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SUINOCULTURA E 
AVICULTURA 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Simone Fernanda Nedel Pertile 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Em conteúdos anteriores, vimos os principais sistemas de produção e 
equipamentos utilizados na suinocultura, os manejos realizados desde o 
nascimento até o abate dos animais, além do cenário econômico e o 
melhoramento genético de suínos. Nesta etapa, serão abordados o manejo 
reprodutivo dos suínos, as medidas de higiene e profilaxia, as principais doenças 
que afetam os suínos e o manejo dos dejetos. Assim, sua missão aqui é aprender 
como é feito o manejo reprodutivo dos suínos, quais são as principais medidas 
de higiene e profilaxia e quais são as principais estratégias para os tratamentos 
dos dejetos dos suínos. Dessa forma, serão abordados aspectos teóricos e 
práticos sobre esses temas. 
TEMA 1 – MANEJO REPRODUTIVO DOS REPRODUTORES 
1.1 Manejo dos reprodutores 
Os machos e fêmeas utilizados na reprodução devem ter origem em 
granjas multiplicadoras certificadas (granja de reprodutores de suídeos 
certificada – GRSC), sendo que esse certificado é emitido pelo Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A granja certificada deve ser 
registrada no Mapa, ter práticas de biossegurança e assistência técnica de um 
médico veterinário, os animais devem passar por exames periódicos, deve ter 
reposição de animais por meio da própria granja ou de granjas certificadas, além 
do certificado ser renovado periodicamente, garantindo, assim, a qualidade dos 
animais oriundos dessas granjas (Gurnet, 2014). 
Os machos que serão destinados à reprodução devem ter uma 
alimentação diferenciada a partir dos 50 kg de peso vivo, para que esses tenham 
uma formação adequada que auxilie em um melhor desempenho reprodutivo. 
Um dos maiores problemas dos machos é o excesso de peso, que pode 
comprometer a realização na monta natural (Caramori Junior, 2007). Nas 
Tabelas 1 e 2 são apresentados os níveis de nutrientes necessários para 
cachaços em crescimento e na fase adulta. 
 
 
 
3 
Tabela 1 – Níveis de nutrientes necessários para cachaços em crescimento 
Nutriente Peso vivo (kg) 
25 a 55 55 a 90 90 a 120 
Proteína (%) 18 16 16 
Lisina (%) 0,90 0,75 0,75 
Cálcio (%) 0,85 0,75 0,75 
Fosforo total (%) 0,66 0,60 0,60 
Quantidade fornecida à vontade à vontade 2,5 kg/dia 
Fonte: Bonett; Monticelli, 2014. 
Tabela 2 – Níveis de nutrientes necessários para cachaços adultos 
Nutriente Peso vivo (kg) 
150-200 200-350 
Proteína (%) 15 14 
Lisina (%) 0,70 0,55 
Cálcio (%) 0,80 0,75 
Metionina + Cistina (%) 0,47 0,40 
Fosforo total (%) 0,70 0,60 
Quantidade fornecida 2,25 - 2,4 2,63 – 3,09 
Fonte: Caramori Junior, 2007. 
A puberdade é caracterizada pelo surgimento de espermatozoides nos 
testículos e epidídimos e ocorre entre 120 e 150 dias de idade. A frequência de 
utilização do macho é um ponto crítico, sendo que machos mais jovens, com 
idade entre sete e dez meses, devem ser utilizados com menor frequência que 
machos com mais de dez meses (machos adultos), devido à menor qualidade 
do ejaculado (Wentz et al, 2008). 
Os machos devem ser treinados para a monta a partir dos sete a oito 
meses de idade. Quando for utilizada a monta natura, a proporção de fêmeas 
para macho pode ser de 25:1. Outro manejo importante dos machos é a 
realização de um exame clínico-andrológico, pelo qual é avaliada a saúde do 
animal e os aspectos reprodutivos (libido, capacidade de monta e qualidade 
espermática), além do aparelho reprodutivo em si (Wentz et al, 2008). 
Os reprodutores devem ser alojados em baias individuais, que devem 
estar localizadas no mesmo galpão das fêmeas que serão utilizadas para a 
reprodução, para facilitar o estímulo das fêmeas e dos machos e o diagnóstico 
de cio. Caso seja utilizada a monta natura, essa pode ser realizada na baia dos 
 
 
4 
reprodutores. As baias dos reprodutores devem ter um tamanho de 5 a 10 
m²/animal, dependendo do tipo de piso, e devem estar em um local arejado 
(Wentz et al., 2008). 
O período reprodutivo dos machos tem duração entre 15 e 24 meses, com 
uma taxa de reposição anual variando entre 25 e 50%. Entre as causas de 
descarte dos machos estão os problemas de aprumos, a baixa taxa de 
concepção, leitegadas pequenas ou com deficiências, a baixa libido, entre 
outras, sendo que um dos motivos pode ser o melhoramento genético dos 
animais (Wentz et al, 2008). 
1.2 Coleta de sêmen 
A coleta de sêmen é muito importante para que seja obtida uma dose de 
sêmen de qualidade. A maior parte do sêmen suíno é utilizada na forma líquida, 
apenas resfriada a temperaturas em torno de 17 ºC. Apesar de avanços obtidos 
na criopreservação do sêmen suíno, esse processo ainda é muito trabalhoso e 
pouco rentável, com baixo número de doses obtidas por ejaculado. Assim, o 
recomendado é que o sêmen seja coletado no local onde as fêmeas serão 
inseminadas (Marchetti; Mellagi, 2014; Wentz; Bortolozzo, 2008). 
Para coleta de sêmen, inicialmente os animais são levados para uma sala 
de higienização, onde é feita a limpeza da região abdominal do animal, com 
lavagem do prepúcio com água corrente e secagem com papel toalha. Em 
seguida, o animal é levado para a sala de coleta, em que o tamanho 
recomendado é de 7 a 9 m², devendo ser equipada com locais com barras 
verticais para a proteção do coletador, além de ter um piso de fácil limpeza e um 
tapete antiderrapante para evitar que o macho escorregue. 
A sala de coleta não deve ter objetos que causem distração no reprodutor, 
sendo recomendado que o manequim de coleta seja o único equipamento da 
sala, devendo estar fixo no chão, ter altura regulável e braços laterais que serão 
usados como apoio para os membros anteriores dos cachaços, ser de fácil 
limpeza e não conter pontas que possam causar machucados neste 
(Bennemann, 2014; Marchetti; Mellagi, 2014; Wentz; Bortolozzo, 2008). A Figura 
1 é uma foto de um local bastante simples para coleta de sêmen. 
Os equipamentos utilizados para a coleta de sêmen são um copo de vidro 
ou plástico para o ejaculado; um suporte térmico para o recipiente de coleta; uma 
gaze hidrófila para reter a parte gelatinosa do sêmen; e luvas descartáveis. O 
 
 
5 
copo de coleta deve estar a uma temperatura entre 32 e 35 ºC e com a gaze 
dupla cobrindo a abertura (Figura 2) (Bennemann, 2014; Marchetti; Mellagi, 
2014; Wentz; Bortolozzo, 2008). 
O ejaculado apresenta quatro fases, sendo elas: 
1) Fase das uretrais: é a primeira parte do ejaculado (10 a 15 ml), sendo 
proveniente das glândulas uretrais, tem coloração translúcida e sua 
função é limpar a uretra para a passagem das outras fases. Assim, essa 
parte do ejaculado é descartada; 
2) Fase rica: de aspecto leitoso é a fase que contêm a maior quantidade de 
espermatozoides (70%); 
3) Fase pobre: de aspecto soroso, essa fase contém o restante dos 
espermatozoides ejaculados e a secreção das vesículas seminais; 
4) Fase gelatinosa: essa fase é eliminada lentamente ao longo dos dois 
terços finais da ejaculação e é composta por secreções das glândulas 
bulbouretrais (Marchetti; Mellagi, 2014; Wentz; Bortolozzo, 2008). 
Figura 1 – Coleta do sêmen 
 
Crédito: venusvi/Shutterstock. 
 
 
 
6 
Figura 2 – Recipiente de coleta de sêmen com gaze para reter a fase gelatinosa 
 
Crédito: Thuwanan Krueabudda/Shutterstock. 
A seleção dos reprodutores é bastante semelhante à dos reprodutores 
que farão a monta natural e, assim, esses devem estar aptos para a reprodução, 
ou seja, ter libido, capacidade de monta, boa qualidade espermática e ausência 
de defeitos no aparelho reprodutor; sendo livres de doenças. Os animais também 
devem passar por um treinamento para a coleta, que é iniciado quando os suínos 
têm em torno de seis e oito meses de idade, para que o macho tenha contato 
com o manequim diariamente, durante 10 a 15 minutos. Caso o macho tenha 
origem em um outro rebanho, o treinamento podeser realizado no período da 
quarentena (Bennemann; Marchetti; Mellagi, 2014; Wentz; Bortolozzo, 2008). 
Após coletado o sêmen, é realizada a avaliação da sua qualidade com 
base nas variáveis macroscópicas, como volume, cor, odor e aspecto, e 
microscópicas, como motilidade, vigor, aglutinações, concentração e morfologia 
espermática. A concentração e o volume permitem a estimativa no número de 
espermatozoides do ejaculado, assim como o cálculo das doses que serão 
obtidas por meio deste. A diluição deve ser realizada 5 minutos após a coleta, 
sendo que o diluente deve ser preparado com antecedência e aquecido a 32 ºC. 
 
 
7 
Após a diluição, as doses passam por um processo gradual de diminuição da 
temperatura, permanecendo em temperatura ambiente por 90 minutos. 
Após isso, são armazenadas em temperatura entre 15 e 18 ºC por um 
período de até 72 horas. 
O sêmen suíno geralmente apresenta um volume entre 120 e 500 ml por 
ejaculado, com cor entre branco e amarelo, odor característico, sendo esperada 
motilidade espermática maior que 70% e percentual de aglutinações menor que 
30% (Bennemann; Marchetti; Mellagi, 2014; Wentz; Bortolozzo, 2008). Assim, o 
número de doses inseminantes pode ser calculado com base no volume 
ejaculado (ml); na concentração (número de espermatozoides por ml); e no 
número de espermatozoides que a dose a ser utilizada deve conter (dose 
recomendada), conforme a equação: 
𝑁𝑁ú𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑚𝑚 𝑑𝑑𝑚𝑚𝑑𝑑𝑚𝑚𝑑𝑑 = 
𝑣𝑣𝑚𝑚𝑣𝑣𝑣𝑣𝑚𝑚𝑚𝑚 × 𝑐𝑐𝑚𝑚𝑐𝑐𝑐𝑐𝑚𝑚𝑐𝑐𝑐𝑐𝑚𝑚𝑐𝑐çã𝑚𝑚
𝑑𝑑𝑚𝑚𝑑𝑑𝑚𝑚 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑐𝑐𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑐𝑐𝑑𝑑𝑐𝑐𝑑𝑑𝑐𝑐
 
TEMA 2 – MANEJO REPRODUTIVO DAS MATRIZES 
2.1 Manejo das matrizes 
O manejo das matrizes inicia com a escolha das fêmeas que serão 
utilizadas na reprodução. A substituição das fêmeas ocorre por diversas causas, 
como a morte das matrizes; problemas de aprumos; problemas reprodutivos, 
como ausência de cio, dificuldades de parto e falhas na concepção; problemas 
após o parto, como baixa habilidade materna, número baixo de leitões nascidos; 
por idade ou quando há uma valorização na venda das fêmeas de descarte. 
Recomenda-se que a taxa de reposição anual seja em torno de 30 a 40%, ou 
seja, aproximadamente um terço das fêmeas em reprodução serão primíparas 
(marrãs). A proporção de primíparas e multíparas é importante, devido ao 
tamanho da leitegada das fêmeas primíparas ser geralmente menor que das 
multíparas e, por isso, é preconizado que a proporção deve ser de um terço de 
primíparas (Pooda, 2014; ABCS, 2011; Silveira et al., 2008). 
As fêmeas de reposição podem ter origem na própria granja ou serem de 
outros plantéis e devem ser escolhidas de acordo com a genética e com o nível 
sanitário. As leitoas de reposição podem ser alojadas em baias coletivas com 
piso ripado ou compacto e com disponibilidade de bebedouros e comedouros. 
 
 
8 
Caso as leitoas tenham origem em outras granjas, devem passar por 
quarentena por período mínimo de 28 dias, podem ser feitas medicações para a 
estabilização destas e a vacinação contra parvovirose, leptospirose e erisipela. 
A transferência das fêmeas para as baias de reposição ocorre quando elas 
atingem de 110 a 120 dias de idade (Pooda, 2014; ABCS, 2011; Silveira et al., 
2008). 
A puberdade é caracterizada pelo aparecimento do primeiro cio fértil, que 
geralmente ocorre quando as fêmeas atingem 30% do peso adulto (de 90 a 110 
kg, com peso adulto de 300 a 360 kg). Assim, a puberdade da fêmea suína é 
influenciada pelo peso, idade, genética, nutrição e época do ano, além do 
estímulo pela presença do macho (Pinheiro, 2014; ABCS, 2011; Silveira et al., 
2008). 
Em relação a estímulos para a entrada na puberdade, as fêmeas são 
expostas ao macho por volta dos 140 a 150 dias de idade. Para isso, o macho 
deve ser inserido na baia da fêmea duas vezes por dia e deve permanecer entre 
10 e 15 minutos. O efeito do macho no aparecimento do cio pode ocorrer até 30 
dias após o início do estímulo, sendo esperado que 95% das fêmeas apresentem 
o cio nesse período (Pinheiro, 2014; ABCS, 2011; Silveira et al., 2008). 
As marrãs receberão uma nutrição diferenciada, rica em energia, 
minerais, vitaminas e fibras, sendo que o objetivo é que atinjam 130 a 150 kg de 
peso vivo em torno dos 210 a 240 dias e que sejam inseminadas 
preferencialmente no terceiro cio, pelas fêmeas estarem em uma melhor 
condição corporal. É esperado que, com manejo alimentar correto, a marrã seja 
coberta no peso ideal, tenha um bom escore corporal no parto, tenha um bom 
desempenho durante a gestação e lactação e bom retorno à ciclicidade, levando 
a um bom desempenho também no parto seguinte (ABCS, 2011; Silveira et al., 
2008; Caramori Junior, 2007). 
Outro manejo alimentar é o flushing, realizado de 14 a 21 dias antes da 
cobertura, principalmente para as marrãs. Nesse manejo a ração fornecida para 
a fêmeas tem um alto nível de energia, sendo fornecida à vontade e com um 
aumento no número de vezes de fornecimento. 
 
 
 
9 
Como resultado dessa técnica, espera-se um aumento no número de 
óvulos, maior sobrevivência dos folículos, além de ocorrerem melhorias no 
ambiente uterino, resultando em um maior número de leitões por parto (Fontes 
et al., 2014; ABCS, 2011; Caramori Junior, 2007). 
2.2 Detecção do cio e inseminação 
O ciclo estral em suínos dura 21 dias, variando entre 18 e 24 dias. As 
quatro fases do ciclo estral, de acordo com Costa et al. (2014) e Silveira et al. 
(2008), são: 
1) Pró-estro: dura cerca de dois e três dias, sendo marcada pelo início da 
fase folicular. Os sinais dessa fase são: as fêmeas saltam sobre as outras, 
mas não toleram ser montadas pelo cachaço, apesar de estarem alertas 
para a presença do macho. Nessa fase também começa a secreção 
vaginal e entumecimento vulvar; 
2) Estro: dura de 40 a 60 horas, sendo mais curto em marrãs, em torno de 
47 horas. A ovulação ocorre, geralmente, no terço final do estro. Nessa 
fase ocorre o entumecimento da vulva, com secreções vaginais, além do 
reflexo de imobilização ao homem e ao cachaço, e orelhas eretas; 
3) Metaestro: dura de três a seis dias. Nessa fase ocorre uma organização 
dos corpos lúteos recém-formados e, a partir do quarto dia, ocorre um 
aumento na produção de progesterona; 
4) Diestro: dura de nove a 13 dias. Nessa fase há um rápido 
desenvolvimento dos corpos lúteos e, consequentemente, há uma 
elevação na concentração sérica de progesterona. 
O método mais utilizado na detecção do cio, quando as fêmeas estão 
alojadas em gaiolas individuais, é passar o macho no corredor dessas gaiolas, 
sendo que esse manejo deve ser feito duas vezes por dia, permitindo que o 
macho faço contato focinho a focinho com a fêmea. Entre os sinais do estro estão 
o reflexo de tolerância ao homem e o reflexo de tolerância ao cachaço (Costa et 
al. 2014; ABCS, 2011; Silveira et al., 2008). 
No reflexo de tolerância ao homem, um funcionário da granja deverá fazer 
uma pressão na região lombar da fêmea, o que geralmente é feito passando o 
macho pelo corredor das fêmeas e, assim, se a fêmea permanecer parada em 
posição para ser montada, considera-se que a fêmea está no estro. 
 
 
10 
O reflexo de tolerância ao macho pode ser feito levando as fêmeas até a 
baia do macho; se elas ficarem em posição de monta, também é considerado 
que a fêmea está no cio (Costa et al. 2014; ABCS, 2011; Silveira et al., 2008). 
Na Tabela 3 são apresentados alguns protocolos de inseminação em suínos de 
acordo com a condição da fêmea e com o momento em que foi detectado o cio. 
Tabela 3 – Protocolos de inseminação em suínos 
Fonte: Dallanora, 2014. *IDC: intervalo desmame-cio. 
Os protocolos de inseminação são escolhidos considerando o tempo de 
viabilidade dos gametas, que é de 16 a 24 horas para os espermatozoides no 
útero da fêmea, enquanto a viabilidade dos óvulos é de 4 a 8 horas. Além disso, 
pode ser feita uma inseminaçãono período de 0 a 24 horas antes da ovulação. 
 Protocolo de IA em relação à hora zero 
Categoria* Diagnóstico de cio Hora 0 12 h 
após 
24 h 
após 
36 h 
após 
48 h 
após 
60 h 
após 
Leitoas Menor duração de cio, maior 
percentual de fêmeas 
ovulando durante as 
primeiras 24 horas de cio 
1ª IA 2ª IA 3ª IA 4ª IA 
Fêmeas 
IDC 0 
Fêmeas que são 
desmamadas e 
imediatamente 
diagnosticadas em cio, 
sendo que o início do cio 
não é conhecido 
1ª IA 2ª IA 3ª IA 4ª IA 
Fêmeas 
IDC 8 ou 
mais dias 
Fêmeas que podem ser 
consideradas de risco, pois 
IDC longo pode ser devido à 
perda de peso, demora no 
retorno da ciclicidade etc. 
1ª IA 2ª IA 3ª IA 4ª IA 
Fêmeas com 
problemas 
reprodutivos 
Cobertura após retorno ao 
cio ou abortos 
1ª IA 2ª IA 3ª IA 4ª IA 
Fêmeas 
IDC de 1 a 7 
dias 
Consideradas a população 
padrão e com maior 
potencial de desempenho 
reprodutivo 
 1ª IA 2ª IA 3ª IA 4ª IA 
 
 
11 
Geralmente, a dose de sêmen suíno tem de 3 a 5 bilhões de 
espermatozoides, em um volume entre 80 e 100 ml e, assim, a inseminação 
artificial permite a utilização da otimização dos machos em proporções de até 
um macho para 100 fêmeas (Dallanora, 2014). 
A inseminação artificial em suínos é um processo bastante simples e 
prático. Para isso, são utilizados cateteres ou pipetas, preferencialmente 
descartáveis. 
A inseminação geralmente é realizada nas gaiolas individuais e inicia-se 
com a limpeza da vulva com papel toalha; seguido do corte da ponta do 
adaptador do frasco de sêmen, retirada da pipeta da embalagem plástica e 
umedecimento da pipeta. Após isso, a vulva da fêmea deve ser segurada, e a 
pipeta introduzida na direção dorso-cranial, para evitar que a pipeta seja 
direcionada para a bexiga. Após isso, são feitos movimentos de rotação para a 
esquerda, até que a pipeta seja fixada na cérvix da fêmea, seguindo pelo 
acoplamento do frasco de sêmen na pipeta e por uma leve pressão no frasco de 
sêmen por quatro minutos. O processo de infusão da dose também pode ser 
realizado pela técnica de autofecundação, em que o frasco é acoplado a uma 
estrutura e o próprio organismo na fêmea faz a sucção da dose, conforme pode 
ser visto da Figura 3. (Dallanora, 2014; Wentz; Bortolozzo, 2008). 
Figura 3 – Inseminação em suínos 
 
Crédito: Thuwanan Krueabudda/Shutterstock. 
 
 
12 
TEMA 3 – MANEJO DAS MATRIZES GESTANTES 
Após a inseminação, as fêmeas devem permanecer no mesmo local onde 
foi realizada a inseminação, o qual deve ser um local calmo, pois é recomendado 
que não sofram estresse até os 35 dias de gestação. Após duas a três semanas 
da cobertura, deve ser verificado se as fêmeas voltaram a apresentar o cio, para 
que seja feita uma nova cobertura ou o seu descarte. 
O diagnóstico de gestação por ultrassom pode ser realizado entre 30 e 40 
dias de gestação, sendo que a gestação pode ser avaliada visualmente a partir 
dos 90 dias (ABCS, 2011; Amaral et al., 2006). 
A alimentação das fêmeas em gestação pode ser fornecida duas vezes 
ao dia, de acordo com a fase da gestação. A quantidade de ração fornecida a 
esses animais pode ser de 2 kg/dia até os 85 dias de gestação e de 3 kg/dia até 
a transferência para a maternidade. A ração deve ser adequada para as 
diferentes fases da gestação, com a finalidade de atender às exigências 
nutricionais da fêmea e dos fetos (ABCS, 2011; Caramori Júnior, 2007; Amaral 
et al., 2006). Na Tabela 4 é apresentada uma sugestão de quantidade e tipo de 
ração de acordo com a fase de gestação e se as fêmeas são primíparas ou 
multíparas. 
Paralelo à nutrição, é importante fazer o ajuste do escore de condição 
corporal, que deve ser de 4 no momento do parto, pois as fêmeas perderão peso 
com o parto e a lactação, sendo desejável que as fêmeas estejam com escore 3 
na fase de desmame e de cobertura, considerando que 3 é escore intermediário. 
O escore de condição corporal muito alto pode ser verificado quando as fêmeas 
têm mais de 23 mm de espessura de toucinho no início da gestação, com 
gordura depositada na papada e costelas de forma facilmente visível (ABCS, 
2011; Amaral et al., 2006). 
Tabela 4 – Quantidade e tipo de ração recomendada para cada fase da gestação 
Gestação Dias após a 
inseminação 
Ração Kg/dia/fêmea 
1ª 0-30 Gestação 2,0 
30-85 Gestação 2,2 
85-110 Lactação 3,0 
110-114 Lactação 2,0 
2ª ou mais 0-30 Gestação 1,8 - 2,0 
 
 
13 
30-90 Gestação 2,0 – 2,2 
90-110 Lactação 3,0 
110-114 Lactação 2,0 
Fonte: Caramori Júnior, 2007. 
Os principais problemas na fase de gestação são locomotores e do trato 
urinário. Os problemas de aparelho locomotor estão relacionados à nutrição e à 
qualidade do piso da baia de gestação. Os problemas urinários são causados 
pela baixa ingestão de água, baixa frequência de micção e alta contaminação 
ambiental. Na gestação, as matrizes tendem a se locomover pouco e acabam 
ingerindo pouca água, levando à ocorrência dos dois problemas. Para evitar 
esses problemas, recomenda-se que as fêmeas sejam estimuladas a levantar e 
tomar água pelo menos quatro vezes por dia, assim, elas vão se movimentar, 
aumentar o consumo de água e a frequência da micção, diminuindo a incidência 
dos dois problemas (ABCS, 2011; Amaral et al., 2006; Fávero et al., 2003). 
TEMA 4 – HIGIENE E PROFILAXIA NAS GRANJAS DE SUÍNOS 
4.1 Biosseguridade 
Biosseguridade pode ser definida como o conjunto de normas e 
procedimentos utilizados para evitar a entrada de patógenos na granja, assim 
como a disseminação dentro da granja. As principais medidas de biosseguridade 
em granjas de suínos são o isolamento da granja; os cuidados na introdução de 
animais na granja; o controle de roedores e insetos; o destino dos animais 
mortos; a limpeza e a desinfecção; o controle dos alimentos e água fornecidos 
aos animais; e a vacinação (Sesti, 2008; Amaral et al., 2006; Fávero et al., 2003). 
O isolamento da granja está relacionado principalmente com a distância 
de outras granjas, a fim de evitar a contaminação entre granjas. Para isso, é 
importante escolher um local que esteja distante a 1 km no mínimo de outras 
granjas de suínos, de abatedouros e das estradas onde trafegam caminhões de 
transporte de suínos, sendo essas distâncias fundamentais para evitar doenças 
que possam ser transmitidas pelo ar. Além disso, é recomendado que seja feito 
o plantio de árvores que possam criar uma barreira vegetal (Sesti, 2008; Amaral 
et al., 2006; Fávero et al., 2003). 
Outra recomendação é que a granja seja cercada pelo menos por uma 
tela, de forma que impeça a entrada de animais e de pessoas não autorizadas, 
 
 
14 
devendo ter um único local de entrada na granja para um melhor controle da 
entrada de veículos e pessoas. 
Veículos de visitantes e de técnicos devem permanecer estacionados 
longe das instalações em área própria e somente deve ser permitida a entrada 
de pessoas que não tenham visitado outra criação de suínos por um período 
mínimo de 48 horas. Além disso, também é importante ter rodolúvio para a 
desinfecção dos veículos, pedilúvio para a desinfecção das botas, além de ser 
feita a desinfecção de qualquer produto suspeito de contaminação antes de 
introduzi-lo no sistema (Sesti, 2008; Amaral et al., 2006; Fávero et al., 2003). 
O controle da qualidade da água e da ração fornecida aos animais é 
fundamental, pois diversas doenças são disseminadas dessa forma. A água 
fornecida aos animais deve ser limpa, fresca, livre de patógenos e em quantidade 
adequada para cada fase, sendo que para garantir a qualidade da água deve ser 
feita a análise desta anualmente. A ração deve ser balanceada para atender às 
exigências nutricionais de cada fase e deve seguir as normas de Boas Práticas 
de Fabricação de ração, com armazenamento adequado em local limpo e 
higienizado, evitando a contaminação das rações, o excesso de umidade e o 
acesso de roedores e insetos (Sesti, 2008; Amaral et al., 2006; Fáveroet al., 
2003). 
A limpeza e a desinfecção são definidas como um conjunto de 
procedimentos que visam diminuir a quantidade de microrganismos patogênicos 
no ambiente de criação. Os procedimentos de limpeza e desinfecção devem ser 
realizados nas instalações de todas as fases de criação (Rohr, 2014; Amaral et 
al., 2006; Fávero et al., 2003). Os procedimentos de limpeza e desinfecção, de 
acordo com Rohr (2014), Amaral et al. (2006) e Fávero et al. (2003) podem ser 
os seguintes: 
1. Limpeza seca, com pá e vassoura, imediatamente após a retirada dos 
animais; 
2. Desmontar e lavar todos os equipamentos da sala; 
3. Iniciar a limpeza úmida no máximo três horas após a saída dos animais, 
em que, inicialmente, deve-se jogar água com detergente nas instalações 
para facilitar a remoção de toda a matéria orgânica aderida nas paredes 
e pisos, seguida pela limpeza úmida com lava jato de alta pressão; 
4. Após a instalação secar, deve-se aplicar o desinfetante no dia seguinte 
ao da lavagem. Pode ser feita uma segunda desinfecção, por 
 
 
15 
pulverização ou nebulização, cerca de duas horas antes do alojamento do 
próximo lote de animais, ou com a vassoura de fogo, principalmente 
utilizada na maternidade para o controle da coccidiose; 
5. Fazer o vazio sanitário de no mínimo cinco dias, deixando nesse período 
a sala fechada; 
6. Montar os equipamentos e alojar os animais na sala limpa e desinfetada. 
Dessa forma, considerando o manejo de lotes todos dentro, todos fora, 
são necessários no mínimo sete dias de intervalo entre lotes, sendo cinco dias 
de vazio sanitário, um de lavagem e um de desinfecção. Na Tabela 5 são 
apresentados alguns princípios ativos de desinfetantes e a ação destes. 
Tabela 5 – Propriedades de alguns desinfetantes 
Desinfetante Ação biológica 
Glutaraldeído Viricida, esporicida, fungicida 
Fenol Bactericida 
Compostos de cloro Viricida, esporicida, fungicida, bactericida 
Formaldeído Bactericida 
Ácidos Esporicida, bactericida e atua sobre alguns 
vírus 
Compostos de amônia quaternária Esporicida, fungicida, bactericida e atua 
sobre alguns vírus 
Cresol Fungicida e atua sobre alguns vírus 
Peróxido de hidrogênio Bactericida e atua sobre alguns vírus 
Compostos de iodo Viricida, esporicida, fungicida, bactericida 
Fonte: Rohr, 2014. 
O destino dos animais mortos deve ser feito adequadamente para evitar 
a disseminação de doenças e para evitar que atraiam roedores e insetos. Alguns 
métodos capazes de inativar microrganismos patogênicos, respeitando a 
legislação ambiental vigente, são a compostagem, a fossa anaeróbia e a 
incineração, sendo a incineração um método caro, mas recomendado quando a 
morte do animal ocorre em decorrência de algumas doenças (Sesti, 2008; 
Amaral et al., 2006; Fávero et al., 2003). 
O controle de insetos e roedores deve ser feito inicialmente pela limpeza 
e organização do ambiente, eliminando resíduos, não deixando que ocorra o 
acúmulo de lixo e com o cuidado adequado no armazenamento das rações. Para 
os roedores, pode ser feita a desratização a cada seis meses, enquanto os 
 
 
16 
insetos podem ser controlados de forma química ou biológica, e o correto manejo 
dos dejetos é recomendado para evitar o excesso destes. Além da limpeza 
dentro das instalações, é muito importante a limpeza ao redor das instalações, 
com correto destino para lixo e resíduos, sendo que a granja deve ter controle 
de pragas e roedores (Sesti, 2008; Amaral et al., 2006; Fávero et al., 2003). 
Quando for feita a introdução dos animais, deve ser realizada a 
quarentena, que deve ser preferencialmente em uma instalação própria para 
isso, localizada a uma distância de no mínimo 500 m do sistema de produção e 
separada por barreira vegetal. Nesse período, os animais passarão por exames 
laboratoriais, pelo tratamento contra ecto e endo parasitas e vacinações. O 
período da quarentena é importante em casos em que o animal seja portador de 
algum microrganismo patogênico ou desenvolva os sintomas durante a 
quarenta, evitando que a doença seja inserida no rebanho. O quarentenário deve 
ser um local de fácil limpeza e desinfecção, que permita o vazio sanitário entre 
os lotes, e deve ter funcionários exclusivos (Amaral et al., 2006; Fávero et al., 
2003). 
Outra medida de biosseguridade é a vacinação, sendo uma das medidas 
mais importantes e devendo seguir a legislação em vigor, por meio de vacinas 
registradas e aprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (Mapa), seguindo o cronograma sugerido para cada região 
(Santos et al., 2014; Amaral et al., 2006; Fávero et al., 2003). 
4.2 Principais doenças na suinocultura 
Algumas doenças de importância na suinocultura do Brasil e do mundo 
são a Peste Suína Clássica, para a qual o Brasil apresenta áreas de zona livre; 
a peste suína africana, que foi registrada no Brasil na década de 1980, mas foi 
erradicada por abate sanitário e, após isso, não houve mais registros; a síndrome 
reprodutiva e respiratória dos suínos (PRRS), causada por um vírus – em vários 
estudos epidemiológicos realizados no Brasil desde 1995, não foram 
identificados o vírus ou a doença –; triquinelose, encefalomielite pelo vírus Nipah, 
diarreia epidêmica dos suínos e gastrenterite transmissível ainda não foram 
diagnosticadas no Brasil; febre aftosa, para a qual grande parte do país é 
considerada zona livre por meio da vacinação e alguns locais são considerados 
como zona livre sem vacinação, como os Estados da região sul; tuberculose e 
brucelose, as quais apresentam baixa prevalência nos rebanhos de suínos do 
 
 
17 
Brasil; toxoplasmose, causada pelo patógeno Toxoplasma gondii, que pode 
causar falhas reprodutivas como abortos, repetições de estro, natimortalidade e 
natimorbidade nos suínos, além da segurança alimentar em humanos. Por fim, 
a Colibacilose é uma das mais importantes enfermidades na suinocultura 
brasileira, levando ao atraso no crescimento, ao aumento da conversão 
alimentar e à redução no ganho de peso dos animais, que, com o uso de 
medicamentos, causa prejuízo econômico para as granjas (Mapa, 2021; Zanella 
et al., 2016; Amaral et al., 2006; Fávero et al., 2003). 
De acordo com a instrução normativa n. 50 (Brasil, 2013), as doenças de 
suínos erradicadas ou nunca registradas no Brasil para as quais é obrigatória a 
notificação ao Serviço Veterinário Oficial (SVO) são a encefalomielite por vírus 
Nipah, a doença vesicular suína, a gastroenterite transmissível, a peste suína 
africana e a síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRS). De acordo com 
essa normativa, a doença suína que requer notificação imediata de qualquer 
caso suspeito é a peste suína clássica; e as doenças que requerem notificação 
mensal de qualquer caso confirmado são a circovirose, a erisipela suína, a 
influenza dos suínos, a parvovirose suína, a pneumonia enzoótica e a rinite 
atrófica, entre outras doenças que afetam várias espécies, como a leptospirose 
e a toxoplasmose (Brasil, 2013). Algumas das principais doenças dos suínos são 
descritas a seguir. 
A doença de Aujeszky, também chamada de pseudoraiva, é causada 
pelo herpesvírus suíno Tipo I. É uma doença de importância econômica em 
suínos, mas casos clínicos foram relatados em outros animais, como ovinos, 
bovinos, caprinos, felinos e caninos. Os sintomas da doença incluem falta de 
apetite, febre alta (acima de 40 ºC), andar cambaleante, manchas vermelhas na 
pele, problemas reprodutivos como abortos, fetos mumificados, morte de recém-
nascidos e repetição de cio, além de sintomas respiratórios. A transmissão 
ocorre pelo contato entre animais sadios e doentes, pelas secreções 
contaminadas e aerossóis, ou de forma indireta, por água, alimento, ou 
equipamentos contaminados. 
Para controle da doença, a vacinação é permitida e controlada pelo Mapa 
(Zanella et al., 2016a; Mapa, 2020; Avante et al., 2009). 
A parvovirose é causada pelo parvovírus suíno, oqual pertence à família 
Parvivirinae. Os sinais clínicos não ocorrem nos machos, mas nas fêmeas 
podem provocar diversos problemas reprodutivos. Para o controle, além da 
 
 
18 
aquisição de animais de granjas de reprodutores certificadas, é importante o uso 
das vacinas, sendo indicado para todos os machos e fêmeas do plantel, e as 
medidas de biosseguridade, como a limpeza e a desinfecção, pela retirada do 
material orgânico do ambiente e o uso de hipoclorito de sódio ou formalina a 3% 
(Ruiz et al., 2017; Gava et al., 2009). 
A peste suína clássica é causada por um vírus no gênero Pestivirus, 
pertencente à família Flaviviridade. A transmissão ocorre pelo contato direto 
entre animais doentes e saudáveis, por via oro-nasal, por meio das secreções, 
sangue, sêmen e excreções, podendo ocorrer a transmissão transplacentária. O 
vírus instala-se inicialmente nas tonsilas e, depois de replicado, acessa os 
linfonodos regionais. O controle é feito por medidas de biosseguridade para 
evitar a entrada do vírus nas propriedades. Essa doença é de notificação 
imediata de qualquer caso suspeito ao serviço veterinário oficial (Mapa, 2021; 
Cerqueira 2019; Brasil, 2004; Barcellos et al, 1992). 
A colibacilose é causada por cepas patogênicas de Escherichia coli. O 
efeito patogênico dessa bactéria ocorre no intestino delgado, levando ao sintoma 
de diarreia com ou sem sangue, com consistência de líquida a pastosa, que 
ocorre principalmente nos períodos neonatal e pós-desmame, além da doença 
do edema. A transmissão pode ocorrer pelo contato de fezes contaminadas e 
por vetores, como moscas e roedores. O controle da doença é feito pela melhoria 
das condições ambientais, como manter o ambiente seco e aquecido para os 
leitões, além da limpeza e desinfecção dos ambientes (Zanella et al., 2016b; 
Caron et al., 2014; Barcellos et al., 2008). 
A rinite atrófica é uma doença multifatorial que tem como principais 
agentes primários Bordetella bronchiseptica e a Pasteurella multocida dos tipos 
D e A. Essas bactérias aderem-se na mucosa nasal e causam diversos sintomas 
respiratórios que iniciam na fase de leitões lactentes, como espirros, corrimento 
nasal, além de placas escuras nos ângulos internos dos olhos. 
Posteriormente, devido à perda parcial dos ossos das conchas nasais, 
pode ocorrer o desvio do focinho para um dos lados ou encurtamento e formação 
de pregas e até sangramento. Apesar da mortalidade ser baixa, ocorre o atraso 
no desenvolvimento dos leitões. Para o controle, após a identificação de animais 
contaminados, a única forma de erradicação é a eliminação total do rebanho. 
Assim, são recomendadas medidas de higiene e desinfecção das instalações e 
a vacinação (Ribeiro et al., 2012; Avante et al., 2008). 
 
 
19 
A pneumonia enzoótica é causada pela bactéria Mycoplasma 
hyopneumoniae. Os sinais clínicos característicos da doença são os 
respiratórios, mas a progressão da doença e a gravidade dependem de 
interações multifatoriais, incluindo problema de higiene, manejo, nutrição e 
controle de microrganismos que podem causar infecções secundárias. A 
transmissão ocorre devido ao microrganismo estar presente no trato respiratório, 
por secreções e aerossóis, além da transmissão indireta via equipamentos 
contaminados. O controle pode ser feito pela vacinação dos animais (Borges et 
al., 2021; Barcellos et al., 2008). 
4.4 Vacinação 
A vacinação é uma a medida de biosseguridade pela qual o organismo do 
animal é desafiado para produzir uma resposta imune contra um microrganismo 
patogênico. Dessa forma, o sistema imune do animal ficará preparado para 
reagir mais rapidamente no caso de houver a contaminação contra o mesmo 
microrganismo patogênico. Em relação à via de administração, a maioria das 
vacinas é aplicada nos suínos por injeção subcutânea ou intramuscular, sendo 
os principais locais de aplicação o músculo do pescoço ou da perna, sendo 
preferido o músculo do pescoço devido ao valor comercial do pernil. Um 
programa de vacinação de suínos deve incluir as doenças erisipela, parvovirose, 
leptospirose, colibacilose/clostridioses, circovírus tipo 2, rinite atrófica, 
pneumonia enzoótica e complexo de doenças respiratórias dos suínos (Santos 
et al., 2014; Barcellos et al., 2008; Fávero et al., 2003). Algumas sugestões de 
cronograma de vacinação estão descritas nas Tabelas 6 e 7. 
Tabela 6 – Sugestão de cronograma de vacinação para leitoas, matrizes e 
cachaços para erisipela, leptospirose e clostridioses 
Categoria Doença Aplicação 
Leitoas e 
machos jovens 
Erisipela e leptospirose 1ª dose: 17º dias de idade 
2ª dose: 21 a 28 dias após 
 
Matrizes adultas Erisipela e leptospirose Dose única: 10 a 12 dias após o parto 
 
Machos adultos Erisipela e leptospirose Dose única: semestralmente 
 
 
20 
Leitoas Clostridioses 1ª dose: 70 dias de gestação 
2ª dose: 20 dias após 
Matrizes adultas Clostridioses Dose única: 90 dias de gestação 
Fonte: Santos et al., 2014. 
Tabela 7 – Sugestão de cronograma de vacinação para leitoas, matrizes e 
cachaços para Parvovirose, Colibacilose, Rinite atrófica e pneumonia enzoótica 
Categoria Período Doenças 
Parvovirose Colibaciolose Rinite 
atrófica 
Pneumonia 
enzoótica 
Leitoas Quarentena ou 
chegada na granja 
1ª dose 
Após 20 - 30 dias 2ª dose 
60 - 70 dias de 
gestação 
 1ª dose 1ª dose 1ª dose 
90 dias de 
gestação 
 2ª dose 2ª dose 2ª dose 
Matrizes 
adultas 
90 – 100 dias de 
gestação 
 Uma dose Uma 
dose 
Uma dose 
10-15 dias após o 
parto 
Uma dose 
Cachaços Quarentena ou 
chegada na granja 
Uma dose Uma 
dose 
 
Semestralmente Uma 
dose 
 
Anualmente Uma dose 
Fonte: Fávero et al., 2003. 
TEMA 5 – MANEJO DOS DEJETOS 
A produção de dejetos dos suínos é de em média 6,7 kg por dia a cada 
100 kg de peso vivo. A coleta dos dejetos é feita por meio das canaletas de coleta 
das instalações, as quais coletam as fezes, a urina, a água desperdiçada nos 
bebedouros, entre outros materiais (Amaral et al., 2006; Diesel et al., 2002; 
Oliveira, 1993). Na Tabela 8 são apresentados dados de produção de dejetos de 
suínos por categoria. 
 
 
 
 
21 
Tabela 8 – Dejetos produzidos por categoria de suínos 
Categoria Esterco Esterco+urina Dejetos líquidos 
25 – 100 kg 2,30 4,90 7,00 
Fêmeas em gestação 3,60 11,00 16,00 
Fêmeas em lactação 6,40 18,00 27,00 
Machos 3,00 6,00 9,00 
Leitão desmamado 0,35 0,95 1,40 
Fonte: Oliveira, 1993. 
Para representar o conteúdo de matéria orgânica, podem ser utilizados 
como parâmetros a demanda química de oxigênio (DQO em mg/l) e a demanda 
bioquímica de oxigênio (DBO em mg/l), as quais são medidas de quanto de 
oxigênio será necessário para oxidar quimicamente a matéria orgânica e 
inorgânica oxidável (DQO) sem a intervenção de microrganismos, ou 
biologicamente (DBO), que é a principal medida de poluição de efluentes e é a 
quantidade de oxigênio necessária para que as bactérias depuradoras possam 
digerir a matéria orgânica. 
Na literatura são encontrados valores de DBO como 4536 mg/L nos 
dejetos de fêmeas gestantes, 8299 mg/L nos dejetos de maternidade e creche e 
2721 mg/l na terminação e valores mais altos como 38.448 mg/L de DQO, 
enquanto nos dejetos humanos o DBO varia em torno de 200 mg/L, 
demonstrando o potencial poluidor dos dejetos de suínos (Souza et al., 2014; 
Diesel et al., 2002; Oliveira, 1993). 
Entre os processos de tratamento dos dejetos estão os métodos físicos, 
químicos e biológicos, sendo que o recomendado é utilizar métodos físicos e 
bioquímicos em sequência. No processo físico ocorre a separação das fases 
líquida e sólida dos dejetos, por isso ocorre a diminuição do volume de dejetos 
na fase sólida. Entre os métodos físicos de separação dos dejetos estão a 
decantação, a centrifugação, a peneiramento, a filtração e a desidratação. A 
decantação é o processo físico de separação dos dejetos mais simples e o 
menos eficiente, podendoser obtida uma fase sólida equivalente a 10 e 15% dos 
dejetos, e, após o processo, os dejetos devem passar por outros tratamentos, 
como as lagoas, esterqueiras ou o biodigestor, por um período mínimo entre 30 
e 40 dias. 
As peneiras podem ser estáticas, nas quais há retenção de 3 a 10% dos 
sólidos, ou vibratórias, com retenção de 40% dos resíduos sólidos. Em relação 
 
 
22 
à centrifugação, a eficiência é de 1 a 2% de sólidos totais na fase líquida e 20 a 
25% de sólidos totais na fase sólida, com 75 a 80% de eficiência. A desidratação 
pode ser feita por ar aquecido, ar forçado ou vento, sendo considerado um 
processo mais caro (Amaral et al., 2006; Diesel et al., 2002; Oliveira, 1993). 
O tratamento bioquímico é feito por meio dos microrganismos presentes 
no próprio dejeto, e pode ser aeróbico ou anaeróbico, e assim o dejeto sofre 
degradação biológica, resultando em um material estável e sem microrganismos 
patogênicos. Os métodos de tratamento de dejetos anaeróbicos incluem a 
estrequeira, bioesterqueira, lagoas e biodigestor (Amaral et al., 2006; Diesel et 
al., 2002; Oliveira, 1993). 
5.1 Lagoas 
As lagoas de decantação utilizadas no tratamento dos dejetos são de 
vários tipos, de acordo com a função, e geralmente são utilizadas em série. Para 
melhoria do processo de tratamento de dejetos pelas lagoas, é interessante a 
separação das fases líquida e sólida pelos métodos físicos, para reduzir a 
quantidade de material que será tratado nas lagoas. As lagoas podem ser 
anaeróbicas, com profundidade em torno de 3 m e tendo como finalidade reduzir 
a quantidade de microrganismos patogênicos e de matéria orgânica; facultativas, 
as quais são mais rasas, com profundidade em torno de 1 m e nas quais ocorre 
a redução da quantidade de nitrogênio, de matéria orgânica e de microrganismos 
patogênicos; e a lagoa de aguapé, a qual também é rasa (1 m de profundidade) 
e serve para a remoção final dos poluentes. O tempo de retenção sugerido para 
cada lagoa é de 35 dias na primeira lagoa anaeróbia; 30 dias na segunda lagoa 
anaeróbia; 20 dias na lagoa facultativa e 15 dias na lagoa de aguapé. É 
importante ressaltar que, assim como os outros métodos de tratamento de 
dejetos, as lagoas devem ser impermeabilizadas para evitar a contaminação do 
solo e de recursos hídricos (Cardoso et al., 2015; Diesel et al., 2002; Perdomo 
et al., 1999). 
5.2 Esterqueiras e bioesterqueiras 
As esterqueiras são estruturas em que são depositados os dejetos 
líquidos suínos durante um determinado período, que, geralmente, varia entre 
quatro e seis meses. Nesse período, os dejetos são depositados na esterqueira 
 
 
23 
diariamente, e o processo de fermentação da matéria orgânica é anaeróbico. O 
reservatório deve ser impermeável e seguro. As bioesterqueiras são uma 
adaptação da esterqueira e têm por finalidade melhorar a eficiência do 
tratamento do dejeto, pois, nesse método, o tempo de retenção é maior. Assim, 
a bioesterqueira apresenta dois compartimentos, sendo uma câmara de 
retenção e um depósito. 
A construção é feita com materiais semelhantes ao da esterqueira, e a 
parede divisória não deve ter altura inferior a 2/3 do nível dos dejetos na câmara 
e profundidade de 2,5 m no mínimo. Na câmara de fermentação, o dejeto fica 
retido nesse compartimento por 45 dias e, após isso, é direcionado para o 
depósito, no qual permanece por 120 dias no mínimo. Depois, pode ser utilizado 
como fertilizante. Como desvantagem, a construção da bioesterqueira custa 20% 
a mais que a esterqueira (Amaral et al., 2006; Diesel et al., 2002). 
5.3 Biodigestor 
Os biodigestores são sistemas fechados nos quais ocorre a fermentação 
anaeróbia da matéria orgânica, produzindo o fertilizante agrícola e permitindo a 
coleta do biogás, o qual é produzido durante o processo de fermentação. O 
biogás é composto principalmente de metano, o qual é considerado 21 vezes 
mais poluente para a atmosfera que o gás carbônico. Entre as vantagens do uso 
do biodigestor estão o fornecimento de combustível no meio rural pelo uso do 
biogás e de biofertilizante, a valorização dos dejetos para uso agronômico, a 
redução do poder poluente e dos microrganismos patogênicos e o menor tempo 
de retenção quando comparado com outros sistemas anaeróbios de digestão da 
matéria orgânica. As desvantagens do uso do biodigestor são o tempo de 
retenção longo e a necessidade de homogeneização dos dejetos (Cardoso et al., 
2015; Amaral et al., 2006; Diesel et al., 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
Figura 4 – Biodigestor 
 
Crédito: Marco Paulo Bahia Diniz/Shutterstock. 
5.4 Sistema em cama sobreposta e compostagem 
No sistema em cama sobreposta, os suínos são criados em instalações 
nas quais o piso é coberto com um material que pode ser composto por 
maravalha, casca de arroz ou palha. Dessa forma, os dejetos dos suínos são 
misturados com esse material da cama e sofrem um processo de fermentação 
in situ, ou seja, de forma aeróbica. 
Assim, o composto formado pode ser utilizado como fertilizante agrícola 
ou pode passar pelo processo de compostagem (Cardoso et al., 2015; Amaral et 
al., 2006; Diesel et al., 2002). 
A compostagem é um processo aeróbico de fermentação dos dejetos que 
consiste na mistura dos dejetos com camadas formadas por maravalha, 
serragem ou palha, em um local adequado, como estruturas simples de 
alvenaria. A mistura permanece na unidade de compostagem por 90 a 120 e 
atinge temperaturas entre 45 e 50 ºC. Entre as vantagens está o uso do 
fertilizante agrícola, que melhora as características do solo. As desvantagens 
estão relacionadas com o monitoramento constante para a obtenção de um 
 
 
25 
fertilizante de qualidade (Mapa, 2016; Cardoso et al., 2015; Amaral et al., 2006; 
Diesel et al., 2002). 
FINALIZANDO 
O correto manejo dos reprodutores e matrizes é fundamental para que 
sejam obtidos bons índices de produção. Assim, a alimentação desses animais 
deve ser realizada para que tenham escores de condição corporal compatíveis 
com a atividade reprodutiva. Nos suínos, a inseminação artificial é feita utilizando 
sêmen fresco, devido aos baixos índices obtidos com o sêmen congelado e, por 
isso, recomenda-se que a coleta e a inseminação sejam feitas na mesma granja. 
As medidas de biosseguridade são muito importantes para evitar a entrada de 
patógenos nas granjas e incluem o isolamento da granja, o distanciamento de 
outras granjas, o controle da entrada de pessoas e veículos e até mesmo o 
controle de vetores de doenças, como roedores e insetos. 
A aquisição de animais deve ser feita de granjas certificadas, nas quais 
há um rigoroso controle das principais doenças na suinocultura, devendo ser 
feita a quarentena dos animais, independentemente da origem destes. Outras 
medidas de biosseguridade para o controle da disseminação de patógenos 
dentro da granja são o destino correto para os resíduos, a limpeza e a 
desinfecção das instalações e a vacinação. O cronograma de vacinação da 
granja de suínos deve incluir principalmente as doenças erisipela, parvovirose, 
leptospirose, colibacilose, clostridioses, circovírus tipo 2, rinite atrófica, 
pneumonia enzoótica e complexo de doenças respiratórias dos suínos. 
O tratamento dos dejetos pode ser feito por processos físicos e 
bioquímicos, sendo que o mais recomendado é a utilização de vários métodos 
em associação. Dessa forma, finalizamos os principais conceitos e as práticas 
mais utilizadas na suinocultura. Posteriormente, abordaremos os principais 
pontos relacionados com a produção de poedeiras e de frangos de corte. 
 
 
 
26 
REFERÊNCIAS 
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boas práticas na produção de suínos. Concórdia: ABCS, 2011. 
AMARAL, A. L. et al. Boas práticas na produção de suínos. Circular técnica 
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Medicina Veterinária, v. 7, 2009. 
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clássica: custo de um surto (Comunicado técnico). Concórdia: Embrapa, 1992. 
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vacinas. In: SOBESTIANSKY, J. et al. (ed.). Suinocultura Intensiva – 
produção, manejo e saúde do rebanho. Concórdia: Embrapa, 2008. 
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teoria e prática. ABCS: Brasília, 2014. 
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Embrapa responde. Coleção 500 perguntas 500 respostas. 3. ed. Concórdia: 
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	Conversa inicial
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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