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Rito do Júri

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1. RITO DO JÚRI 
 Crimes dolosos contra a vida 
 RESE 
 Art. 406 a 497 CPP 
 Homicídio culposo não adota tribunal do júri 
 Participação em automutilação, se o sujeito instiga, induz ou auxilia alguém a 
praticar automutilação contra si mesmo não é competência do tribunal do júri. 
(Crime contra a integridade) 
 Participação em suicídio – tribunal do júri. 
 Denúncia (aborda crime doloso contra a vida) – admissibilidade (o juiz pode 
rejeitar a denúncia – hipóteses do Art. 395, CPP), ou o juiz vai receber a 
denúncia – após o recebimento, citação do réu – resposta à acusação 
(fundamento – Art. 406, § 3º,CPP) – autos voltam para o juiz (Art. 409, CPP) – 
audiência (Art. 411, CPP) (ouvir o ofendido, testemunhas de acusação, 
defesa, peritos, interrogatório (encerramento da instrução processual)) - 
alegações finais (Art. 411, § 11º, CPP) – decisão judicial (encerra a 1ª fase) 
(juiz não poderá condenar o acusado – remessa do réu ao júri). 
Possibilidades de decisão: 
A. Absolvição sumária (Art. 415, CPP – não se aplica esse fundamento na 
Resposta a acusação) = absolvição antes do momento adequado, nesta 
hipótese quem está absolvendo é o juiz e não o júri como é de REGRA. 
 Provada (não há qualquer dúvida) a inexistência do fato – fato narrado na 
denúncia não existiu. 
 
 
 Provado não ser autor ou partícipe do crime (álibi perfeito) 
 Atipicidade da conduta (atipicidade formal) (material – não se admite 
insignificância em crime doloso) (crime impossível – Art. 17, CP) 
 Erro de tipo essencial – Art. 20, caput, CP. 
 Antijuridicidade (Art. 415, IV, CPP) - juiz absolve o réu por legitima defesa, 
estado de necessidade, etc. O juiz para absolver não pode ter dúvida. 
Hipóteses (Art. 23, CP). 
 Causas excludentes de culpabilidade – erro de proibição (Art. 21, CP), coação 
moral e obediência hierárquica (Art. 22, CP), embriaguez acidental (Art. 28, § 
1º). 
 Inimputabilidade por doença mental (Art. 415, § único) – se a inimputabilidade 
for a única tese da defesa – absolvição sumária e aplicação de medida de 
segurança. Se juntamente com a tese da inimputabilidade tiver uma das 
outras teses, sendo esta afastada, não poderá absolver o réu, tendo que 
mandar o caso a júri. (ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA) 
 Impronúncia (Art. 414, CPP) – tem prova, mas a prova é tão fraca que não 
poderá se mandar o caso ao júri. Se surgirem provas novas antes da extinção 
da punibilidade do fato pode se oferecer denúncia/queixa. 
 Desclassificação – (Art. 419, CPP) –ao final da 1ª fase se o juiz verifica não 
ser crime doloso contra a vida remete os autos ao juiz competente. 
 Pronúncia – (Art. 413, CPP) – juiz entende que há provas para que os jurados 
julguem o caso. 
 Limites da pronuncia (Art. 413, § 1º, CPP) – o juiz não está condenando, não 
pode fazer valoração da prova na pronúncia. Se o juiz ultrapassar os limites = 
excesso de argumentação – conduz a nulidade da pronúncia. Não pode fazer 
pronúncia de crime qualificado. (Limite da pronúncia) 
 Rito do júri possui duas fases: 
1. Análise se o crime vai para o júri 
2. Julgamento pelos jurados 
 
 
* 2ª FASE DO JÚRI 
 Para o crime ir para júri precisa de pronúncia 
 Art. 421, CPP - Preclusa (trânsito em julgado) – competência fixada – jurados 
– juiz presidente do processo. 
 Art. 422, CPP – juiz presidente intima as partes para saber quais testemunhas 
serão ouvidas no plenário – produção de provas. Requisição de provas para o 
plenário. 
 Decisão de saneamento – Art. 423, CPP – juiz pode indeferir a produção de 
provas. 
 Designação do julgamento 
 Instrução (Art. 473, CPP) 
 Fase dos debates – MP deve fazer a acusação nos limites da pronúncia, o 
que estiver abaixo da pronúncia o MP pode traz a plenário. (Art. 476, CPP). 
MP terá 1h30m para alegações e depois a acusação terá mais 1h30m. Se o 
juiz não abrir tréplica para a defesa –NULIDADE por cerceamento de defesa. 
 Pode-se juntar documentos até dias úteis antes do julgamento. 
 Jurados fazem a votação dos quesitos. (Art. 482, CPP) – jurados fazem o 
julgamento do fato. Quesito da clemência (absolvição) é obrigatório. 
 Alegação do homicídio privilegiado (Art. 483, IV, CPP) 
 Sentença (Art. 492, CPP) – juiz profere a sentença.

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