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Pré-Natal e Puericultura

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Pré-Natal e Puericultura 
Pré-Natal 
→ Conjunto de medidas que promovem o 
desenvolvimento saudável de uma gravidez 
→ Segue um protocolo para monitoramento 
da saúde da gestante e do feto. Inclui 
anamnese, exame físico, análise de exames 
laboratoriais e de imagem e conduta. 
→ A assistência do pré-natal bem estruturada 
pode promover a redução dos partos 
prematuros, nascimento de crianças com 
baixo peso, e complicações gestacionais 
(hipertensão e diabetes gestacional), 
diminuir a transmissão vertical de patologias 
como HIV, Sífilis e as hepatites, entre outras 
→ O pré-natal de risco habitual deve ser 
realizado na atenção primária de saúde por 
médicos generalistas ou médicos da família 
e comunidade, juntamente com a equipe 
da Atenção Primária de Saúde (APS) 
→ De acordo com estudos, o 
acompanhamento periódico e rotineiro do 
pré-natal de risco habitual, realizado por 
obstetras, não traz melhoria aos desfechos 
perinatais (grau de recomendação A – nível 
de evidência I 
 
Materiais utilizados 
• Carteirinha da gestante 
• Ficha de anamnese 
• Anotação em prontuário eletrônico 
• Esfigmo e estetoscópio → aferição da PA e 
exame físico geral 
• Fita métrica → medida da altura uterina 
• Sonar → ausculta do BCF 
 
1ª Consulta de Pré-natal: 
→ Ideal: realizar a 1ª consulta do pré-natal 
dentro do 1º trimestre (antes da 13ª semana 
gestacional) 
→ Realizar anamnese completa e 
preenchimento correto da carteira da 
gestante 
→ Calcular a Idade gestacional e data 
provável do parto (DPP) 
→ Calcular risco gestacional 
→ Realizar exame físico geral e aferição da 
pressão arterial 
→ Solicitar exames referentes ao 1º trimestre 
→ Se risco intermediário ou alto risco → 
encaminhar e orientar paciente 
Demais consultas de acompanhamento 
→ Realizar anamnese referente ao trimestre 
gestacional que a paciente se encontra e 
preenchimento correto da carteira da 
gestante 
→ Calcular a idade gestacional 
→ Verificar risco gestacional e DPP 
→ Realizar exame físico geral e aferir PA 
→ Manobras de Leopold 
→ Medida da altura uterina 
→ Ausculta do BCF 
→ Solicitar exames referentes ao trimestre 
gestacional 
 
Calendário de consultas: 
→ O total de consultas deverá ser de, no 
mínimo, 7 consultas no pré- natal e 1 
consulta no puerpério 
Atenção ao pré-natal – risco habitual: 
 2 no primeiro trimestre 
 2 no segundo trimestre 
 3 no terceiro trimestre 
 1 no puerpério 
Caderno de atenção Básica (MS): 
 Até 28ª semana → mensal 
 Da 28ª a 36ª semana → quinzenal 
 Da 36ª até a 41ª semana → semanal 
 
 
Calculo da Idade Gestacional (IG) 
→ Cálculo pela data da última menstruação 
(DUM) → aplicativo gCalc 
→ Cálculo pela 1ª ultrassonografia (USG) 
realizada dentro do 1º trimestre (antes da 13ª 
semana gestacional) → aplicativo gCalc 
 Calcular pela DUM, apenas quando 
ainda não houver o 10 USG 
 
Cálculo da DPP (Data Prevista do Parto): 
→ Regra de Nagele: somar 7 dias ao 1º dia 
da última menstruação e subtrair 3 meses ao 
mês em que ocorreu a última menstruação 
(ou adicionar 9 meses, se corresponder aos 
meses de janeiro a março). Nos casos em 
que o número de dias encontrado for maior 
do que o número de dias do mês, passar os 
dias excedentes para o mês seguinte, 
adicionando 1 ao final do cálculo do mês. 
 
 
Classificação de risco: 
→ Risco gestacional: quando a gestante 
apresenta alguns fatores de risco que 
podem causar maior probabilidade de 
evolução desfavorável 
• Risco habitual → atendimento na atenção 
básica 
 Gestantes com características 
individuais e condições 
sociodemográficas favoráveis 
 Obesidade grau I e II (IMC < 8 pontos) 
 Abortos precoces (até 12 semanas) em 
gestações anteriores → até dois abortos 
 Ameaça de aborto, hipotireoidismo, 
etilismo sem indicativo de dependência, 
anemia leve, depressão e ansiedade 
leve, sífilis 
 
• Risco intermediário → atendimento na 
atenção básica + encaminhada para 
acompanhamento em ambulatório de risco 
intermediário (CISAMUSEP) 
 Idade < 15 anos ou > 40 anos, baixa 
escolaridade (< 3 anos de estudo), 
gestante em situações de 
vulnerabilidade (situação de rua, 
indígenas, quilombolas ou migrantes), 
gestante preta ou parda, tabagismo 
com dependência elevada, etilismo 
com indicativo de dependência 
 Histórico de óbito fetal (natimorto) em 
gestação anterior, Abortos tardios (entre 
13 a 20 semanas) em gestações 
anteriores – até 2 abortos), histórico de 
pré-eclâmpsia grave ou eclampsia em 
gestação anterior, cirurgia bariátrica 
prévia estabilizada (acima de 2 anos de 
pós-operatório) e sem comorbidades. 
 Diabetes gestacional não-
insulinodependente e anemia moderada 
• Alto risco → atendimento na atenção 
básica + encaminhada para 
acompanhamento em ambulatório de alto 
risco (HU). 
 Dependência de drogas ilícitas; 
 Obesidade mórbida (IMC≥40). 
 Cardiopatias em tratamento, Cirurgia 
bariátrica prévia com peso não 
estabilizado, Cirurgia uterina prévia, 
Colelitíase com repercussão na atual 
gestação, Diabetes mellitus tipo I e tipo 
II, Doenças autoimunes, Doenças 
hematológicas; outras hematopatias, 
Doenças neurológicas, 
 Exames de rastreamento oncológico 
recentes: Citopatológico com lesão de 
alto grau e/ou mamografia com 
classificação BIRADS ≥4; 
 Hipertensão arterial crônica, 
Hipertireoidismo, Má formação útero-
vaginal, Nefropatias em tratamento e 
com repercussão na atual gestação, 
Neoplasias, Pneumopatias 
descompensadas ou graves, Psicose ou 
depressão grave 
 Abortos de repetição em qualquer 
idade gestacional (3 ou mais abortos 
espontâneos consecutivos), Histórico de 
3 ou mais cesáreas anteriores. 
 Anemia grave, Doenças 
infectocontagiosas: HIV, HTLV, 
toxoplasmose, rubéola, tuberculose, 
hanseníase, citomegalovírus, Zika vírus, 
vírus respiratórios com complicações 
maternas e/ou fetais, hepatites virais, 
sarampo, febre amarela e outras 
arboviroses; Sífilis terciária OU resistente 
ao tratamento com penicilina benzatina 
OU com achados ecográficos suspeitos 
de sífilis congênita; 
 Doença hemolítica perinatal, Gestação 
gemelar, Infecção do trato urinário 
recorrente, Isoimunização Rh (TIA/ 
Coombs indireto positivo), 
Incompetência Istmo-cervical 
 Má formação fetal confirmada, 
Macrossomia fetal, Oligodrâmnio ou 
polidrâmnio, Placenta acreta, Placenta 
prévia, Restrição de crescimento 
intrauterino, Síndromes hipertensivas na 
gestação, Trabalho de parto prematuro 
abaixo de 37 semanas, 
Tromboembolismo e Trombofilias na 
gestação, Senescência placentária 
com comprometimento fetal, Diabetes 
gestacional insulinodependente 
Exame Físico Geral: 
→ Inspeção da pele e das mucosas 
→ Sinais vitais: aferição do pulso, frequência 
cardíaca, frequência respiratória, 
temperatura axilar 
→ Palpação da tireoide, região cervical, 
supraclavicular e axilar (pesquisa de nódulos 
ou outras anormalidades) 
→ Ausculta cardiopulmonar 
→ Exame abdominal → gestacional 
→ Exame dos membros inferiores 
→ Determinação do peso 
→ Determinação da altura 
→ Cálculo do IMC: importante para saber 
quanto peso a paciente pode ganhar na 
gestação 
 
→ Avaliação do estado nutricional e do 
ganho de peso gestacional 
→ Medida da pressão arterial 
→ Pesquisa de edema (membros, face, 
região sacra, tronco) 
 
Manobras de Leopold 
→ Iniciar a realização das manobras a partir 
do último trimestre gestacional (acima de 26 
semanas) 
→ Objetivos: 
 Identificar o crescimento fetal; 
 Identificar a situação e a apresentação 
fetal 
→ Consiste em um método palpatório do 
abdome materno em 4 passos: 
1º passo: Delimitar o fundo do útero com a 
borda cubital de ambas as mãos e 
reconheça a parte fetal que o ocupa 
2º passo: Deslize as mãos do fundo uterino 
até o polo inferior do útero, procurando sentir 
o dorso e as pequenas partes do feto 
3º passo: Explore a mobilidade do polo, que 
se apresenta no estreitosuperior pélvico; 
 Mobilidade significa que é um bebê 
desencaixado 
4º passo: Determine a situação fetal, 
colocando as mãos sobre as fossas ilíacas, 
deslizando-as em direção à escava pélvica 
e abarcando o polo fetal, que se apresenta. 
 As situações que podem ser 
encontradas são: longitudinal 
(apresentação cefálica e pélvica), 
transversa (apresentação córmica) e 
oblíquas; 
 
 
 
 
Medida da Altura Uterina 
→ Posicionar a gestante em decúbito dorsal, 
com o abdome descoberto 
→ Delimitar a borda superior da sínfise púbica 
e o fundo uterino 
→ Fixar a extremidade inicial da fita métrica 
na borda superior da sínfise púbica com uma 
das mãos, passando-a entre os dedos 
indicador e médio 
→ Deslizar a fita métrica entre os dedos 
indicador e médio da outra mão até 
alcançar o fundo do útero 
→ Proceder à leitura quando a borda cubital 
da mão atingir o fundo uterino 
→ Normalmente corresponde à idade 
gestacional 
→ Iniciar a medida da AU acima de 15ª 
semanas gestacionais (orientação) 
→ Anote a medida (em centímetros) na ficha 
e no cartão e marque o ponto na curva da 
altura uterina 
 
 
Ausculta dos batimentos Cardiofetais 
→ Procure o ponto de melhor ausculta dos 
BCF na região do dorso fetal 
→ Conte os batimentos cardíacos fetais por 1 
minuto, observando sua frequência e seu 
ritmo 
→ Registre os BCF na ficha perinatal e no 
cartão da gestante 
→ É considerado normal a frequência 
cardíaca fetal entre 120 e 160 batimentos 
por minuto 
Exames solicitados no 1º trimestre: 
 
 
Exames solicitados no 2º trimestre: 
 
 
Exames solicitados no 3º trimestre: 
 
 
Vacinação de rotina para gestantes: 
 
 Vacina contra COVID-19- todas as doses 
– em qualquer idade gestacional. 
 
Condutas: 
→ Prescrições: 
 Sulfato Ferroso (40mg de Fe) – 1 x ao dia. 
Durante toda gestação e 3 meses após. 
 Ácido Fólico 400mcg – 2 meses antes da 
gravidez e no primeiro trimestre. 
 Sintomáticos 
 
→ Orientações: 
 Informações a gestante (uso de 
medicações, maternidade de 
referência, entre outras) 
 Guia alimentar 
 Orientar a leitura da caderneta da 
gestante 
 Comparecer a todas as consultas de 
pré-natal, realizar exames solicitados e 
trazer exames assim que estiverem 
prontos 
 
Puericultura
→ Consiste em um acompanhamento 
periódico das crianças e adolescentes, por 
meio dela acompanha-se integralmente o 
ser humano de 0 a 19 anos 
→ Visa a promoção e proteção da saúde e 
a identificação precoce dos distúrbios de 
crescimento, desenvolvimento físico, mental, 
nutricional, dentre outros, compreendendo a 
criança e o adolescente como um ser em 
desenvolvimento com suas particularidades 
 
Calendário de consultas 
• Depende da estratificação de risco 
• 1 visita domiciliar de uma ACS → até o 5º 
dia de vida (verificação dos sinais de alerta 
relacionados ao recém-nascido e puérpera, 
realização da triagem neonatal e a situação 
do aleitamento materno) 
 
Consultas na APS 
• Mensais até o 6º mês de vida 
• Trimestral do 6º ao 12º mês 
• Semestral do 12º ao 24º mês 
• Anualmente do 3º ao 19º ano 
 
1ª consulta 
 Ideal: acontecer na 1ª semana de vida 
 Preenchimento adequado da 
caderneta de saúde da criança 
 Preenchimento da ficha de ficha de 
anamnese e exame físico 
 Estratificação de risco da criança 
 Realizar anamnese e exame físico geral 
 Analisar os reflexos e o desenvolvimento 
neuropsicomotor (DNPM) 
 Orientações sobre prevenção de 
acidentes 
 
Avaliação de Risco da Criança 
→ Depende do que a criança está 
apresentando: pediatra, nutricionista, 
conselho tutelar 
 
1ª Anamnese e Exame físico 
→ Avaliar as condições de gravidez da mãe 
e nascimento (intercorrências durante a 
gestação e dados do nascimento: tipo do 
parto, peso ao nascer, idade gestacional, 
índice de apgar, intercorrências durante o 
parto e período neonatal e tratamentos 
realizados) 
→ Antecedentes familiares 
 
Dados da 1ª consulta 
→ Queixas/intercorrências após alta da 
maternidade 
→ Aleitamento/alterações fisiológicas (sono, 
urina, fezes) 
→ Uso de medicamentos ou vitaminas 
→ Calendário de vacinas 
 
Avaliação do Estado Geral 
Postura: extremidades fletidas, as mãos 
fechadas e o rosto para um dos lados 
Face: assimetria, malformação, deformidades 
ou aparência sindrômica 
Pele: edema, palidez, cianose, icterícia 
Crânio: fontanelas 
Olhos: reflexo fotomotor, conjuntivite, 
estrabismo e nistagmo (normal nessa fase) → 
teste do olhinho 
Orelhas e Audição: implantação, tamanho e 
simetria → teste da orelhinha 
Nariz: avaliar a forma e possível presença de 
secreções 
Boca: alterações morfológicas (tamanho da 
língua, palato, freio lingual e coloração dos 
lábios) 
Pescoço: assimetria, posição viciosa da 
cabeça 
Tórax: assimetrias, mamas ingurgitadas e com 
secreção leitosa (hormônios maternos), sinais 
de sofrimento respiratório, avaliação da 
frequência respiratória e cardíaca, cianose, 
abaulamento precordial, turgência jugular, 
ictus cordis e sopros cárdicos → teste do 
coraçãozinho 
Abdome: forma do abdome, presença de 
hérnias, diástases, avaliação coto umbilical 
Genitália Masculina: bolsa escrotal 
(criptorquidia → testículos podem descer até 
os 3 meses) fimose fisiológica, meato urinário 
(hipospádia ou epispádia) 
Genitália Feminina: pequenos lábios e o clitóris 
mais proeminentes com secreção 
esbranquiçada ou hemorrágica 
Ambos os sexos: permeabilidade anal, 
presença de fissuras ou outras alterações, 
alergia a fraldas ou assaduras 
Sistema osteomuscular: resistência a extensão 
e flexão dos membros, tônus (flacidez 
excessiva), pé torto congênito, teste de 
Ortolani e Barlow (displasia de quadril) 
Coluna vertebral: examine toda a coluna, 
avaliando possíveis deformidades 
Avaliação neurológica: realização de reflexos 
arcaicos e tônus 
 Peso atual, peso/dia, comprimento, e 
perímetro cefálico → gráficos da 
caderneta 
 Avaliação do desenvolvimento 
neuropsicomotor (DNPM) 
 
Consultas de Acompanhamento 
→ Queixas / intercorrências 
→ Aleitamento / alterações fisiológicas (sono, 
urina, fezes) 
→ Uso de medicamentos ou vitaminas 
→ Calendário vacinal 
→ Exame físico geral 
→ Peso atual, peso/dia, comprimento, e 
perímetro cefálico → gráficos da caderneta 
→ Avaliação dos reflexos conforme a idade 
→ Avaliação do desenvolvimento 
neuropsicomotor (DNPM) conforme a idade 
 
Triagens Neonatais 
→ Teste do olhinho, orelhinha, coraçãozinho 
e pezinho 
 
Avaliação Antropométrica
Perímetro Cefálico: 
 
 
Comprimento: 
 
Peso: 
 
 
Cálculo de peso por dia: peso atual − peso 
da última consulta / número de dias 
 
 
 
Reflexos Primitivos 
Preensão palmar: examinador coloca o dedo 
indicador na palma da mão da criança → 
observa-se a flexão dos dedos 
 Deve desaparecer entre 4 e 6 meses, 
quando se torna um movimento 
voluntário de preensão 
 
Preensão plantar: examinador pressiona o 
polegar contra a sola do pé da criança, logo 
abaixo dos dedos → flexão dos dedos 
 Deve desaparecer com 15 meses de 
vida 
 
Reflexo de Babinski: estímulo da porção lateral 
do pé, desencadeando no recém-nascido a 
extensão do hálux 
 Apresenta-se em extensão até cerca de 
18 meses 
 
Reflexo de Moro: a criança deve ser colocada 
em posição supina sobre uma superfície lisa 
e acolchoada. Em seguida, a cabeça deve 
ser suavemente levantada com suporte o 
suficiente para levantar minimamente o 
corpo da criança do colchão. A cabeça é, 
então, liberada subitamente, possibilitando 
que ocorra um movimento rápido de queda 
 Observa-se movimentos de extensão e 
abdução dos membros superiores com 
abertura das mãos, seguidas de 
adução e flexão de membros superiores 
 Em seguida, a cabeça deve ser 
novamente sustentada pela mão do 
examinador 
 O reflexo de Moro deve desaparecer 
após 5 meses de vida 
Reflexo tônico-cervical: também conhecido 
como reflexo do esgrimista, é 
desencadeadopela rotação de 90° da 
cabeça, que deve ser mantida desta forma 
por 15 segundos, consiste na extensão dos 
membros superiores para o lado em que a 
cabeça é girada e flexão dos membros 
superiores do lado occipital 
 O reflexo exagerado e/ou persistente 
(além do terceiro mês de vida) 
representa comprometimento cerebral 
 
Reflexo marcha reflexa: O examinador segura a 
criança pelo tronco com as duas mãos e o 
reflexo é obtido pelo contato da planta do 
pé com a superfície, que resulta em marcha 
 Inicia nos primeiros dias pós-parto e 
deve desaparecer entre a 4ª e 8ª 
semana de vida 
 
Reflexo da procura ou voracidade: O toque da 
pele peitoral promove o movimento da 
cabeça em direção ao estímulo com 
abertura da boca e tentativa de sucção 
 Os reflexos de sucção e deglutição 
alterados são sinais inespecíficos e 
podem estar associados a uma 
variedade de distúrbios 
 Deve desaparecer por volta dos 4 meses 
 
Manobra de Ortolani: A coxa do quadril em 
exame é abduzida (o joelho é movido longe 
da linha média na posição de perna de rã) e 
delicadamente puxada anteriormente 
 A instabilidade é indicada pela 
palpação, às vezes um clique audível 
da cabeça do fêmur movendo-se sobre 
o arco posterior do acetábulo e 
recolocação na cavidade 
 
Desenvolvimento Neuropsicomotor 
 
 
 
Prevenção de Acidentes 
 
 
 
 
 
 
Suplementação de Vitaminas 
Ferro 
 
 
Vitamina A + D (Aditil) 
→ Cada duas gotas da solução oral contêm 
2.500 UI de vitamina A e 500 UI de vitamina D 
→ Para a prevenção das deficiências: 
recém-nascidos, lactentes e crianças até os 
12 anos de idade duas gotas ao dia 
→ É indicado para tratamento e prevenção 
dos estados carenciais de vitaminas A e D 
principalmente nas fases de crescimento, em 
casos de raquitismo, espasmofilia e 
osteomalácia, e para aumento da 
resistência às infecções 
 
Calendário Vacinal

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