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Miséria António Laina

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Miséria António Laina 
Relatório de Estagio Pedagógico de Química
(Licenciatura em Ensino de Química com Habilidade em Gestão de Laboratório)
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Miséria António Laina
Relatório de Estagio Pedagógico de Química
(Licenciatura em Ensino de Química com habilitações em gestão de Laboratório)
Relatório a ser submetido no Departamento de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, de carácter avaliativo, Curso de Licenciatura em Ensino de Química, cadeira de Estagio Pedagógico de Química. Orientado e supervisionado pelo dr: Naite Francisco Vicente. 
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Índice
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS	i
LISTA DE TABELA	ii
RESUMO	iii
1.	CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO	4
2.1.	Introdução	4
2.2.	Objectivos	4
2.2.1.	Geral	4
2.1.	Específicos	5
2.2.	Metodologia de Trabalho	5
3.	CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	5
3.1.	Conceitos básicos:	5
3.2.	O Estágio Pedagógicas de Química	6
3.3.	Ensinar e Aprender	7
3.4.	Relação Professor – Aluno na sala de aula	7
3.5.	Importância do Estágio Pedagógico de Química	8
4.	CAPITULO III: FASES DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO DE QUÍMICA	9
4.1.	As fases de Estágio pedagógico de Química	9
4.2.	Pré-observação	9
4.3.	Fase da observação	9
4.4.	Leccionação na ESECM	9
4.5.	Pós-Observação	10
5.	CAPITULO IV: CARACTERIZAÇÃO DA ESG DE AMIZADE	10
5.1.	Breve Historial da Escola Secundária Eduardo Chivambo Mondlane	10
5.2.	Localização Geográfica da Escola Secundária Eduardo Chivambo Mondlane	10
5.3.	Descrição Física da Escola	11
5.4.	Descrição do grupo de disciplina de Química	11
5.5.	Organização das turmas	11
5.6.	Características da Sala de aula observada	12
5.7.	Horário da Turma	12
5.8.	Caracterização dos alunos da turma A (9ª classe).	12
5.9.	Caracterização psicopedagógica das aulas ministrada pelo professor (tutor)	12
5.10.	Caracterização das aulas assistidas pelo supervisor	13
5.11.	Caracterizacao da aula assistida pelo tutor	13
5.12.	Caracterização da aula ministrada pela colega (estagiária)	13
5.13.	Funções didácticas	15
5.14.	Introdução e Motivação	15
5.15.	Aspectos positivos e negativos observados durante o estagio	16
5.15.1.	Aspectos negativos	16
5.15.2.	Aspectos positivos	16
5.16.	Avaliação	16
6.	CAPÍTULO III: CONCLUSÃO	17
6.1.	Conclusão	17
6.2.	Sugestões	17
Referências bibliográficas	19
ANEXOS E APÊNDICESb
LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS 
EPQ – Estágio Pedagógico de Quimica;
PEA – Processo de Ensino e Aprendizagem;
PP – Práticas Pedagógicas;
DN1 – Docente de Nível um;
DN3 – Docente de Nível três;
ESECM – Escola Secundária Eduardo Chivambo Mondlane;
PCESG – Plano Curricular de Ensino Secundário Geral;
MINED – Ministério da Educação;
UNIROVUMA – Universidade Rovuma;
MEC- Ministério da Educação e Cultura;
SDEJT – Serviço Distrital da Educação Juventude e Tecnologia;
INDE – Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação;
SNE – Sistema Nacional da Educação
MINEDH – Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano;
DPEDH – Direcção Provincial da Educação e Desenvolvimento Humano.
ONP – Organização Nacional dos Professores.
LISTA DE TABELA 
Tabela 1: Descrição de corpo docente da disciplina de Química 1º ciclo……………………...13
Tabela 2: Horário da disciplina de Química da turma de A 11ª classe……………………..…..14
Tabela 3. Os conteúdos das aulas lecionadas………………………………………………….15
RESUMO
A componente pedagógica é indispensável a qualquer professor, uma vez que ele tem de conhecer a escola e o seu papel na sociedade, os diferentes métodos e técnicas de ensino. O Estágio Pedagógico de Química tem como objectivo principal, compreensão da componente curricular de natureza teórica prática, conduz a aquisição do conhecimento da realidade da escola e da sala de aula com enfoque actividade de leccionação de aulas e reconhecimento das condições de ensino-aprendizagem, reflexão sobre a realidade educativa na Escola Secundária Eduardo Chivambo Mondlane, local de realização de estágio pedagógico de disciplina de Química. O presente relatório tem como objectivo desenvolver a capacidade, habilidades e competências de integração dos saberes científicos específicos, psicopedagógicos e Didácticos da vivência experienciada durante o estágio Pedagógico de Química.
Palavras – Chave: Estágio, Relatório, Pedagógico, Escola, Química, Ensino, Simulação, Leccionação.
iii
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
2.1. Introdução 
O Estágio Pedagógicas, são actividades curriculares, articuladoras da teoria e prática que garantem o contacto experimental com situações psicopedagógicas e didácticas concretas e que contribuem para preparar de forma gradual, o estudante para a vida profissional. Estas constituem uma actividade que faz parte da componente Psicopedagógica e Didáctica dos cursos de formação de professores da UniRovuma. A componente pedagógica é indispensável a qualquer professor uma vez que ele tem de conhecer a escola e o seu papel na sociedade, os diferentes métodos e técnicas de ensino, um conjunto de questões psicológicas que irão afectar positiva ou negativamente as suas aulas bem como a didáctica das diferentes disciplinas que os professores irão leccionar. 
Sendo assim, o EPQ torna-se determinante no processo de evolução e formação de qualquer estudante estagiário, marcando a passagem do estatuto de estudante ao de professor, mais do que isso, confere a possibilidade de se tornar verdadeiramente profissional na área de actuação, de uma forma progressiva e acompanhada. O plano curricular do ensino secundário geral (PCESG) documento que orienta e que contem os objectivos, a política, a estrutura curricular, o plano de estudos e as estratégias de implementação. 
Os programas de ensino de Química são os alicerces pedagógicos nas escolas, pois orientam as actividades de planificação de aulas, de reflexão sobre as práticas educativas, de selecção e análise de material didáctico, entre outras actividades inerentes ao processo de ensino-aprendizagem. E os manuais de ensino de Química que correspondem as exigências dos programas escolares oficiais, garantido a aquisição sistemática do conhecimento cientifico e assegurando a clareza do conteúdo da classe e da disciplina.
O presente relatório tem por objectivo desenvolver a capacidade, habilidades e competências de integração dos saberes científicos específicos, Psicopedagógicos e Didácticos da vivência experienciada durante o estágio Pedagógico de Química. O relatório possui esta estruturado de forma a facilitar a fornecer bases solidas para uma boa percepção do tema em questão. 
2.2. Objectivos 
2.2.1. Geral 
· Desenvolver a capacidade, habilidades e competências de integração dos saberes científicos específicos, Psicopedagógicos e Didácticos da vivência experienciada durante o estágio Pedagógico de Química.
2.1. Específicos 
· Explicar a importância do estágio pedagógico de Química na formação de professores;
· Descrever as actividades realizadas na Escola Secundária Eduardo Chivambo Mondlane;
· Distinguir meios que estimulam a aprendizagem nas aulas de Química;
· Identificar os aspectos positivos e negativos do Estágio Pedagógico em Química.
2.2. Metodologia de Trabalho 
Para a materialização deste trabalho de campo baseou-se na observação, análise, entrevista, consulta bibliográfica e compilação dos dados.
3. CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Conceitos básicos: 
O estágio é a possibilidade de aprendizado de técnicas e de desenvolvimento de trabalhos educacionais visando complementar a formação profissional do estudante, de modo a buscar aprimoramento de conhecimentos por meio de troca de ideias, informações e experiências (MECS, 2011).
Tutor é o professor da escola onde se realiza o estágio pedagógico e que tem sub sua responsabilidade um determinado número de estudantes estagiários (REGULAMENTO ACADÉMICO DA UNIROVUMA, ARTIGO 132, 2020). Supervisor é o docente da UniRovuma que acompanha os estudantes no estágio pedagógico (REGULAMENTO ACADÉMICO DA UNIROVUMA, ARTIGO 133, 2020).
Aluno é aquele quem recebede outrem a educação e instrução; discípulo educando (KARLING 1991). Professor - indivíduo que professa ou ensina, uma ciência, uma arte ou uma língua; aquele que é adestrado ou perito em qualquer arte ou ciência. (Karling 1991). Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento relativamente duradouro ocasionado pela experiência (Nerci, 1988). Escola - é o lugar da razão crítica, é o lugar de se prever os meios cognitivos de compreender o mundo e transforma-lo (Libâneo, 2002).
Planificação escolar é uma actividade que orienta a tomada de decisões da escola e dos professores em relação as situações dos docentes no ensino - aprendizagem, tendo em vista alcançar os melhores resultados possíveis (Libâneo, 1994). Plano de aula é o projecto de actividades, de cerca de 45-60 minutos de acordo com as normas curriculares que norteiam as diferentes escolas (MEC, 2003). Aula é a forma predominante de organização do processo de ensino (Libâneo, 2002)
Plano curricular é um documento oficial onde constam os fundamentos, os objectivos, os conteúdos, as orientações didácticas, pedagógicas, as características da escola, as propostas de avaliação de maneira a orientar a prática educativa, mas prevendo-se as variedades na sua aplicação (MEC, 2003). Avaliação é um termómetro dos esforços do professor. (Libâneo, 1994). Sala de aula é um espaço de “luta” extremamente importante, desde que se compreenda e acolha o educando, independente do quão diferente ele seja.
Recursos de ensino são recursos humanos e materiais que o professor pode utilizar para auxiliar e facilitar a aprendizagem. (Karling, 1991). Conteúdo é a informação que deve ser produzida ou transmitida no processo de ensino-aprendizagem. Tal informação pode ser um meio para alcançar determinado(s) objectivo(s) ou desenvolver uma competência. (INDE, 2007). Competências básicas são aquelas que traduzem a capacidade de realizar uma tarefa concreta com sucesso apelando aos conhecimentos, habilidades e atitudes desenvolvidos ao longo do processo de ensino-aprendizagem. (INDE, 2007).
Método é o caminho para atingir um objectivo (Libâneo, 1994:150). Ensino é forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizados pelos humanos para instruir e educar os seus semelhantes, geralmente em locais conhecido como escolas. (Pilleti:2004). Educar é possibilitar a conscientização e humanização, mediatizando aos alunos as condições para que se desenvolvam em todas as suas potencialidades (Zabala, 1998).
Observação e integração no ambiente escolar são um conjunto de actividades que visam proporcionar aos estudantes estagiários um conhecimento efectivo dos mecanismos gerais de funcionamento das instituições escolares a vários níveis: organizacional, administrativo e pedagógico (REGULAMENTO ACADÉMICO DA UNIROVUMA ARTIGO 135, 2020).
3.2. O Estágio Pedagógicas de Química 
Para Dias (2006) “relatório de estágio pedagógico resulta de um trabalho científico destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com a prática pedagógica escolar e aplicado a observação como ponto folicular” (123).
O Estágio Pedagógicas de Química decorre no I Semestre do 4º ano. Nesta prática o estudante participa na dinâmica da sala de aula, produz material didáctico nas oficinas pedagógicas, simula aulas, estuda os programas de ensino, manuais e outros materiais didácticos e observa aulas do tutor (Duarte et al, 2008). O Estágio Pedagógico de Química são actividades que fazem parte da componente educacional dos cursos de formação de professores da UniRovuma. 
O Estágio Pedagógico torna-se determinante no processo de evolução e formação de qualquer estudante estagiário, marcando a passagem do estatuto de estudante ao de professor, mais do que isso, confere a possibilidade de se tornar um verdadeiro profissional na área de actuação, de uma forma progressiva e acompanhada.
O Estágio Pedagógico contempla um conjunto de tarefas, que proporcionam a organização e estruturação do processo de ensino – aprendizagem, provocando nos estagiários a tomada de consciência da constante adequação dos processos de adaptação dos alunos, para que se possa actuar de forma individualizada com os mesmos. O Estágio Pedagógico de Quimica compreende os seguintes objectivos:
· Integrar progressivamente o estudante em contextos reais do ensino-aprendizagem de Química;
· Proporcionar a aquisição de habilidades e competências que possibilitem a intervenção, a investigação e a prática de projectos pedagógicos;
· O praticante deve fazer o uso da observação como um instrumento importante para a investigação educacional;
3.3. Ensinar e Aprender
Ensinar e aprender significa ensinar de forma que os alunos aprendam a razão das PPQII, quer dizer que o que se acha ser um bom ensino depende de como acham as pessoas que aprendem. Se a aprendizagem se define como a aquisição de conhecimentos, então o professor deve ser um especialista na matéria, se a aprendizagem se define como uma actividade mental do aluno que explora, aplica e constrói, então o professor deve ser um especialista no processo didáctico (Dias et al, 2008).
3.4. Relação Professor – Aluno na sala de aula 
A relação estabelecida entre professores e alunos constitui o ápice do processo pedagógico. Não há como segregar a realidade escolar da realidade de mundo vivenciada pelos discentes, e sendo essa relação uma “via de mão dupla”, tanto professor como aluno pode ensinar e aprender através de suas experiências.
 É importante considerar a relação entre professor/aluno junto ao clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, reflectir, discutir o nível de compreensão dos mesmos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Sendo assim, a participação dos alunos nas aulas é de suma importância, pois estará expressando seus conhecimentos, preocupações, interesses, desejos e vivências de movimento podendo assim, participar de forma ativa e crítica na construção e reconstrução de sua cultura de movimento e do grupo em que vive (Gómez, 2000).
De acordo com Pérez Gomes (2000) a função do professor é ser o facilitador, buscando a compreensão comum no processo de construção do conhecimento compartilhado, que se dá somente pela interacção. A aula deve se transformar e provocar a reflexão sobre as próprias acções, suas consequências para o conhecimento e para a ação educativa. A interacção professor-aluno não pode ser reduzida ao processo cognitivo de construção de conhecimento, pois se envolve também nas dimensões afectivas e motivacionais (Rey, 1995).
Existem, entretanto, outros factores importantes na relação professor-principalmente a forma da aula (actividade individual, colectiva, em pequenos grupos, fora da classe). Importa referir que, dois aspectos da interacção professor - aluno no trabalho: o aspecto cognoscitivo (as formas de comunicação dos conteúdos escolares e as tarefas escolares indicadas aos alunos) e o aspecto sócio- emocional (as relações pessoais entre o professor e aluno e as normas disciplinares indispensáveis ao trabalho docente) (Libâneo, 2002). 
3.5. Importância do Estágio Pedagógico de Química 
O estágio Pedagógico de Química reveste de uma grande importância de: 
· Contribuir para formação de professor que possua saberes teóricos e práticos para que um professor saiba fazer gestão de currículo, diferenciar as aprendizagens e orientar a autoformação.
· Proporcionar a aquisição de habilidades e competências que possibilitem a intervenção concreta de forma a contribuir na forma gradual do estudante para a vida profissional;
· Desenvolver capacidades de análise crítica e criadora com vista a melhoria do ensino;
· Dar a vivência do meio escolar, em contacto com os alunos, professores, pais e encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim, hábitos de colaboração e de conivência desse meio.
· Desenvolver actividades de ensino – aprendizagem, pesquisas, gestão e avaliação institucional.
4. CAPITULO III: FASES DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO DE QUÍMICA 
4.1. As fases deEstágio pedagógico de Química 
As fases de Estágio pedagógicas Química consistem em três fases principais: Pré-observação – nesta fase realizaram-se algumas actividades na UniRovuma, com vista a preparação do trabalho de campo. Foram ministradas algumas conferências pelo docente da cadeira de EPQ. 
· Observação – esta fase caracterizou-se em trabalho de campo. Várias actividades foram realizadas, desde a descrição física da escola, descrição do grupo de disciplina, descrição da sala de aula, descrição da turma, das aulas assistidas e dos respectivos alunos;
· Pós observação – esta fase consistiu em síntese dos aspectos observados durante o trabalho de campo.
4.2. Pré-observação 
As EPQ tiveram início no princípio do primeiro semestre do ano em curso, tendo se realizado diversas actividades desde conferência ministrada pelo docente do EPQ. Durante as conferências o docente, abordou sobre a relevância do EPQ explicando que as mesmas actividades consistiriam em assistências e depois a devida leccionação na sala de aula.
4.3. Fase da observação 
Serviram de critérios: a observação e a comparação da realidade escolar e os momentos de debate vividos na sala de aula antes da deslocação ao terreno, isto é, os seminários e outras actividades relacionadas com EPQ realizados nos campus da UniRovuma.
4.4. Leccionação na ESECM
Alarcão & Tavares (1987:108), afirma que no contexto escolar a leccionação é conjunto de actividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no processo de ensino-aprendizagem com finalidade mais tarde, proceder a uma análise do processo numa ou noutra das variáveis em foco. 
A leccionação contempla três momentos na sala de aula: Observação de aulas de tutor; Participação na realização de algumas actividades das aulas do tutor; Simulação de aulas e realização de outras actividades afins e observação de aulas de outros colegas.
Entretanto, tratando-se do PEA é imperioso adoptar a estratégia do ensino-aprendizagem centrado no aluno, visto que, o ensino-aprendizagem centrado no aluno é um dos princípios orientadores do novo currículo do ESG. Com esta abordagem, significa que o professor deve escolher estratégias que estimulem a participação activa do aluno. Nesta concepção de ensino, o professor funciona como um facilitador a quem cabe criar oportunidades educativas diversificadas que permitam ao aluno desenvolver as suas competências.
4.5. Pós-Observação 
Após a realização das varias actividades de observação, descrição, assistências de aulas, analise dos planos e a elaboração dos planos, progrediu com a analise dos dados recolhidos na ESECM e a respectiva compilação dos mesmos onde recorreu-se alguns autores para a cientificidade deste trabalho (produção de relatório).
5. CAPITULO IV: CARACTERIZAÇÃO DA ESG DE AMIZADE
5.1. Breve Historial da Escola Secundária Eduardo Chivambo Mondlane 
A ESECM, foi fundada em 1986 com o intuito de ser centro de formação de quadros da Geologia e Minas, comportando 13 salas construídas de material precário. Em 1987 foi transformada em instituição de ensino geral leccionando 7ª, 8ª e 9ª classe do Antigo SNE. Em 1988 passou a funcionar só com 6ªclasse do Novo Sistema Nacional de Educação e que as outras classes passaram para a Escola Secundária Paulo Samuel Kankhomba, por esta reunir melhores condições de salas de aulas convencionais. 
Em 1989 a escola funcionou com duas classes 6ª e 7ª classe respectivamente. Em 2007 com apoios da Intermon Oxfam, Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação, bem como da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento beneficiou-se da construção de quatro salas de aulas, bloco de casas de banho e bloco administrativo. Em 2009 a escola passou de Escola Primária Completa para Escola Secundária Geral do 1º ciclo. 
Desde a sua fundação, passaram nesta escola vários directores nomeadamente: Justino David; Miguel Chicumbi; Eduardo Matemate; Jacinto Napaua; Filipe Pedro Nassona; António Rabuquene; Armindo Malique; João Magrasse; Orlando Ernesto Gove; Marieta Matucho; Jenito Jorge Muantepa. O actual director responde pelo nome de Simão Capinga. 
5.2. Localização Geográfica da Escola Secundária Eduardo Chivambo Mondlane
De um modo geral a ESECM localiza-se na Província de Niassa, Distrito de Lichinga sensivelmente a quatro quilómetros do centro da Cidade de Lichinga, na terceira localidade urbana, denominada Massenger, ao longo da Avenida Julius Nyerere, junto do cruzamento ao Aeroporto de Lichinga, paralelo ao Cemitério Municipal de Lichinga e perto da direcção provincial da Educação e desenvolvimento humano junto do Serviço Distrital da Educação, Juventude e Tecnologia de Lichinga
5.3. Descrição Física da Escola 
A escola comporta 17 salas de aulas, das quais 4 construídas de material convencional e 13 em material precário (contentores). Possui um bloco administrativo, onde funcionam a secretaria, gabinetes dos gestores da escola, gabinete do gestor do CAA, sala de informática, sala dos professores e um posto médico. Um bloco de casa de banho para funcionários em número de quatro.
Os vários organismos da escola (Conselho de escola e ONP) não têm espaços para o funcionamento. A Escola Secundaria Eduardo Chivambo Mondlane possui dois campos desportivos e um centro social. 
A escola ocupa uma área de 56160 m2 sem muro de vedação colocando em risco a vida dos alunos e funcionários da escola assim como ficando propensa a vandalização das instalações e de bens patrimoniais. faltam infraestruturas para a biblioteca e laboratórios. A escola conta ainda com um universo de 53 professores, dos quais 28 são homens e 22 são mulheres.
5.4. Descrição do grupo de disciplina de Química 
O grupo de disciplina é o órgão de apoio técnico, científico e metodológico da direcção pedagógica. Compõe o grupo de disciplina todos os professores da respectiva disciplina. O grupo de disciplina reúne-se ordinariamente de 15 em 15 dias e extraordinariamente sempre que assuntos de ordem pedagógica o exijam (MEC, 2003). Na Escola Secundária Eduardo Chivambo Mondlane, o grupo de disciplina é composto por 4 professores da disciplina de Química, dos quais três são de sexo masculino e uma de sexo feminino. 
Tabela 1: Descrição de corpo docente da disciplina de Química 1º ciclo
	Nível académico
	Sexo
	Numero
	Licenciados (DN1)
	Masculino
	02
	Licenciada (DN1)
	Feminino
	01
	Médio (DN3)
	Masculino
	01
Fonte: Autor (2023).
5.5. Organização das turmas 
A turma é o órgão de base da instituição de ensino que se organiza em grupos de discentes, cuja a organização é programada pela escola no âmbito das actividades de preparação do ano lectivo. Esta é feita com base na harmonia das idades, a ordem alfabética dos nomes, sem distinção do sexo, raça nem religião (MEC, 2003).
Por tanto a turma tem um órgão chamado conselho da turma o qual é representado pelo: Director de turma; Chefe de turma; Adjunto chefe de turma; Chefe de grupo; e Subsecções compostas por: chefe de produção, de higiene, de cultura, e de disciplina.
5.6. Características da Sala de aula observada 
Sala de aula - é um espaço social de organização do processo de ensino. (Pimenta e Lima, 2004). Foi possível estagiar na turma A da 8ª classe esta faz parte de primeira sala do segundo bloco das salas construídas com material precário (contentores), a mesma possui janelas, mas não possui portas. Tem um quadro preto, não possui secretária para o professor e possui carteiras para os alunos, sendo que maior número dessas carteiras se apresenta em péssimas condições.
5.7. Horário da Turma
A turma A da 11ª classe apresenta o seguinte horário da disciplina de química.
Tabela 2: Horário da disciplina de Química da turma de A 11ª classe
	Horário do Periodo de tarde
	Tempo e hora
	Dias
	Tempo
	Entrada
	Saída
	2ª Feira
	3º Feira
	4ª Feira
	5ª Feira
	6ª Feira
	1º 
	
	 
	
	
	
	
	
	2º 
	12:30
	13:15 
	
	
	
	Química
	
	3º 
	
	
	
	
	
	 
	
	4º 
	15:10
	15:55
	
	Química
	
	
	
	5º 
	
	
	
	
	
	
	
	6º 
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: Autora (2023)
5.8. Caracterização dos alunosda turma A (9ª classe). 
A turma A da 8ª classe é composta por setenta e seis (76) alunos, dos quais trinta (36) são de sexo Feminino e quarenta (40) de sexo Masculino. Entretanto, houve a desistência de duas raparigas e um rapaz por razões não desconhecidas. Agora a turma possui um universo de setenta e quatro (74) alunos.
5.9. Caracterização psicopedagógica das aulas ministrada pelo professor (tutor)
O professor assistido tem formação psicopedagógica na disciplina de Química e possui o nível de Licenciatura. É assíduo, dentro do recinto escolar, apresenta-se bem perante os alunos e colegas de trabalho. Durante a leccionação apresentava-se todos os dias vestido de uma bata branca limpa. 
O professor assistido sempre demonstrou ter um domínio dos conteúdos que transmitia aos alunos relativamente a aula assistida de que falava de: Classificação das substâncias. 
5.10. Caracterização das aulas assistidas pelo supervisor 
Aula que o supervisor assistiu foi a aula referente sobre moléculas, mas concretamente quando se falava de formulas das substancias químicas. Avaliação feita pelo Supervisor no fim da aula leccionada contribuiu muito para a melhoria das aulas subsequentes, dentre vários aspectos avaliados foram: Uso racional de tempo; Uso racional do material didáctico; Escolha do método adequado em cada função didáctica.
5.11. Caracterizacao da aula assistida pelo tutor
Aula assistida pelo tutor teve como tema de fenómenos físicos e químicos, no dia 28 de Julho de 2023. O supervisor, frisou ao estagiário sobre algumas falhas no apontamento, onde o estagiário, entrava em pequena discordância em ponto de características dos elementos que fazem as ligações iónicas. Ressaltando que, a explicação que o estagiário fez e escreveu no quadro estava certa, mais no apontamento estava um pouco desequilibrado. O supervisor restringiu-se, somente comentando os aspectos negativos, não tendo mencionado nenhum aspecto positivo.
5.12. Caracterização da aula ministrada pela colega (estagiária)
Durante o estágio pedagógico, o professor estagiário teve o privilégio de assistir uma aula da colega Nelsa Da Glória Maria Fazenda, uma vez que faz parte na elaboração dos planos de aula. A aula leccionada pela colega tinha como tema: Átomo. Durante a leccionação, colega estava trajada de uma bata de cor branca e bem preparada para o início da aula, teve domínio do conteúdo, fazia o enquadramento do conteúdo com os respectivos objectivos da aula e tinha usado os meios de ensino necessário para a aula. Para aspectos negativos, tinha constatado que a colega estava um pouco nervosa, uma vez que era sua primeira aula a leccionar.
Planificação de aula é uma actividade que consiste em traduzir em termos mais concreto e operacionais o que o professor fará na sala de aula para conduzir os alunos a alcançar os objectivos propostos por MINED. O processo de planificação teve o seu início no momento em que se introduziu o ensino formal para facilitar o trabalho de professor, para seleccionar os conteúdos com mais relevância, assim como a sistematização do processo de ensino e aprendizagem (Piletti, 1997, p. 62). 
Para elaboração de um plano de aula segue-se os seguintes passos: Elaboração do plano anual a partir do programa dessa disciplina; Elaboração do plano trimestral a partir do plano anual; Elaboração do plano quinzenal a partir do plano trimestral; Elaboração do plano diário (plano de aula) a partir do plano quinzenal.
Segundo Nerci (1989), no contexto da planificação das aulas importa referir que não existe um modelo rígido, porém, existem elementos indispensáveis, convencionados que não podem faltar, dos quais, se destacam: As funções didácticas; Os objectivos de todos os níveis (gerais e específicos); O tempo disponível; Os conteúdos; As competências; Os princípios específicos de ensino de química; Os métodos e os meios de ensino da química e as actividades do professor e do aluno.
Plano de aula é um documento utilizado pelo professor para elaborar o seu dia lectivo.
Tabela 3. Os conteúdos das aulas lecionadas.
	Data
	Unidade
	Conteúdo
	Dadas pelo tutor
	2ª Unidade temática: Substâncias e Misturas
	Misturas: Conceito e classificação; métodos de separação de misturas (continuação da aula do tutor)
	
	
	Importância e aplicação dos métodos de separação de misturas
	15/04/2023
	3ª Unidade temática: Estrutura da matéria e reacções químicas
	O átomo: Conceito. Número atómico e número de massa
	22/05/2023
	
	Elemento químico: Conceito. Símbolos químicos. Classificação dos elementos químicos em metais e ametais. Propriedades gerais das substâncias metálicas e ametálicas
	30/05/2023
	
	 Molécula: Conceito. Classificação quanto ao número de átomos
Substâncias elementares e compostas. Fórmulas das substâncias.
	05/06/2023
	
	Valência: Conceito. Montagem das fórmulas a partir das valências dos elementos;
	14/07/2023
	
	Cálculo de massa molecular (MM)
	28/07/2023
	3ª Unidade temática: Estrutura da matéria e reacções químicas (Continuação)
	Reacções químicas: Fenómenos físicos e químicos: conceito de fenómeno, diferença entre fenómeno físico e químico;
	29/07/2023
	
	A reacção química: Conceito. Condições de sua ocorrência; manifestação das reacções químicas
Fonte: Autora (2023)
5.13. Funções didácticas
No Processo de ensino-aprendizagem, a aula deve ser materializada, estruturada e planificada relacionando objectivos, conteúdos, métodos e meios. É importante que o professor faça as opções pelas etapas didácticas adequadas dependendo dos objectivos, os conteúdos, métodos, recursos e meios didácticos, características dos alunos e as condições da escola. 
Esse procedimento exige do professor criatividade e flexibilidade. As etapas ou passos da aula constituem as funções didácticas, nomeadamente:
· Introdução e Motivação;
· Mediação e Assimilação;
· Domínio e Consolidação;
· Controlo e avaliação.
5.14. Introdução e Motivação
A preparação e introdução da matéria constituem momentos importantes do processo de ensino por corresponderem às actividades de motivação dos alunos. A preparação das condições da aprendizagem dos alunos tem como objectivo mobilizar a sua atenção, criar interesses cognitivos para a matéria de estudo, suscitar curiosidade, considerando as suas pré-concepções, relacionar a matéria com as aprendizagens anteriores, entre outras. Conteúdo é o conjunto de conhecimentos, hábitos, habilidades, modos valorativos de actuação social (Libâneo 1994). 
O Estágio pedagógico iniciou no dia 14 de Abrir de 2022, na Escola secundária Eduardo Chivambo Mondlane, onde, o professor antes de ir à sala de aula primeiro revisitava o programa de ensino de 9ª classe; analise dos conteúdos programáticos de acordo com plano analítico previsto naquela escola; leia os manuais de ensino; seleccionava o essencial e depois elaborava o plano conforme deve ser ao modelo actual, onde constava os objectivos; tempo por ser gasto; funções didácticas; conteúdos; actividade do professor a realizar; actividade do aluno a fazer; métodos didácticos, competências básicas e meios de ensino usados por cada aula. 
Visto que, a apropriação dos conhecimentos científicos e o desenvolvimento das capacidades intelectuais e manuais dos alunos devem caracterizar-se pela participação destes no processo de ensino-aprendizagem, tendo que o desafio da educação escolar é tornar a aprendizagem da Química relevante para o aluno. 
Neste contexto, além dos métodos tradicionais de ensino e aprendizagem, frequentemente utilizados pelos professores, julga-se pertinente incluir nesse processo, formas alternativas de abordagem da Química, as quais propiciam aos alunos, oportunidades para que possam fazer uma nova leitura do mundo que os rodeia, através dos Temas Geradores. 
5.15. Aspectos positivos e negativos observados durante o estagio 
5.15.1. Aspectos negativos 
· falta de carteiras em boas condições;
· Falta de organização a nível da escola; 
· Atraso por parte dos alunos; 
· Alunos fogem as aulas a partir do 4º tempo;
· Falta de meios de ensino de química; 
· Alteraçãofrequente de horário durante o estágio na Escola secundaria Eduardo Chivambo Mondlane; 
· A falta de um ambiente favorável para a aprendizagem devido o barulho das salas vizinhas;
· disputa pela ocupação dos tempos por parte dos professores devido a falta de gestão de tempo.
5.15.2. Aspectos positivos 
· O quadro é compatível no PEA 
· Participação activa dos alunos nas aulas; 
· Realização de todos os trabalhos de casa;
· Demonstração de vontade de aprender. 
5.16. Avaliação
A avaliação da aprendizagem é uma componente curricular, presente em todo o processo de ensino-aprendizagem, através da qual se obtêm dados e informações que possibilitam a tomada de decisões, visando assegurar a aprendizagem, garantir a identificação e o desenvolvimento de potencialidades assim como a formação integral do indivíduo, com vista à melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem e o sucesso escolar. Nesta concepção a avaliação permite obter informações sobre o desempenho do professor, do aluno, da direcção da escola e do envolvimento dos pais e encarregados de educação no processo de ensino-aprendizagem. 
Avaliação Segundo (RIBEIRO, 1997), para toda a operação planificada é necessário por um lado avaliar se está a decorrer como previsto e por outro lado averiguar se os resultados obtidos são de facto, predefinidos. Como vem programado na planificação trimestral, realizou-se a primeira avaliação elaborada pelo professor, sendo que avaliar é julgar ou fazer uma aprendizagem sobre alguém ou alguma coisa, tendo como base a escala de valores que consistiu na colecta de dados quantitativos e qualitativos e na interpretação desses dados com base em critérios previamente definidos. Para isso, serão tomados em consideração os seguintes tipos de avaliação diagnostica, formativa e sumativa, dependendo dos objectivos a serem alcançados. 
6. CAPÍTULO III: CONCLUSÃO 
6.1. Conclusão 
Durante o estágio pedagógico de Química concluiu-se que, a observação e leccionação das aulas de Química na escola secundária Eduardo Chivambo Mondlane, contribuíram significativamente na harmonização e consolidação dos conhecimentos e sobretudo na percepção prática do princípio da ligação da teoria e a prática. Para uma boa leccionação é necessário que o professor tenha em nível de preparo nos centros de formação de modo que à sua actuação seja coerente no que diz respeito a sua planificação, relação entre aluno - professor e professor – professor. 
Também é necessário que o professor faça uma conciliação da teoria e prática, utilize uma linguagem adequada, ser motivador, ter um bom tratamento do material didáctico e uma boa resolução de situações imprevistas dentro ou fora de sala. O manual do professor é um instrumento que ajuda o professor na planificação das suas aulas. 
Portanto, a ausência das aulas práticas causa um impacto negativo na assimilação dos conteúdos, isto porque as teorias sem experiência (práticas) é um simples jogo intelectual, ou seja, a parte teórica, proporcionar aos alunos conhecimentos sobre as teorias e leis fundamentais, da classificação dos fenómenos e substâncias, mostrando a sua diversidade. 
Enquanto que a parte experimental desta disciplina tem o propósito de despertar nos alunos o interesse pelo estudo da mesma, através da aquisição, consolidação e aplicação de conhecimentos para o desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, assim como de atitudes positivas. 
6.2. Sugestões
Se o interesse dos profissionais da educação for de fato com o foco nas reais necessidades, como expectativas da educação na formação de indivíduos críticos-reflexivos, são necessárias haver mudanças não apenas nas palavras, mas nas atitudes. 
É preciso estar comprometido com o aluno, a escola, a sociedade e professores com uma educação de qualidade, vendo o aluno como indivíduo ativo do processo ensino-aprendizagem. Só assim os docentes estarão cumprindo o papel de orientador realizando mais que o simples papel de ensinar. Então, recomenda se o seguinte:
Ao MINEDH a criar mecanismos de construir escolas secundárias de raíz que contempla laboratório de Quimica para permitir a realização de diferentes experimentos laboratoriais conforme consta no programa de ensino de Química. E ainda deve mobilizar recursos financeiros para permitir a construção de bibliotecas escolares, de modo que os alunos tenha gosto pela leitura e a capacidade de comunicação e investigação.
 A DPEDH a Promover olimpíadas de Quimica, criação de projectos que tem a ver com os temas geradores, objectivando incentivar aos alunos a gostar de química e melhorar o seu desenvolvimento intelectual. 
 A ESECM deve materializar nas actividades sociais como por exemplo: nas reacções químicas que ocorrem no nosso quotidiano: fermentação, produção de corantes, combustões, produção de sabão e gestão de resíduos sólidos. 
Aos SDEJT a realizar seminários de capacitação de professores (seminário de aperfeiçoamento pedagógico) sempre que possível, particularmente em didáctica, para professores sem formação psicopedagógica assim como para os professores formados em forma de fazer a reciclagem no ensino de química de modo aplicar sempre linguagem química na sala de aula.
Ao grupo de disciplina de Quimica deve-se recorrer a meios localmente disponíveis para a realização das experiências, sempre que possível e não se limitando na teoria da falta de laboratório.
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DUARTE et al. Manual de Supervisão de Práticas Pedagógicas. Maputo, Editora Educar, 2008. LIBÂNEO, J. C.. Didáctica. S/ed. São Paulo, Cortez, 1994. 
LIBÂNEO, J. C. .Didáctica – Velhos e Novos Temas. S/ed.Goiânia, 2002. 
MEC/DNESG. Regulamento do Ensino Secundário Geral. Maputo, 2003 
. NERCI, I. G.. Didáctica, uma introdução. 2ª ed. São Paulo, Atlas, 1988 
PILETTI, C.. Didática Geral. 21ª ed. São Paulo, Editora Ática, 1999. 
PILETTI, C.. Didática Geral. 23ª Edição, São Paulo, 2004. 
PINHEIRO, P. C.; LEAL, M. C.; ARAÚJO, D. A. Origem, Produção e Composição Química da Cachaça. Química Nova na Escola. n°,18,Novembro/2003. 
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REY, F.G. Comunicación, Personalidad y Desarrollo. Havana: Pueblo Educación, 1995.
PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
18
ANEXOS E APÊNDICES
Apêndice I: imagens da estagiara na sala de aula 
 
Fonte: Autora (2023)
Fonte: Autora (2023)
Apêndice II: Imagem da ESECM 
Fonte: Autora (2023)

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