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UNISA - testes medicina PROCESSO SELETIVO 2022

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Confidencial até o momento da aplicação.
medicina | PROCESSO SELETIVO 2022
   Confira seus dados impressos neste caderno.
   Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
   Esta prova contém 40 questões objetivas e uma proposta de redação.
 Quando  for  permitido  abrir  o  caderno,  verifique  se  está  completo  ou  se  apresenta 
imperfeições.  Caso  haja  algum problema,  informe  ao  fiscal  da  sala  para  a  devida 
substituição.
   Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de 
Respostas, utilizando caneta de tinta preta.
   As provas terão duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois 
de transcorrida 1h, contada a partir do início da prova.
   Os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala.
   Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha 
de Redação e os Cadernos de Questões.
002. prova ii
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
2unis2102 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
Leia o trecho da narrativa A confissão de Lúcio, de Mário de 
Sá-Carneiro, para responder às questões de 01 a 05.
Nunca tive que me queixar dos guardas, como alguns 
dos meus companheiros que, em voz baixa, me contavam os 
maus-tratos de que eram vítimas.
E o certo é que, às vezes, se ouviam de súbito, ao longe, 
uns gritos estranhos — ora roucos, ora estridentes. E um dia 
um prisioneiro mulato — decerto um mistificador — disse-me 
que o tinham vergastado sem dó nem piedade com umas 
vergastas horríveis — frias como água gelada, acrescentara 
na sua língua de trapos…
Aliás, eu com raros dos outros prisioneiros me misturav a. 
Eram — via-se bem — criaturas pouco recomendáveis, sem 
ilustração nem cultura, vindas por certo dos bas-fonds1 do 
vício e do crime.
Apenas me aprazia durante as horas de passeio na gran-
de cerca, falando com um rapaz louro, muito distinto, alto e 
elançado. Confessou-me que expiava igualmente um crime 
de assassínio. Matara a sua amante: uma cantora francesa, 
célebre, que trouxera para Lisboa.
Escutando-o, o novelista acordava dentro de mim.
Enfim, mas não quero insistir mais sobre a minha vida no 
cárcere, que nada tem de interessante para os outros, nem 
mesmo para mim.
Os anos voaram.
… Até que um dia chegou o termo da minha pena e as 
portas do cárcere se me abriram…
Morto, sem olhar um instante em redor de mim, logo me 
afastei para esta vivenda rural, isolada e perdida, donde nunca 
mais arredarei pé.
Acho-me tranquilo — sem desejos, sem esperanças. Não 
me preocupa o futuro. O meu passado, ao revê-lo, surge-me 
como o passado de um outro. Permaneci, mas já não me 
sou. E até à morte real, só me resta contemplar as horas 
a esgueirar-se em minha face… A morte real — apenas um 
sono mais denso…
Antes, não quis porém deixar de escrever sinceramente, 
com a maior simplicidade, a minha estranha aventura. Ela 
prova como fatos que se nos afiguram bem claros são muitas 
vezes os mais emaranhados; ela prova como um inocente, 
muita vez, se não pode justificar, porque a sua justificação é 
inverossímil — embora verdadeira.
Assim eu, para que lograsse ser acreditado, tive primeiro 
que expiar, em silêncio, durante dez anos, um crime que não 
cometi…
A vida…
(Mário de Sá-Carneiro. A confissão de Lúcio, 1991. Adaptado.)
1 bas-fonds: Camada degradada da sociedade; ralé.
 01 
Ao refletir sobre os anos de prisão e, depois, sobre a conquista 
da liberdade, o narrador mostra-se
(A) conformado.
(B) aliviado.
(C) revoltado.
(D) ressentido.
(E) esperançoso.
 02 
A respeito da relação com outros detentos, afirma-se que 
o narrador
(A) esquiva-se indistintamente de todos, ainda que manifeste 
compaixão pelos que sofrem violência.
(B) aproxima-se apenas de alguns, os “companheiros”, 
apesar de pertencerem a estratos sociais inferiores.
(C) afasta-se dos envolvidos em delitos graves, visto que 
poderiam levá-lo de novo ao vício e ao crime.
(D) evita a maioria, mas aproxima-se de alguém que, embora 
seja homicida, parece-lhe extraordinário.
(E) identifica-se com poucos, sobretudo aqueles que, feito 
ele, provêm de estratos sociais inferiores.
 03 
Uma característica de A confissão de Lúcio marcante tanto 
no Modernismo Português quanto, particularmente, na obra 
de Mário de Sá-Carneiro é
(A) o retrato do cotidiano da burguesia pela linguagem pouco 
usual, como em “Apenas me aprazia durante as horas de 
passeio na grande cerca, falando com um rapaz louro, 
muito distinto, alto e elançado.” (4o parágrafo)
(B) a idealização do amor, sentimento que é, simulta-
neamente, puro e irrealizável, como em “Matara a sua 
amante: uma cantora francesa, célebre, que trouxera 
para Lisboa.” (4o parágrafo)
(C) a busca do passado tranquilo, em que ficou a glória 
perdida do Império, como em “Morto, sem olhar um 
instante em redor de mim, logo me afastei para esta 
vivenda rural, isolada e perdida, donde nunca mais 
a rredarei pé.” (9o parágrafo)
(D) a religiosidade, que faz o narrador celebrar a eterni-
dade do espírito, como em “E até à morte real, só me 
resta contemplar as horas a esgueirar-se em minha 
face.” (10o parágrafo)
(E) a reflexão sobre a crise de identidade do sujeito, cujos 
limites não são nítidos, como em “O meu passado, ao 
revê-lo, surge-me como o passado de um outro. Perma-
neci, mas já não me sou.” (10o parágrafo)
3 unis2102 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 06 
No poema, o eu lírico expressa desejo
(A) casto por uma figura idealizada.
(B) carnal por uma figura majestosa.
(C) carnal por uma figura rebaixada.
(D) carnal por uma figura inocente.
(E) casto por uma figura indigna.
 07 
Uma característica do poema que exemplifica as diferenças 
entre o simbolismo e o parnasianismo é
(A) a renúncia à objetividade.
(B) o apreço ao cientificismo.
(C) a preferência pelo pessimismo.
(D) a rejeição à pessoalidade.
(E) a clareza das descrições.
 08 
O verso “Votada cedo ao lânguido abandono,” (3a estrofe) 
tem a musicalidade garantida por figuras de linguagem valo-
rizadas pelos simbolistas. Trata-se de
(A) sinestesia e onomatopeia.
(B) metonímia e sinestesia.
(C) assonância e aliteração.
(D) metáfora e catacrese.
(E) onomatopeia e paronomásia.
 04 
No trecho “E o certo é que, às vezes, se ouviam de súbito, ao 
longe, uns gritos estranhos — ora roucos, ora estridentes.” 
(2o parágrafo), a conjunção sublinhada expressa o sentido de
(A) alternância.
(B) oposição.
(C) explicação.
(D) adição.
(E) conclusão.
 05 
Em “Morto, sem olhar um instante em redor de mim, logo 
me afastei para esta vivenda rural, isolada e perdida, donde 
nunca mais arredarei pé.” (9o parágrafo), o termo sublinhado 
pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por
(A) justamente.
(B) daqui a pouco.
(C) portanto.
(D) de pronto.
(E) apenas.
Leia o poema, do simbolista João da Cruz e Sousa, para res-
ponder às questões de 06 a 08.
Afra1
Ressurges dos mistérios da luxúria,
Afra, tentada pelos verdes pomos2,
Entre os silfos3 magnéticos e os gnomos
Maravilhosos da paixão purpúrea.
Carne explosiva em pólvoras e fúria
De desejos pagãos, por entre assomos4
Da virgindade — casquinantes5 momos6
Rindo da carne já votada à incúria7.
Votada cedo ao lânguido abandono,
Aos mórbidos delíquios8 como ao sono,
Do gozo haurindo9 os venenosos sucos.
Sonho-te a deusa das lascivas pompas10,
A proclamar, impávida, por trompas,
Amores mais estéreis que os eunucos11.
(Cruz e Sousa. Antologia poética, 2012.)
 1 afros: antigo povo africano que inspirou o nome do continente.
 2 pomo: porção comestível de frutos; seios de mulher.
 3 silfo: gênio ou espírito do ar.
 4 assomo: efeito de assomar (subir ao alto); indício; ímpeto; vontade forte.
 5 casquinar: disparar risadas.
 6 momo: ator de humor; zombaria.
 7 incúria: desleixo.
 8 delíquio: perda de sentidos, desmaio.
 9 haurir: colher; consumir; sorver.
10 pompa: [religião] vaidades, falsos prazeres do mundo.
11 eunuco:homem castrado.
4unis2102 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 11 
Os números 5 e 7 são termos de uma progressão aritmética (PA) 
crescente e sabe-se que entre esses dois termos há exatamente 
dois termos. O trigésimo termo após o termo 7 é o número
(A) 25.
(B) 27.
(C) 21.
(D) 23.
(E) 29.
 12 
A equação x3 – 27x2 + 242x – 720 = 0 possui, como raízes, 
três números inteiros consecutivos. A menor dessas raízes é
(A) –3.
(B) 10.
(C) –9.
(D) 8.
(E) 0.
 13 
André e Breno são irmãos e cada um tem 8 amigos. Carlos é o 
único amigo que André e Breno possuem em comum. Cada um 
desses dois irmãos vai escolher um amigo para um passeio no 
parque, de maneira que o passeio tenha 4 pessoas. O número 
de maneiras diferentes de esses irmãos escolherem os amigos é
(A) 49.
(B) 48.
(C) 56.
(D) 63.
(E) 42.
Analise o cartum de Quino para responder às questões 
09 e 10.
 09 
No cartum, a presença de intertextualidade se justifica 
porque há
(A) recuperação indireta de uma expressão conhecida, citada 
pela menina com a intenção narrativa de expor à mãe a 
situação das galinhas.
(B) citação direta de uma expressão conhecida, citada pela 
m enina com a intenção descritiva de relatar à mãe a situação 
das galinhas.
(C) referência indireta a uma expressão conhecida, citada 
pela menina com a intenção de confortar a mãe diante da 
situação das galinhas.
(D) paráfrase de uma expressão conhecida, citada pela meni-
na com a intenção persuasiva de fazer a mãe reconhecer 
a aflição dos animais.
(E) alusão a uma expressão conhecida, citada pela menina 
com a intenção argumentativa de convencer a mãe quanto 
ao caráter indesejável da situação.
 10 
Em “Que mal fizeram as galinhas?”, o termo sublinhado é da 
mesma classe de palavras daquele sublinhado em:
(A) as galinhas são culpadas.
(B) estão tingidas.
(C) as galinhas são culpadas.
(D) nenhum!
(E) estão tingidas.
5 unis2102 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 16 
Dada a função quadrática f(x) = ax2 + 3x + c, em que a e 
c são constantes reais, sabe-se que a < 0 e que 4ac = 9. 
Um esboço do gráfico da função f está corretamente repre-
sentado por:
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
 14 
Em uma papelaria os pedidos de 2 clientes foram registrados 
tais como constam na tabela.
Número de 
lápis
Número de 
canetas Valor total
Cliente 1 5 3 R$ 47,00
Cliente 2 4 2 R$ 36,00
Se o preço de cada lápis é o mesmo e o preço de cada caneta 
é o mesmo, o valor total na compra de 9 lápis e 9 canetas é
(A) R$ 99,00.
(B) R$ 90,00.
(C) R$ 108,00.
(D) R$ 81,00.
(E) R$ 126,00.
 15 
No plano cartesiano ortogonal, o centro da circunferência 
(x – 5)2 + (y – 2)2 = 36 é o ponto A.
Sendo B um ponto de ordenada – 4 sobre a circunferência 
e C um ponto sobre o eixo x, cuja abscissa é 8, a área do 
triângulo ABC é
(A) 12.
(B) 18.
(C) 15.
(D) 21.
(E) 9.
6unis2102 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 18 
Um pentágono ABCDE foi desenhado sobre uma malha 
quadriculada, cujas quadrículas têm 1 cm de lado, conforme 
mostra a figura.
A área desse pentágono é
(A) 40 cm2.
(B) 36 cm2.
(C) 28 cm2.
(D) 24 cm2.
(E) 32 cm2.
 19 
Em uma empresa 80% dos funcionários utilizam transporte 
público, sendo que 30% deles utilizam metrô e os demais 
ônibus. Se 60 funcionários não utilizam transporte público, o 
número dos que utilizam ônibus é
(A) 175.
(B) 154.
(C) 160.
(D) 168.
(E) 149.
 17 
Em um triângulo isósceles o lado AB é congruente ao lado AC, 
conforme mostra a figura.
Dado que sen 2x = 2sen x ⋅ cos x, sen β = e considerando 
o ângulo α = BÂC, o valor de sen α é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
7 unis2102 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 21 
Lançado em 7 de dezembro de 2014 da base chinesa de 
Taiwan, o satélite CBERS-4 foi desenvolvido a partir de uma 
parceria entre o Brasil e a China. O CBERS-4 continua em 
operação e fornece diariamente imagens de sensoriamento 
remoto do território brasileiro e de outras áreas do globo. O 
CBERS-4 é um satélite de classe mundial, com uma mul-
tiplicidade de sensores que lhe permite produzir imagens 
capazes de atender a diversas aplicações, como monitorar 
desmatamentos, queimadas, o nível de reservatórios, de-
sastres naturais, a expansão agrícola e o desenvolvimento 
das cidades.
(“Satélite sino-brasileiro CBERS-4 completa seis anos em órbita”. 
www.inpe.gov.br, 08.12.2020. Adaptado.)
Partindo do excerto analisado e de outros conhecimentos sobre 
as parcerias entre o Brasil e a China, é possível afirmar que 
está ocorrendo uma cooperação do tipo
(A) tecnológica, fomentada pelo interesse dos dois países 
em ingressarem em um mercado dominado pelos países 
desenvolvidos.
(B) científica, definida pela globalização político-cultural que 
diferencia os países de acordo com a forma como condu-
zem suas pesquisas.
(C) informacional, estimulada pelas redes geográficas que 
aproximam os territórios com diferentes níveis de desen-
volvimento.
(D) comercial, potencializada pela aproximação dos blocos 
econômicos de que os dois países são integrantes: o 
MERCOSUL e a ASEAN.
(E) multilateral, marcada pela divisão internacional do tra-
balho, que leva os dois países a se especializarem na 
dependência externa.
 20 
As alturas, em cm, de uma turma de 20 alunos estão repre-
sentadas no histograma a seguir.
Essas alturas também foram registradas em uma tabela, 
porém 4 das alturas não foram registradas.
130 135 121 126
135 140 123 133
133 127 134 138
123 135 140 126
A alternativa que contém quatro alturas em centímetros que 
permitem, juntamente com as alturas da tabela, a construção 
do histograma dado é
(A) 120, 135, 139, 139.
(B) 123, 129, 130, 131.
(C) 122, 127, 129, 137.
(D) 126, 126, 137, 137.
(E) 129, 130, 133, 138.
8unis2102 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 23 
(g1.globo.com, 31.05.2021. Adaptado.)
A imagem corresponde a uma reportagem sobre a chuva de 
granizo que atingiu a cidade de Jundiaí-SP. Esse tipo de pre-
cipitação é resultado da formação de um sistema de nuvens 
caracterizado por
(A) grandes extensões verticais, com presença interna de 
correntes de ar ascendentes e descendentes, denomina-
das de cumulonimbus.
(B) grandes extensões verticais, com presença interna de 
correntes de ar ascendentes, denominadas de altostratus.
(C) grandes extensões horizontais, com presença interna de 
correntes de ar descendentes, denominadas de altostratus.
(D) pequenas extensões horizontais, com presença interna 
de correntes de ar ascendentes e descendentes, deno-
minadas de altostratus.
(E) pequenas extensões verticais, com presença interna de 
correntes de ar descendentes, denominadas de altostratus.
 22 
Omolú mandou a bexiga negra para a cidade. Mas lá em 
cima os homens ricos se vacinaram e Omolú era uma deusa 
das florestas da África, não sabia destas coisas de vacina. 
E a varíola desceu para a cidade dos pobres e botou gente 
doente, botou negro cheio de chaga em cima da cama. Então 
vinham os homens da saúde pública, metiam os doentes num 
saco. As mulheres ficavam chorando porque sabiam que eles 
nunca mais voltariam.
(Jorge Amado. Capitães da Areia, 1937. Adaptado.)
O excerto apresenta as contradições durante a epidemia 
da v aríola, que atingiu a população residente na cidade de 
Salvador, BA. Do ponto de vista geográfico, em relação ao 
processo de produção do espaço urbano de Salvador, pode-
-se afirmar que o trecho retrata o processo de
(A) periferização urbana, que ocorre por meio da especula-
ção imobiliária nos bairros onde reside a população mais 
carente.
(B) conurbação, que possibilita o adensamento urbano entre 
os bairros com diferentes infraestruturas instaladas na 
cidade.
(C) segregação socioespacial, que resulta da fragmentação 
de diferentes grupos sociais em diferentes espaços na 
cidade.
(D) metropolização, que associa o espraiamento do tecido 
urbano entre os diferentes centros econômicos e sociais 
das cidades.
(E) macrocefalia urbana,que integra diferentes condições 
de moradia com acesso limitado aos serviços básicos na 
cidade.
9 unis2102 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 25 
Examine a figura.
(https://medium.com, 29.03.2017. Adaptado.)
A figura, que representa o mapa-múndi, traz como informação
(A) os biomas e os ecossistemas terrestres.
(B) as zonas térmicas da Terra.
(C) as áreas com movimentações tectônicas.
(D) o sistema de fusos horários.
(E) os espaços anecúmenos e ecúmenos.
 26 
Os esforços de união entre Ocidente e Oriente não resis-
tirão a uma evolução que passará a ser divergente. O cisma 
está inscrito nas realidades do século IV. Bizâncio continua-
rá Roma e, sob a aparência de prosperidade e de prestígio, 
prosseguirá a agonia romana atrás de suas muralhas, até 
1453. O Ocidente, empobrecido, barbarizado, deverá refazer 
as etapas de um desenvolvimento que lhe abrirá, no final da 
Idade Média, os caminhos do mundo inteiro.
(Jacques Le Goff. A civilização do Ocidente medieval, 2016. Adaptado.)
Na Alta Idade Média, a evolução divergente, mencionada no 
excerto, pode ser exemplificada
(A) pela consolidação do poder dos senadores na cidade 
de Roma e pelo estabelecimento de um triunvirato em 
Bizâncio.
(B) pela política expansionista no Ocidente para resgatar a 
glória do antigo Império Romano e pela conquista do 
Império Bizantino pelos germânicos.
(C) pela adoção de relações de produção feudais na Europa 
ocidental e pela preservação do direito romano no Império 
Bizantino.
(D) pela transformação de Roma em importante eixo comer-
cial entre o Ocidente e o Oriente e pela manutenção da 
autoridade papal sobre a Igreja bizantina.
(E) pela restauração da autoridade imperial no Ocidente e 
pelo êxodo urbano ocorrido no Império Bizantino.
 24 
Analise o gráfico.
Fontes de energia utilizadas pelos países dos BRICS, 
em 2019 (Em %)
(www.iea.org, 2020. Adaptado.)
A partir da análise do gráfico e de demais conhecimentos 
sobre as fontes de energia, pode-se afirmar que as letras X 
e Y correspondem a energias, respectivamente,
(A) não renováveis e renováveis, sendo que, na África do 
Sul, a principal fonte de energia não renovável provém 
da biomassa.
(B) renováveis e não renováveis, sendo que, no Brasil, a prin-
cipal fonte de energia renovável provém das hidrelétricas.
(C) renováveis e não renováveis, sendo que, na Índia, a 
principal fonte de energia não renovável decorre do gás 
natural.
(D) renováveis e não renováveis, sendo que, na Rússia, a 
principal fonte de energia não renovável é de origem 
nuclear.
(E) não renováveis e renováveis, sendo que, na China, a 
principal fonte de energia renovável é a solar.
10unis2102 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 29 
Pode-se dizer que a República conseguiu quase literal-
mente eliminar o eleitor e, portanto, o direito de participação 
política através do voto. Uma comparação com Nova Iorque 
deixa claro o contraste. Lá, em 1888, 88% da população adul-
ta masculina votou para presidente. O número equivalente 
para o Rio de Janeiro em 1896 foi 7,5%.
(José Murilo de Carvalho. Os bestializados: o Rio de Janeiro e 
a República que não foi, 1987. Adaptado.)
Dentre as razões que explicam a pequena participação elei-
toral da população brasileira na Primeira República, pode 
ser citada
(A) a implementação do voto censitário pela Constituição 
de 1891.
(B) a impossibilidade dos analfabetos se alistarem como 
eleitores.
(C) a divisão dos cidadãos em votantes e eleitores dentro 
de um sistema eleitoral indireto.
(D) a adoção do voto obrigatório sem a aplicação de multas 
aos faltantes no pleito eleitoral.
(E) a restrição do voto a homens maiores de 25 anos, cató-
licos e grandes proprietários de terra.
 30 
Chamamos de transição democrática o período que se 
inicia com a revogação das leis de exceção, os Atos Institu-
cionais, em 1979, e termina com a aprovação de uma nova 
Constituição em 1988. De transição, porque nele se fez um 
complicado e acidentado percurso que levou de um estado 
de direito autoritário, ainda marcado pelas legislações edita-
das pela ditadura, conhecidas como “entulho autoritário”, a 
um estado de direito democrático, definido por uma Consti-
tuição aprovada por representantes eleitos pela sociedade.
(Daniel Aarão Reis. Ditadura e democracia no Brasil, 2014.)
A respeito do período da história brasileira retratado no excerto, 
afirma-se que
(A) a liberdade de organização partidária foi amplamente 
garantida pela Constituição de 1988.
(B) a Lei de Sindicalização estabeleceu um único sindicato 
por categoria profissional nos municípios.
(C) a Lei de Anistia atendeu plenamente às demandas das 
famílias de vítimas da ditadura.
(D) a eleição direta para presidente da República foi adotada 
após a aprovação da Emenda Dante de Oliveira em 1984.
(E) a Constituição de 1988 limitou os mecanismos de proteção 
ambiental à região amazônica.
 27 
No século XIX, a independência da América luso-espanhola
(A) favoreceu a formação de uma confederação de repúbli-
cas presidencialistas.
(B) consolidou a política brasileira de não-intervenção na 
região do rio da Prata.
(C) forjou a doutrina latino-americana denominada “A 
América para os americanos”.
(D) resultou na fragmentação política dos antigos territórios 
coloniais.
(E) garantiu os interesses econômicos da elite colonial nos 
territórios emancipados.
 28 
Nas últimas décadas do século XIX, passou a haver uma 
necessidade urgente de tornar a atividade europeia na África 
mais respeitável e organizada. Com o advento do domínio 
colonial formal, tornou-se imprescindível a transformação dos 
brancos em membros de uma classe dominante convincente, 
com direito de defender sua soberania não só pela força das 
armas e do capital.
(Terence Ranger. “A invenção da tradição na África colonial”. 
In: Eric Hobsbawm e Terence Ranger (orgs.). 
A invenção das tradições, 2018. Adaptado.)
As justificativas do domínio colonial, citado no excerto, 
fundamentavam-se
(A) nas teorias de superioridade racial inspiradas na ciência 
genética e na missão civilizatória dos europeus.
(B) na partilha consensual dos territórios conquistados e na 
valorização das tradições dos povos nativos.
(C) nas práticas metalistas dos reinos europeus e na cate-
quese dos nativos pelos jesuítas.
(D) no direito divino dos reis sobre territórios fora da Europa 
e nas premissas do capitalismo comercial.
(E) na expansão de regimes democráticos nas terras con-
quistadas e na fusão da cultura ocidental com as culturas 
orientais.
11 unis2102 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 32 
The term “could”, used twice in the first paragraph, carries in 
the context the idea of
(A) obligation.
(B) capacity.
(C) past probability.
(D) strong necessity.
(E) possibility.
 33 
In the excerpt from the second paragraph “You waste time 
thinking about how annoying it is; unsurprisingly, that does not 
make it go away.”, the underlined term refers to
(A) your irritation or discontent.
(B) some disturbing thought.
(C) the checklist you have fulfilled.
(D) the task you have not completed.
(E) the time you have wasted.
 34 
No contexto do terceiro parágrafo, o trecho “Tiny tasks have 
a way of taking up an abnormally large amount of space in 
our minds. Yet, there are simple ways we can bring them back 
down to size” significa que
(A) uma única tarefa mais complexa pode ser desdobrada 
em várias subtarefas menores.
(B) a excessiva preocupação com tarefas menores não reali-
zadas pode ser redimensionada.
(C) o nível de dificuldade de tarefas é proporcional à disponi-
bilidade para realizá-las.
(D) tarefas originalmente muito exigentes podem ser simpli-
ficadas.
(E) tarefas extensas não são necessariamente inviáveis.
 35 
A resposta oferecida à pergunta que introduz o último pará-
grafo pode ser assim resumida:
(A) É essencial buscar a motivação, a qual é a origem para 
qualquer tomada de ação.
(B) É difícil sentirmo-nos motivados parauma tarefa que no 
íntimo rejeitamos.
(C) Deve-se executar a tarefa indesejada logo após vencer 
outras mais agradáveis.
(D) A melhor alternativa é buscar cumprir a tarefa imediata-
mente.
(E) É importante dar atenção às próprias emoções antes de 
partir para a ação.
Leia o texto para responder às questões de 31 a 35.
It could be a quick email to a colleague you dislike. 
Perhaps it’s some boring paperwork; a small change to a 
spreadsheet or an invoice that has to be filed. It could even 
be a short phone call to your boss – something that will only 
take a minute and yet, somehow, for some reason, you keep 
on putting it off.
If it only takes five minutes, you end up asking yourself, 
then why on earth haven’t you done it? You waste time 
thinking about how annoying it is; unsurprisingly, that does 
not make it go away. Instead, the task lingers, ballooning from 
a tiny checklist item into an ongoing irritant completely out of 
proportion with the resources needed to actually polish it off.
Tiny tasks have a way of taking up an abnormally large 
amount of space in our minds. Yet, there are simple ways we 
can bring them back down to size, something that begins with 
understanding how exactly we allow them to loom so large. 
Then, by reframing our approach to the tasks, switching our 
emotional response and practicing some self-compassion we 
can work towards conquering the small to-do list items that 
trip us up.
So, how do we motivate ourselves to tackle a task we’re 
dreading? Timothy Pychyl, a psychology professor at Carleton 
University in Ottawa, says motivation often follows action. 
If you just do something right away, without first stopping to 
think about why you don’t want to do it, you may be better off 
in the long run. “Next time you feel that your whole body is 
screaming, ‘I don’t want to, I don’t feel like it’, ask yourself: 
what’s the next action I need to take on this task if I was going 
to do it,” he explains. “What happens then is that you’re moving 
your attention off your emotions and on to your action.”
(Mark Johanson. www.bbc.com, 14.03.2021. Adaptado.)
 31 
The text is mainly about
(A) wasting time with worthless work.
(B) catching up on late work.
(C) postponing small jobs.
(D) performing unpleasant minor tasks.
(E) feeling unfit for hurried tasks.
12unis2102 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 38 
Três líquidos imiscíveis, X, Y e Z, estão em equilíbrio no inte-
rior de um recipiente tubular conforme representado na figura.
Observando a disposição das colunas de líquido nesse reci-
piente tubular, a relação correta entre as densidades desses 
líquidos é
(A) dY > dX > dZ
(B) dY > dZ > dX
(C) dZ > dY > dX
(D) dX > dZ > dY
(E) dX > dY > dZ
 39 
Com o uso de uma lente biconvexa de vergência igual a 2 di 
é obtida a imagem nítida de um objeto, projetada sobre um 
anteparo colocado do outro lado da lente a uma distância de 
1 m dela. A lente é então trocada por outra biconvexa de ver-
gência igual a 3 di, sendo mantidas as posições, tanto da lente 
quanto do objeto. Para se obter uma imagem nítida, o ante-
paro deve ser posicionado, em relação à lente, a uma nova 
distância de
(A) 0,8 m.
(B) 0,4 m.
(C) 0,5 m.
(D) 0,2 m.
(E) 1,0 m.
 36 
O virabrequim do motor de um carro é a peça fundamen-
tal para converter o movimento dos pistões em movimento 
c ircular. Em alguns veículos, quando o virabrequim atinge 
2 400 rotações por minuto, torna-se adequada a realização 
da troca de marchas, momento em que o virabrequim realiza 
uma volta completa em torno de seu eixo no tempo de
(A) 0,025 s.
(B) 0,075 s.
(C) 0,040 s.
(D) 0,050 s.
(E) 0,100 s.
 37 
Utilizando arames, uma pessoa construiu um trilho com várias 
curvas e rampas em um circuito a ser percorrido por uma bolinha 
de gude. Na figura está destacado um trecho do circuito onde a 
bolinha, vindo de um trecho horizontal inferior, deve ser capaz 
de subir pela rampa até atingir o trecho horizontal superior.
A diferença de altura entre o trecho superior e o inferior é 
de 0,1 m e a aceleração da gravidade local é de 10 m/s2. 
A dmitindo que todo o sistema é conservativo, para que o 
valor absoluto da velocidade da bolinha no trecho superior 
seja de 1 m/s, o valor absoluto da velocidade no trecho infe-
rior, ao chegar na base da rampa, deve ser
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
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 40 
Em uma lâmpada LED de 9 W encontram-se 10 LEDs de 
tensão de funcionamento igual a 9 V cada um, todos ligados 
em série em um mesmo circuito. Suponha que um dos LEDs 
tenha queimado e que, não havendo outro para substituir, um 
jovem decidiu trocá-lo por um resistor. Ignorando perdas de 
energia pelo circuito eletrônico que se encontra na lâmpada, 
o valor do resistor que deve ser soldado nos terminais em 
que estava soldado o LED danificado, para que a lâmpada 
funcione com a mesma corrente elétrica de antes, é de
(A) 100 Ω.
(B) 18 Ω.
(C) 45 Ω.
(D) 90 Ω.
(E) 80 Ω.
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redação
TexTo 1
Pode parecer contraditório, mas o excesso de positividade pode ser tóxico. “Qualquer tentativa de escapar do negativo — 
evitá-lo, sufocá-lo ou silenciá-lo — falha. Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento”, escreveu o escritor americano Mark 
Manson. É precisamente nisso que consiste o excesso de otimismo: impor a nós mesmos — ou aos outros — uma atitude 
falsamente positiva, generalizar um estado feliz e otimista seja qual for a situação, silenciar nossas emoções “negativas” ou as 
dos outros. É comum, por exemplo, que, ao se contar algo negativo sobre a vida para alguém, essa pessoa, em vez de ouvir 
e acolher, diga: “É só você pensar positivo”.
O psicólogo da saúde Antonio Rodellar, especialista em transtornos de ansiedade e hipnose clínica, prefere falar em 
“emoções desreguladas” do que “negativas”. Rodellar explica que, “como seres humanos, temos aquela gama de diferentes 
emoções que têm uma utilidade ao nos dar informações sobre o que acontece no nosso meio e no nosso corpo”. Bloquear ou 
ignorar emoções “negativas” pode ter consequências para a saúde. “Todas as emoções que reprimimos são somatizadas, isto 
é, são expressas por meio do corpo, muitas vezes na forma de doença”, completa o psicólogo.
Para a terapeuta britânica Sally Baker, “o problema do excesso de otimismo é que ele é uma negação de todos os 
a spectos emocionais que sentimos diante de qualquer situação que nos represente um desafio”. Segundo ela, “é deso-
nesto em relação a quem somos permitir-nos apenas expressões positivas. Negar constantemente tudo de ‘negativo’ que 
sentimos em situações difíceis é exaustivo e não nos permite construir resiliência, ou seja, a capacidade de nos adaptar-
mos a situações adversas. Isso nos isola de nossas verdadeiras emoções. Nós nos escondemos atrás da positividade para 
manter outras pessoas longe de uma imagem que nos mostra imperfeitos”.
(Lucía Blasco. “O surpreendente efeito da positividade tóxica na saúde mental”. www.bbc.com, 14.12.2020. Adaptado.)
TexTo 2
O pensamento e a visão mais otimistas proporcionam novas ideias e maior criatividade. Também tornam o dia a dia bem 
mais leve. “A positividade é um exercício essencial para o bem-estar e para a saúde emocional porque requer e, ao mesmo 
tempo, fomenta a autorresponsabilidade e o autoperdão”, argumenta Heloísa Capelas, especialista em autoconhecimento e 
inteligência emocional e autora de “O Mapa da Felicidade” e “Perdão, a Revolução que Falta”.
De acordo com a especialista, para se ter uma visão positiva, é preciso compreender e aceitar que os acontecimentos nem 
sempre tão agradáveis vão ocorrer, às vezes em decorrência de escolhas feitas pela própria pessoa, às vezes por fatos que 
se desenrolaram sem qualquer participação desse alguém. A única parte que cabe ao envolvido é decidir a forma com que 
vai lidar diante do fato. “Na positividade, é feita uma mudança de postura. Em vez de seperguntar ‘Por que eu?’ ou ‘Por que 
comigo?’, se diz: ‘Para que isso me aconteceu?’. No lugar de se culpar e dizer ‘Olha o que eu causei’, se começa a perguntar: 
‘Na próxima vez, o que eu posso fazer de diferente?’”, exemplifica a especialista, que também é Diretora Executiva do Centro 
Hoffmam, que prove treinamentos de autoconhecimento e de desenvolvimento humano.
Erik Penna, palestrante motivacional, autor de seis livros e especialista em empreendedorismo e vendas, ressalta que 
o otimismo é um aliado para superar momentos complicados. Além disso, esse sentimento positivo reflete na saúde de todo 
indivíduo. “Estudo da Universidade de Boston mostrou que as pessoas otimistas costumam ter de 11% a 15% a mais de tem-
po de vida do que as pessimistas”, conta. Segundo Penna, pesquisas variadas também já mostraram que o simples fato de 
alguém mentalizar algo positivo sobre determinada situação que poderá ocorrer no futuro aumenta em até 27% a liberação de 
endorfina, o hormônio conhecido como analgésico natural.
(Claudia Dias. “Pensar positivo impacta de que forma no dia a dia?”. www.uol.com.br, 10.10.2020. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre-
gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
O excesso de otimismo pode prejudicar a saúde mental?
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RAS
CUN
HO
Os rascunhos não serão considerados na correção.
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