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Interpretação do Eletrocardiograma ANÁLISES E EMISSÃO DE LAUDOS MANUAL DO ECGMANUAL DO ECG Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com 1. Ritmo Sinusal........................................................................................................................ 01 1.1 Etapas da Condução Elétrica.............................................................................................01 1.2 Sistema de Condução Elétrica..........................................................................................02 1.3 Composição do ECG em Ritmo Sinusal...........................................................................03 1.4 Segmentos do ECG.............................................................................................................04 2. Roteiro do Eletrocardiograma............................................................................................05 2.1 Conceitos básicos do ECG.................................................................................................05 2.2 Derivações no ECG.............................................................................................................07 2.3 Eixos de Condução Elétrica...............................................................................................10 2.4 Ritmo e Frequência............................................................................................................12 3. Disfunções no ECG...............................................................................................................14 3.1 Taquiarritmias....................................................................................................................14 .3.2 Bradiarritmias....................................................................................................................15 3.3 Taquiarritmias Supraventriculares..................................................................................16 3.4 Fibrilação Atrial...................................................................................................................17 3.5 Flutter Atrial........................................................................................................................18 .3.6 Taquiarritmias Ventriculares Monomórficas.................................................................19 3.7 Fibrilação Ventricular.........................................................................................................20 3.8 Bradiarritmias Sinusais......................................................................................................21 3.9 Bloqueios Atrioventriculares............................................................................................22 3.10 Áreas Eletricamente Negativas......................................................................................24 3.11 Infarto de Parede Anterior.............................................................................................25 3.12 Infarto de Parede Inferior...............................................................................................26 4. Marca-passo.........................................................................................................................27 4.1Estimulação Cardíaca Artificial.........................................................................................27 4.2 ECG no Portador de Marca-passo...................................................................................28 5. ECG em Atletas....................................................................................................................29 6. ECG em Crianças.................................................................................................................30 6.1 Frequência e Ritmo em Crianças....................................................................................30 6.2 Onda P e Intervalo PR em Crianças................................................................................31 6.3 Complexo QRS em Crianças............................................................................................32 6.4 Intervalo QT, Segmento ST, Onda T e Onda U..............................................................33 SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Olá, tudo bem?Olá, tudo bem?Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do amoresumos. O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. 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Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com RITMO SINUSAL Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com RITMO SINUSALRITMO SINUSALRITMO SINUSAL 01 CONCEITO É o r itmo em que permite o funcionamento adequado do músculo cardíaco, por meio da condução elétrica. ETAPAS DA CONDUÇÃO ELÉTRICA 1 No átrio direito (AD), o nó sinusal ou nó sinoatrial, também conhecido como marcapasso atrial, inicia o potencial de ação cardíaco. O nó sinusal é uma estrutura subepicárdica e auto excitável. Para o impulso elétrico ser transferido dos átrios para os ventrículos, existe o nó atrioventricular (nó AV). Estemtem funções importantes, como retardar o impulso elétrico (separando a sístole atrial e a ventricular) e limitar a quantidade de estímulos que chegam aos ventrículos. Desse modo, ele evita que arritmias atriais sejam transmitidas totalmente aos ventrículos. 2 3 O sincício atrial ( conjunto de células especializadas em conduzir impulso elétrico) e o sistema His-Purkinje permitem a condução do estímulo elétrico garantindo ritmo, periodicidade e cronologia ao ciclo cardíaco. As fibras de Purkinje compõem o final do sistema de condução cardíaco. São responsáveis pela despolarização dos ventrículos, transmitindo a ativação elétrica que se originou no nó sinusal. São compostas por células especializadas em condução e garantem a despolarização simultânea do ventrículo direito e do ventrículo esquerdo. 2 FONTE: Silverthorn -Fisiologia Humana - Uma Abordagem Integrada 5º Edição (2010). Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com RITMO SINUSALRITMO SINUSALRITMO SINUSAL 02 SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA Potenciais de ação são gerados por células autoexcitáveis (Do nó sinoatrial) e se propagam via junções comunicantes. Células marca-passo geram PA espontaneamente e correspondem a 1% do tecido cardíaco, não se organizando em sarcômero e sem atividade contrátil. FONTE: Silverthorn -Fisiologia Humana - Uma Abordagem Integrada 5º Edição (2010). Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Onda P Nódulo sinusal dispara uma onda de despolarização que resulta em contração atrial. Complexo QRS Início da despolarização ventricular. Primeira porção do QRS representa a despolarização do septo interventricular. Despolarização do septo com VD e VE quase ao mesmo tempo. RITMO SINUSALRITMO SINUSALRITMOSINUSAL 03 Amo resumos COMPOSIÇÃO DO ECG EM UM RITMO SINUAL Corresponde a uma despolarização.Como o átrio direito começa a despolarizar antes do esquerdo, a primeira parte da onda P corresponde à despolarização do átrio D e a segunda parte a do E. Despolarização atrial completa. Válvulas cardíacas impedem despolarização imediata dos ventrículos. Nódulo atrioventricular (AV) diminui a velocidade de condução. Retardo fisiológico essencial para a contração atrial terminar antes do início da ventricular. Onda Q – primeira deflexão para baixo Onda R – primeira deflexão para cima Onda S – primeira deflexão para baixo, após uma deflexão para cima Onda T Repolarização ventricular A repolarização atrial acontece simultaneamente à despolarização ventricular, por isso ocorre no complexo QRS. Esta não pode ser mensurada devido maior atividade elétrica dos ventrículos. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com RITMO SINUSALRITMO SINUSALRITMO SINUSAL 04 Amo resumos SEGMENTOS DO ECG Intervalo PR – tempo entre início da despolarização atrial e o início da despolarização ventricular. Segmento PR – tempo do final da despolarização atrial até o início da despolarização ventricular. Segmento ST – tempo do final da despolarização ventricular até o início da repolarização ventricular. Intervalo QT – tempo do início da despolarização ventricular até o início da repolarização ventricular. Intervalo QRS – tempo da despolarização ventricular. O ritmo sinusal tem uma frequência cardíaca maior de 60 bpm e menor de 100 bpm. Se a frequência cardíaca é menor de 60 bpm se denomina bradicardia sinusal, e se é maior de 100 bpm se denomina taquicardia sinusal. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ROTEIRO DO ECG Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 05 Amo resumos CONCEITOS ONDA Uma deflexão positiva ou negativa da linha de base que indica um evento elétrico específico. As ondas em um ECG incluem a onda P, onda Q, onda R, onda S, onda T onda e onda U. INTER- VALO O tempo entre dois eventos específicos de ECG. Os intervalos comumente medidos em um ECG incluem o intervalo PR, intervalo QRS (também chamado de QRS duração), intervalo QT e intervalo RR (de uma onda para outra). SEG- MENTO O comprimento entre dois pontos específicos em um ECG que deveriam estar na amplitude da linha de base (não negativa ou positiva). Os segmentos de um ECG incluem o segmento PR, segmento ST e segmento TP. COM- PLEXO A combinação de várias ondas agrupadas. O único complexo principal em um ECG é o complexo QRS PONTO Existe apenas um ponto em um ECG denominado ponto J, que é onde o complexo QRS termina e o segmento ST começa. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 06 Amo resumos 1. LINHAS HORIZONTAIS CORRESPONDEM AO TEMPO (EM SEGUNDOS) 2. LINHAS VERTICAIS CORRESPONDEM À AMPLITUDE (EM MV) 3. DE 5 EM 5 MM TEM UM TRAÇADO MAIS FORTE TANTO NA HORIZONTAL QUANTO NA VERTICAL 4. VELOCIDADE DE REGISTRO: 25M/S OU 50M/S 5. VELOCIDADE PADRÃO: 25 M/S→CADA MM É PERCORRIDO EM 0,04 SEG Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 07 Amo resumos DERIVAÇÕES O eletrocardiógrafo, equipamento usado no ECG, possui um sistema eletrônico que capta os estímulos elétricos emitidos pelo músculo cardíaco, através da pele. Para isso, os eletrodos são fixados no paciente, em posições específicas da pele, como nos membros e pontos do tórax. Cada espaço entre dois eletrodos permite a análise do coração a partir de um ângulo diferente. Essa informação, chamada derivação, é registrada por software específico, que a transforma em um traçado. POSIÇÕES DO ELETRODO NO ECG AVR. V1. V2. V3. AVF. TIPOS DE DERIVAÇÕES Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com https://telemedicinamorsch.com.br/blog/um-aparelho-de-eletrocardiograma-qualificado https://telemedicinamorsch.com.br/blog/como-colocar-eletrodos-no-paciente ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 08 Amo resumos DERIVAÇÕES Eletrodos são pequenos dispositivos em formato de ventosa, clip ou pinça, que captam e transmitem os estímulos elétricos cardíacos durante a eletrocardiografia. Para que o exame seja eficiente, eles precisam ser posicionados conforme a recomendação clínica. No tipo de ECG mais comum, é necessário utilizar 10 eletrodos. Quatro eletrodos periféricos são fixados nos braços e tornozelos do paciente, enquanto outros seis (precordiais) são posicionados no tórax. Juntos, eles registram um total de 12 ângulos diferentes, ou 12 derivações. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 09 Amo resumos DERIVAÇÕES O vetor elétrico é direcionado para o eletrodo de exploração nesta derivação e, portanto, causa uma defleção positiva. (onda) O vetor elétrico é direcionado para longe do eletrodo de exploração nesta derivação e, portanto, causa uma defleção negativa. (onda) Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Avaliar D1 e AVF seguindo o vetor. ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 10 Amo resumos EIXO DE CONDUÇÃO ELÉTRICA SEGUNDO DERIVAÇÕES DERIVAÇÃO 1 DERIVAÇÃO AVF QUADRANTE EIXO EIXO NORMAL (O A 90º) POSSÍVEL DESVIO DE EIXO A ESQUERDA (O A -90º) DESVIO DE EIXO A DIREITA (90º A 180º) DESVIO DE EIXO EXTREMO A DIREITA (-90º A 180º) • D1 + E AVF + = NORMAL • D1 + E AVF - = DESVIO EIXO A ESQUERDA • D1 – E AVF + = DESVIO DE EIXO A DIREITA • D1 – E AVF - = DESVIO DE EIXO EXTREMO A DIREITA Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 11 Amo resumos EIXO DE CONDUÇÃO ELÉTRICA SEGUNDO DERIVAÇÕES Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com RITMO FREQUÊNCIA ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 12 Amo resumos O QUE CHAMAMOS DE RITMO SINUSAL? ONDA P SEGUIDA DE QRS EM TODAS AS DERIVAÇÕES COMO SABER SE O RITMO É ATRIAL OU VENTRICULAR? SE POSSUI ONDA P OU SE POSSUI QRS ALARGADO COMO IDENTIFICAR SE É REGULAR OU IRREGULAR? AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO ECG COMO CALCULAMOS A FREQUÊNCIA CARDÍACA? “REGRA DO QUADRADÃO” COMO CALCULAR SE O RITMO FOR IRREGULAR? CONTAR 6 SEGUNDOS (30 QUADRADÕES) E MULTIPLICAR POR 10 É RECOMENDADO QUE COMECE A CONTAGEM ONDE UMA ONDA R COINCIDE COMA MARCA DE UM QUADRADO GRANDE. Contagem da onda R até a próxima onda R Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECGROTEIRO DO ECG 13 Amo resumos Contagem de um ritmo irregular: Escolhe-se um determinado intervalo de tempo (3 segundos, 6 segundos ou 12 segundos). A frequência cardíaca é dada pela multiplicação do número de complexos QRS neste intervalo por 20 (no caso de 3s), 10 (no caso de 6s) ou 5 (no caso de 12s). Neste traçado, estão resumidos os 2 principais métodos para determinação da frequência cardíaca. O método mais simples é contar o número de quadrados grandes na sequência 300, 150, 100, 75, 60, 50, 43, 38, 33. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com disfunções nO ECG Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 14 Amo resumos ARRITMIA DEFINIÇÃO Disfunção na frequência ou condução do impulso elétrico no miocárdio. SUPRAVENTRICULAR É uma frequência cardíaca uniforme e rápida (de 160 a 220 batimentos por minuto), que começa e termina subitamente e é originadanos tecidos cardíacos alheios aos ventrículos VENTRICULAR FIBRILAÇÃO ATRIAL É a arritmia sustentada mais comum. É caracterizada por atividade elétrica atrial desorganizada. Fator de risco da idade acima dos 40 anos é de aproximadamente 25%. TAQUIARRITMIAS FLUTTER ATRIAL Taquicardia atrial macrorreentrante com frequências atriais acima de 250 bpm até 320 bpm. Ele resulta de atividade elétrica organizada, na qual grandes áreas do átrio participam do circuito reentrante. Taquicardia ampla, com frequências cardíacas extremas (≥ 3 batimentos ventriculares consecutivos com frequência ≥ 120 bpm) e perda da contração atrial coordenada. FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Ritmo cardíaco acelerado, com contrações aceleradas, ineficazes e descoordenadas que se inicia nas câmaras inferiores do coração. Pode ser desencadeada por um ataque cardíaco. Complexo QRS estreito Complexo QRS largo (Monomórfica e Polimórfica) Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 15 Amo resumos ARRITMIA DEFINIÇÃO Disfunção na frequência ou condução do impulso elétrico no miocárdio. SINUSAIS Englobam distúrbios na função do nó sinusal, na junção sinoatrial ou nas paredes dos átrios. Frequência cardíaca em repouso menor que 50bpm, em vigília, no adulto. ATRIOVENTRICULARES BRADIARRITMIAS Mobitz I: Alargamento progressivo do intervalo PR previamente ao bloqueio. Mobitz II: Não respeita a progressão de alargamento do intervalo PR para ocorrer o bloqueio. Caracterizadas por bloqueios atrioventriculares. Bloqueio AV de 1ºgrau: Prolongamento do intervalo PR. Bloqueio AV de 2º grau: Uma ou mais ondas P bloqueadas, existem algumas ondas que não são seguidas por QRS. Bloqueio AV total (3º grau): Ausência de P conduzidas, não havendo relação entre P e QRS. Complexo QRS largo Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Depressão do segmento ST DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 16 Amo resumos TAQUIARRITMIA SUPRAVENTRICULAR DEFINIÇÃO É uma frequência cardíaca uniforme e rápida (de 160 a 220 batimentos por minuto), que começa e termina subitamente e é originada nos tecidos cardíacos alheios aos ventrículos ACHADOS Taquicardia Regular em torno de 140 a 280bpm Complexo QRS estreito QRS alternantes, com variação na amplitude. É CONSIDERADA TAQUICARDIA DE QRS ESTREITO A MENOS QUE HAJA BLOQUEIO DE RAMO COEXISTENTE. Duas vias de condução elétrica no nódulo atrioventricular denominada taquicardia supraventricular de reentrada atrioventricular). CAUSASINTOMAS Palpitação; Tontura; Sensação de peso no peito; Astenia; Dispneia; Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Ausência de l inha base isoelétrica. DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 17 Amo resumos FIBRILAÇÃO ATRIAL DEFINIÇÃO Arritmia na qual o local em volta das veias pulmonares esquerdas começa a liberar uma série de extrassístoles onde faz com que o ritmo fique irregular e o átrio fique descompassado. ACHADOS RR irregular. Em frequências altas pode ser menos evidente Não apresenta onda P. Complexos QRS geralmente <120ms ONDAS FIBRILATÓRIAS PODEM ESTAR PRESENTES (ONDAS F) E PODEM SER FINAS OU GROSSAS AS ONDAS FIBRILATÓRIAS (ONDAS F) PODEM IMITAR AS ONDAS P, LEVANDO A DIAGNÓSTICOS INCORRETOS Doença pulmonar obstrutiva crônica. Distúrbios hidroeletrolítimos (hipocalemia). Comunicação intraatrial. Estenose mitral. Cardiopatia hipertensiva. Alcoolismo. CAUSAS SINTOMAS Palpitação; Desmaios; Tontura; Diminuição da Pressão Arterial; Intolerância aos esforços; Dispneia; Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Não apresennta onda isoelétrica entre ondas F. DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 18 Amo resumos FLUTTER ATRIAL DEFINIÇÃO O FLA é a atividade elétrica atrial organizada, na qual pode desenvolver duas direções de ativação, com frequência cardíaca em cerca de 150bpm.. ACHADOS Ondas F com aspecto serrilhado. Não apresenta onda P. ondas F negativas ou positivas (típico ou atípico) A FREQUÊNCIA VENTRICULAR É DETERMINADA PELA RELAÇÃO DE CONDUÇÃO AV (GRAU DE BLOQUEIO). A MAIS COMUM É DE 2:1, COM FREQUÊNCIA VENTRICULAR MÉDIA DE 150BPM. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Miocardiopatia hipertrófica. Comunicação intraatrial. Estenose mitral. Drogas estimulantes. Alcoolismo. CAUSAS FATOR DE RISCO Geralmente associado a distúrbios tromboembólicos, sendo necessária a terapia anticoagulante em pacientes com resultado confirmatótio. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Complexos P e QRS em taxas diferentes. DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 19 Amo resumos TAQUIARRITMIA VENTRICULAR MONOMÓRFICA DEFINIÇÃO Frequências cardíacas extremas e falta de contratilidade atrial. ACHADOS Complexo QRS amplo. Desvio extremo do eixo Batimentos de fusão - batimentos sinusal e ventricular coincidem. TAQUICARDIA VENTRICULAR MAIS COMUM EM INDIVÍDUOS COM O CORAÇÃO ESTRUTURALMENTE NORMAL. Alça de reentrada que utiliza os ramos esquerdo e direito no sistema de condução elétrica. MECANISMO CAUSAS Idiopática; Secundária à fibrose miocárdica; Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Não é possível caracterizar complexos QRS. DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 20 Amo resumos FIBRILAÇÃO VENTRICULAR DEFINIÇÃO Ritmo cardíaco acelerado que se inicia nas câmaras inferiores do coração. ACHADOS Ausência de ondas P. Ondas finas. Defleções irregulares de amplitude variável. VENTRÍCULOS INCAPAZES DE CONTRAIR DE MANEIRA SINCRONIZADA RESULTANDO EM PERDA DO DÉBITO CARDÍACO. PODE SER PRECEDIDA POR: Extra-sístoles ventriculares; Mudança de segmento ST; Fenômeno R em T; Pausas; Prolongamento do intervalo QT; Arritmias supraventriculares SINTOMAS Palpitação; Desmaios; Tontura; Diminuição da Pressão Arterial; Intolerância aos esforços; Dispneia; Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com BRADIARRITMIAS Bradiarritmias Sinusais Bradicardia sinusal; Arritmia sinual; Pausa sinusal; Síndrome bradi-taqui; Bloqueios Atrioventriculares BAV 1º grau; BAV 2º grau; BAV 3º grau (completo); DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 21 Amo resumos DEFINIÇÃO São distúrbios no ritmo, onde a frequência cardíaca encontra-se menor que 50bpm no adulto acordado BRADIARRITMIAS SINUSAIS DEFINIÇÃO Englobam distúrbios na função do nó sinusal, na junção sinoatrial ou na parede dos átrios. CAUSAS Fibrose e degeneração do tecido nodal; Cardiopatia chagásica; Cardiopatia isquêmical Miocardites; Hipotireoidismo; Amiloidose; Drogas como betabloqueadores; bloqueadores dos canais de cálcio, antiarrítmicos, etc. Ciclo PP encurta na inspiração. ACHADOS Variações entre intervalos PP; Variações entre os ciclos ultrapassam 0,12s. EM ATLETAS, A BRADICARDIA SINUSAL É COMUM. Tabela: Classificação das Bradiarritmias Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 22 Amo resumos CAUSAS Efeitos de drogas; Miocardite; Fase aguda do infarto; Cardiopatia chagásica crônica; Cardiopatia congênita; BLOQUEIO AV DE 1º GRAU Prolongamento de intervalo PR > 0,20s; Localização mais frequente é nodal; BLOQUEIO AV DE 2º GRAU Uma ou mais ondas P bloqueadas, não sendo seguidas de QRS; Mobitz tipo I: Aumento progressivo do intervalo PR até que uma onda P é bloqueada; Mobitz tipo I I : Presença de um intervalo PR constante, de mesma duração antese depois da onda P bloqueada; Apresenta complexo QRS largo; BLOQUEIO AV TOTAL Ausência de P conduzidas; Não há relação entre ondas P e QRS (dissociação AV) Frequência tipicamente baixa entre 30 e 50bpm. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 23 Amo resumos INTERVALOS E ONDAS Bloqueio de Ramo Esquerdo DURAÇÃO QRS ≥ 120 MS; AUSÊNCIA DE “Q” EMD1, AVL, V5E V6; ONDAS R ALARGADAS E COM ENTALHES EM D1, AVL, V5E V6; ONDA “ R” COM CRESCIMENTO LENTO EM V1 E V2,PODENDO OCORRER QS DE V1 À V3; ONDAS S ALARGADAS COM ESPESSAMENTOS E/OU ENTALHES EM V1 E V2; QRS ENTRE -30° E + 60 °; ST E T ASSIMÉTRICA EM OPOSIÇÃO AO RETARDO MÉDIO-TERMINAL. Bloqueio de Ramo Direito QRS ≥ 120 MS; ONDAS S EMPASTADAS EM D1, AVL, V5 E V6; ONDAS QR EM AVR COM R EMPASTADA; QRS VARIÁVEL, TENDENDO PARA A DIREITA; T ASSIMÉTRICA EM OPOSIÇÃO AO RETARDO FINAL DE QRS. QRD ALARGADO ( > 3 QUADRADINHOS + QRS PRA BAIXO EM V1 =) QRD ALARGADO ( > 3 QUADRADINHOS + CHIFRE EM V1 =) RAMO ESQUERDO RAMO DIREITO Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Redução da fase positiva do QRS: Passa de um complexo qRS para QrS ou Qr. ÁREAS ELETRICAMENTE INATIVAS DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 24 Amo resumos DEFINIÇÃO Representa a presença de tecido sem atividade elétrica no miocárdio a partir do registro eletrocardiográfico. CAUSAS Infarto agudo do miocárdio que resultam em fibrose miocárdica; Miocardiopatias; Miocardite (viral, chagásica); Doenças infiltrativas (amiloidose); ACHADOS Duração da onda Q≥40ms (1 quadrado na horizontal) Casos acentuados: não há atividade elétrica ao ECG, o complexo se torna apenas QS; Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com INFARTO DE PAREDE ANTERIOR DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 25 Amo resumos CONCEITO O infarto do Ventrículo esquerdo ocorre quando há oclusão da artéria coronária direita. ACHADOS Elevação do segmento ST com subsequente formação de onda Q nas derivações V1-V6 +/-. Elevações precedidas por ondas T hiperagudas; Depressões de St em derivações inferiores (V3 e AVF) Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Ondas T hiperagudas podem preceder essas mudanças Depressão recíproca de ST em aVL INFARTO DE PAREDE INFERIOR DISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECGDISFUNÇÕES NO ECG 26 Amo resumos CONCEITO Oclusão de qualquer uma das três artérias coronárias principais: Artéria coronária direita dominante (ACD) em 80% dos casos; Artéria circunflexa esquerda dominante (Cx) em 18%. Ocasionalmente, uma artéria descendente anterior esquerda (LAD). ACHADOS Elevação de ST nas derivações I I , I I I , aVF Desenvolvimento progressivo de ondas Q em II , I I I , aVF É responsável por40-50% de todos os IAMs. Geralmentetem um prognóstico mais favorável do que o infarto do miocárdio anterior (mortalidade de 2-9%). Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com marca- passo Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL MARCA-PASSOMARCA-PASSOMARCA-PASSO 27 Amo resumos A normatização dos termos utilizados para desenvolver as operações do sistema de Estimulação Cardíaca artificial segue normas internacionais da North American Society of Pacing and Electrophysiology (NASPE) e pelo British Pocing and Electrophysiology Group (BPEG). CÓDIGO DE CINCO LETRAS Primeira letra: câmara estimulada O: Nenhuma; A: Átrio; V: Ventrículo; D: Átrio e ventrículo; Segunda letra: câmara sentida O: Nenhuma; A: Átrio; V: Ventrículo; D: Átrio e ventrículo; Terceira letra: resposta à sensibil idade O: Nenhuma; I: inibir; T: Trigger (disparar ou deflagrar); D: Inibir e deflagrar; Quarta letra: modulação de frequência O: Nenhuma; R: Sensor de variação de frequência ativado; Quinta letra: Estimulação multissítio O: Nenhuma; A: Átrio; V: Ventrículo; D: Átrio e ventrículo; 1 2 3 4 5 Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com QRS alargado e negativo em V1. Isso ocorre pois o cabo-eletrodo encontra-se no ventrículo direito e o ativa primeiro, com propagação da despolarização seguindo em direção ao VE através dos cardiomiócitos e não pelo sistema de condução normal. ECG NO PORTADOR DE MARCA-PASSO MARCA-PASSOMARCA-PASSOMARCA-PASSO 28 Amo resumos O marca-passo pode ser resumido como um gerador de pulsos acoplado a um temporizador, com capacidade de sentir a atividade elétrica do coração e estimulá-la quando necessário. CARACTERÍSTICAS GERAIS NO ECG Presença de espículas que aparecem como linhas verticais de curta duração QRS gerado após espícula ventricular. CONCEITOS Sensibil idade : É a capacidade do marca-passo reconhecer o ritmo próprio do paciente. Captura : É a capacidade do marca-passo estimular o coração. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ecg em atletas Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ECG EM ATLETASECG EM ATLETASECG EM ATLETAS 29 Amo resumos O QUE OCORRE NO ATLETA? Aumento do tônus vagal / parassimpático em repouso Aumento das câmaras cardíacas (hipertrofia fisiológica do atleta) Achados normais Achados bordeline Achados anormais Sobrecarga ventricular esquerda ou direita; BRD incompleto; Repolarização precoce; Supradesnivelamento do ST seguido por inversão de onda T de V1-V4; Inversão de V1-V3 em jovens (até 16 anos); Bradicardia sinusal; Bloqueio AV primeiro ou segundo grau; Desvio do eixo para esquerda; Aumento do átrio esquerdo; Desvio do eixo para direita; Aumento de átrio direito; Bloqueio de ramo direito; Inversão da onda T ou infra de ST; Onda Q patológica; QRS> 140ms; Pré-excitação ventricular; Intervalo QT prolongado; Taquiarritmias atriais; Bradicardia sinusal com FC< 30bpm Normais: achados considerados fisiológicos ou variantes da normalidade Borderline: achados suspeitos de possíveis alterações patológicas Anormais: achados que definitivamente sugerem cardiopatia de base Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ecg em crianças Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Até 1 ano 90 a 180bpm 1 a 6 anos 10 a 130bpm 6 a 12 anos 60 a 110bpm Conceitos de taquicardia e bradicardia diferentes da população adulta. ECG EM CRIANÇASECG EM CRIANÇASECG EM CRIANÇAS 30 Amo resumos O QUE OCORRE NA CRIANÇA? A diferença fundamental se deve a proeminência do ventrículo direito nos primeiros meses de vida, devido a dominância anatômica deste na circulação do recém-nascido e da espessura do VD em comparação com o VE. A partir dos 3 anos de idade, o ECG da criança se assemelha ao do adulto, exceto pela maior FC e menor intervalo de PR. RITMO Em recém-nascidos, pode-se encontrar ritmos atriais ectópicos, além de extrassístoles isoladas, sem associação com cardiopatia. Variação clínica de intervalos PP e RR com a respiração. FC aumenta durante a inspiração e diminui com a expiração. FREQUÊNCIA CARDÍACA Tabela: Frequência cardíaca normal em diferentes grupos etários Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com ECG EM CRIANÇASECG EM CRIANÇASECG EM CRIANÇAS 31 Amo resumos ONDA P Representa a despolarização atrial, o eixe elétrico médio desta onda situa-se em torno de +60º orientado para esquerda e para baixo. Melhor derivação de avaliação é D2 com morfologia arredondada, mas pode apresentar-se pontiaguda em RN pelataquicardia quase sempre observada. Em V1 pode ser totalmente positiva e adquire configuração positivo- negativa do adulto gradualmente na infância. Duração curta variando de 0,05 a 0,09s, com tendência ao aumento com a idade. INTERVALO PR Reflete a despolarização atrial, somada ao tempo que o estímulo elétrico segue até o início da despolarização ventricular. Deve ser medido do início da onda P até o início do complexo QRS. Varia com a idade e com a FC, sendo mais curto em crianças e durante taquicardia, e apresentando-se mais longo em idosos. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com DICA: O desvio QRS para a direita (além de +90º) é considerado normal até os 3-6 meses de idade. ECG EM CRIANÇASECG EM CRIANÇASECG EM CRIANÇAS 32 Amo resumos COMPLEXO QRS Durante o período fetal ocorre dominância anatômica do VD em razão da resistência pulmonar aumentada. Logo, nos RN o SÂQRS esta1 orientado para a direita, próximo a +140º. O desvio para a esquerda ocorre alguns dias após o nascimento; 1 mês (+115º), 3 meses ( de +90º a 80º), 6 meses a 1 ano ( entre +90º e 60º). A duração do complexo QRS é mais curta em crianças, já que a massa muscular cardíaca é menor. Em rece1m- nascidos, a duração pode chegar a 0,04s na primeira semana persistindo até o primeiro trimestre. Em crianças, mede em torno de 0,05s a 0,08s. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com INTERVALO QT Onda T que permanece positiva em V1 após a primeira semana de vida sugere sobrecarga ventricular direita. ECG EM CRIANÇASECG EM CRIANÇASECG EM CRIANÇAS 33 Amo resumos Em RN encontram-se valores maiores; Ao longo da primeira semana ocorre diminuição do intervalo. Para menores de 15 anos, valores de QTc maiores que 0,44s são anormais. A partir dessa idade usa-se os mesmos parâmetros do adulto. SEGMENTO ST Na maioria dos casos, alterações desse segmento em crianças saudáveis refletem apenas alterações eletrolíticas. ONDA T Positiva na derivação V1 na primeira semana de vida, refletindo o predomínio das forças ventriculares direitas. Após esse período se torna negativa, voltando a ser positiva por volta dos 7 aos 10 anos de idade. ONDA U Pequena deflexão arredondada, logo após a onda T, observada nas perivações V3 e V4. Sua amplitude é proporcional a 5 a 25% da amplitude da onda T. Licenciado para - Ildenice barros m achado - 02505377375 - P rotegido por E duzz.com Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 10th Edition, 2015. COSTA, Hugo et al. Bradiarritmias: abordagem em contexto pré e intra-hospitalar. Life Saving Scientific: Previously Saparata Científica, v. 1, n. 1, p. 21-31, 2021. Friedmann, AA., et al. ECG: Eletrocardiologia básica. São Paulo: Sarvier, 2000. JIMÉNEZ-ARJONA, R.; RUIZ-SALAS, A.; CABRERA-BUENO, F. Bradiarritmias. Medicine- Programa de Formación Médica Continuada Acreditado, v. 12, n. 89, p. 5226-5236, 2019. Moffa PJ, Sanches PCR, Edit. Ramires JAF (ed.), Oliveira SA (ed.) Eletrocardiograma Normal e Patológico, 7. ed. São Paulo: Roca, 2001. Pastore CA, Pinho JA, Pinho C, Samesima N, Pereira-Filho HG, Kruse JCL, et al. III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Análise e Emissão de Laudos Eletrocardiográficos. Arq Bras Cardiol 2016; REIS, Helder José Lima et al. ECG manual prático de eletrocardiograma. 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