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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE Curso de Licenciatura em Letras - UFF / CEDERJ Coordenadora: Prof.ª Silmara Dela Silva Tutora a distância: Fernanda Cerqueira de Mello Disciplina: Linguistica III Nome: Isabelly Cristine Martins Pires Vieira Matrícula:22113120093 AD1 1. Em seus estudos, Bakhtin formula críticas àquelas que seriam, a seu ver, as duas grandes tendências do pensamento filosófico-linguístico de sua época: o subjetivismo idealista e o objetivismo abstrato. O autor também propõe o estudo da língua na interação verbal. Discorra acerca da crítica feita por Bakhtin ao objetivismo abstrato e explique em que consiste estudar a língua na interação. (4,0 pontos Subjetivismo idealista é o termo usado para explicar o uso da língua como forma individual, algo que está na menti do indivíduo como expressa das ideias. Ex: como da cabeça para fora sem ter fatores que a interfere. O que diferente do abstrato que volta as suas atenções de forma linguística visto que tem um conjunto de regras a serem seguidas, ex: gramática, dicionarizados … Para Bakhtin o erro foi, não colocar a linguagem como algo social, verbal entre falantes. Ele critica o idealismo, pois por mais que usava a língua como algo individual ele não era capaz de entender a anunciação como natureza social e o abstrato o seu erro foi pensar na língua como algo com regras e não acreditar nela como interação social. Para Bakthin a língua se evolui através da comunicação entre falantes e não através do psíquico como pensa os idealistas e nem como forma de regras como pensa o abstrativismo. 2. A partir da década de 1960, com a chamada guinada pragmática, novos objetos teóricos passaram a ser estudados pela Linguística, dentre eles, o texto. Defina em que consiste o texto para a Linguística Textual e explique o seu funcionamento, exemplificando com excertos retirados da crônica “Em código”. (3,0 pontos) Essa teoria foi criada para estudar o que seria um texto e que uma frase precisa ir além da frase para ser entendida como um texto. Vemos no “Em código” um texto verbal que precisava de um contexto para ser entendido logo de início, para não gerar a confusão que o escritor gerou, por isso faltou um pouco de coerência no texto, por mais que podemos perceber a coesão. E no fim o texto o ouvinte precisou ir além das frases sem sentido para entender o que aquela carta queria transmitir para ele. 3. A Análise da Conversação (AC) é uma perspectiva teórica que se dedica ao estudo da conversa. Explique as noções de conversa, turno e tópico, empregadas nesta perspectiva teórica, e traga exemplos de cada uma delas extraídos da crônica “Em código”. (3,0 pontos) A AC e uma análise linguística que estuda uma conversa transcrita, analisando as pausas, excitações, alongamentos de vogais.. A conversação e definida como um ato social desde quando adquirimos a língua. A conversa pode ser definido por perguntas e respostas/ cumprimento e cumprimento… A conversa acontece a parti de 2 falantes. Ela estuda a língua falada naturalmente e tudo que constrói uma conversa. Tanto a língua verbal, quanto a não verbal. Na AC podemos observar o turno que e a organização de uma conversa (fala um de cada vez). E vemos o tópico que e o fio condutor da conversa. (tema) sobre o que se diz os textos. No Texto em análise mesmo apresentando ser um dialogo, não se pode dizer que e um texto conversacional, mesmo ele tendo 2 falantes, uma interação centrara (tópico) onde o texto discorre sobre 1 só assunto. Contudo ele seria um texto escrito, pois não se encontra no texto os recursos supras segmentais como: pausas, excitações, alongamentos de vogais….. Os turnos foram violados por um dos falantes, onde pode ser observar no trecho que diz: “- Eu estou dizendo ao senhor que é um recado meio esquisito. Posso continuar?” mostra que o turno foi assaltado pelo outro interlocutor. Portanto esse texto sobre violações de regras da conversação, não podendo ser caracterizado como um dialogo, não sendo analisado pela AC.
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