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Universidade Licungo Faculdade de Ciências e Tecnologia Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia Azarias Cipriano Camasse Relatório de Estágio Pedagógico de Biologia, realizado na Escola Secundária Geral de Alto – Molócuè. Gurúè 2022 Azarias Cipriano Camasse Relatório de Estágio Pedagógico de Biologia, realizado na Escola Secundária Geral de Alto – Molócuè. Orientado pela docente: Marcelina Magalhães Gurúè 2022 Relatório de Estágio, a ser apresentado no Departamento de Biologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia com habilidades em Ensino de Química – 5º Ano, como requisito parcial de avaliação na disciplina de Estagio Pedagógico de Biologia i Declaração Declaro por minha honra que o presente Relatório é resultado da minha investigação, das actividades por mim realizadas e, das orientações da minha supervisora e do meu tutor local, as fontes e o conteúdo são originais excepto as citações referenciadas no mesmo. Nele, contem conteúdos abordados durantes as tutorias virtuais e actividades propostas na plataforma moodle atinentes a cadeira de Estagio Pedagógico de Biologia, no decorrer do 1º Semestre do ano em curso. Declaro que este relatório de Estágio é da minha autoria e nunca foi apresentado em nenhuma Instituição de ensino, seja Médio ou Superior. Por ser verdade, passo a presente declaração que será por mim assinada e pelo supervisor. O Autor O Tutor ________________________________ ________________________________ Azarias Cipriano Camasse Joel Lourenço M. Kalima A Supervisora ___________________________________________ Marcelina Magalhães ii Dedicatória A minha mae, Atija Selemane (In memory) um exemplo para de luta e superação, de quem carreguei ricas experiências de vida e que sua memória viverá sempre em mim. Dedico também aos meus familiares em particular meus filhos e minha esposa, pela coragem fé e paciência em compreender viver enfrentando dificuldades económicas devido a minha carreira na carreira estudantil. Aos Tutores do curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, pela facilitação e compreensão no processo de ensino numa fase assolada pela pandemia do COVID-19. Dedico igualmente a todos aqueles que acreditam na Educação como premissa para um mundo infinitamente melhor. iii Agradecimentos Ao longo dos Cinco anos da minha Jornada Académica na Universidade Licungo – Centro de Recursos de Gurúè, convivi com pessoas que fizeram o esforço para o sucesso deste trabalho e da minha formação. Assim sendo, chegou a hora de agradecer a cada uma dessas pessoas pelo apoio incondicional que me foi dado para a materialização do meu curso, a licenciatura em Ensino de Biologia. Primeiramente agradecer a Deus Pai tod’O Poderoso, pelo dom da Vida e pela saúde que me foi dada no percurso académico. À todos que de uma forma ou outra contribuíram para a realização do meu Estagio em especial a minha supervisora a dra Marcelina Magalhães pela pronta disponibilidade em ajudar, pelas orientações metodológicas, criticas, aconselhamentos no rigor técnico - científicos e motivação do espirito crítico, cujos impulsionaram no sucesso deste trabalho e materialização de um dos passos para a realização de um sonho. À Escola Secundária Geral de Alto Molócuè na pessoa do Sr Director Pedro Muassabo, aos professores, alunos e, aos colaboradores da mesma pela receção e colaboracao durante o periodo de Estagio. Aos meus filhos Ivandro Ercinésio de Azarias Camasse e Shadyra Atija de Azarias Camasse pelo amor, carinho, confiança e fé que depositaram em mim e acima de tudo pelo suporte nesse percurso que em algum momento eram sacrificados, durante esse tempo de formação À todos, que de forma directa ou indirecta, participaram na realização da presente monografia. À todos eles vai o meu obrigado sinceiro! iv Lista de Abreviaturas PEA – Processo de Ensino-Aprendizagem; ESGAM – Escola Secundária Geral de Alto Molócuè; EPB – Estágio Pedagógico de Biologia; UL – Universidade Licungo; SDEJT – Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia v Índice Declaração ........................................................................................................................................ i Dedicatória....................................................................................................................................... ii Agradecimentos .............................................................................................................................. iii Lista de Abreviaturas ...................................................................................................................... iv Resumo ........................................................................................................................................... vi 1. Introdução .................................................................................................................................... 7 1.1. Contextualização ............................................................................................................... 7 1.2. Objectivos ............................................................................................................................. 7 1.2.1. Objectivo Geral .............................................................................................................. 7 1.2.2. Objectivos Específicos ................................................................................................... 8 1.3. Fases do Estágio Pedagógico ................................................................................................ 8 1.4. Metodologia .......................................................................................................................... 9 1.5.Trabalhos no Campo do Estágio ............................................................................................ 9 1.6. Referencial Teórico ............................................................................................................... 9 1.6.1. Resumo do Historial da Escola Secundária Geral de Alto Molócuè.............................. 9 1.6.2. Práticas Pedagógicas .................................................................................................... 10 1.6.3. Finalidade das Práticas Pedagógicas ............................................................................ 10 1.6.4. Importância das Práticas Pedagógicas.......................................................................... 11 1.6.5. Conceito de Estágio Pedagógico .................................................................................. 11 2. Etapas do Estágio Pedagógico ................................................................................................... 13 2.1. Pré-estagio – (Aulas debatidas) .......................................................................................... 13 2.1.1. Apresentação (consideração geral da cadeira) ............................................................. 13 2.2. Actividades Praticas ............................................................................................................ 16 2.2.1. Características da sala de aulas .................................................................................... 16 2.2.2. Preparação da aula ........................................................................................................17 2.2.2. Plano de aula ................................................................................................................ 17 2.2.3. Decurso das aulas ......................................................................................................... 17 2.2.4. Reflexão sobre as aulas leccionadas pelo estudante Estagiário ................................... 19 2.3. Relacionamento dentro e fora da sala de aulas ................................................................... 19 2.4. Aspectos positivos .............................................................................................................. 19 2.5. Aspectos negativos ............................................................................................................. 20 2.6. Dificuldades ........................................................................................................................ 20 2.7. Sugestões ............................................................................................................................ 20 3. Conclusão .................................................................................................................................. 21 4. Referência bibliográfica ............................................................................................................ 22 Apêndices e Anexos ...................................................................................................................... 23 vi Resumo O presente relatório de Estágio Pedagógico de Biologia, é fruto das actividades desenvolvidas e produzidas com base nos dados adquiridos por meio de observação directa e na leccionação das aulas de Biologia. Os dados que o relatório apresenta foram facultados pela Direcção da Escola Secundária Geral de Alto Molócuè e, de referir que Estagio Pedagógico é um conjunto de actividades de ensino e aprendizagem que visam levar ao Professor Estagiário a se familiarizar com a teoria e a prática na sala de aulas contribuindo assim no treinamento prático do futuro professor de Biologia, de forma gradual na sua vida profissional e, é sobretudo, uma etapa reflexiva e de partilha de valores em vários níveis como: científico, Social, pedagógico, moral e ético-profissional. Noutros termos, visa fornecer ferramentas ao estudante estagiário, que lhe proporcionem no desenvolvimento de saber em várias vertentes, desenvolvendo capacidades, competências e atitude no domínio da matéria. As aulas teóricas, a monitoria feita na sala de aulas serviram de base de preparação sólida ao estudante pela prática quotidiana e na resiliência no saber científico fazendo com que a qualidade seja a preocupação prioritária de todos. Com esta actividade pretendeu-se analisar todos os elementos que directas e indirectamente interagem com a prática da Formação Profissional no curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, para contribuir na administração e gestão de sistemas educativos. Palavras-chave: Estágio Pedagógico, Planificação de Aula, Sala de Aulas, Professor. 7 1. Introdução 1.1. Contextualização No âmbito do cumprimento do plano estratégico da cadeira de Estágio Pedagógico de Biologia, cujo processo organizacional teve seu início a 03 de Maio e, teve o seu término a 19 de Julho do ano em curso, isto é, só terminou com o lançamento das notas referentes ao 2º Trimestre lectivo no Ensino Secundário. Segundo a modalidade usada na distribuição dos estudantes estagiários do 5º ano curso de Biologia em função dos respectivos distritos de origens e que, estes escolhiam a escola onde pretendia desenvolver a actividade pedagógica, a medida visava garantir uma boa mobilidade aos próprios estudantes para o locar das práticas e sem pô-los em causa com os seus respectivos postos de trabalhos. O objectivo principal desta actividade é de inteirar-se do Processo de Ensino Aprendizagem da disciplina de Biologia de modo que se possa conciliar com as realidades das escolas do nosso País, do distrito em particular, no que diz respeito a prática de leccionação das aulas de Biologia. No desempenho das funções, torna necessário que o professor garanta uma prática pedagógica eficaz. É neste contexto que durante a formação dos professores na UL, existe a cadeira de práticas pedagógicas para cada curso, com vista a familiarizar os futuros docentes na carreira de docência da disciplina. Este relatório aborda as realizações e constatações registadas durante as assistências e a leccionação das aulas na Escola Secundária Geral de Alto Molócuè na turma D, da 9ª Classe do curso diurno, tendo em vista a realidade escolar educativa, procurando deste modo conciliar a teoria com a prática. 1.2. Objectivos 1.2.1. Objectivo Geral Analisar de forma coerente e integrada a conciliação da teoria da prática, vivenciado durante o processo de Estágio Pedagógico de Biologia no Ensino Secundário Geral. 8 1.2.2. Objectivos Específicos Descrever o decurso do processo de assistência e leccionação das aulas e a interacção entre o professor e o aluno; Verificar o nível de assimilação e cumprimento das exigências dos planos educacionais; Relacionar a teoria com a prática do processo da práticas pedagógicas de Biologia no Ensino Secundário Geral 1.3. Fases do Estágio Pedagógico A motivação assim como a elaboração conjunta fizeram parte do processo onde juntos foi possível aprender e ganhar experiencias as quais darão o seu melhor no futuro da carreira profissional. 1ª Fase: assistência A primeira fase do estágio decorreu nos dias 28 de Junho, 4 e 5 de Julho do presente ano na Escola Secundaria Geral de Alto Molócuè, que consistiu pela assistência de três (3) aulas que dadas pelo Tutor (Professor que leccionava a turma D da 9ª Classe). A primeira aula de assistência foi no dia 28 de Julho do ano em curso, com o tema: Classificação da raíz, que decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. A segunda aula de assistência foi no dia 4 de Julho com o tema: Estrutura Primária e Secundária da raíz, aula esta que decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. A terceira aula de assistência foi no dia 5 de Julho, com o seguinte tema: Adaptação das raízes as condições do ambiente e sua importância, que decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. 2ª Fase: leccionação No que tange a segunda fase do estágio, decorreu nos dias 11 a 26 de Julho na mesma Escola, onde leccionou seis (6) aulas lectivas, cujas culminaram com a preparação dos Testes Provinciais. A primeira aula de leccionação foi no dia 11 de Julho do ano em curso com o tema: Estudo do caule: (Estrutura e Funções), cuja decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. A Segunda aula de leccionação foi dada no dia 12 de Julho com o tema: Classificação do caule, decorrida das 12:30 as 13:10 minutos. A terceira aula leccionada foi no dia 18 de Julho com o tema: Adaptações do caule as condições do ambiente, cuja decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. A quarta aula de leccionação foi no dia 19 de Julho com o tema: Funções do Caule (Suporte, manutenção, transporte e armazenamento), cuja decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. 9 A quinta aula de leccionação foi no dia 25 de Julho com o tema: Importância do caule (econômica, alimentar, medicinal e ecológica), que decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. A sexta aula de leccionação foi no dia 26 de Julho com o tema: Estrutura Primaria e Secundaria do Caule, tendo decorrido das 12:30 as 13:10 minutos. 1.4. Metodologia Para a realização do trabalho de forma eficaz, o princípio fundamental foi o uso do método de observação directa durante a assistência e leccionação das aulas na turma da D, da 9ª Classe na Escola Secundária Geral Alto Molócuè. Seguidamente fez-se a consulta de algumas fontes bibliográficas com fundamentos didácticos dos quais facilitaram na compreensão sobre a forma correcta de leccionação dasaulas no processo de ensino e aprendizagem. Mais em diante foi a compilação dos dados recolhidos durante o processo de assistência e leccionação de aulas e por fim a produção do presente relatório. 1.5.Trabalhos no Campo do Estágio Para dar início ao trabalho no campo, o estudante estagiário do curso de licenciatura em Ensino de Biologia afecto na ESGAM, foi apresentar-se a de antemão ao SDEJT de Alto Molócuè, e depois a direcção da escola, e de seguida ao Sector Pedagógico, que por sua vez apresentou o delegado de disciplina de Biologia, ao professor (Tutor) e depois aos alunos na respectiva sala de aulas. E para o início das actividades de estágio, começou com a distribuição dos horários mediante o turno, e por conseguinte estes acompanharam o estudante estagiário à sua sala, para se integrarem na turma e começar com as actividades. 1.6. Referencial Teórico 1.6.1. Resumo do Historial da Escola Secundária Geral de Alto Molócuè A Escola Secundária Geral de Alto Molócuè localiza-se no centro da vila sede do distrito. A sua origem, segundo fontes orais, ela começou no posto administrativo de Nauela no tempo colonial, que posteriormente foi transferida para vila sede que só em 2008 passou a ostentar o nome de Escola Secundária de Alto Molócuè. Esta escola, sofreu várias transformações infra-estruturais devido a sua evolução, visto que iniciou a funcionar com 6 salas anexas a EPC Sede de Alto 10 Molócuè e que, agora conta com cerca de 22 salas de aulas, um campo de futebol, uma biblioteca, uma sala de informática e uma machambas de 10 hectares. 1.6.2. Práticas Pedagógicas As Práticas Pedagógicas constituem uma actividade que faz parte da componente psico- pedagógica e didáctica nos cursos de formação de professores da UL. No entanto, pretende-se que as Práticas Pedagógicas sirvam para o praticante perceber a realidade escolar de forma unitária e que compreenda as relações existentes entre os factos e os fenómenos do processo de ensino e aprendizagem. Segundo Dias (2008, p.18), a Pratica Pedagógica é entendida no presente programa, no sentido restrito do termo como sendo uma actividade curricular dos planos de formação inicial de professores no ensino superior. 1.6.3. Finalidade das Práticas Pedagógicas De acordo com Dias (2008, p.18); elas destinam-se em aproximar o futuro professor a situações reais de ensino aprendizagem e que permitem a integração dos conhecimentos teóricos e práticos. As práticas pedagógicas, tem por objectivos: Facilitar a integração das acções educacionais com as tendências dos sectores produtivos e as expectativas da sociedade. Permitir a adaptação psicológica e sócio-profissional do estudante à sua futura actividade; Proporcionar o desenvolvimento de competências profissionais; Contribuir na formação de um professor que possua saberes teóricos e práticos, portanto, um professor que sabe fazer a gestão de um currículo, que saiba diferenciar as aprendizagens e orientar a sua auto-formação; Proporcionar aquisição de actividades e competências que possibilitem a intervenção, investigação e a prática de projectos pedagógicos; Contribuir com as suas variadas actividades para que a formação de um professor que saiba ser autónomo, saiba diferenciar o ensino e aprendizagem, gerido de forma adequada as várias situações de ensino e aprendizagem. Desenvolver capacidades de análise e contribuição crítica e criadora para a melhoria da qualidade de ensino aprendizagem e / ou actividades profissionais; 11 1.6.4. Importância das Práticas Pedagógicas As Práticas Pedagógicas, são actividades curriculares, que interligam a teoria com a prática, e que garantem o contacto directo entre o estudante e a realidade concreta no terreno com situações psico-pedagógicas e didácticas concretas que contribuem para preparar, de forma gradual, o estudante para a vida profissional. 1.6.5. Conceito de Estágio Pedagógico Entende-se Estágio como uma actividade curricular supervisionada que compõe o processo de formação do estudante, integrante das dimensões do ensino, pesquisa e extensão, constituído por acções que o discente realiza junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, ou na comunidade em geral, que articulam teoria e prática. Anderson (2017) O Estágio é uma situação transitória, de preparação, uma fase de aprendizagem, observação, análise, planejamento e execução, cujo objectivo básico é propiciar ao aluno a complementação do ensino, cujo acompanhamento é avaliado em conformidade com o currículo escolar, conteúdo programático e, também, com calendário escolar, a fim de se constituir em instrumento de integração, treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e relacionamento humano. Estágio Pedagógico é uma cadeira do major do curso de Biologia, que constitui uma saída das disciplinas de Didáctica de Biologia. Para Mendes (2002, p. 132), “o Estágio Pedagógico é um momento impar e significativo na vida quotidiana das pessoas profissionalizadas em especial aquelas que exercem a profissão do professorado visto que, nota - se um contacto directo ente o estudante e os alunos. Os Relatórios de Práticas e Estágio Pedagógico são instrumentos finais de um processo de avaliação que teve, como se pôde ver atrás, informações parciais obtidas através da observação, do Trabalho de Campo (observação, planificação, execução de aulas) Seminários. Dias, et all (2020, p. 198) Segundo as (Normas para a produção de trabalhos científicos na UP (2003, p.4), citado por Dias, et all (2020, p. 199), os Relatórios de Práticas e Estágio Pedagógico (RPEP) resultam de um trabalho científico destinado à pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com a prática pedagógica escolar, sobretudo com o ensino de uma determinada disciplina na escola 12 moçambicana. Através deles, o estudante articula os saberes científicos específicos com os psicopedagógicos e didácticos. Assim, eles visam contribuir para a melhoria da qualidade de ensino Nesta perspectiva, esta cadeira tem em vista levar os estudantes à aplicação prática dos conceitos e teorias anteriormente aprendidas, na realidade das escolas do ensino básico e do ensino secundário geral. Com este desiderato, não só se pretende a consolidação dos conhecimentos teóricos já adquiridos como também a inserção do estudante no mundo profissional. O Estágio Pedagógico segundo RACGMUP capítulo IX, artigo 67 (2010, p.25), as práticas profissionalizantes na UL englobam as seguintes modalidades: Estágio pedagógico para os recursos de formação de professores e técnicos de Educação no ensino de Biologia com habilidades em Química. Estágio profissionalizante para os recursos de outras especialidades. O Estágio pedagógico é uma actividade curricular articulada da teoria e prática, que se desenvolve no 1º ao 4º ano do curso de Biologia na modalidade do ensino presencial e, no 5º ano para a modalidade a distância que garante o contacto experimental com situações pedagógicas, didácticas e laborais concretas, reais ou simuladas e que contribuem para preparar de forma profissional gradual os estudantes universitários para encarar com profissionalismo o processo de transmissão de conhecimentos ou conteúdos que se pode encontrar nos manuais ou livros didácticos aos alunos. RACGMUP capitulo IX, artigo 68, (2010, p. 25) O estágio pedagógico realiza-se em escolas públicas ou privadas departamento de negociação do documento aquém monitora a cadeira. De acordo com o descrito no artigo 75 do RACGMUP, são actividades do estudante praticante para o estágio pedagógico as seguintes tarefas específicas: Observar a realidade escolar no seu conjunto em aspectos profissionais Observar aulas do tutor e dos seus colegas da UL pelas experiências profissionais. Dosificar e Planificar as aulas de acordo o que rege na instituição ouescola onde presta o referido estagio. Fazer uma auto-avaliação do seu trabalho de modo a melhorar o seu desempenho 13 Segundo Libâneo (2002, p. 50), as actividades que proporcionam ao estudante um conhecimento próprio e afectivo dos mecanismos gerais para o funcionamento das escolas é a observação e integração em níveis organizacional, administrativo e pedagógico consistindo em nível pedagógico serve de ponto essencial em que a assistência da aula permite verificar a apresentação das características gerais salas de aulas, preparação da aula, decurso da própria aula, modos de avaliação, relação professor-aluno dentro e fora da sala de aulas, qualidades pessoais e profissionais do professor entre outros aspectos. 2. Etapas do Estágio Pedagógico 2.1. Pré-estagio – (Aulas debatidas) 2.1.1. Apresentação (consideração geral da cadeira) Numa fase introdutória do EPB, a tutora Marcelina Magalhães orientou a criação dum grupo de estudo através da rede social whatsapp para facilitar a interação entre a tutora – os estudantes e estudante – estudante, conciliando assim a Plataforma virtual Moodlle que é a ferramenta de estudo. Neste contexto, durante as sessões virtuais, debateram vários pontos, atinentes ao estagio, cujos serviam de alavanca para o sucesso de uma aprendizagem significativas, a saber: i. Aula Ideal Aula Ideal é aquela que há uma interacção horizontal entre professor-aluno e aluno-aluno, nela há domínio dos conteúdos, há utilização de métodos e meios didácticos, as aulas são planificadas segundo a realidade das necessidades dos alunos. Esses pressupostos são alicerçados por Mendes (2009), ao afirmar que, “ a aula ideal é aquela que utiliza métodos de aprendizagem centrados no aluno, as aulas são adaptadas às necessidades de aprendizagem dos alunos. ii. Desafios para um bom Professor Um bom professor é aquele que entende as dificuldades dos alunos, procura actualizar-se para que possa acompanhar as mudanças e dominar o conteúdo da sua disciplina , isto é, ele não se preocupa tanto com o cumprimento dos programas, mas promove a circulação do conhecimento, 14 proporcionando a reflexão, abrindo espaço para o diálogo saudável para a troca de informações, propondo que cada aluno envolvido no processo deixe sua opinião. Nesta senda, o professor de sucesso não se prepara para o pior, mas para o melhor. Nisso, o exercício dessa profissão que forma vários profissionais, é gratificante, mas também, carrega consigo muitos desafios, dos quais podemos listar: Ausência de apoio familiar no ambiente escolar – Os pais deixam a responsabilidade de educação exclusivamente para a escola, o desafio é de encontrar boas estratégias para trazer a família cada vez mais próxima da rotina estudantil; Indisciplina e distracções – O professor deve estimular os alunos a participar de actividades práticas, pós isso irá ajudar bastante a ampliar o interesse dos alunos pelos conteúdos; Dificuldades de leitura – sendo a leitura um dos diversos caminhos para a aprendizagem e também um dos desafios na sala de aulas que o professor enfrenta, neste caso, é necessário que este avalie os seus métodos de ensino; Estimular competências e habilidades actuais – O professor deve ser dinâmico e sempre actualizado de modo que ajude os seus alunos a desenvolverem novas competências e habilidades, correspondendo assim as novas exigências da sociedade; Pouco tempo para planificar e organizar as actividades – Todo professor sabe quanto tempo é necessário para gerir uma sala de aulas, elaborar actividades, trabalhos, provas entre outras actividades; Alunos tímidos – A comunicação está entre os principais desafios na sala de aulas, nesse caso, o professor precisa estar atento aos alunos mais tímidos em sala de aulas, e assim encontrar métodos que o estimulem a interactividade. iii. Ensino Centrado no Aluno Este é aquele que consiste em levar o aluno a construir o seu próprio conhecimento e, o professor tem o papel de moderador ou simplesmente um orientador. Afirmação essa, sustentada por Lima (2004, p.34) ao afirmar que, “a aprendizagem centrada no aluno, busca substituir as aulas expositivas por métodos activos, capazes de tornar os alunos protagonistas do próprio conhecimento”. 15 Dos vários métodos do processo de ensino aprendizagem, (elaboração conjunta, método expositivo, trabalho em grupo e independente) o método centrado no aluno denomina-se por método de elaboração conjunta. Segundo Libâneo (1990) o método de elaboração conjunta, é uma forma de interacção activa entre o professor e os alunos visando à obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções já adquiridas. Ela supõe um conjunto de condições previas. iv. Aula activa e Planificação de uma aula activa Aula activa é aquela em que há participação de todos alunos, aquela que permite que o aluno mostre os seus pré-conhecimentos, sendo o aluno o principal actor do PEA. Na óptica de Firmiano (2012, p. 11), “a aprendizagem cooperativa é definida como um conjunto de técnicas de ensino em que os alunos trabalham em pequenos grupos e se ajudam mutuamente, discutindo a resolução de problemas facilitando a compreensão do conteúdo”. Todas as atividades são estruturadas pelo professor que acompanha e estabelece os comportamentos desejados para os alunos no desenvolvimento da aula. Ao planificar uma aula activa, os objectivos a alcançar devem ir de acordo com a realidade dos alunos, de modo a facilitar a sua aprendizagem e, os métodos e meios de ensino devem ser fiáveis. Essa estratégia permiti aos estudantes interagirem com os colegas e com o professor, possibilita também o ganho de autonomia e de responsabilidade para tomar decisões no desenvolver das atividades em sala de aula. Passos para Elaboração de uma aula Activa Com vista a se obter uma aprendizagem significativa, os passos a seguir na Planificação de uma aula activa: O tema – Este deve fazer relação com o conteúdo pedagógico escolar; Os objectivos - Aqui o professor deve ser capaz de responder perguntas como: o que ensinar e quais são as metas por atingir; O tempo – Este é um factor crucial na Planificação de uma aula, isto é, para que o professor não se perca no meio dos conteúdos é necessário que este estipule o tempo; 16 Recursos – é importante planificar as aulas com recursos que ampliem o seu horizonte profissional e que a sua escolha vá de acordo com o tema e a realidade dos alunos; Metodologia activa – Esta deve acompanhar os objectivos de aprendizagem pretendidos; Avaliação – É fundamental que o professor faça uma recapitulação de tudo o que aconteceu durante as aulas, isso fará com que este evolua como profissional nas suas actividades. 2.2. Actividades Praticas 2.2.1. Características da sala de aulas As salas de aulas apresentam um cenário desafiador devido ao facto de serem numerosas, onde trabalhou – se com 122 alunos da 9ª Classe, Turma D, do curso Diurno. Os principais desafios de turmas numerosas estão na dificuldade de acesso do professor aos estudantes, dificuldade no controle dos alunos, dificuldade no controle dos trabalhos dos alunos assim como no controle do desenvolvimento individual dos alunos factor este associado a falta de salas suficientes na escola. Imagem 1: Ambiente Característico dentro da sala de aulas Fonte: Autor, 2022 Outra complicação está relacionada com a falta de carteiras na sala de aulas, algo que constrange os alunos pelo facto destes terem que sentar uniformizados no soalho. As condições descritas a cima, chegam até a ser factores concorrentes para desempenho dos alunos no processo de ensino aprendizagem, principalmente para disciplinas que requerem um 17 plano para a execução de suas tarefas tais como educação visual. O outro factor não menos importante é a vulnerabilidade em que os alunosse expõem para doenças de índole contagiosas devido a falta do distanciamento social tais como as sarnas, a COVID-19 entre outras. 2.2.2. Preparação da aula Segundo Libâneo (1999:57), toda e qualquer actividade pedagógica necessita de uma preparação para que ocorra sem sobressaltos, e sejam atingidos os objectivos. Segundo este autor, a planificação de uma aula é a preparação e combinação prévia e ordenada de elementos e actividades necessárias para a efectivação da aula com sucesso, e o professor que não planifica dirige aos alunos sem inspiração e nem objectivos, faz uma improvisação dispersa confusa e sem ordem. Facto esse, que fez com que durante todo o processo de estagio, se registasse a devida preparação da aula antes de sair de casa a sala de aulas. 2.2.2. Plano de aula Para Libâneo (1991, p.72), o plano de aulas é uma abordagem detalhada de um plano de ensino. As unidades e sob unidades que foram previstas em linhas gerais e são agora especificadas e sintetizadas para uma situação de didáctica real, portanto a preparação da aula é algo indispensável e, assim como o plano de ensino deve resultar num documento escrito que servirá não só para orientar as acções do professor como também para possibilitar constantes revisões. De acordo com Muller (2007, p.31) a planificação de uma aula evita a rotina sem inspiração nem objectiva, e a imprevisão dispersiva confusa e sem ordem. Segundo Pillet (2004, p.72), o planeamento da aula é a sequência de toda uma gama de actividades asserem desenvolvidas durante um dia lectivo. É a especificação do comportamento esperado do aluno e dos meios, conteúdos, procedimentos e recursos que serão utilizados para a sua realização. 2.2.3. Decurso das aulas Como regra de disciplina, o Professor sempre se apresentou de bata branca e para os alunos uniformizados de calças/saias pretas com camisas/blusas brancas. 18 A motivação assim como a elaboração conjunta fizeram parte do processo onde juntos foi possível aprender e ganhar experiencias as quais darão o seu melhor no futuro da carreira profissional. 1ª Fase: Assistência A primeira fase do estágio decorreu nos dias 28 de Junho, 4 e 5 de Julho do presente ano na Escola Secundaria Geral de Alto Molócuè, que consistiu pela assistência de três (3) aulas que dadas pelo Tutor (Professor que leccionava a turma D da 9ª Classe). A primeira aula de assistência foi no dia 28 de Julho do ano em curso, com o tema: Classificação da raíz, que decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. A segunda aula de assistência foi no dia 4 de Julho com o tema: Estrutura Primária e Secundária da raíz, aula esta que decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. A terceira aula de assistência foi no dia 5 de Julho, com o seguinte tema: Adaptação das raízes as condições do ambiente e sua importância, que decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. 2ª Fase: Leccionação No que tange a segunda fase do estágio, decorreu nos dias 11 a 26 de Julho na mesma Escola, onde leccionou cinco (5) aulas lectivas, cujas culminaram com a preparação dos Testes Provinciais. A primeira aula de leccionação foi no dia 11 de Julho do ano em curso com o tema: Estudo do caule: (Estrutura e Funções), cuja decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. A Segunda aula de leccionação foi dada no dia 12 de Julho com o tema: Classificação do caule, decorrida das 12:30 as 13:10 minutos. A terceira aula leccionada foi no dia 18 de Julho com o tema: Adaptações do caule as condições do ambiente, cuja decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. A quarta aula de leccionação foi no dia 19 de Julho com o tema: Funções e Importancia do Caule, cuja decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. A quinta aula de leccionação foi no dia 25 de Julho com o tema: Estrutura Primaria e Secundaria do Caule, que decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 19 De referir que o professor depois de apresentar o tema, fez algumas perguntas introdutórias aos alunos de modo a criar atenção e interesse por parte deles, e os alunos iam comentando em torno do tema. A partir das ideias ali discutidas, o professor acabou dando a síntese final que depois ditou os apontamentos. Depois dos apontamentos, o professor deu alguns exercícios como forma de consolidar a matéria dada, marcou o TPC. Outrossim, foi nesta fase onde gravou-se a micro aula, que serviu de evidência da realização do estágio, vídeo esse que serviu de requisito parcial para avaliação da cadeira, que posteriormente enviou tanto o vídeo como o plano da aula gravada para o Whatsapp da Tutora de especialidade, nesse caso a docente Marcelina Magalhães, pós outrora teria orientado para que assim se procedesse. 2.2.4. Reflexão sobre as aulas leccionadas pelo estudante Estagiário A carreira docente é caracterizada pelo processo contínuo de aprendizagem e mudança de comportamento, de forma a pensar e agir perante certas situações, apesar de poucos dias, mas o desempenho dos alunos foi algo muito interessante que motivou tanto ao estagiário, que surpreendentemente mostravam uma evolução em termos de assimilação e consolidação dos conteúdos. Contudo, foram cultivadas boas relações entre o estagiário e os alunos da Escola Secundária Geral de Alto Molócuè em geral e em particular os da 9ª Classe turma D, e assim diria que é uma das virtudes do Processo de Ensino Aprendizagem. O bom relacionamento docente aluno, e a formação motriz para a realização efectiva e garantia do sucesso dos alunos assim como do docente no PEA. 2.3. Relacionamento dentro e fora da sala de aulas O Processo de Ensino Aprendizagem alberga uma gama de actividades que para a sua sucessiva e correcta articulação de modo a garantir uma aprendizagem significativa, necessita de uma interacção entre o professor e os alunos tendo em conta a dinâmica do ensino actual, isto é, ensino centrado no aluno em que o professor é apenas o mediador do processo todo. Assim sendo, o relacionamento entre o professor e os alunos dentro da sala de aulas é importante porque facilita a Aprendizagem. 2.4. Aspectos positivos A recepção por parte dos professores da disciplina de Biologia foi muito positiva, inclusive do próprio tutor que orientou todo o processo até ao fim. O outro aspecto muito importante de 20 realçar é do carácter acolhedor do tutor que sempre mantinha um diálogo positivo que ajudou ao estagiário a ultrapassar algumas dificuldades durante a realização do estágio. Quanto ao ambiente na sala de aulas também o estagiário permitiu que os alunos tivessem acesso a assistência as suas aulas, mantendo uma interacção professor – aluno num ambiente harmonioso. Não obstante, o tutor orientou ao estagiário para que durante o preenchimento das fichas, fosse de forma sincera visto que, só assim lhe ajudava a melhorar o seu desempenho pedagógico. Dizer também que durante as assistências o professor tratou com segurança os temas planificados visto que conseguia dar exemplos concretos da realidade dos alunos. 2.5. Aspectos negativos Por se tratar de uma actividade complexa é de referir que no meio de muitos sucessos existem também os fracassos. Quanto aos aspectos negativos, dizer que logo a chegada para o início do processo de práticas, a escola mostrou impedimentos por se verificar um atraso no que diz respeito a data de emissão da Credencial e a apresentação do estagiário a escola. 2.6. Dificuldades Durante o estágio, principalmente na fase do trabalho de campo, foram encontradas as seguintes dificuldades: Superlotação das turmas, algo que dificultou tanto na fluidez do processo de interacção durante as aulas de Biologia; Falta de laboratório de ciências por onde os alunos deviam conduzir algumas experiências. 2.7. Sugestões O sucesso do PEA depende de certo modo do desempenho e vocação do docente, mas por outro lado, também das condições do meio onde decorre este processo, refiro-me neste caso ao materialdidáctico para criar o gosto e aproximar aos estudantes a realidade. Contudo, para o melhoramento do Processo de Ensino e Aprendizagem, seria melhor o seguinte: Criação de condições para reduzir o rácio professor-aluno nas salas de aulas; Alocar um laboratório de ciências para a escola devidamente apetrechado; Que a escola, na pessoa dos professores de Biologia, cultivem um jardim Botânico. 21 3. Conclusão O Estágio é uma situação transitória, de preparação, uma fase de aprendizagem, observação, análise, planejamento e execucção, cujo objectivo básico é propiciar ao aluno a complementação do ensino, cujo acompanhamento é avaliado em conformidade com o currículo escolar, conteúdo programático e, também, com calendário escolar, a fim de se constituir em instrumento de integração, treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural, científico e relacionamento humano. Dai que, a leccionação de aulas é a etapa fundamental para um processo de ensino-aprendizagem, pois é onde o estudante estagiário deve proporcionar o desenvolvimento de saber em várias vertentes, desenvolvendo capacidades, competências e atitude no domínio do P.E.A através da leccionação de aulas. Contudo, salientar que foi um bom momento visto que, proporcionou ao estudante praticante um quadro global de competências, capacidades e acima de tudo responsabilidade, pois leccionar é uma actividade que exige uma vocação profissional. Mas, atenção! Estágio não é emprego. Ele é apenas uma complementação do ensino com duração limitada. 22 4. Referência bibliográfica Anderson. Definição de Estágio – Universidade Federal de Reconcavo da Bahia. (2017) Dias, Hildizina (1992); A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professor; editorial. Dias, Hildizina Norberto (2010). Manual de Práticas e Estágio Pedagógico. Universidade Pedagógica de Moçambique. Firmiano, Ednaldo Pereira (2011). Aprendizagem Cooperativa na Sala de Aula. Programa de Educação em Células Cooperativas – PRECE. Libâneo, J.C (1999). Didáctica geral. São Paulo. Libâneo, João Claudino. Didáctica. Cortez. E. São Paulo. (1990). Libâneo, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê? São Paulo. Editora Cortez, (2002) Muller, Susann (2007). Didáctica das ciências naturais, Maputo. Pillet, Claudino (2000), Didáctica geral, São Paulo. UNINTER, Annaly Schewtschik. (2017). O planejamento de aula: um instrumento de garantia De aprendizagem. 23 Apêndices e Anexos Anexos: 1. Fotos 2. Plano de Aulas 1 Anexo 1: Edificio, Patio e Sala de Aulas da Escola Secundaria Geral de Alto Molocue Fonte: Autor, 2022 2 Anexo 1.1: Momentos na Sala de Aula Fonte: Autor, 2022 3 Anexo 1.2: Momento de Mediação e Assimilação Fonte: Autor, 2022 1 Anexo 2: Planos de Aulas PLANO DE AULA 1 Escola Secundária Geral de Alto Molócuè Nome do Estudante Estagiário: Azarias Camasse Duração: 45 Minutos Disciplina: Biologia Classe:9ª Turma: D Período: Diurno (Tarde) Unidade temática 3: Morfologia e Fisiologia das Plantas Data: 11/07/2022 Tema: Estudo do Caule: Estrutura e Funções (Gemas axilares e terminais, nós e entrenós). Objectivos da Aula: Nível Cognitivo Nível Psicomotor Nível Afectivo No fim da aula o aluno deve adquirir conhecimentos sobre: Definir o conceito de caule, suas constituicoes e funcoes No fim da aula o aluno deve ser capaz de: Descrever as funções do caule; Identificar as principais partes do caule e suas funções na planta. No fim da aula o aluno deve reconhecer que: O caule desempenha varias funcoes na planta desde o suporte dos ramos ate reserva de agua ou substancias que permitem a sobrevivencia das plantas. 2 QUADRO DE REALIZAÇÕES DIDÁCTICAS Tempo Função Didáctica Métodos Básicos Conteúdos Actividades Meios de ensino Obs. Professor Aluno 6 Minutos I / CCT TC Condições de higiene Assiduidade Pontualidade -Saúda os alunos -Verifica a sala de aula -Faz a chamada. -Organiza a sala de aula -Responde a chamada Livro de turma, quadro, giz, caneta. 11 Minutos I / Mo TC Estudo do Caule: Estrutura e Funções (Gemas axilares e terminais, nós e entrenós). . Escreve o tema da aula no quadro; . Orienta a correcção do T. P. C . Faz a revisão da aula anterior; . Passa o tema no seu caderno; . Corrige o T.P.C; .Acompanha a síntese da aula anterior Giz, quadro, apagador, caneta, cadernos. QM1 15 Minutos MN APP Estudo do Caule: Estrutura e Funções (Gemas axilares e terminais, nós e entrenós). .Explica a matéria. .Esclarece as dúvidas .Ditos os apontamentos .Presta atenção a explicação .Expõe dúvidas .Contribui na aula .Passa o apontamento Giz, quadro, apagador, caneta, cadernos. QM2 3 8 Minutos C (exer.) TC Exercícios de Aplicação Faz perguntas orais Escuta e Responde Giz, quadro, apagador, caderno, caneta QM3 5 Minutos CA TIA Marcação de TPC .Dita o T. P. C .Orienta a resolução .Passa o TPC Resolve o Giz, quadro, apagador, caderno, caneta QM4 Significado da Abreviaturas: I / CCT – Introdução para controlar as condições de trabalho; I / Mo – Introdução para motivar; TC – Trabalho Conjunto; APP – Apresentação pelo Professor; MN – Matéria Nova; C (res.) – Consolidação sob forma de resumo; C (rept. ) – Controlosob forma de repetição; C (Exerc. ) – Controlo sob forma de exercícios; C (Apli. ) – Controlo sob forma de aplicação; TIA – Trabalho independente do aluno; CA – Controlo e avaliação. 4 QUADRO MURAL Tema: Estudo do Caule: Estrutura e Funções (Gemas axilares e terminais, nós e entrenós). QM1 Estrutura e Funções O Caule é o órgão da planta que faz a comunicação entre as raízes e as folhas, enquanto a raiz cresce normalmente e direcção a terra, o caule ao contrário cresce acima do solo. Estrutura externa do caule Funções do caule Suporte- suporta os ramos, as folhas, flores e os frutos, colocando-os na melhor posição para receberem a luz do sol e facilitar o mecanismo de reprodução e dispersão de sementes. Transporte- transporta a seiva bruta desde a raíz até as folhas e a seiva elaborada das folhas a todas as partes da planta. Reserva- há caules que armazenam água ou substâncias de reserva, permitindo a sobrevivência da planta, quando as condições do ambiente não são favoráveis. Constituição do cauleQM2 5 Exercícios de aplicação 1. Qual é a constituição do caule? R: O Caule é constituído por gemas, nós, e entrenós. 2. Como se chama o conjunto de células indiferenciadas que se encontra no ápice do caule? R: O conjunto de células que se localiza no ápice do caule chama-se meristema apical também chamado de promeristema. QM3 T. P. C 1. Classifique o Caule quanto a situação, consistência, forma e posição. QM4 6 PLANO DE AULA 5 Escola Secundária Geral de Ato Molócuè Data: 25 de Julho de 2022 Métodos: Elaboração conjunta, método de apresentação, trabalho independente Disciplina: Biologia Classe: 9ª Turma: D Meios de ensino: Livro de turma, Cadernos, Quadro, Giz, Apagador, Caneta Unidade Temática: Morfologia e Fisiologia das Plantas Tema: Estrutura Primária e Secundária do Caule. Duração: 45 minutos. Período: Tarde Nome do Estudante Praticante: Azarias Camasse Objectivos da Aula: Até ao final da aula, o aluno deve: No nível cognitivo: Conhecer a estrutura primária e secundária do caule; No nível Psicomotor: Ser capaz de identificar a estrutura primária e secundária do caule das monocotiledóneas e dicotiledóneas; No nível afectivo: Despertar e desenvolver o espírito de interesse pela preservação da natureza e, das plantas em particular os da sua comunidade. Tempo FDD Conteúdo Formas de Organização das Actividades Observação Professor Aluno 7 Introdução e Motivação Criação de condições de trabalho; Controlo da assiduidade e marcação de presenças. Verificar o nível de organização da turma; Fazer chamada e marcar faltas; Organiza a sala de aulas; Responde a chamada. QM1 O Tutor ___________________________ /Joel Lourenço Kalima/ 7 10 Mediação e Assimilação Estrutura Primária e Secundária do Caule das Monocotiledóneas e Dicotiledóneas Escreve o tema no Quadro; Orientação a correcção do TPC; Faz a revisão da aula anterior. Passa o tema no seu caderno; Corrige o TPC; Acompanha a Síntese da aula anterior. QM2 20 Domínio e Consolidação Explica aos alunos, a estrutura primaria e secundária do caule; Esclarece dúvidas; Dita apontamentos. Presta atenção a explicação; Expõe duvidas; Contribui na aula; Passa apontamentos QM2 8 Controlo e Avaliação Exercícios de Aplicação (TPC) Dita o TPC; Orienta a sua resolução em Casa. Passa o TPC no seu caderno para a posterior resolução QM3 8 Quadro Mural Ordem Conteúdo QM1 Criação de condições de trabalho; Controlo da assiduidade e marcação de presenças. QM2 Correcção do TPC Síntese da aula anterior ( Classificação de Caules quanto a: Situação, Consistência, Forma e Posição) Tema: Estrutura Primária e Secundária do Caule das Monocotiledóneas e Dicotiledóneas Estrutura interna do caule Em muitas plantas só há crescimento primário, que faz a planta aumentar em altura. Noutras, há também crescimento secundário que ocorre não só em altura como também em largura. Estrutura Primária do Caule Na estrutura primária do caule de uma dicotiledónea podem-se encontrar os seguintes tecidos, de fora para dentro: Epiderme – constitui o sistema de revestimento e destaca-se por ser um tecido vivo e, geralmente uniestratificado; Parênquima cortical – Situa-se após a epiderme. Floema – sistema vascular responsável pela condução da seiva elaborada; Xilema – sistema vascular responsável pela condução da seiva bruta. Estrutura Secundária do Caule O Crescimento secundário, as monocotiledóneas em sua maioria não apresentam, porem é, responsável pelo crescimento em espessura e ocorre como consequência da acção de: 9 Cambio – que é responsável por formar o xilema e floema secundários; Felogénio – responsável por dar origem a periderme. QM3 Exercícios de Aplicação 1. Estabeleça a correspondência entre os termos da coluna 1 e as definições da coluna 2 Coluna 1 Coluna 2 1. Meristema A. Células mortas suberificadas com função de protecção 2. Floema B. Células em divisão, responsáveis pelo crescimento 3. Parênquima C. Células responsáveis pela condução da seiva elaborada. 4. Súber D. Células vivas, pequenas, de parede celulósica 1 Apêndices: 1. Ficha de Assistência de Aulas (Pelo Estudante) 2. Ficha de Assistência de Aulas (Pelo Tutor) 3. Credencial
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