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Estágio Supervisionado II - Entrega Final - Ramon Marques

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1 
 
5 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 
Ramon Marques 
 
 
 
 
 
 
Lajeado, junho de 2017 
 
 
2 
 
Ramon Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado II, etapa I, 
apresentado na disciplina de Estágio 
Supervisionado II, do Curso de Engenharia Civil, 
do Centro Universitário UNIVATES, como 
avaliação de nota do semestre 2017A. 
 
Professor: Ms. Antônio Pregeli Neto 
 
 
 
 
 
Lajeado, junho de 2017.
3 
 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Localização do Empreendimento.......................................................................................7 
Figura 2 - Empreendimento Terracota Residence, projeção 3D..........................................................7 
Figura 3 - Inicio de locação do empreendimento................................................................................8 
Figura 4 - Organograma da empresa J.J.J. Empreendimentos - nome do estagiário circulado em 
vermelho.............................................................................................................................................9 
Figura 5 - Mapeamento concretagem de uma parte da laje do subsolo garagem................................12 
Figura 6 - Corpos de prova desmoldados identificando a procedência de onde foi usado esse 
concreto............................................................................................................................................12 
Figura 7 - Layout canteiro de obras...................................................................................................15 
Figura 8 - Depósito de materiais:s lajes pré-moldadas 
treliçadas......................................................166 
Figura 9 - Depósito de materiais: ferragens.......................................................................................16 
Figura10 - Depósito de fôrmas e escoras para os elementos estruturas: vigas, pilares e lajes............17 
Figura 11 - Depósito de materiais: brita, areia grossa e areia fina......................................................17 
Figura 12 - Central de argamassa e concreto....................................................................................18 
Figura 13 - Cozinha e refeitório........................................................................................................19 
Figura 14 - Vestiário.........................................................................................................................19 
Figura 15 - Trado mecânico utilizado na escavação para a implantação da 
fundação...........................................................................................................................................20 
Figura 16 – Armadura das estacas de fundação com diâmetros de 40, 50 e 60 cm.............................21 
Figura 17 – Alvenaria estrutural portante e de vedação....................................................................22 
Figura 18 – Bloco de concreto vazado..............................................................................................22 
Figura 19 – Disposição dos blocos de concreto na alvenaria estrutural e de vedação da 
edificação.........................................................................................................................................23 
Figura 20 – Painel treliçado e suas dimensões conforme o seu fornecimento pelo 
fabricante..........................................................................................................................................24 
Figura 21 – Fôrmas metálicas utilizadas para moldagem das escadas.............................................24 
Figura 22 – Escada moldada in loco pronta......................................................................................25 
Figura 23 – Garagem módulo 1 – concretagem pavimento térreo....................................................26 
 
4 
 
4 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5 
1.1 Informações do Estágio ............................................................................................................... 5 
1.2 Informações da Empresa.............................................................................................................. 5 
1.3 Informações do Empreendimento ................................................................................................ 6 
1.4 Organograma da Empresa............................................................................................................ 8 
1.5 Dados do Supervisor e Responsável Técnico do Empreendimento ............................................ 9 
 
2 OBJETIVOS ................................................................................................................................. 10 
2.1 Objetivos Específicos ................................................................................................................ 10 
 
3 ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO ................................................................ 11 
 
4 EDIFICAÇÃO .............................................................................................................................. 13 
4.1 Canteiro de obras ....................................................................................................................... 14 
4.2 Áreas operacionais ..................................................................................................................... 15 
4.3 Áreas de vivência ....................................................................................................................... 18 
4.4 Tipologia estrutural .................................................................................................................... 19 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 27 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 28 
 
ANEXO ........................................................................................................................................... 29 
5 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
Na disciplina de Estágio Supervisionado II, o aluno irá aplicar a teoria com a 
prática, através de conhecimentos e habilidades adquiridas em sala de aula, de modo que 
na execução, prestará suporte mediante aquilo que lhe for proposto a ser efetuado em 
campo (obra). Desse modo, normas e técnicas aprendidas, terão de ser observadas e 
praticadas pelo mesmo para que se enquadre no programa de operacional da empresa. 
1.1 Informações do Estágio 
a) Estagiário: Ramon Marques; 
b) Instituição: Centro Universitário Univates; 
c) Curso: Engenharia Civil; 
d) Semestre: 9º Semestre; 
e) Supervisor: João Luis Giovanella. 
1.2 Informações da Empresa 
 A empresa a qual será desenvolvida o estágio é a J.J.J. Empreendimentos, cujo 
nome fantasia Acto Construtora, localizada na Av. Senador Alberto Pasqualini, n°1231, 
6 
 
6 
 
Bairro São Cristóvão, Lajeado-RS. Ela atua no ramo da construção de residências multi-
familiares, vinculadas ao programa do governo federal, Minha Casa Minha Vida, porém 
como a empresa é nova do ramo, está em seu primeiro empreendimento. 
Através disso, a empresa opera de acordo com as especificações da ISO 9001, a 
qual certifica que os requisitos de gestão, ligados ao meio ambiente e segurança do 
trabalho estão regulamentados de acordo com a sua norma vigente e do Programa 
Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), visando garantir a 
efetivação dos compromissos ligadosà melhoria da qualidade do habitat e a 
modernização produtiva. 
1.3 Informações do Empreendimento 
A obra que será acompanhada em questão localiza-se na Rua Paulo Emilio 
Thiesen, conforme ilustra a Figura 1, dividida em quatro blocos de residência 
habitacional, seis salas comerciais dois módulos de garagem (subterrâneo e térreo) e área 
de lazer. Nela, em sua maior proporção (95%), foi adotada o modelo de construção de 
alvenaria estrutural, através de blocos de concreto o qual dispensa a utilização de vigas e 
pilares, tornando assim as paredes uma alvenaria portante, a qual distribui a carga 
uniformemente até a fundação. Esse modal construtivo se torna um processo 
simplificado, pois com a dispensa do uso de estrutura convencional diminui as etapas de 
mão-de-obra, resultando assim na redução do tempo de execução e de custos. 
Nessa obra serão acompanhadas as etapas de construção, desde terraplanagem a 
elevação dos blocos, bem como concretagem das lajes e serviços de arremate, 
assentamento de revestimento cerâmico e de blocos de concreto, instalações elétricas e 
hidrossantiárias, sendo inspecionadas com base nas instruções de trabalho (ITs), 
regulamentada pelo PBQP-H, dispostos no Registro da Qualidade 018. 
 
7 
 
7 
 
Figura 1 - Localização do Empreendimento. 
 
Fonte: Google Maps – alterado pelo autor. Acessado em: 08 de Abril de 2017. 
Figura 2 - Empreendimento Terracota Residence, projeção 3D. 
 
Fonte:<http://www.kappelimoveis.com.br/empreendimentodetalhes.aspx?id_empreendimento=6260554>. 
Acessado em: 08 de Abril de 2017. 
8 
 
8 
 
Figura 3 - Inicio de locação do empreendimento. 
 
Fonte: <http://estacasbrasil.com.br/portfolio/terracota-residence/>. Acessado em: 08 de Abril de 2017. 
1.4 Organograma da Empresa 
O organograma da empresa foi elaborado de acordo com as recomendações e 
exigências da ISO 9001, no que se refere a gestão e administração da empresa. Por 
questões de sigilo. não foi colocado os sobrenomes dos demais responsáveis de cada setor, 
apenas do supervisor e do estagiário foram anexados. 
9 
 
9 
 
Figura 4 - Organograma da empresa J.J.J. Empreendimentos - nome do 
estagiário circulado em vermelho. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
1.5 Dados do Supervisor e Responsável Técnico do Empreendimento 
Supervisor: 
a) Nome: João Luis Giovanella 
b) Formação: Administrador de Empresas 
Responsável Técnico: 
a) Nome: Vanessa Markus 
b) Formação: Arquiteta e Urbanista CAU/RS 75736-5 
 
10 
 
10 
 
2 OBJETIVOS 
Os objetivos do Estágio Supervisionado II consistem em possibilitar ao 
estudante/estagiário um contato direto com a rotina real de um profissional da engenharia 
civil. Na disciplina, o aluno desenvolverá habilidades direcionadas a conceitos práticos, 
interligados a conceitos teóricos, desenvolvidos experimentalmente, a base de deduções 
que por análises chegaram-se a um princípio absoluto, sendo eles aprendidos em sala de 
aula e aplicados depois em campo. 
2.1 Objetivos Específicos 
 Vivenciar as metodologias e processos direcionados ao dia a dia da construção 
civil através do acompanhamento de obra, para que se possa ter uma rentabilidade e 
competência maior depois de graduado. Portanto, a realização desse estágio é de suma 
importância, pois a convivência com prática, conhecendo como de fato é e visualizando 
cada processo construtivo, fará com que a formação desse profissional seja adequada e 
satisfatória. 
 
 
11 
 
11 
 
3 ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO 
O estágio foi iniciado com a obra em andamento, mais especificamente, no 
decorrer da conclusão do primeiro dos quatros blocos a serem construídos, enquanto que 
os demais estavam: em fase de conclusão de alvenaria estrutural, início de colocação dos 
blocos de concreto, tanto para estrutura como para vedação, e estaqueamento de fundação. 
Além desses, as áreas relacionadas a salas comerciais, lazer e dois dos quatro módulos de 
garagem (térreo e subsolo), também estavam em fase de conclusão. 
As atividades realizadas pelo estagiário em obra estão ligadas ao auxílio no 
controle da qualidade, na organização dos documentos e na inspeção das atividades 
relacionadas à obra. Dentre essas atividades estão: mapeamento das lajes ao serem 
concretadas (figura 5), fabricação de corpos de prova de concreto (figura 6), para serem 
ensaiados no teste de resistência à compressão, bem como o acompanhamento dos 
serviços prestados pelos peões, visando se enquadrar PBQP-H (Programa Brasileiro da 
Qualidade e Produtividade do Habitat), objetivando a certificação da ISO 9001 para que 
se dê sequência ao empreendimento. 
 
12 
 
12 
 
Figura 5 - Mapeamento concretagem de uma parte da laje do subsolo 
garagem. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
Figura 6 - Corpos de prova desmoldados identificando a procedência de onde 
foi usado esse concreto. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
13 
 
13 
 
4 EDIFICAÇÃO 
A obra, alvo desse estágio, como mencionado anteriormente, possui uma área 
construída de 24.216,50 m², sendo compartimentada em salas comerciais, módulos de 
garagem, área de lazer e quatro blocos de prédios residenciais. Esses blocos estão ou 
estarão situados a uma área total de 4.733,93 m², divididos em apartamentos de dois tipos 
classes de habitação: a normal, com áreas de 61,74 m² e 62,02 m² e para pessoas com 
necessidades especiais (PNEs), com área de 62,02 m². Ela atende ao programa Minha 
Casa Minha Vida, do governo federal, tendo que atender aos requisitos básicos 
condizentes que aprovam e o validam, sendo: 
a) PBQP-H: Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, de 
acordo com PBQP-H (2009) é um método utilizado pelo Governo Federal, 
objetivando regularizar o setor da construção civil, envolvendo: a melhoria da 
qualidade do habitat e a modernização produtiva. Para o cumprimento desses 
objetivos, as condicionantes serem analisadas são: avaliação da conformidade de 
empresas e de serviços prestados nas obras; melhoria na qualidade de materiais, 
formação e requalificação de mão-de-obra; normalização técnica; capacitação de 
laboratórios; avaliação de tecnologias inovadoras; informação ao consumidor e 
promoção da comunicação entre os setores envolvidos. Ele foi alavancado pelo 
Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obra (SiAC), 
visando qualificar o gerenciamento das empresas de serviços e obras, colocando 
em evidência os principais atributos que essas empresas executam no ramo da 
construção civil. Esse sistema propõe auxiliar no aprimoramento dos níveis de 
qualidade no ramo da construção civil, com técnicas de execução melhor 
elaboradas, buscado especialização no setor, juntamente a uma gestão de obra e 
14 
 
14 
 
elaboração de projetos mais qualificada, mediante a assessoria de especialistas da 
área; 
 
b) ISO 9001: ABNT NBR ISO 9001 é uma norma brasileira baseada na norma 
ISO 9001 internacional, indicando as condicionantes para o Sistema de Gestão 
de Qualidade, não visando à conformidade das mesmas. Essa conformidade está 
relacionada ao parâmetro estabelecido pelo fornecedor de modo que cumpra a 
gestão de qualidade de algum serviço ou empreendimento (obra), fazendo com 
que aquilo que foi solicitado seja acatado. Com isso, consta-se que a ABNT ISO 
9001 dará ao fornecedor a legitimidade de oferecer de forma segura e com boas 
condições, bens e serviço, conforme as exigências de seu solicitante. Desse modo 
tem-se que suas especificações são baseadas de acordo com uma norma 
regulamentadora, catálogo, projeto, ou seja, que contenha dados, apontando uma 
referência de forma padronizada. 
4.1 Canteiro de obras 
A obra a qual é alvo desse relatório possui um canteiro de obras bem organizado, 
aproveitando-se os espaços cedidos pelo terreno de modo que se consiga executar os 
serviços com facilidade, promovendo maior versatilidade em termos tempo. 
15 
 
15 
 
Figura 7 – Layout canteiro deobras. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
O canteiro de obras está vinculado à região em que estarão dispostos de forma 
organizada os materiais para execução das atividades. Além disso, ele serve de auxílio 
para que os trabalhadores venham não apenas render em seu serviço, mas também que 
possam executá-lo de forma segura. Ele é divido em: áreas operacionais e áreas de 
vivência. 
4.2 Áreas operacionais 
As áreas operacionais correspondem a todo setor ligado à execução propriamente 
dita da obra. Desde o setor administrativo até o de controle dos materiais, as áreas 
operacionais vinculam: portaria, escritório, almoxarifado, depósito dos materiais, central 
de concreto, argamassa, fôrmas e pré-moldados. 
 As figuras abaixo ilustram cada uma dessas componentes conforme sua 
localização informada pelo layout do canteiro de obras. 
16 
 
16 
 
Figura 8 – Depósito de materiais:s lajes pré-moldadas treliçadas. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
Figura 9 – Depósito de materiais: ferragens. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
17 
 
17 
 
 
Figura 10 – Depósito de fôrmas e escoras para os elementos estruturas: vigas, 
pilares e lajes. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
Figura 11 – Depósito de materiais: brita, areia grossa e areia fina. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
18 
 
18 
 
Figura 12 – Central de argamassa e concreto. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
4.3 Áreas de vivência 
As áreas de vivência (figuras: 13 e 14) correspondem aos locais em que os 
trabalhadores se colocarão quando estiverem fora de serviço. Essas áreas correspondem 
a: vestiário, instalações sanitárias, alojamento (quando necessário, conforme as 
orientações da NR 18), refeitório, cozinha (se houver preparo de alimentos). 
19 
 
19 
 
Figura 13 – Cozinha e refeitório. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
Figura 14 – Vestiário. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
4.4 Tipologia estrutural 
A fundação utilizada na edificação trata-se de estacas escavadas. Elas, segundo 
De Alencar Velloso e De Rezende Lopes (2010), são feitas através de um trado (figura 
15) manual medindo em torno de 20 cm a 40 cm de diâmetro ou mecânico com dimensões 
20 
 
20 
 
maiores. Nesse caso, a estaca escavada empregada foi a do tipo broca, posicionando sua 
base sobre o lençol freático ou de modo que possa secar o furo antes da concretagem, 
caso a mesma atinja-o. 
Figura 15 – Trado mecânico utilizado na escavação para a implantação da 
fundação. 
 
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgyugAB/estaca-tipo-trado-mecanico>. Acessado em: 10 
de Junho de 2017. 
A execução desse tipo de estaca, segundo De Alencar Velloso e De Rezende 
Lopes (2010), fundamenta-se em: quando atingida a profundidade necessária, remove-se 
o material, ou seja, o solo vindo da escavação para posteriormente concretar-se o furo, 
lançando o composto através da superfície do terreno. De acordo com a NBR 6122 
(ABNT, 2010) o concreto desse tipo de fundação deve possuir uma resistência 
característica (fck) superior a 20 MPa, uma quantidade mínima de 300 kg/m³ e um slump 
(abatimento) entre 8 a 12 cm. Já a armadura é disposta através de barras longitudinais 
com estribos circulares (figura 16). 
21 
 
21 
 
Figura 16 – Armadura das estacas de fundação com diâmetros de 40, 50 e 60 
cm. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
A edificação é à base de alvenaria estrutural, ou seja, a estrutura dispensa o uso 
de elementos estruturais como: pilares e vigas, as quais desempenhariam a função de 
suportar os esforços oriundos do peso próprio e das oscilações de carga na estrutura, 
fazendo o uso das paredes apenas como vedação. Nesse caso, essa tipologia estrutural faz 
delas a principal componente de suporte ou de vedação da edificação (figura 17). 
22 
 
22 
 
Figura 17 – Alvenaria estrutural portante e de vedação. 
 
Fonte: <http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/banco-obras/1/alvenaria-estrutural?nPag=2>. 
Acessado em: 10 de Junho de 2017. 
Os tipos de blocos utilizados, tanto para alvenaria portante como para vedação, 
são feitos de concreto (figura), no modelo bloco vazado (figura 18), contendo, de acordo 
a NBR 6136 (ABNT, 2007), em sua área líquida, igual ou inferior a 75% de sua área 
bruta. 
Figura 18 – Bloco de concreto vazado. 
 
Fonte: NBR 6136 (ABNT, 2007). 
 
23 
 
23 
 
Figura 19 – Disposição dos blocos de concreto na alvenaria estrutural e de 
vedação da edificação. 
 
Fonte: Autor 2017. 
As lajes da edificação são do tipo painéis pré-moldados treliçados (figura). De 
acordo com a NBR 6119 (ABNT, 1980), elas o complemento da armação treliçada, com 
as barras adicionais e base de concreto, devendo ser dimensionada para resistir ao 
transporte, montagem e aos esforços após a sua concretagem. Esses painéis são fornecidos 
pelo fabricante, geralmente com o tamanho de base de 1,25 m (figura). 
O concreto que compõe os painéis treliçados deve atender às recomendações das 
normas regulamentadoras: NBR 6118 (ABNT, 2014), NBR 8953 (ABNT, 2015), NBR 
12654 (ABNT, 1992) e NBR 12655 (ABNT, 2006), tendo que possuir resistência à 
compressão de ao menos 20 MPa ou aquela indicada no projeto estrutural, dando 
preferência a aquela do valor mais alto. 
 
24 
 
24 
 
Figura 20 – Painel treliçado e suas dimensões conforme o seu fornecimento 
pelo fabricante. 
 
Fonte: <http://www.salemaprefabricados.com.br/painel-trelicado-macico.php>. Acessado em 11 de Junho 
de 2017. 
 As escadas, diferente das lajes, forma moldadas in loco, ou seja, no próprio local 
da obra, através de um compartimento (fôrma) metálico, como ilustra a figura 21. O 
cimento utilizado para esse tipo de peça estrutural foi o ARI (alta resistência inicial), para 
promover uma maior rentabilidade do serviço, uma vez que ela não atua de forma isolada 
no quer diz respeito a suportar as cargas oriundas das lajes, mas sim no fluxo ascendente 
de pessoas (figura 22). 
Figura 21 – Fôrmas metálicas utilizadas para moldagem das escadas. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
25 
 
25 
 
Figura 22 – Escada moldada in loco pronta. 
 
Fonte: Autor, 2017. 
As garagens pertencentes à edificação foram construídas em um compartimento 
separado ao prédio, possuindo dois pavimentos (subsolo e térreo), conforme ilustra a 
planta baixa nos anexo 1. Assim, aproveitou-se ao máximo do espaço fornecido pelo 
terreno, fornecendo aos usuários maior comodidade e conforto no que diz respeito à 
circulação na área de acesso residencial. Sua metodologia estrutural foi mista, com 
estruturas de concreto armado e alvenaria estrutural (figura 23). 
 
 
26 
 
26 
 
Figura 23 – Garagem módulo 1 – concretagem pavimento térreo. 
 
 Fonte: Autor, 2017. 
27 
 
27 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A disciplina de Estágio Supervisionado II possibilita ao aluno de Engenharia Civil 
ter contato com a prática. Ao aplicar seus conhecimentos teóricos adquiridos e fazendo 
análises com aquilo que foi abordado em sala de aula, indiferentemente do tema ou da 
área escolhida, o aluno terá a oportunidade de criar um senso crítico próprio daquilo que 
viu em campo, levando consigo para sua vida profissional depois de formado. 
 O local escolhido para a execução desse estágio envolveu o tema de alvenaria 
estrutural a base de blocos de concreto e pontos de graute (composto argamassado). Nessa 
obra pode-se acompanhar os principais procedimentos correspondentes ao erguimento do 
prédio, desde a escavação de um dos 4 blocos e finalização de outro. Além disso, as 
formas de trabalho e a organização padrão referente a cada etapa ou tipo de serviço, foram 
observadas no decorrer da obra. 
 Em suma, a importância do estágio supervisionado está, principalmente, no local 
onde foi realizado este, em perceber como é a rotina dos trabalhadores de uma obra de 
porte grande e o desafio gerado no que diz respeito ao gerenciamento, tanto na parte de 
projetos como na aplicação desses, muitas vezes, necessitando alterá-los por algum 
imprevisto ou inviabilidade, em termos de execução. 
 
28 
 
28REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Pbqp-h. Disponível em: <http://www.pbqp-h.com.br/Programa.aspx>. Acessado em: 07 
de Junho de 2017. 
Pbqp-h. Disponível em: <http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_siac.php>. Acessado em: 
07 de Junho de 2017. 
http://certificacaoiso.com.br/iso-9001/como-funciona-certificacao/ 
DE ALENCAR VELLOSO, Dirceu; DE REZENDE LOPES, Francisco. Fundações. 1. 
ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: 
______ NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão de Qualidade. 2008 
______ NBR 6122 – Projeto e execução de fundações. 1994. 
______ NBR 6136 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural. 1993. 
______NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto - procedimento. 2014. 
______NBR 6119 – Cálculo e execução de lajes mistas. 2001. 
______NBR 8953 – Concreto para fins estruturais. 1992. 
______NBR 12654 – Controle tecnológico de materiais componentes do concreto. 1992. 
______NBR 12655 – Controle de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – 
Procedimento. 2006. 
http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_siac.php
29 
 
29 
 
 
ANEXO

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