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O TRABALHO PROFISSIONAL INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO

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3
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
Maria de Fatima Mesquita Milagres
maria lúcia bessa
MARIA PEREIRA PARDIM
nilza matilde costa xavier
Shirley Fátima Basílio
valdete pinto gonçalves
viviane cardoso silva
O TRABALHO PROFISSIONAL: INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO
CONTAGEM
 2015
Maria de Fatima Mesquita Milagres
maria lúcia bessa
MARIA PEREIRA PARDIM
nilza matilde costa xavier
Shirley Fátima Basílio
valdete pinto gonçalves
viviane cardoso silva
O TRABALHO PROFISSIONAL: INSTRUMENTAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO
 Trabalhoapresentado ao Curso( Serviço Social 8° Semestre) da UNOPAR - Disciplina (Gestão Social - Oficina de formação: Pesquisa Social – Serviço Social e Terceiro Setor - TCC (A prática profissional do serviço sociall) Prof Maria Angela Santini, Clarice Kernkamp, Valquiria APª Dias Caprioli. 
	
CONTAGEM
2015
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO.....................................................................................04
2-DESENVOLVIMENTO..........................................................................05
3-CONCLUSÃO......................................................................................10
4-REFERÊNCIAS....................................................................................12
1 introdução
 
	 A instrumentalidade do serviço social antes da sua ação propriamente dita, é um processo que viabiliza a ação do profissional do serviço social a partir do discernimento da relação das políticas sociais no contexto institucional. A partir desta contextualização é possível a compreensão desta dimensão que promove uma ação crítica da realidade em questão, propiciando uma intervenção mais efetiva a que se propõe.
O tema instrumentalidade no exercício profissional do assistente social não é apenas referente ao uso dos instrumentos necessários para o profissional trabalhar, através dos quais os assistentes sociais podem efetivamente objetivar suas finalidades em resultados profissionais propriamente ditos. Porém, porém se olharmos em conta o significado completo da palavra instrumentalidade, percebe-se que ela se assimila com capacidade, qualidade e propriedade de algo. Sendo assim afirma-se que a instrumentalidade no exercício profissional refere-se não apenas nos instrumentos e técnicas, mas também da capacidade construtiva da profissão, construída no processo sócio histórico.
Este texto tem a intenção de refletir sobre a instrumentalidade no exercício profissional do assistente social como uma capacidade de adquirir condições objetivas e subjetivas no exercício da profissão. Pois é fundamental que o assistente social seja questionador e crítico, pois com estas características somando aos instrumentos acessíveis na contemporaneidade, é capaz de utilizá-los de acordo com a sua criatividade, levando em conta a reflexão teórica como norte para uma intervenção mais precisa, observando que estas ações devem estar sempre em sintonia com o Projeto Ético-Pedagógico.
A Lei de Regulamentação Profissional (Lei nº 8.662, de 07 de junho de 1993) possibilitou uma intervenção mais efetiva com novas técnicas, favorecendo uma gestão que alcance a finalidade em questão.
2. DESENVOLVIMENTO 
	O Controle Social antes da Constituição Federal era interpretado de várias maneiras. Segundo Freud, o indivíduo de acordo com sua personalidade absorvia as normas morais. Para Edward Ross era uma dominação social com o objetivo de cumprir função na sociedade de maneira voluntária. De acordo com Durkheim, para o indivíduo pressionado pela sociedade, o Controle Social seria uma estrutura com finalidade de manter a ordem moral. Mas somente após vários movimentos sociais no Brasil, o Controle Social teve um significado de descentralização de responsabilidade, contemplando a participação da sociedade. 
	Em meados de 1980, a movimentação social reivindicava uma participação efetiva na vida política do país. Havia uma insatisfação por parte da sociedade em que a responsabilidade nas questões de gestão pública era do Estado o papel principal, que por sua vez, não atendiam as demandas coletivas. Este movimento provocou uma ruptura da estrutura capitalista, ganhando força para ampliação dos direitos de cidadania. 
	Esta participação caracteriza um avanço democrático, já que a população tem atribuições de, além da participação, a de fiscalização das ações que venham promover propostas de idéias que culminem com os interesses da sociedade. 
	Esta partilha de responsabilidade se dá nas três instâncias do governo: Federal, Estadual e Municipal.
	Fato importante é que a participação civil independe de mandato político, ou seja, sem interrupção no processo, favorece o caminho da democracia. Um trabalho contínuo tem maiores condições de atingir metas, ou se não, propicia uma intervenção com métodos e instrumentos mais ajustados para a demanda.
	As ações devem ser bem planejadas. Cabe ao gestor, no caso o assistente social buscar a realidade no contexto social da comunidade de atuação, para realizar um programa específico para o público alvo, levando em conta suas diferenças enquanto sujeito.
	Este planejamento é de microestrutura, pois abrange a população que está inserida no território de abrangência de uma instituição pública ou privada. Seus objetivos devem ser propostos e voltados para esta população. Outro Planejamento seria o macroestrutural que envolve todo o país, através do Estado e Municípios.
	É preciso conhecer para intervir. Os Indicadores Sociais são ferramentas importantes de análise na gestão de políticas sociais, através deles é traçado a particularidade de cada região a ser atendida. As demandas decorrentes da população pesquisada oferecem subsídios para definir novas ou para aprimorar políticas sociais que beneficiarão o contexto pesquisado.
	As questões sociais advindas do capitalismo recebem a atenção do Estado com políticas sociais em relação ao desemprego, falta de moradia, enfim tudo que envolve o mundo do trabalho, as políticas sociais versam as necessidades da sociedade.
 Como retrata Vieira (2004, P.144) ”os direitos sociais significam a consagração jurídica de reivindicações dos trabalhadores”, mesmo com o efeito das mobilizações, as respostas finais eram determinadas pelo Estado, que muitas vezes não se interessava pelas demandas da população. 
 A gestão do assistente social se permeia pela junção dos indicadores sociais a outros mecanismos que auxiliem a implementação e a averiguação dos planos implantados anteriormente, visando pela resposta da intervenção da população e pelo gestor. 
 Segundo Minayo (2004), após definir “a realidade a ser conhecida” é preciso recorrer a um conhecimento estabelecido e pautado sobre a situação investigada e somente depois desta etapa, conhecer o território que necessita de intervenção, sendo possível a partir de este momento definir as técnicas a serem aplicadas.
	A população é o foco central da intervenção do gestor, ela deve participar como protagonista, de maneira efetiva na construção dos indicadores sociais. A vivência é expressa através da fala informal, em entrevistas, a partir da observação do assistente social, em um contato direto emergindo assim a realidade. 
 A partir da Constituição Federal muitas melhorias foram conquistadas e efetivadas para o cidadão brasileiro, mas as mesmas possíveis em decorrência das manifestações, reivindicações e participação da população na luta pelos direitos sociais.
I- Construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II- Garantir o desenvolvimento nacional;
III- Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV- Promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer formas de discriminação (Constituição Federal, art. 3º, BRASIL, 1988).
 
O assistente social deve incentivar no cidadão o seu direito de defender suas necessidades individuais ea nível coletivo, permitindo que ele se sinta ativo. 
 Ao permitir que o cidadão percorra o caminho da participação real e direta na construção das políticas sociais, o gestor retira o foco do Estado ao repartir o seu poder com o povo, o cidadão passa a se visualizar como um sujeito social que tem o direito de participar da formulação e controle das políticas públicas sociais. 
	A sociedade é coparticipante do processo de gestão, através de instituições legalizadas o cidadão pode participar e controlar as ações do Estado, este controle é possível através dos conselhos gestores, dos orçamentos participativos e com participações entre a sociedade e o Estado, favorecendo uma transparência tanto para os gestores quanto para a sociedade.
	O controle social é uma das expressões da democracia, advindo do desenvolvimento da sociedade civil, movida pela conscientização de se valer seu direito pela Constituição Federal que assegura a participação da sociedade no exercício da formulação das políticas quanto no momento do acompanhamento e avaliação, bem como fiscalização voltada para seus interesses. É uma interação do Estado com a sociedade civil. 
	O gestor social executa os programas de governo que são fiscalizados pelos órgãos competentes. Podemos destacar alguns dentre eles: Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Controladoria Geral da União, Controladoria Geral do Estado, Poder Legislativo e Conselhos Municipais.
	A transferência de atribuições ao gestor público promoveu mudanças nas normas para o emprego dos recursos financeiros. Com a participação da população e a fiscalização destes órgãos é possível uma transparência na administração, afirmando os direitos do cidadão. Tal transparência está assegurada com a aprovação da Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, mas só entrou em vigor em 2012. Esta lei permite o acesso às informações públicas no âmbito da administração, ressalva se não for de conteúdo sigiloso do Estado.
	De acordo com Iamamoto (2004, p.11) o assistente social trabalha nas transversalidades das várias expressões da questão social através das políticas públicas, que materializa os direitos sociais. Importante ressaltar que o trabalho deste profissional na gestão e execução da política social implica de maneira positiva o processo de institucionalização desta política, solidificando o projeto ético-político do serviço social.
	A necessidade de compreender a intervenção nas diferentes esferas do contexto social é uma condição fundamental para uma interlocução analítica dos gestores a nível federal, estadual e municipal como também com outros profissionais.
	Um desafio que os assistentes sociais têm enfrentado a nível nacional são as entidades privadas e filantrópicas que são providas pelo Estado para prestar serviços sociais. As diretrizes destas entidades impõem sobre a autonomia de trabalho deste profissional, em que a intervenção parte de uma investigação contundente, bem como outros instrumentos importantes como as visitas domiciliares, acolhimento, dentre outros, bloqueando a visão crítica no processo de construção de uma política efetiva para garantir o direito do cidadão, quando também em várias situações possibilita levar o usuário a ser protagonista de sua própria história.
	O Código de Ética Profissional dá o norte na prática da profissão, ou seja, as leis regulamentam a profissão dando condições para um trabalho com respaldo. Quanto à condicionalidade do espaço ocupacional em termo institucional, o profissional do serviço social precisa estar bem fundamentado no Código de Ética Profissional para não se perder meio a outras diretrizes que não busque a defesa dos direitos dos usuários.
O código de ética trás normas e regras para o exercício do profissional de serviço social, devendo segui-lo e cumpri-lo, no decorrer dos anos cinco código de ética foram criados, o código de ética que se encontra em vigor até o presente momento é o do ano de 1993, criado para a necessidade da época, mas é a base nos tempos atuais.
As questões sociais advindas do capitalismo é a porta de entrada do assistente social nas relações entre o Estado e o cidadão.
3. CONCLUSÃO
	Para finalizar, o objetivo foi apresentar os instrumentos e técnicas de intervenção utilizada pelo Serviço Social em sua prática. O instrumental e um resultado da capacidade inovadora e da compreensão da realidade social, para que as intervenções sejam feitas com responsabilidade, excelência e competência.
Para ressaltar, a dimensão ético-política deve ser constantemente analisada e refletida, pois os instrumentos não são estáticos, necessitando de flexibilidade para cada mudança de contextos e realidades sociais. Cabe sempre ao assistente social, ter a capacidade de diversificar as práticas, sendo possível quando se entende a necessidade e a importância da adaptação da prática em cada contexto porque e através disso que será possível aperfeiçoar os modos de intervenção social.
Surgindo no universo das práticas reformistas integradoras que visam adaptar e controlas comportamentos, moldarem subjetividades e formas de sociabilidade necessárias à reprodução da ordem burguesa, e como continuação do aumento das funções democráticas do Estado, decorrente das lutas de classe, o Serviço Social, entretecido pelos interesses em confronto, segue ampliando as seus instrumentais até colocar-se no âmbito da defesa da variedade de acesso a bens e sérvios, dos direitos sociais e humanos, da política e da democracia. 
Com a instrumentalidade da profissão, pela condição e capacidade do Serviço Social de fazer transformações e alterações nos objetos e nas condições, visando alcançar seus objetivos, vão passando elementos progressistas, emancipatórios, próprios da razão dialética. Pressionando a profissão, tais forças progressistas permitem que a profissão reveja seus fundamentos e suas legitimidades, questione sua funcionalidade e instrumentalidade, o que permite uma ampliação das bases sobre as quais sua instrumentalidade se desenvolve. 
Tirando de questão a base histórica pela qual a profissão surge, o Serviço Social pode qualificar-se para novas competências, buscar novas legitimidades, ultrapassando a mera requisição instrumental operativa do mercado de trabalho. Com o enriquecimento da instrumentalidade do profissional proporciona em um profissional poderá antecipar-se nos atendimentos de suas demandas, que habilitado no manejo do instrumental técnico saiba colocá-lo no seu devido lugares, ainda, que reconhecendo a dimensão política da profissão, inspirado pela razão dialética, invista na construção de alternativas que sejam instrumentais à superação da ordem social do capital.
REFERÊNCIAS 
BRAUN, Edna. Fundamentos de gestão em serviço social. São Paulo: Pearson, 2009.
CONSELHO Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Brasília: CFESS, 2009.
GUERRA, Yolanda: A Instrumentalidade do Serviço Social, 6ª Ed. Cortez, 2007.
IAMAMOTO, M. V. A produção de conhecimento em serviço social. In: Encontro Nacional de pesquisadores em serviço social. (ENPESS) IX, Porto Alegre, 2004.
IAMAMOTO, Marilda Vilela: O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional, 7º Ed. Cortez, 2004.
O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998
BRASIL, Constituição Federal, 1988.

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