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Dermatite Atópica

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Alergia a alimentos, mofo, ácaros, animais;
Contato com materiais ásperos;
Pele seca;
Exposição a irritantes ambientais;
Exposição à água;
Mudanças climáticas;
Fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes;
Antecedentes familiares;
Estresse.
A dermatite atópica (DA) é uma doença de natureza inflamatória, crônica e multifatorial que se
apresenta na forma de lesões eczematosas e pruriginosas.
Reações de hipersensibilidade local e se refere a uma predisposição genética para o
desenvolvimento de reações de hipersensibilidade imediata, do tipo 1 e mediadas por IgE.
É uma doença inflamatória pruriginosa da pele caracterizada por eritema mal definido com
edema, vesículas e secreção na fase aguda e espessamento da pele (liquenificação) na fase
crônica.
FATORES DE RISCO
1.
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9.
FISIOPATOLOGIA:
Mutações dos genes da filagrina e loricrina, que levam à alteração da barreira epidérmica.
Diminuem a função barreira da epiderme, o que permite maior penetração de proteínas
ambientais e favorece estafilococos.
Uma resposta do tipo Th2 na fase aguda, com atração de macrófagos e eosinófilos com
consequente produção de IL-12, que por sua vez, ativa a resposta padrão Th1 e um misto de
padrões de resposta Th2 e Th1 nas lesões crônicas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
A lesão clássica é o eczema, definido como uma inflamação cutânea. Eritema, pápula,
seropápula, vesículas, escamas, crostas e liquenificação.
Dermatite Atópica
A inflamação aguda começa com pápulas eritematosas e
eritema. Estas são associadas a escoriações, erosões e
exsudato seroso. A dermatite subaguda está associada a
pápulas eritematosas, escoriações descamativas. A
inflamação crônica é o resultado do ato de coçar por um
longo período, resultando em espessamento da pele,
acentuação das marcações cutâneas e pápulas fibrosas.
Não farmacológico: evitar fatores agressores da pele e hidratar a pele.
Farmacológico:
DIAGNÓSTICO:
Clínico;
Uma vez estabelecido o diagnóstico, pode-se realizar uma avaliação laboratorial com o intuito
de identificar os fatores desencadeantes das crises, de modo a elaborar estratégias para
preveni-las. Assim, podemos lançar mão tanto do leucograma – onde encontraremos elevação
de eosinófilos – quanto da dosagem de imunoglobulinas, onde se espera aumento de IgE. A
dosagem de IgE pode ser feita de modo específico para determinados alérgenos, através de
testes cutâneos de leitura imediata (TCLI), para melhor avaliar o papel de cada agente no
surgimento dos sintomas. 
TRATAMENTO:
 -controle da inflamação nas crises: corticoides tópicos e imunomoduladores tópicos.
 -controle do prurido: anti-histamínicos orais.
REFERÊNCIAS:
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas
das Doenças. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2023. E-book. ISBN9788595159167.
NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Rio de Janeiro: GrupoGEN, 2021. E-book.ISBN
9788527737876

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