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Sarnas em GRSC

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Secreções mucopurulentas em algumas fêmeas alguns dias 
antes do retorno ao estro (pode ocorrer entre 2-3 dias 
antes). 
Abortos no terço final de gestação e aumento do nº de 
leitões mumificados Leitões natimortos e com baixa 
viabilidade. 
 
Prostração, anorexia e elevação da T º (forma aguda). 
Forma crônica: Aborto e complicações reprodutivas 
ocorrem pela infec dos fetos na fase de leptospiremia na 
fêmea. A morte dos fetos e leitões é causada, na maioria 
das vezes, pela septicemia, acompanhada pela localização, 
multiplicação e lesões no fígado, rins e outros órgãos. 
 
Em fêmeas gestantes, as leptospiras podem atravessar a 
placenta e, dependendo do momento da gestação, produzir 
mortalidade embrionária, abortos, mumificados e/ou 
nascimento de leitões mortos ou com baixa viabilidade. 
 
Abortos, natimortos e nascimento de leitões não viáveis 
são, em muitos casos, os únicos sintomas da leptospirose. 
 
Diagnóstico: 
O diagnóstico sorológico fornece dados sobre a situação de 
rebanho, mas não é definitivo para os casos individuais. 
Detecção de leptospiras: Imunofluorescência (rins, útero e 
ovidutos) 
Histopatologia e coloração de prata (rins). 
Testes moleculares de PCR (identifica espécies de 
leptospiras e sorogrupos, porém não identifica sorovares). 
 
 
Prevenção: 
Higiene adequada da água com cloro, peróxidos. 
Programa de controle de roedores. 
Evitar contato com outros animais. 
Utilizar IA, assegurando a procedência do sêmen. 
Detectar os portadores genitais e renais durante a 
quarentena. 
Como não há um método diagnóstico que assegure a 
identificação de todos os portadores, é aconselhável o 
tratamento de todos os animais que irão ser alojados na 
granja com estreptomicina (25mg/kg) e repetir após 14 
dias. 
 
A sobrevivência das leptospiras é facilitada em áreas 
alagadas e com matéria orgânica. 
 
Tratamento: 
Dihidroestreptomicina injetável (25mg/kg de peso) nas 
leitoas e matrizes, duas semanas antes da cobertura e/ou 
duas semanas antes do parto. 
Rebanhos infect com L. bratislava = Oxitetraciclina na ração 
(1kg/ ton)/10 dias e fornecer para as matrizes um mês 
antes do parto. 
 
Vacinação: Leitões: 21 e 42 dias de idade; Leitoas de 
reposição: 40 e 20 dias antes da cobertura; Matrizes: 10-15 
dias após parto; Machos: 6 meses. 
 
 
 
SARNAS 
Prova – raspado de pele. 
Convive com ela em níveis aceitáveis para não ter prejuízos 
econômicos. 
Certificação: 2 exames com intervalo de 2-3 meses, de 5 
reprodutores e 5 suinos de terminação. Exame clinico como 
potenciais portadores. 
 
Aparece mais em reprodutores – mantém ácaros na forma 
crônica principalmente no pavilhão auricular. Crostas. 
Reprodutores permanecem na granja por mais tempo que 
CT. 
 
Manutenção a cada 6 meses com dois exames com 
intervalo de 2-3 meses de 5 reprodutores e 5 CT. 
 
Teste empregado – pesquisa de ácaros. 
 
Condições para ser livre – todos raspados negativos. 
 
Procedimento se positivo: certificação será suspensa, 
devendo ser providenciada a erradicação – tratamento 
medicamentoso. 
 
SARNA SARCÓPTICA – altamente pruriginosa. 
S. scabiei var. suis. 
Particularidades: 
*A fêmea acasala apenas uma vez durante sua 
vida=superfície da pele do hospedeiro. 
As fêmeas adultas do ácaro põem dois ou quatro ovos/dia 
durante seu período de vida (20- 30dias). 
*Após acasalamento as fêmeas iniciam a escavação de 
galerias na epiderme (taxa de 0,5-5mm/dia). 
 
Prejuízos – irritação constante, prurido e formação de 
crostas. 
Reduz tempo de consumo. 
Perda progressiva de peso, redução na taxa de crescimento 
(5-12%). 
Enfraquecimento generalizado, queda na produção de leite, 
infertilidade de machos e fêmeas reprodutoras, aumento 
na taxa de descarte.

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