejamento. Entretanto, a presença da liderança no centro do PDCA, mostra a 
importância de envolvimento da gestão de topo em todas as fases do Ciclo PDCA. 
2.4 Planejamento 
 
O planejamento do SGA (requisito 6) proposto na ISO 14001:2015 é focado na 
análise de riscos e oportunidades. Assim, o planejamento deve se pautar no levantamento 
de tudo aquilo que podem trazer riscos ou oportunidades para a organização, de acordo 
com o seu contexto. 
De acordo com a norma, os riscos são definidos como os “efeitos potenciais 
adversos” (ameaças) e as oportunidades, como “efeitos potenciais benéficos” (ABNT NBR 
ISO 14001, 2015). 
Estes efeitos potenciais adversos ou benéficos podem estar associados a: 
• aspectos ambientais; 
• requisitos legais; 
• outros requisitos e necessidades das partes interessadas identificados na análise do 
contexto da organização. 
• situações de emergência. 
 
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28 
2.4.1 Aspectos e impactos ambientais 
 
Iniciaremos a análise de riscos e oportunidades a partir do levantamento de 
aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços de uma organização. 
Considerando que aspectos ambientais podem gerar riscos e oportunidades, é necessário 
que ao identificá-los, sejam levantados, também impactos adversos (riscos) ou impactos 
benéficos (oportunidades) associados a cada um deles. 
Neste levantamento é fundamental distinguir os aspectos ambientais significativos 
dos não significativos. A norma não define um método específico para distingui-los, mas a 
organização deverá adotar algum critério para evitar a subjetividade. Para isso, é 
fundamental que a metodologia seja simples e que seja realizada por pessoas treinadas 
(ABNT NBR ISO 14001, 2015). 
Neste curso será apresentado o Método da Identificação de Entradas e Saídas, que 
consiste em (MOREIRA, 2006): 
1. Analisar cada tarefa e colocar do lado esquerdo quais são as entradas e do lado 
direito quais são as saídas. 
2. Identificar para cada tarefa o aspecto ambiental relacionado. 
A Figura 6 apresenta um recorte do processo produtivo de uma indústria de curtume 
em que foram descritas as tarefas do processo de preparação para o tingimento do couro. 
Como se observa na Figura, é necessário para cada etapa do processo produtivo definir as 
entradas e saídas. Sendo que, as entradas se referem à utilização de recursos e insumos 
e as saídas aos resíduos, efluentes e poluentes resultantes do processo. 
A primeira tarefa se refere à chamuscagem que para ocorrer depende do 
fornecimento de energia e combustível (consumo de energia). O resultado da tarefa é a 
geração de emissões atmosféricas, resultantes do processo de queima do combustível 
necessária para gerar o calor requerido na tarefa. 
Dessa forma, temos os seguintes aspectos ambientais relacionados à 
chamuscagem: consumo de energia e geração de emissões atmosféricas. Antes de seguir 
para a próxima página, reflita: Quais seriam os possíveis impactos ambientais associados 
a estes aspectos? 
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29 
 
Figura 6 – Exemplo de aplicação do Método de Identificação de Entradas e Saídas no processo produtivo de 
uma indústria de curtume. 
Fonte: Adaptado de Moreira (2006). 
 
A partir dos aspectos ambientais levantados, são identificados os impactos 
ambientais associados. No exemplo citado anteriormente, para a chamuscagem, temos os 
seguintes possíveis impactos: 
• Aspecto ambiental: consumo de energia impacto ambiental: escassez do 
recurso; 
• Aspecto ambiental: geração de emissões atmosféricas impacto ambiental: 
poluição do ar. 
Esta ferramenta não é suficiente para identificar todos os aspectos, mas facilita o 
entendimento por parte dos operadores e serve como primeira abordagem. 
A identificação dos riscos a partir do levantamento dos aspectos e impactos 
ambientais é facilmente identificável de forma mais intuitiva, como no exemplo citado, 
temos os riscos de comprometer a disponibilidade do recurso e gerar a perda da qualidade 
do ar comprometendo a saúde dos funcionários e o equilíbrio daquele sistema. Com 
relação às oportunidades, tem-se, por exemplo: o surgimento de tecnologias associadas 
ao uso eficiente de energia naquele processo e ao tratamento dos efluentes gasosos 
gerados. 
Pensando na lógica da economia circular é possível identificar outras oportunidades, 
como por exemplo o reaproveitamento de resíduos gerados, transformando-os em 
subprodutos, gerando receita para empresa. Ou, ainda, a recirculação de água no 
processo, reduzindo os custos associados a este recurso. 
 
 
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30 
2.4.2 Requisitos legais e outros requisitos 
 
O levantamento dos aspectos ambientais contribui para a identificação dos 
aspectos legais relevantes àquela atividade que está sendo realizada. Para tanto, é 
necessário realizar as seguintes perguntas: 
1. Para os aspectos ambientais identificados existem requisitos legais federais, 
estaduais ou municipais que dispõe sobre o uso do recurso ou sobre a destinação 
daquele resíduo ou efluente? 
2. Existem outros requisitos considerados importantes pelas partes interessadas com 
relação a este recurso ou resíduo/efluente? 
Dentre as principais leis ambientais vigentes que impactam as diversas atividades 
econômicas, tem-se: 
• Políticas Nacionais, que determinam instrumentos para a gestão de resíduos, 
recursos hídricos; 
• Resoluções CONAMA, que dispõem sobre os padrões de qualidade e limites de 
lançamento de efluentes e emissões; 
• Requisitos especificados em permissões, licenças ou outras formas de autorização; 
• Ordens, regras ou orientações de agências regulamentadoras; 
• Sentenças de tribunais ou órgãos administrativos. 
Após realizar estes levantamentos é necessário então definir os objetivos e ações 
para que os impactos ambientais sejam evitados e para que as diretrizes definidas nos 
requisitos sejam cumpridas, monitoradas, documentadas e comunicadas.Atividade: Agora é sua vez! Escolha uma atividade 
cujo processo produtivo você já conheça, ou pesquise 
sobre alguma e identifique os aspectos e impactos 
ambientais aplicando o Método de Identificação de 
Entradas e Saídas. Identifique também requisitos legais 
relevantes para esta atividade. A partir desta análise, 
identifique 5 riscos e 2 oportunidades que você 
considera mais relevantes para esta atividade 
econômica. 
Compartilhe os resultados da sua análise no Fórum: 
“Riscos e Oportunidades”. 
 
 
 
 
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31 
Faremos agora uma nova pausa para refletir sobre o que vimos até aqui. Na 
próxima semana daremos sequência no estudo dos requisitos da norma. Leia os 
comentários no fórum anterior e aproveite esta oportunidade de troca de experiências! 
 
Nos encontramos na próxima semana. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
 
 
 
 
 
 
 
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vá até a sala virtual e assista ao vídeo “Aula 3”. 
3.1 Suporte 
 
Após finalizadas as análises dos requisitos 4, 5 e 6, que compõem a etapa de 
planejamento do Ciclo PDCA, entramos agora na execução (Do), do Ciclo PDCA que 
envolve os requisitos 7 (suporte) e 8 (operação) da norma. 
O requisito 7, como o nome diz, visa fornecer todo o suporte necessário para a 
implementação do SGA, a iniciar pelo levantamento de recursos (financeiros, humanos, de 
infraestrutura). O requisito envolve também suporte de competência para que todos os 
envolvidos possam contribuir para que o sistema funcione adequadamente e possa 
melhorar continuamente (APCER, 2016). 
Além dos recursos e demandas de formação, este requisito trata da comunicação e 
documentação do SGA, que são ferramentas fundamentais de apoio ao sistema de gestão. 
A comunicação, seja ela interna e externa, garante o envolvimento e a transparência junto 
às partes interessadas e a documentação, além de permitir a avaliação de desempenho, é 
fundamental para o registro das informações relevantes ao sistema, sendo exigência dos 
processos de auditoria, seja para certificação ou não. 
 
3.2 Operação 
 
A partir da definição de objetivos e metas (requisito 6) e levantamento de demandas 
necessárias para a implementação do SGA (requisito 7), o SGA deverá ser implementado 
a partir da definição de processos necessários para cumprir os requisitos do sistema de 
gestão ambiental e atender aos objetivos ambientais propostos na etapa de planejamento, 
levando em consideração a perspectiva de ciclo de vida, que considera também o 
envolvimento dos fornecedores nas práticas sustentáveis que podem exercer influência 
direta na sustentabilidade do produto gerado (APCER, 2016). 
Objetivos 
Nesta semana, você compreenderá a segunda parte dos 
requisitos da norma NBR ISO 14.001/2015. Além disso, 
aprenderá noções de auditoria e certificação ambiental. 
Semana 3 – Implementando um Sistema de Gestão ambiental – 
Parte II 
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33 
A norma define, também, a necessidade de propor e testar processos para 
situações de emergência, também identificadas na etapa de planejamento. 
 
3.3 Avaliação de Desempenho 
 
Este requisito se refere à avaliação do SGA, na qual “a organização deve 
monitorizar, medir, analisar e avaliar o seu desempenho ambiental” (ABNT NBR ISO 
14001, 2015). Este requisito corresponde à etapa de verificação (Check) e parte da ação 
(Act) do Ciclo PDCA. Para tanto, previamente a organização precisa (ABNT NBR ISO 
14001, 2015): 
• Determinar o que, como e quando os parâmetros vão ser monitorados, medidos e 
analisados. 
• Assegurar que o equipamento de monitoramento e medição calibrado ou verificado 
é usado e mantido, conforme apropriado. 
• Reter informação documentada apropriada como evidência de monitoramento, 
medição, análise e resultados de avaliação. 
• Comunicar interna e externamente as informações pertinentes sobre o desempenho 
ambiental. 
É chegado o momento de avaliar os resultados dos processos de monitoramento e 
medição para verificar o cumprimento das obrigações de conformidades para então propor 
ações de melhoria. 
Nesta etapa ocorre a auditoria ambiental definida como um “processo sistemático, 
independente e documentado, para obter evidência de auditoria e avaliá-la objetivamente, 
para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos” (ABNT NBR 
ISO 14001, 2015, p. 17). A auditoria é uma das etapas importantes da avaliação de 
desempenho, e permite também a obtenção da certificação do SGA. Falaremos desse 
processo em detalhes no tópico referente a auditoria e certificação. 
 A gestão de topo tem uma participação fundamental neste requisito, já que após a 
análise final do desempenho, a liderança deverá realizar uma análise crítica para verificar 
se o SGA está de acordo com o que foi proposto, levando em consideração o 
direcionamento estratégico, o contexto da organização e os objetivos previamente 
definidos. 
3.4 Melhoria 
 
A organização promove ações de melhoria para atingir os objetivos ambientais, 
melhorar o desempenho ambiental e cumprir as obrigações de conformidade (APCER, 
2016). O último requisito envolve melhorias no SGA referentes ao desempenho do sistema 
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34 
e à inovação. Ou seja, tanto os riscos quanto as oportunidades serão condições de 
potencial melhoria, finalizando assim o ciclo PDCA na etapa da ação. 
É importante destacar que o método é cíclico, sendo assim, o processo é contínuo e 
quando o A é alcançado, retornamos ao P novamente para um novo planejamento do que 
o monitoramento mostrou como não-conformidade, para que seja feita nova proposição de 
objetivos e contínuas avaliações de desempenho e melhorias. 
Este requisito envolve ações para alcançar os resultados pretendidos pelo SGA e 
podem ocorrer corretivamente sobre as não conformidades de forma que as suas causas 
sejam identificadas e eliminadas. A norma de ISO 14001:2004 trazia além da ação 
corretiva a importância da ação preventiva. Entretanto, após a revisão, a norma deixou de 
se referir a este item, já que a abordagem de riscos e oportunidades traz a visão preventiva 
desde a etapa de planejamento (MATOS, 2016). 
As não conformidades podem ser detectadas interna ou externamente, por meio de: 
• reclamações de partes interessadas, 
• Identificação em atividades de controle; 
• monitoramento e medição; e 
• auditorias internas ou externas. 
As ações de melhoria podem ser, também, um resultado da análise crítica realizada 
na avaliação de desempenho, ou como oportunidades a partir de mudança inovadora, 
reorganização ou melhoria contínua. 
Alguns exemplos de melhoria comumente adotados (APCER, 2016): 
• reduzir consumos de água e energia de forma sistêmica em setores diversos; 
• substituir combustíveis por opções que gerem menos emissões de carbono; 
• escolher matérias-primas locais para reduzir as emissões associadas ao transporte; 
• repensar o produto para reduzir a geração de resíduos, entre outros. 
 
3.5 Certificação ambiental 
 
Antes de tratar especificamente sobre a certificação ambiental, é importante deixar 
claro que a norma ISO 14001:2015 não faz parte da legislação ambiental brasileira e por 
isso, tem caráter voluntário. Assim, uma organização implementará um Sistema de Gestão 
ambiental caso esteja de acordo com o direcionamento estratégico da empresa ou 
considere relevante para seu contexto, ou ainda, seja uma demanda das partes 
interessadas. 
Uma das motivações para a implementação do SGA é o selo ISO 14001:2015, a 
certificação. Entretanto, em muitos casos quando a empresase convence dos benefícios 
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35 
de implementação do SGA, surge uma nova questão: “Vamos buscar a certificação ou 
somente implantar o sistema de acordo com a norma?” 
Na busca por esta resposta, a objeção mais comum está associada ao custo de 
certificação, já que o processo envolve consultoria, energia dos funcionários engajados 
direta ou indiretamente nesta empreitada e empenho e dedicação para a sua manutenção. 
Entretanto, é importante destacar aqui algumas razões que motivam ou deveriam 
motivar as organizações que adotam, ou refletem sobre a adoção da norma em busca de 
certificação (FRYXELL & SZETO, 2002; ZENG et al., 2005): 
• Melhoria no atendimento às obrigações de conformidade; 
• Melhoria no desempenho ambiental; 
• redução de custos; 
• Melhor atendimento às partes interessadas; 
• Entrada no mercado internacional; 
• Padronização de procedimentos internos; 
• Aumento da conscientização ambiental dos fornecedores; 
• Melhoria da imagem institucional. 
Lembrando que, no contexto atual em que a sustentabilidade vem ganhando um 
peso cada dia maior na escolha dos investidores, acionistas e consumidores, a certificação 
assume um papel ainda mais importante como um diferencial competitivo. Já que a grande 
vantagem do certificado é a facilidade em demonstrar publicamente a conformidade a 
padrões reconhecidos nacional e internacionalmente. 
A certificação será concedida à organização, ou a parte dela, que demonstrar 
conformidade com a norma adotada. O processo envolve as seguintes entidades 
(MOREIRA, 2006): 
• Organismo normalizador: ABNT, que á a única A única entidade autorizada a 
emitir normas técnicas, que atua como representante das entidades de 
normalização internacional, ISO, por exemplo. 
• Organismo credenciador: INMETRO, que representa o organismo de âmbito 
federal que estabelece diretrizes e critérios para credenciar entidades a realizarem 
auditorias nas empresas candidatas à certificação. 
• Organismo de certificação credenciado: OCC ou OCA, que tem autoridade para 
auditar a empresa e dar o parecer sobre sua recomendação ou não ao certificado 
em questão (credenciado pelo INMETRO). 
 
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36 
 
 
3.6 Auditoria ambiental 
 
A auditoria ambiental é um importante instrumento de validação dos sistemas de 
gestão ambiental e é, também, como já citada no Requisito 9 (Avaliação de Desempenho), 
um importante instrumento de verificação para a melhoria contínua do SGA. 
A auditoria ambiental é realizada a partir da identificação de não conformidades 
(não atendimento a um requisito) analisando evidências de auditoria (registros, 
documentos, informações relevantes do SGA), utilizando os critérios de auditoria 
(requisitos, políticas, procedimentos) como referência para ao final gerar constatações e 
auditoria (resultados da avaliação da evidência de auditoria coletada, comparada com os 
critérios de auditoria). A conclusão de auditoria será, então, o resultado de uma auditoria, 
apresentado pela equipe de auditoria após levar em consideração os objetivos da auditoria 
e todas as constatações de auditoria. 
Existem diferentes tipos de auditoria, a depender do seu objetivo e de quem a 
realiza. A auditoria que visa a certificação é chamada auditoria de certificação e 
normalmente é dividida em duas fases (MOREIRA, 2006): 
1. Primeiramente, são avaliados pontos fundamentais, em que se verifica, por exemplo 
se o sistema está baseado na avaliação de aspectos e impactos ambientais e se é 
orientado para o controle e a melhoria do desempenho ambiental. 
2. Após essa avaliação inicial, caso o nível de implantação do SGA seja considerado 
satisfatório, a auditoria principal é iniciada pra então ser concluída com a elaboração 
da recomendação ou não da empresa para a certificação. 
 
Atividade: Para concluir o curso e gerar o seu 
certificado, vá até a sala virtual e responda ao 
Questionário “Avaliação geral”. 
Este teste é constituído por 10 perguntas de múltipla 
escolha, que se baseiam em tudo o que vimos até 
então, de uma forma aplicada a diferentes realidades. 
 
 
Como vimos, é importante destacar que a sustentabilidade é claramente um 
diferencial competitivo para as organizações, mas também, considerando a nossa relação 
individual com o meio ambiente, é uma manifestação de cidadania e cuidado e que se 
aplica em nosso cotidiano a partir da mudança de hábitos. 
 
Atenção: Caso a organização tenha implementado um 
Sistema de Gestão Integrado, o OCC deverá ser 
credenciado para todos os sistemas e ao final, caso 
tenha cumprido todos os requisitos, a organização 
receberá um certificado para cada norma. 
 
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37 
As práticas sustentáveis se fazem presente em nossas vidas em nossas escolhas 
de consumo, no uso racional dos recursos e, também, na gestão dos nossos resíduos nos 
diversos ambientes que frequentamos. 
Reflita sobre isso, compartilhe essas reflexões com outras pessoas e implemente a 
sustentabilidade na sua própria vida, sempre em busca da melhoria contínua! 
Foi um prazer tê-lo(a) comigo nesta jornada. Siga firme nesta constante busca pelo 
aprimoramento profissional. Conheça, também, os outros cursos ofertados na Plataforma 
+IFMG. 
 
 
Até a próxima! 
 
 
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38 
Referências 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14001: Sistemas da gestão 
ambiental – Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2015. 
APCER. Guia do utilizador ISO 14001:2015, disponível em 
https://www.apcergroup.com/images/site/downloads/Guias/APCER_Guia_ISO_14001_PT.
pdf, 2016. Acesso em: 25 out 2020. 
CATAPAN, A.; TORTATO, U.; SANTOS, D. F.; SANTOS, R. C. Sustentabilidade: uma 
investigação da produção científica brasileira no período de 2001 à 2011. Revista da 
Faculdade de Administração e Economia, v.4, n. 2, p. 187-202, 2013. 
ELLEN MACARTHUR FOUNDATION. Economia circular. Disponível em: 
https://www.ellenmacarthurfoundation.org/pt/economia-circular/conceito . Acesso em 30 
out. 2020. 
ELLEN MACARTHUR FOUNDATION. Towards the Circular Economy. 2013. 
FURTADO, N. F. A Agenda 2030 e a redução de desigualdades no brasil: Análise da 
meta 10.2. Trabalho de Conclusão de Curso. Escola Nacional de Administração Pública – 
ENAP. Brasília, 2018. 
FRYXELL, G. E.; SZETO, A. The influence of motivations for seeking ISO 14001 
certification: an empirical study of ISO 14001 certified facilities in Hong Kong. Journal of 
Environmental Management, v. 65, p. 223-238, 2002. 
MATOS, D. NBR ISO 14001: 2015 Comentada. Publicado pela ASPER em março de 
2016. Disponível em: http://hanawitt.com.br/wp-content/uploads/ISO14001-2015-
Comentada-Dani.pdf Acesso em 30 out. 2020. 
MOREIRA, M. S. Estratégia e Implantação do Sistema de Gestão Ambiental (Modelo 
ISO 14000): Edição atualizada quanto a referências legais e à versão 2004 da NBR ISO 
14001. 3 ed. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda., 2006. 
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD) – Brasil. 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: 
https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/sustainable-development-goals.html. 
Acesso em: 01 out. 2020. 
SEBRAE. A questão ambiental e as empresas – Brasília: Sebrae, 4ª edição, 2004. 
SEBRAE. Curso básico de gestão ambiental. – Brasília: Sebrae, 2004. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Programa de Pós-Graduação em 
Engenharia de Produção. (Org) Ruppenthal, Janis Elisa. Sistemas de Gestão Ambiental. 
Santa Maria, 1v. 2001. 
https://www.apcergroup.com/images/site/downloads/Guias/APCER_Guia_ISO_14001_PT.pdf
https://www.apcergroup.com/images/site/downloads/Guias/APCER_Guia_ISO_14001_PT.pdf
https://www.ellenmacarthurfoundation.org/pt/economia-circular/conceitohttp://hanawitt.com.br/wp-content/uploads/ISO14001-2015-Comentada-Dani.pdf
http://hanawitt.com.br/wp-content/uploads/ISO14001-2015-Comentada-Dani.pdf
https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/sustainable-development-goals.html
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
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ZENG, S. X. et al. Towards implementation of ISO 14001 environmental management 
systems in selected industries in China. Journal of Cleaner Production, v.13, p. 645-656, 
2. 
 
 
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
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Currículo do autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feito por (professor-autor) Data Revisão de layout Data Versão 
Thaís de Carvalho Felicori 19/05/2021 Viviane Lima Martins 20/05/2021 1.0 
 
 
 
 Thaís de Carvalho Felicori: Graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade 
Federal de Viçosa (UFV). Mestre em Engenharia Civil pela Universidade Federal de 
Viçosa (UFV). Especialista em Gestão Empresarial e Ambiental pela Universidade 
Federal de Viçosa (UFV). Especialista em Docência com ênfase em educação básica 
pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFMG Campus Arcos). Desde 2016 é 
professora efetiva do Instituto Federal de Minas Gerais, já tendo atuado como docente 
no Campus Governador Valadares (nos cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária, 
Engenharia de Produção, Tecnologia em Gestão ambiental e Técnico em Meio 
Ambiente). No IFMG Governador Valadares ocupou o cargo de Coordenadora do curso 
de Engenharia Ambiental e Sanitária. Ocupa hoje o cargo de Coordenadora de curso 
técnico concomitante em Sistemas de Energia Renovável no IFMG Campus Ibirité onde 
atua como docente e Coordenadora de Gestão Ambiental. 
 
 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0369980184345350 
http://lattes.cnpq.br/0369980184345350
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
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Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
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Glossário de códigos QR (Quick Response) 
 
 
Mídia digital 
Aula 1 
 
 
Mídia digital 
Aula 2 
 
 
 
 
 
Mídia digital 
Aula 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plataforma +IFMG 
 
Instituto Federal de Minas Gerais 
Pró-Reitoria de Extensão 
 
 
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Plataforma +IFMG 
 
 
Plataforma +IFMG 
Formação Inicial e Continuada EaD 
 
 
 
 A Pró-Reitoria de Extensão (Proex), neste ano de 
2020 concentrou seus esforços na criação do Programa 
+IFMG. Esta iniciativa consiste em uma plataforma de cursos 
online, cujo objetivo, além de multiplicar o conhecimento 
institucional em Educação à Distância (EaD), é aumentar a 
abrangência social do IFMG, incentivando a qualificação 
profissional. Assim, o programa contribui para o IFMG 
cumprir seu papel na oferta de uma educação pública, de 
qualidade e cada vez mais acessível. 
 Para essa realização, a Proex constituiu uma equipe 
multidisciplinar, contando com especialistas em educação, 
web design, design instrucional, programação, revisão de 
texto, locução, produção e edição de vídeos e muito mais. 
Além disso, contamos com o apoio sinérgico de diversos 
setores institucionais e também com a imprescindível 
contribuição de muitos servidores (professores e técnico-
administrativos) que trabalharam como autores dos materiais 
didáticos, compartilhando conhecimento em suas áreas de 
atuação. 
A fim de assegurar a mais alta qualidade na produção destes cursos, a Proex 
adquiriu estúdios de EaD, equipados com câmeras de vídeo, microfones, sistemas de 
iluminação e isolação acústica, para todos os 18 campi do IFMG. 
Somando à nossa plataforma de cursos online, o Programa +IFMG disponibilizará 
também, para toda a comunidade, uma Rádio Web Educativa, um aplicativo móvel para 
Android e IOS, um canal no Youtube com a finalidade de promover a divulgação cultural e 
científica e cursos preparatórios para nosso processo seletivo, bem como para o Enem, 
considerando os saberes contemplados por todos os nossos cursos. 
 Parafraseando Freire, acreditamos que a educação muda as pessoas e estas, por 
sua vez, transformam o mundo. Foi assim que o +IFMG foi criado. 
 
 
 
O +IFMG significa um IFMG cada vez mais perto de você! 
 
 
 
Professor Carlos Bernardes Rosa Jr. 
Pró-Reitor de Extensão do IFMG 
Plataforma +IFMG 
 
 
 
Plataforma +IFMG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características deste livro: 
Formato: A4 
Tipologia: Arial e Capriola. 
E-book: 
1ª. Edição 
Formato digital 
 
Plataforma +IFMG

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