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Sinais clínicos habronema equino

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Ingestão de L2 – no fígado vira L3 (manchas spot Milk), no 
pulmão vira L4 e no intestino vira adulto onde copula e os 
ovos são liberados no ambiente. 
 
Densidade animal por hectare: 
Depende do tipo de forragem. 
Ideal 1,5 a 2 animais por hectare. 
Equino elege local longe da fonte de alimento para defecar; 
bastante seletivo com o local de comer. 
Se o local é pequeno ele vai ser obrigado a comer perto de 
onde defeca – infecção. 
 
Problema em fêmeas gestantes – sistema imunológico 
deficiente; excreta bastante ovos. Potros ao pé se infectam. 
 
Pode ser subclínico. 
Alta carga parasitária leva a sinais clínicos: 
• Tosse (passagem pulmonar, traqueia), secreção 
nasal, pelos opacos e arrepiados, sem brilho 
• Apatia, perda de peso, retardo de 
desenvolvimento 
• Diarréia e ocasionalmente cólicas 
• Distúrbios nervosas – se enovelam e secretam 
enzimas para clivar anticorpos que são 
neurotóxicas. 
 
Patologia: 
Hemorragias subpleurais, edema e congestão pulmonar. 
Cavidade pleural com líquido sanguinolento 
Aumento e congestão hepática, podendo haver 
hemorragias subcapsulares. Tratos necróticos substituídos 
por fibrina (manchas esbranquiçadas). Intensa reação 
inflamatória, com a presença marcante de eosinófilos 
Presença de parasitas intestinais (ID) podendo causar 
obstrução e impactação 
Peritonite por ruptura do intestino. 
 
Fazer OPG (ovos por grama de fezes). 
Densidade dependente. 
 
Se alimenta menos – excreta menos. 
 
Altas cargas requerem antiparasitários de baixa eficácia 
(piperazina) ou com metade da dose, pois pode haver 
grande liberação de enzimas de granulação, 
hiperestimulação do sistema imune e pode levar a morte. 
 
Assim, parte dos parasitas morrem. 
15 dias após a primeira aplicação, aplica com dosagem 
maior. 
 
Pode levar a ascite, mucosas pálidas, broncopneumonia. 
 
Epidemiologia: 
Fêmeas são prolíferas – 200 mil ovos durante sua vida, que 
é de aproximadamente um ano. 
Ovos são extremamente resistentes no meio ambiente – 6 
meses até 7 anos (Fortes, 2004). Resistentes a vários 
desinfetantes; 
A evolução dos ovos está na dependência de condições 
externas – temperatura (15 – 35ºC), umidade (85 a 95%) e 
tensão de oxigênio; 
Verão acima de 39º C – perda de infectividade dos ovos 
Prevalência está associada às condições que permitam 
acúmulo de ovos no meio ambiente – alta taxa de lotação, 
instalações sem higienização adequada 
Imunidade protetora desenvolve-se lentamente – animais 
mais jovens são mais prevalentes (menores de 6 meses) 
Animais mais velhos – Infecções subclínicas – portadores. 
 
INFESTAÇÃO – AMBIENTAL. 
INFECÇÃO – HOSPEDEIRO. 
 
RESISTENTES A IVERMECTINAS. 
 
Testes de eficácia: acima de 90% para ser eficaz. 
Abaixo de 90 já é resistente. 
Abaixo de 85 é ineficaz. 
 
Fazer OPG, aplicar antiparasitário, fazer OPG – verificar se 
funcionou; se OK, usa até dar resistência. 
 
Jockey – fazer tratamento supressivo, pois não tem cruza 
de parasita, muito controlado. 
Feno e verde fornecidos tem baixa carga parasitária. 
 
BENZIMIDAZÓIS. 
 
Diagnóstico: 
Coproparasitológico 
Técnicas de flutuação fecal em salina ou sacarose (Willis - 
Mollay) 
Sacarose – menor plasmólise e distorção dos ovos 
Necrópsia.

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