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Relatorio de Estagio de Biologia Draft 1 2022

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Universidade Licungo 
Faculdade de Ciências e Tecnologia 
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia 
 
 
Azarias Cipriano Camasse 
 
 
Relatório de Estágio Pedagógico de Biologia, realizado na Escola 
Secundária Geral de Alto – Molócuè. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gurúè 
2022 
 
 
 
Azarias Cipriano Camasse 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Pedagógico de Biologia, realizado na Escola 
Secundária Geral de Alto – Molócuè. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientado pela docente: Marcelina Magalhães 
 
 
 
 
 
 
Gurúè 
2022
Relatório de Estágio, a ser apresentado no 
Departamento de Biologia, Faculdade de 
Ciências e Tecnologia, Curso de Licenciatura em 
Ensino de Biologia com habilidades em Ensino 
de Química – 5º Ano, como requisito parcial de 
avaliação na disciplina de Estagio Pedagógico de 
Biologia 
 
i 
Declaração 
Declaro por minha honra que o presente Relatório é resultado da minha investigação, das 
actividades por mim realizadas e, das orientações da minha supervisora e do meu tutor local, as 
fontes e o conteúdo são originais excepto as citações referenciadas no mesmo. Nele, contem 
conteúdos abordados durantes as tutorias virtuais e actividades propostas na plataforma moodle 
atinentes a cadeira de Estagio Pedagógico de Biologia, no decorrer do 1º Semestre do ano em 
curso. 
Declaro que este relatório de Estágio é da minha autoria e nunca foi apresentado em nenhuma 
Instituição de ensino, seja Médio ou Superior. Por ser verdade, passo a presente declaração que 
será por mim assinada e pelo supervisor. 
 
 
 
 O Autor O Tutor 
________________________________ ________________________________ 
 Azarias Cipriano Camasse Joel Lourenço M. Kalima 
 
 
 
A Supervisora 
___________________________________________ 
Marcelina Magalhães 
 
 
ii 
Dedicatória 
A minha mae, Atija Selemane (In memory) um exemplo para de luta e superação, de quem 
carreguei ricas experiências de vida e que sua memória viverá sempre em mim. 
Dedico também aos meus familiares em particular meus filhos e minha esposa, pela coragem 
fé e paciência em compreender viver enfrentando dificuldades económicas devido a minha 
carreira na carreira estudantil. 
Aos Tutores do curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, pela facilitação e compreensão no 
processo de ensino numa fase assolada pela pandemia do COVID-19. 
 
Dedico igualmente a todos aqueles que acreditam na Educação como premissa para um mundo 
infinitamente melhor. 
 
iii 
Agradecimentos 
Ao longo dos Cinco anos da minha Jornada Académica na Universidade Licungo – Centro de 
Recursos de Gurúè, convivi com pessoas que fizeram o esforço para o sucesso deste trabalho e da 
minha formação. Assim sendo, chegou a hora de agradecer a cada uma dessas pessoas pelo apoio 
incondicional que me foi dado para a materialização do meu curso, a licenciatura em Ensino de 
Biologia. 
Primeiramente agradecer a Deus Pai tod’O Poderoso, pelo dom da Vida e pela saúde que me foi 
dada no percurso académico. 
À todos que de uma forma ou outra contribuíram para a realização do meu Estagio em especial a 
minha supervisora a dra Marcelina Magalhães pela pronta disponibilidade em ajudar, pelas 
orientações metodológicas, criticas, aconselhamentos no rigor técnico - científicos e motivação 
do espirito crítico, cujos impulsionaram no sucesso deste trabalho e materialização de um dos 
passos para a realização de um sonho. 
À Escola Secundária Geral de Alto Molócuè na pessoa do Sr Director Pedro Muassabo, aos 
professores, alunos e, aos colaboradores da mesma pela receção e colaboracao durante o periodo 
de Estagio. 
Aos meus filhos Ivandro Ercinésio de Azarias Camasse e Shadyra Atija de Azarias Camasse pelo 
amor, carinho, confiança e fé que depositaram em mim e acima de tudo pelo suporte nesse 
percurso que em algum momento eram sacrificados, durante esse tempo de formação 
À todos, que de forma directa ou indirecta, participaram na realização da presente monografia. 
 
À todos eles vai o meu obrigado sinceiro! 
 
 
 
iv 
Lista de Abreviaturas 
 
PEA – Processo de Ensino-Aprendizagem; 
ESGAM – Escola Secundária Geral de Alto Molócuè; 
EPB – Estágio Pedagógico de Biologia; 
UL – Universidade Licungo; 
SDEJT – Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v 
 
Índice 
Declaração ........................................................................................................................................ i 
Dedicatória....................................................................................................................................... ii 
Agradecimentos .............................................................................................................................. iii 
Lista de Abreviaturas ...................................................................................................................... iv 
Resumo ........................................................................................................................................... vi 
1. Introdução .................................................................................................................................... 7 
1.1. Contextualização ............................................................................................................... 7 
1.2. Objectivos ............................................................................................................................. 7 
1.2.1. Objectivo Geral .............................................................................................................. 7 
1.2.2. Objectivos Específicos ................................................................................................... 8 
1.3. Fases do Estágio Pedagógico ................................................................................................ 8 
1.4. Metodologia .......................................................................................................................... 9 
1.5.Trabalhos no Campo do Estágio ............................................................................................ 9 
1.6. Referencial Teórico ............................................................................................................... 9 
1.6.1. Resumo do Historial da Escola Secundária Geral de Alto Molócuè.............................. 9 
1.6.2. Práticas Pedagógicas .................................................................................................... 10 
1.6.3. Finalidade das Práticas Pedagógicas ............................................................................ 10 
1.6.4. Importância das Práticas Pedagógicas.......................................................................... 11 
1.6.5. Conceito de Estágio Pedagógico .................................................................................. 11 
2. Etapas do Estágio Pedagógico ................................................................................................... 13 
2.1. Pré-estagio – (Aulas debatidas) .......................................................................................... 13 
2.1.1. Apresentação (consideração geral da cadeira) ............................................................. 13 
2.2. Actividades Praticas ............................................................................................................ 16 
2.2.1. Características da sala de aulas .................................................................................... 16 
2.2.2. Preparação da aula ........................................................................................................17 
2.2.2. Plano de aula ................................................................................................................ 17 
2.2.3. Decurso das aulas ......................................................................................................... 17 
2.2.4. Reflexão sobre as aulas leccionadas pelo estudante Estagiário ................................... 19 
2.3. Relacionamento dentro e fora da sala de aulas ................................................................... 19 
2.4. Aspectos positivos .............................................................................................................. 19 
2.5. Aspectos negativos ............................................................................................................. 20 
2.6. Dificuldades ........................................................................................................................ 20 
2.7. Sugestões ............................................................................................................................ 20 
3. Conclusão .................................................................................................................................. 21 
4. Referência bibliográfica ............................................................................................................ 22 
Apêndices e Anexos ...................................................................................................................... 23 
 
 
 
vi 
Resumo 
O presente relatório de Estágio Pedagógico de Biologia, é fruto das actividades desenvolvidas e 
produzidas com base nos dados adquiridos por meio de observação directa e na leccionação das aulas de 
Biologia. Os dados que o relatório apresenta foram facultados pela Direcção da Escola Secundária Geral 
de Alto Molócuè e, de referir que Estagio Pedagógico é um conjunto de actividades de ensino e 
aprendizagem que visam levar ao Professor Estagiário a se familiarizar com a teoria e a prática na sala de 
aulas contribuindo assim no treinamento prático do futuro professor de Biologia, de forma gradual na sua 
vida profissional e, é sobretudo, uma etapa reflexiva e de partilha de valores em vários níveis como: 
científico, Social, pedagógico, moral e ético-profissional. Noutros termos, visa fornecer ferramentas ao 
estudante estagiário, que lhe proporcionem no desenvolvimento de saber em várias vertentes, 
desenvolvendo capacidades, competências e atitude no domínio da matéria. As aulas teóricas, a monitoria 
feita na sala de aulas serviram de base de preparação sólida ao estudante pela prática quotidiana e na 
resiliência no saber científico fazendo com que a qualidade seja a preocupação prioritária de todos. Com 
esta actividade pretendeu-se analisar todos os elementos que directas e indirectamente interagem com a 
prática da Formação Profissional no curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, para contribuir na 
administração e gestão de sistemas educativos. 
 
 
Palavras-chave: Estágio Pedagógico, Planificação de Aula, Sala de Aulas, Professor. 
 
 
7 
 
1. Introdução 
1.1. Contextualização 
No âmbito do cumprimento do plano estratégico da cadeira de Estágio Pedagógico de Biologia, 
cujo processo organizacional teve seu início a 03 de Maio e, teve o seu término a 19 de Julho do 
ano em curso, isto é, só terminou com o lançamento das notas referentes ao 2º Trimestre lectivo 
no Ensino Secundário. Segundo a modalidade usada na distribuição dos estudantes estagiários do 
5º ano curso de Biologia em função dos respectivos distritos de origens e que, estes escolhiam a 
escola onde pretendia desenvolver a actividade pedagógica, a medida visava garantir uma boa 
mobilidade aos próprios estudantes para o locar das práticas e sem pô-los em causa com os seus 
respectivos postos de trabalhos. 
O objectivo principal desta actividade é de inteirar-se do Processo de Ensino Aprendizagem da 
disciplina de Biologia de modo que se possa conciliar com as realidades das escolas do nosso 
País, do distrito em particular, no que diz respeito a prática de leccionação das aulas de Biologia. 
No desempenho das funções, torna necessário que o professor garanta uma prática pedagógica 
eficaz. É neste contexto que durante a formação dos professores na UL, existe a cadeira de 
práticas pedagógicas para cada curso, com vista a familiarizar os futuros docentes na carreira de 
docência da disciplina. 
Este relatório aborda as realizações e constatações registadas durante as assistências e a 
leccionação das aulas na Escola Secundária Geral de Alto Molócuè na turma D, da 9ª Classe do 
curso diurno, tendo em vista a realidade escolar educativa, procurando deste modo conciliar a 
teoria com a prática. 
1.2. Objectivos 
1.2.1. Objectivo Geral 
Analisar de forma coerente e integrada a conciliação da teoria da prática, vivenciado durante o 
processo de Estágio Pedagógico de Biologia no Ensino Secundário Geral. 
 
 
8 
1.2.2. Objectivos Específicos 
 Descrever o decurso do processo de assistência e leccionação das aulas e a interacção entre 
o professor e o aluno; 
 Verificar o nível de assimilação e cumprimento das exigências dos planos educacionais; 
 Relacionar a teoria com a prática do processo da práticas pedagógicas de Biologia no 
Ensino Secundário Geral 
1.3. Fases do Estágio Pedagógico 
A motivação assim como a elaboração conjunta fizeram parte do processo onde juntos foi 
possível aprender e ganhar experiencias as quais darão o seu melhor no futuro da carreira 
profissional. 
1ª Fase: assistência 
A primeira fase do estágio decorreu nos dias 28 de Junho, 4 e 5 de Julho do presente ano na 
Escola Secundaria Geral de Alto Molócuè, que consistiu pela assistência de três (3) aulas que 
dadas pelo Tutor (Professor que leccionava a turma D da 9ª Classe). 
A primeira aula de assistência foi no dia 28 de Julho do ano em curso, com o tema: Classificação 
da raíz, que decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. 
 
A segunda aula de assistência foi no dia 4 de Julho com o tema: Estrutura Primária e 
Secundária da raíz, aula esta que decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 
A terceira aula de assistência foi no dia 5 de Julho, com o seguinte tema: Adaptação das raízes 
as condições do ambiente e sua importância, que decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. 
2ª Fase: leccionação 
No que tange a segunda fase do estágio, decorreu nos dias 11 a 26 de Julho na mesma Escola, 
onde leccionou seis (6) aulas lectivas, cujas culminaram com a preparação dos Testes Provinciais. 
 A primeira aula de leccionação foi no dia 11 de Julho do ano em curso com o tema: 
Estudo do caule: (Estrutura e Funções), cuja decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 
 A Segunda aula de leccionação foi dada no dia 12 de Julho com o tema: Classificação 
do caule, decorrida das 12:30 as 13:10 minutos. 
 A terceira aula leccionada foi no dia 18 de Julho com o tema: Adaptações do caule as 
condições do ambiente, cuja decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 
 A quarta aula de leccionação foi no dia 19 de Julho com o tema: Funções do Caule 
(Suporte, manutenção, transporte e armazenamento), cuja decorreu das 12:30 as 13:10 
minutos. 
 
9 
 A quinta aula de leccionação foi no dia 25 de Julho com o tema: Importância do caule 
(econômica, alimentar, medicinal e ecológica), que decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 
 A sexta aula de leccionação foi no dia 26 de Julho com o tema: Estrutura Primaria e 
Secundaria do Caule, tendo decorrido das 12:30 as 13:10 minutos. 
1.4. Metodologia 
Para a realização do trabalho de forma eficaz, o princípio fundamental foi o uso do método de 
observação directa durante a assistência e leccionação das aulas na turma da D, da 9ª Classe na 
Escola Secundária Geral Alto Molócuè. Seguidamente fez-se a consulta de algumas fontes 
bibliográficas com fundamentos didácticos dos quais facilitaram na compreensão sobre a forma 
correcta de leccionação dasaulas no processo de ensino e aprendizagem. Mais em diante foi a 
compilação dos dados recolhidos durante o processo de assistência e leccionação de aulas e por 
fim a produção do presente relatório. 
1.5.Trabalhos no Campo do Estágio 
Para dar início ao trabalho no campo, o estudante estagiário do curso de licenciatura em Ensino 
de Biologia afecto na ESGAM, foi apresentar-se a de antemão ao SDEJT de Alto Molócuè, e 
depois a direcção da escola, e de seguida ao Sector Pedagógico, que por sua vez apresentou o 
delegado de disciplina de Biologia, ao professor (Tutor) e depois aos alunos na respectiva sala de 
aulas. E para o início das actividades de estágio, começou com a distribuição dos horários 
mediante o turno, e por conseguinte estes acompanharam o estudante estagiário à sua sala, para se 
integrarem na turma e começar com as actividades. 
1.6. Referencial Teórico 
1.6.1. Resumo do Historial da Escola Secundária Geral de Alto Molócuè 
A Escola Secundária Geral de Alto Molócuè localiza-se no centro da vila sede do distrito. A sua 
origem, segundo fontes orais, ela começou no posto administrativo de Nauela no tempo colonial, 
que posteriormente foi transferida para vila sede que só em 2008 passou a ostentar o nome de 
Escola Secundária de Alto Molócuè. Esta escola, sofreu várias transformações infra-estruturais 
devido a sua evolução, visto que iniciou a funcionar com 6 salas anexas a EPC Sede de Alto 
 
10 
Molócuè e que, agora conta com cerca de 22 salas de aulas, um campo de futebol, uma biblioteca, 
uma sala de informática e uma machambas de 10 hectares. 
1.6.2. Práticas Pedagógicas 
As Práticas Pedagógicas constituem uma actividade que faz parte da componente psico-
pedagógica e didáctica nos cursos de formação de professores da UL. No entanto, pretende-se 
que as Práticas Pedagógicas sirvam para o praticante perceber a realidade escolar de forma 
unitária e que compreenda as relações existentes entre os factos e os fenómenos do processo de 
ensino e aprendizagem. 
Segundo Dias (2008, p.18), a Pratica Pedagógica é entendida no presente programa, no sentido 
restrito do termo como sendo uma actividade curricular dos planos de formação inicial de 
professores no ensino superior. 
1.6.3. Finalidade das Práticas Pedagógicas 
De acordo com Dias (2008, p.18); elas destinam-se em aproximar o futuro professor a situações 
reais de ensino aprendizagem e que permitem a integração dos conhecimentos teóricos e práticos. 
As práticas pedagógicas, tem por objectivos: 
 Facilitar a integração das acções educacionais com as tendências dos sectores produtivos 
e as expectativas da sociedade. 
 Permitir a adaptação psicológica e sócio-profissional do estudante à sua futura actividade; 
 Proporcionar o desenvolvimento de competências profissionais; 
 Contribuir na formação de um professor que possua saberes teóricos e práticos, portanto, 
um professor que sabe fazer a gestão de um currículo, que saiba diferenciar as 
aprendizagens e orientar a sua auto-formação; 
 Proporcionar aquisição de actividades e competências que possibilitem a intervenção, 
investigação e a prática de projectos pedagógicos; 
 Contribuir com as suas variadas actividades para que a formação de um professor que 
saiba ser autónomo, saiba diferenciar o ensino e aprendizagem, gerido de forma adequada 
as várias situações de ensino e aprendizagem. 
 Desenvolver capacidades de análise e contribuição crítica e criadora para a melhoria da 
qualidade de ensino aprendizagem e / ou actividades profissionais; 
 
11 
1.6.4. Importância das Práticas Pedagógicas 
As Práticas Pedagógicas, são actividades curriculares, que interligam a teoria com a prática, e que 
garantem o contacto directo entre o estudante e a realidade concreta no terreno com situações 
psico-pedagógicas e didácticas concretas que contribuem para preparar, de forma gradual, o 
estudante para a vida profissional. 
1.6.5. Conceito de Estágio Pedagógico 
Entende-se Estágio como uma actividade curricular supervisionada que compõe o processo de 
formação do estudante, integrante das dimensões do ensino, pesquisa e extensão, constituído 
por acções que o discente realiza junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, ou na 
comunidade em geral, que articulam teoria e prática. Anderson (2017) 
O Estágio é uma situação transitória, de preparação, uma fase de aprendizagem, observação, 
análise, planejamento e execução, cujo objectivo básico é propiciar ao aluno a 
complementação do ensino, cujo acompanhamento é avaliado em conformidade com o 
currículo escolar, conteúdo programático e, também, com calendário escolar, a fim de se 
constituir em instrumento de integração, treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural, 
científico e relacionamento humano. 
Estágio Pedagógico é uma cadeira do major do curso de Biologia, que 
constitui uma saída das disciplinas de Didáctica de Biologia. 
Para Mendes (2002, p. 132), “o Estágio Pedagógico é um momento impar e significativo na vida 
quotidiana das pessoas profissionalizadas em especial aquelas que exercem a profissão do 
professorado visto que, nota - se um contacto directo ente o estudante e os alunos. 
Os Relatórios de Práticas e Estágio Pedagógico são instrumentos finais de um 
processo de avaliação que teve, como se pôde ver atrás, informações parciais obtidas 
através da observação, do Trabalho de Campo (observação, planificação, execução de 
aulas) Seminários. Dias, et all (2020, p. 198) 
Segundo as (Normas para a produção de trabalhos científicos na UP (2003, p.4), citado por 
Dias, et all (2020, p. 199), os Relatórios de Práticas e Estágio Pedagógico (RPEP) resultam de um 
trabalho científico destinado à pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com 
a prática pedagógica escolar, sobretudo com o ensino de uma determinada disciplina na escola 
 
12 
moçambicana. Através deles, o estudante articula os saberes científicos 
específicos com os psicopedagógicos e didácticos. Assim, eles visam contribuir para a 
melhoria da qualidade de ensino 
Nesta perspectiva, esta cadeira tem em vista levar os estudantes à aplicação prática dos 
conceitos e teorias anteriormente aprendidas, na realidade das escolas do ensino básico e do 
ensino secundário geral. Com este desiderato, não só se pretende a consolidação dos 
conhecimentos teóricos já adquiridos como também a inserção do estudante no mundo 
profissional. 
O Estágio Pedagógico segundo RACGMUP capítulo IX, artigo 67 (2010, p.25), as práticas 
profissionalizantes na UL englobam as seguintes modalidades: 
 Estágio pedagógico para os recursos de formação de professores e técnicos de Educação 
no ensino de Biologia com habilidades em Química. 
 Estágio profissionalizante para os recursos de outras especialidades. 
O Estágio pedagógico é uma actividade curricular articulada da teoria e prática, que se 
desenvolve no 1º ao 4º ano do curso de Biologia na modalidade do ensino presencial e, no 5º ano 
para a modalidade a distância que garante o contacto experimental com situações pedagógicas, 
didácticas e laborais concretas, reais ou simuladas e que contribuem para preparar de forma 
profissional gradual os estudantes universitários para encarar com profissionalismo o processo de 
transmissão de conhecimentos ou conteúdos que se pode encontrar nos manuais ou livros 
didácticos aos alunos. RACGMUP capitulo IX, artigo 68, (2010, p. 25) 
O estágio pedagógico realiza-se em escolas públicas ou privadas departamento de negociação do 
documento aquém monitora a cadeira. 
De acordo com o descrito no artigo 75 do RACGMUP, são actividades do estudante praticante 
para o estágio pedagógico as seguintes tarefas específicas: 
 Observar a realidade escolar no seu conjunto em aspectos profissionais 
 Observar aulas do tutor e dos seus colegas da UL pelas experiências profissionais. 
 Dosificar e Planificar as aulas de acordo o que rege na instituição ouescola onde presta o 
referido estagio. 
 Fazer uma auto-avaliação do seu trabalho de modo a melhorar o seu desempenho 
 
13 
Segundo Libâneo (2002, p. 50), as actividades que proporcionam ao estudante um conhecimento 
próprio e afectivo dos mecanismos gerais para o funcionamento das escolas é a observação e 
integração em níveis organizacional, administrativo e pedagógico consistindo em nível 
pedagógico serve de ponto essencial em que a assistência da aula permite verificar a apresentação 
das características gerais salas de aulas, preparação da aula, decurso da própria aula, modos de 
avaliação, relação professor-aluno dentro e fora da sala de aulas, qualidades pessoais e 
profissionais do professor entre outros aspectos. 
2. Etapas do Estágio Pedagógico 
2.1. Pré-estagio – (Aulas debatidas) 
2.1.1. Apresentação (consideração geral da cadeira) 
Numa fase introdutória do EPB, a tutora Marcelina Magalhães orientou a criação dum grupo de 
estudo através da rede social whatsapp para facilitar a interação entre a tutora – os estudantes e 
estudante – estudante, conciliando assim a Plataforma virtual Moodlle que é a ferramenta de 
estudo. 
Neste contexto, durante as sessões virtuais, debateram vários pontos, atinentes ao estagio, cujos 
serviam de alavanca para o sucesso de uma aprendizagem significativas, a saber: 
i. Aula Ideal 
Aula Ideal é aquela que há uma interacção horizontal entre professor-aluno e aluno-aluno, nela há 
domínio dos conteúdos, há utilização de métodos e meios didácticos, as aulas são planificadas 
segundo a realidade das necessidades dos alunos. 
Esses pressupostos são alicerçados por Mendes (2009), ao afirmar que, “ a aula ideal é aquela que 
utiliza métodos de aprendizagem centrados no aluno, as aulas são adaptadas às necessidades de 
aprendizagem dos alunos. 
ii. Desafios para um bom Professor 
Um bom professor é aquele que entende as dificuldades dos alunos, procura actualizar-se para 
que possa acompanhar as mudanças e dominar o conteúdo da sua disciplina , isto é, ele não se 
preocupa tanto com o cumprimento dos programas, mas promove a circulação do conhecimento, 
 
14 
proporcionando a reflexão, abrindo espaço para o diálogo saudável para a troca de informações, 
propondo que cada aluno envolvido no processo deixe sua opinião. 
Nesta senda, o professor de sucesso não se prepara para o pior, mas para o melhor. Nisso, o 
exercício dessa profissão que forma vários profissionais, é gratificante, mas também, carrega 
consigo muitos desafios, dos quais podemos listar: 
 Ausência de apoio familiar no ambiente escolar – Os pais deixam a responsabilidade 
de educação exclusivamente para a escola, o desafio é de encontrar boas estratégias para 
trazer a família cada vez mais próxima da rotina estudantil; 
 Indisciplina e distracções – O professor deve estimular os alunos a participar de 
actividades práticas, pós isso irá ajudar bastante a ampliar o interesse dos alunos pelos 
conteúdos; 
 Dificuldades de leitura – sendo a leitura um dos diversos caminhos para a aprendizagem 
e também um dos desafios na sala de aulas que o professor enfrenta, neste caso, é 
necessário que este avalie os seus métodos de ensino; 
 Estimular competências e habilidades actuais – O professor deve ser dinâmico e 
sempre actualizado de modo que ajude os seus alunos a desenvolverem novas 
competências e habilidades, correspondendo assim as novas exigências da sociedade; 
 Pouco tempo para planificar e organizar as actividades – Todo professor sabe quanto 
tempo é necessário para gerir uma sala de aulas, elaborar actividades, trabalhos, provas 
entre outras actividades; 
 Alunos tímidos – A comunicação está entre os principais desafios na sala de aulas, nesse 
caso, o professor precisa estar atento aos alunos mais tímidos em sala de aulas, e assim 
encontrar métodos que o estimulem a interactividade. 
iii. Ensino Centrado no Aluno 
Este é aquele que consiste em levar o aluno a construir o seu próprio conhecimento e, o professor 
tem o papel de moderador ou simplesmente um orientador. 
Afirmação essa, sustentada por Lima (2004, p.34) ao afirmar que, “a aprendizagem centrada no 
aluno, busca substituir as aulas expositivas por métodos activos, capazes de tornar os alunos 
protagonistas do próprio conhecimento”. 
 
15 
Dos vários métodos do processo de ensino aprendizagem, (elaboração conjunta, método 
expositivo, trabalho em grupo e independente) o método centrado no aluno denomina-se por 
método de elaboração conjunta. 
Segundo Libâneo (1990) o método de elaboração conjunta, é uma forma de interacção activa 
entre o professor e os alunos visando à obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e 
convicções já adquiridas. Ela supõe um conjunto de condições previas. 
iv. Aula activa e Planificação de uma aula activa 
Aula activa é aquela em que há participação de todos alunos, aquela que permite que o aluno 
mostre os seus pré-conhecimentos, sendo o aluno o principal actor do PEA. 
Na óptica de Firmiano (2012, p. 11), “a aprendizagem cooperativa é definida como um conjunto 
de técnicas de ensino em que os alunos trabalham em pequenos grupos e se ajudam mutuamente, 
discutindo a resolução de problemas facilitando a compreensão do conteúdo”. Todas as 
atividades são estruturadas pelo professor que acompanha e estabelece os comportamentos 
desejados para os alunos no desenvolvimento da aula. 
Ao planificar uma aula activa, os objectivos a alcançar devem ir de acordo com a realidade dos 
alunos, de modo a facilitar a sua aprendizagem e, os métodos e meios de ensino devem ser 
fiáveis. 
Essa estratégia permiti aos estudantes interagirem com os colegas e com o professor, possibilita 
também o ganho de autonomia e de responsabilidade para tomar decisões no desenvolver das 
atividades em sala de aula. 
Passos para Elaboração de uma aula Activa 
Com vista a se obter uma aprendizagem significativa, os passos a seguir na Planificação de uma 
aula activa: 
 O tema – Este deve fazer relação com o conteúdo pedagógico escolar; 
 Os objectivos - Aqui o professor deve ser capaz de responder perguntas como: o que 
ensinar e quais são as metas por atingir; 
 O tempo – Este é um factor crucial na Planificação de uma aula, isto é, para que o 
professor não se perca no meio dos conteúdos é necessário que este estipule o tempo; 
 
16 
 Recursos – é importante planificar as aulas com recursos que ampliem o seu horizonte 
profissional e que a sua escolha vá de acordo com o tema e a realidade dos alunos; 
 Metodologia activa – Esta deve acompanhar os objectivos de aprendizagem pretendidos; 
 Avaliação – É fundamental que o professor faça uma recapitulação de tudo o que 
aconteceu durante as aulas, isso fará com que este evolua como profissional nas suas 
actividades. 
2.2. Actividades Praticas 
2.2.1. Características da sala de aulas 
As salas de aulas apresentam um cenário desafiador devido ao facto de serem numerosas, onde 
trabalhou – se com 122 alunos da 9ª Classe, Turma D, do curso Diurno. Os principais desafios de 
turmas numerosas estão na dificuldade de acesso do professor aos estudantes, dificuldade no 
controle dos alunos, dificuldade no controle dos trabalhos dos alunos assim como no controle do 
desenvolvimento individual dos alunos factor este associado a falta de salas suficientes na escola. 
 
Imagem 1: Ambiente Característico dentro da sala de aulas 
Fonte: Autor, 2022 
 
Outra complicação está relacionada com a falta de carteiras na sala de aulas, algo que constrange 
os alunos pelo facto destes terem que sentar uniformizados no soalho. 
As condições descritas a cima, chegam até a ser factores concorrentes para desempenho dos 
alunos no processo de ensino aprendizagem, principalmente para disciplinas que requerem um 
 
17 
plano para a execução de suas tarefas tais como educação visual. O outro factor não menos 
importante é a vulnerabilidade em que os alunosse expõem para doenças de índole contagiosas 
devido a falta do distanciamento social tais como as sarnas, a COVID-19 entre outras. 
2.2.2. Preparação da aula 
Segundo Libâneo (1999:57), toda e qualquer actividade pedagógica necessita de uma preparação 
para que ocorra sem sobressaltos, e sejam atingidos os objectivos. Segundo este autor, a 
planificação de uma aula é a preparação e combinação prévia e ordenada de elementos e 
actividades necessárias para a efectivação da aula com sucesso, e o professor que não planifica 
dirige aos alunos sem inspiração e nem objectivos, faz uma improvisação dispersa confusa e sem 
ordem. 
Facto esse, que fez com que durante todo o processo de estagio, se registasse a devida preparação 
da aula antes de sair de casa a sala de aulas. 
2.2.2. Plano de aula 
Para Libâneo (1991, p.72), o plano de aulas é uma abordagem detalhada de um plano de ensino. 
As unidades e sob unidades que foram previstas em linhas gerais e são agora especificadas e 
sintetizadas para uma situação de didáctica real, portanto a preparação da aula é algo 
indispensável e, assim como o plano de ensino deve resultar num documento escrito que servirá 
não só para orientar as acções do professor como também para possibilitar constantes revisões. 
De acordo com Muller (2007, p.31) a planificação de uma aula evita a rotina sem inspiração nem 
objectiva, e a imprevisão dispersiva confusa e sem ordem. 
Segundo Pillet (2004, p.72), o planeamento da aula é a sequência de toda uma gama de 
actividades asserem desenvolvidas durante um dia lectivo. É a especificação do comportamento 
esperado do aluno e dos meios, conteúdos, procedimentos e recursos que serão utilizados para a 
sua realização. 
2.2.3. Decurso das aulas 
Como regra de disciplina, o Professor sempre se apresentou de bata branca e para os alunos 
uniformizados de calças/saias pretas com camisas/blusas brancas. 
 
18 
A motivação assim como a elaboração conjunta fizeram parte do processo onde juntos foi 
possível aprender e ganhar experiencias as quais darão o seu melhor no futuro da carreira 
profissional. 
 
1ª Fase: Assistência 
A primeira fase do estágio decorreu nos dias 28 de Junho, 4 e 5 de Julho do presente ano na 
Escola Secundaria Geral de Alto Molócuè, que consistiu pela assistência de três (3) aulas que 
dadas pelo Tutor (Professor que leccionava a turma D da 9ª Classe). 
A primeira aula de assistência foi no dia 28 de Julho do ano em curso, com o tema: Classificação 
da raíz, que decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. 
 
A segunda aula de assistência foi no dia 4 de Julho com o tema: Estrutura Primária e 
Secundária da raíz, aula esta que decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 
A terceira aula de assistência foi no dia 5 de Julho, com o seguinte tema: Adaptação das raízes 
as condições do ambiente e sua importância, que decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. 
2ª Fase: Leccionação 
No que tange a segunda fase do estágio, decorreu nos dias 11 a 26 de Julho na mesma Escola, 
onde leccionou cinco (5) aulas lectivas, cujas culminaram com a preparação dos Testes 
Provinciais. 
 A primeira aula de leccionação foi no dia 11 de Julho do ano em curso com o tema: 
Estudo do caule: (Estrutura e Funções), cuja decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 
 A Segunda aula de leccionação foi dada no dia 12 de Julho com o tema: Classificação 
do caule, decorrida das 12:30 as 13:10 minutos. 
 A terceira aula leccionada foi no dia 18 de Julho com o tema: Adaptações do caule as 
condições do ambiente, cuja decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 
 A quarta aula de leccionação foi no dia 19 de Julho com o tema: Funções e Importancia 
do Caule, cuja decorreu das 12:30 as 13:10 minutos. 
 A quinta aula de leccionação foi no dia 25 de Julho com o tema: Estrutura Primaria e 
Secundaria do Caule, que decorreu das 16:50 as 17:30 minutos. 
 
19 
De referir que o professor depois de apresentar o tema, fez algumas perguntas introdutórias aos 
alunos de modo a criar atenção e interesse por parte deles, e os alunos iam comentando em torno 
do tema. A partir das ideias ali discutidas, o professor acabou dando a síntese final que depois 
ditou os apontamentos. Depois dos apontamentos, o professor deu alguns exercícios como forma 
de consolidar a matéria dada, marcou o TPC. 
Outrossim, foi nesta fase onde gravou-se a micro aula, que serviu de evidência da realização do 
estágio, vídeo esse que serviu de requisito parcial para avaliação da cadeira, que posteriormente 
enviou tanto o vídeo como o plano da aula gravada para o Whatsapp da Tutora de especialidade, 
nesse caso a docente Marcelina Magalhães, pós outrora teria orientado para que assim se 
procedesse. 
2.2.4. Reflexão sobre as aulas leccionadas pelo estudante Estagiário 
A carreira docente é caracterizada pelo processo contínuo de aprendizagem e mudança de 
comportamento, de forma a pensar e agir perante certas situações, apesar de poucos dias, mas o 
desempenho dos alunos foi algo muito interessante que motivou tanto ao estagiário, que 
surpreendentemente mostravam uma evolução em termos de assimilação e consolidação dos 
conteúdos. 
Contudo, foram cultivadas boas relações entre o estagiário e os alunos da Escola Secundária 
Geral de Alto Molócuè em geral e em particular os da 9ª Classe turma D, e assim diria que é uma 
das virtudes do Processo de Ensino Aprendizagem. O bom relacionamento docente aluno, e a 
formação motriz para a realização efectiva e garantia do sucesso dos alunos assim como do 
docente no PEA. 
2.3. Relacionamento dentro e fora da sala de aulas 
O Processo de Ensino Aprendizagem alberga uma gama de actividades que para a sua sucessiva e 
correcta articulação de modo a garantir uma aprendizagem significativa, necessita de uma 
interacção entre o professor e os alunos tendo em conta a dinâmica do ensino actual, isto é, 
ensino centrado no aluno em que o professor é apenas o mediador do processo todo. Assim 
sendo, o relacionamento entre o professor e os alunos dentro da sala de aulas é importante porque 
facilita a Aprendizagem. 
2.4. Aspectos positivos 
A recepção por parte dos professores da disciplina de Biologia foi muito positiva, inclusive do 
próprio tutor que orientou todo o processo até ao fim. O outro aspecto muito importante de 
 
20 
realçar é do carácter acolhedor do tutor que sempre mantinha um diálogo positivo que ajudou ao 
estagiário a ultrapassar algumas dificuldades durante a realização do estágio. 
Quanto ao ambiente na sala de aulas também o estagiário permitiu que os alunos tivessem acesso 
a assistência as suas aulas, mantendo uma interacção professor – aluno num ambiente 
harmonioso. Não obstante, o tutor orientou ao estagiário para que durante o preenchimento das 
fichas, fosse de forma sincera visto que, só assim lhe ajudava a melhorar o seu desempenho 
pedagógico. Dizer também que durante as assistências o professor tratou com segurança os temas 
planificados visto que conseguia dar exemplos concretos da realidade dos alunos. 
2.5. Aspectos negativos 
 Por se tratar de uma actividade complexa é de referir que no meio de muitos sucessos existem 
também os fracassos. Quanto aos aspectos negativos, dizer que logo a chegada para o início do 
processo de práticas, a escola mostrou impedimentos por se verificar um atraso no que diz 
respeito a data de emissão da Credencial e a apresentação do estagiário a escola. 
2.6. Dificuldades 
Durante o estágio, principalmente na fase do trabalho de campo, foram encontradas as seguintes 
dificuldades: 
 Superlotação das turmas, algo que dificultou tanto na fluidez do processo de interacção 
durante as aulas de Biologia; 
 Falta de laboratório de ciências por onde os alunos deviam conduzir algumas 
experiências. 
2.7. Sugestões 
O sucesso do PEA depende de certo modo do desempenho e vocação do docente, mas por outro 
lado, também das condições do meio onde decorre este processo, refiro-me neste caso ao materialdidáctico para criar o gosto e aproximar aos estudantes a realidade. Contudo, para o 
melhoramento do Processo de Ensino e Aprendizagem, seria melhor o seguinte: 
 Criação de condições para reduzir o rácio professor-aluno nas salas de aulas; 
 Alocar um laboratório de ciências para a escola devidamente apetrechado; 
 Que a escola, na pessoa dos professores de Biologia, cultivem um jardim Botânico. 
 
 
 
 
21 
3. Conclusão 
O Estágio é uma situação transitória, de preparação, uma fase de aprendizagem, observação, 
análise, planejamento e execucção, cujo objectivo básico é propiciar ao aluno a 
complementação do ensino, cujo acompanhamento é avaliado em conformidade com o 
currículo escolar, conteúdo programático e, também, com calendário escolar, a fim de se 
constituir em instrumento de integração, treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural, 
científico e relacionamento humano. 
Dai que, a leccionação de aulas é a etapa fundamental para um processo de ensino-aprendizagem, 
pois é onde o estudante estagiário deve proporcionar o desenvolvimento de saber em várias 
vertentes, desenvolvendo capacidades, competências e atitude no domínio do P.E.A através da 
leccionação de aulas. 
Contudo, salientar que foi um bom momento visto que, proporcionou ao estudante praticante um 
quadro global de competências, capacidades e acima de tudo responsabilidade, pois leccionar é 
uma actividade que exige uma vocação profissional. 
Mas, atenção! Estágio não é emprego. Ele é apenas uma complementação do ensino com duração 
limitada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
4. Referência bibliográfica 
Anderson. Definição de Estágio – Universidade Federal de Reconcavo da Bahia. (2017) 
Dias, Hildizina (1992); A prática e o estágio pedagógico na formação inicial de professor; 
editorial. 
Dias, Hildizina Norberto (2010). Manual de Práticas e Estágio Pedagógico. Universidade 
Pedagógica de Moçambique. 
Firmiano, Ednaldo Pereira (2011). Aprendizagem Cooperativa na Sala de Aula. Programa de 
Educação em Células Cooperativas – PRECE. 
Libâneo, J.C (1999). Didáctica geral. São Paulo. 
Libâneo, João Claudino. Didáctica. Cortez. E. São Paulo. (1990). 
Libâneo, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê? São Paulo. Editora Cortez, (2002) 
Muller, Susann (2007). Didáctica das ciências naturais, Maputo. 
Pillet, Claudino (2000), Didáctica geral, São Paulo. 
UNINTER, Annaly Schewtschik. (2017). O planejamento de aula: um instrumento de garantia 
De aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apêndices e Anexos 
Anexos: 
1. Fotos 
2. Plano de Aulas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
Anexo 1: Edificio, Patio e Sala de Aulas da Escola Secundaria Geral de Alto Molocue 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022 
 
 
2 
Anexo 1.1: Momentos na Sala de Aula 
 
 
 
 
Fonte: Autor, 2022 
 
3 
Anexo 1.2: Momento de Mediação e Assimilação 
 
 
Fonte: Autor, 2022 
 
1 
 
Anexo 2: Planos de Aulas 
 
PLANO DE AULA 1 
Escola Secundária Geral de Alto Molócuè 
Nome do Estudante Estagiário: Azarias Camasse Duração: 45 Minutos 
Disciplina: Biologia Classe:9ª Turma: D Período: Diurno (Tarde) 
Unidade temática 3: Morfologia e Fisiologia das Plantas Data: 11/07/2022 
Tema: Estudo do Caule: Estrutura e Funções (Gemas axilares e terminais, nós e entrenós). 
 
 
 
Objectivos da Aula: 
 
Nível Cognitivo 
 
 
Nível Psicomotor 
 
Nível Afectivo 
 
No fim da aula o aluno deve adquirir 
conhecimentos sobre: 
 Definir o conceito de caule, suas 
constituicoes e funcoes 
 
 
 
 
 
No fim da aula o aluno deve ser capaz de: 
 Descrever as funções do caule; 
 Identificar as principais partes do 
caule e suas funções na planta. 
 
 
 
No fim da aula o aluno deve reconhecer que: 
 O caule desempenha varias funcoes na 
planta desde o suporte dos ramos ate 
reserva de agua ou substancias que 
permitem a sobrevivencia das plantas. 
 
 
 
 
2 
QUADRO DE REALIZAÇÕES DIDÁCTICAS 
 
Tempo 
Função 
Didáctica 
Métodos 
Básicos 
 
Conteúdos 
Actividades 
Meios de 
ensino 
Obs. 
Professor 
 
Aluno 
 
6 
Minutos 
 
 
 
 
I / CCT 
 
 
TC 
Condições de 
higiene 
 Assiduidade 
Pontualidade 
 
 
-Saúda os alunos 
 -Verifica a sala de aula 
-Faz a chamada. 
 
-Organiza a sala de 
aula 
-Responde a chamada 
 
 
Livro de 
turma, quadro, 
giz, caneta. 
 
 
 
 
 
 
11 
Minutos 
 
 
 
 
 
I / Mo 
 
 
 
TC 
 
Estudo do Caule: 
Estrutura e Funções 
(Gemas axilares e 
terminais, nós e 
entrenós). 
 
 
. Escreve o tema da aula no 
quadro; 
. Orienta a correcção do T. 
P. C 
. Faz a revisão da aula 
anterior; 
 
 
. Passa o tema no seu 
caderno; 
. Corrige o T.P.C; 
.Acompanha a síntese 
da aula anterior 
 
Giz, quadro, 
apagador, 
caneta, 
cadernos. 
 
 
QM1 
 
 
15 
Minutos 
 
 
 
 
 
 
 
 
MN 
 
 
APP 
 
Estudo do Caule: 
Estrutura e Funções 
(Gemas axilares e 
terminais, nós e 
entrenós). 
 
 
.Explica a matéria. 
.Esclarece as dúvidas 
.Ditos os apontamentos 
 
 
 
 
.Presta atenção a 
explicação 
.Expõe dúvidas 
 
.Contribui na aula 
.Passa o apontamento 
 
Giz, quadro, 
apagador, 
caneta, 
cadernos. 
 
QM2 
 
3 
 
8 
Minutos 
 
 
 
C (exer.) 
 
TC 
 
Exercícios de 
Aplicação 
 
Faz perguntas orais 
 
Escuta e Responde 
 
Giz, quadro, 
apagador, 
caderno, caneta 
 
QM3 
 
5 
Minutos 
 
 
 
CA 
 
TIA 
 
Marcação de TPC 
 
.Dita o T. P. C 
.Orienta a resolução 
 
.Passa o TPC 
Resolve o 
 
Giz, quadro, 
apagador, 
caderno, caneta 
 
QM4 
 
 
Significado da Abreviaturas: 
I / CCT – Introdução para controlar as condições de trabalho; I / Mo – Introdução para motivar; TC – Trabalho Conjunto; 
APP – Apresentação pelo Professor; MN – Matéria Nova; C (res.) – Consolidação sob forma de resumo; C (rept. ) – Controlosob 
forma de repetição; C (Exerc. ) – Controlo sob forma de exercícios; C (Apli. ) – Controlo sob forma de aplicação; TIA – Trabalho 
independente do aluno; CA – Controlo e avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
QUADRO MURAL 
Tema: Estudo do Caule: Estrutura e Funções (Gemas axilares e terminais, nós e entrenós). QM1 
Estrutura e Funções 
O Caule é o órgão da planta que faz a comunicação entre as raízes e as folhas, enquanto a raiz cresce normalmente e 
direcção a terra, o caule ao contrário cresce acima do solo. 
 
Estrutura externa do caule 
Funções do caule 
 Suporte- suporta os ramos, as folhas, flores e os frutos, colocando-os na melhor posição para receberem a luz do sol 
e facilitar o mecanismo de reprodução e dispersão de sementes. 
 Transporte- transporta a seiva bruta desde a raíz até as folhas e a seiva elaborada das folhas a todas as partes da 
planta. 
 Reserva- há caules que armazenam água ou substâncias de reserva, permitindo a sobrevivência da planta, quando as 
condições do ambiente não são favoráveis. 
 
Constituição do cauleQM2 
 
5 
 
 
 
Exercícios de aplicação 
1. Qual é a constituição do caule? 
R: O Caule é constituído por gemas, nós, e entrenós. 
2. Como se chama o conjunto de células indiferenciadas que se encontra no ápice do caule? 
R: O conjunto de células que se localiza no ápice do caule chama-se meristema apical também chamado de 
promeristema. 
 
 
QM3 
 
 
 
T. P. C 
1. Classifique o Caule quanto a situação, consistência, forma e posição. 
 
QM4 
 
 
 
 
 
 
6 
PLANO DE AULA 5 
 
Escola Secundária Geral de Ato Molócuè 
Data: 25 de Julho de 2022 Métodos: Elaboração conjunta, método de apresentação, trabalho 
independente 
Disciplina: Biologia Classe: 9ª Turma: D Meios de ensino: Livro de turma, Cadernos, Quadro, Giz, Apagador, 
Caneta 
Unidade Temática: Morfologia e Fisiologia das Plantas 
Tema: Estrutura Primária e Secundária do Caule. Duração: 45 minutos. 
 Período: Tarde 
Nome do Estudante Praticante: Azarias Camasse 
Objectivos da Aula: Até ao final da aula, o aluno deve: 
 No nível cognitivo: Conhecer a estrutura primária e secundária do caule; 
 No nível Psicomotor: Ser capaz de identificar a estrutura primária e secundária do caule das monocotiledóneas e 
dicotiledóneas; 
 No nível afectivo: Despertar e desenvolver o espírito de interesse pela preservação da natureza e, das plantas em particular os 
da sua comunidade. 
Tempo FDD Conteúdo 
Formas de Organização das Actividades 
Observação 
Professor Aluno 
7 
Introdução e 
Motivação 
 Criação de condições de 
trabalho; 
 Controlo da assiduidade e 
marcação de presenças. 
 Verificar o nível de 
organização da turma; 
 Fazer chamada e 
marcar faltas; 
 Organiza a sala de aulas; 
 Responde a chamada. 
 
 
 
QM1 
 
 
 
O Tutor 
___________________________ 
/Joel Lourenço Kalima/ 
 
7 
10 
Mediação e 
Assimilação 
Estrutura Primária e 
Secundária do Caule das 
Monocotiledóneas e 
Dicotiledóneas 
 Escreve o tema no 
Quadro; 
 Orientação a 
correcção do TPC; 
 Faz a revisão da aula 
anterior. 
 
 Passa o tema no seu 
caderno; 
 Corrige o TPC; 
 Acompanha a Síntese da 
aula anterior. 
QM2 
20 
Domínio e 
Consolidação 
 Explica aos alunos, a 
estrutura primaria e 
secundária do caule; 
 Esclarece dúvidas; 
 Dita apontamentos. 
 
 Presta atenção a 
explicação; 
 Expõe duvidas; 
 Contribui na aula; 
 Passa apontamentos 
QM2 
8 
Controlo e 
Avaliação 
Exercícios de Aplicação (TPC) 
 Dita o TPC; 
 Orienta a sua 
resolução em Casa. 
 
Passa o TPC no seu caderno 
para a posterior resolução 
QM3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Quadro Mural 
 
Ordem Conteúdo 
QM1 Criação de condições de trabalho; 
Controlo da assiduidade e marcação de presenças. 
QM2 Correcção do TPC 
Síntese da aula anterior ( Classificação de Caules quanto a: Situação, Consistência, Forma e Posição) 
Tema: Estrutura Primária e Secundária do Caule das Monocotiledóneas e Dicotiledóneas 
Estrutura interna do caule 
Em muitas plantas só há crescimento primário, que faz a planta aumentar em altura. Noutras, há também crescimento 
secundário que ocorre não só em altura como também em largura. 
Estrutura Primária do Caule 
Na estrutura primária do caule de uma dicotiledónea podem-se encontrar os seguintes tecidos, de fora para dentro: 
 Epiderme – constitui o sistema de revestimento e destaca-se por ser um tecido vivo e, geralmente uniestratificado; 
 Parênquima cortical – Situa-se após a epiderme. 
 Floema – sistema vascular responsável pela condução da seiva elaborada; 
 Xilema – sistema vascular responsável pela condução da seiva bruta. 
 
Estrutura Secundária do Caule 
O Crescimento secundário, as monocotiledóneas em sua maioria não apresentam, porem é, responsável pelo crescimento 
em espessura e ocorre como consequência da acção de: 
 
9 
 Cambio – que é responsável por formar o xilema e floema secundários; 
 Felogénio – responsável por dar origem a periderme. 
 
 
QM3 Exercícios de Aplicação 
1. Estabeleça a correspondência entre os termos da coluna 1 e as definições da coluna 2 
Coluna 1 Coluna 2 
1. Meristema A. Células mortas suberificadas com função de protecção 
2. Floema B. Células em divisão, responsáveis pelo crescimento 
3. Parênquima C. Células responsáveis pela condução da seiva elaborada. 
4. Súber D. Células vivas, pequenas, de parede celulósica 
 
 
1 
 
Apêndices: 
1. Ficha de Assistência de Aulas (Pelo Estudante) 
2. Ficha de Assistência de Aulas (Pelo Tutor) 
3. Credencial

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