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Infertilidade Conjugal #PLANEJAMENTO FAMILIAR E IMPACTO NA VIDA DO CASAL Planejamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos e também quem prefere adiar o crescimento da família No Brasil, a Política Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007. Ela inclui oferta de oito métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de anticoncepcionais a preços reduzidos na rede Farmácia Popular. Toda mulher em idade fértil (de 10 a 49 anos de idade) tem acesso aos anticoncepcionais nas Unidades Básicas de Saúde, mas emmuitos casos precisa comparecer a uma consulta prévia com profissionais de saúde. A escolha da metodologia mais adequada deverá ser feita pela paciente, após entender os prós e contras de cada um dos métodos. Em 2008, o Ministério da Saúde alcançou a marca histórica de distribuir esses dispositivos em todos os municípios do território nacional. No ano seguinte, a política foi ampliada e houve maior acesso a vasectomias e laqueaduras, métodos definitivos de contracepção, bem como a preservativos e outros tipos de anticoncepcionais. Controlar a fertilidade é o primeiro passo para planejar o momento mais adequado para ter filhos. A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), feita em 2006, financiada pelo Ministério da Saúde, revelou que 46% das gravidezes não são planejadas. #Principais causas de infertilidade Define-se como infértil o casal que após um ano de vida sexual ativa, com frequência de coito de pelo menos duas vezes por semana e sem uso de método anticoncepcional, não conseguiu engravidar. 1. Causas ovarianas e ovulares Síndrome dos ovários policísticos (ou síndrome da anovulação crônica) em que a paciente tem sangramento uterino irregular, insuficiência ovariana prematura (ou menopausa precoce), secreção, em excesso, de prolactina (hiperprolactinemia) altera os mecanismos de controle dos ovários e induz à falhas várias no ciclo menstrual, que podem culminar com a falta de ciclo menstrual e de ovulação. 2. Causas tubárias e do canal endocervical A obstrução tubária impede a captação e o transporte do óvulo, de forma que não há possibilidade de sua fertilização pelo espermatozoide. Eventualmente, as tubas se dilatammuito, o que é visível em exame especializado. São duas as principais causas dessa doença: a endometriose e as infecções pélvicas. 3. Causas ligadas à fertilização A fertilização depende do vigor do espermatozóide e do óvulo. Em primeiro lugar, o espermatozóide deve perfurar a camada externa do óvulo e penetrar no interior dessa célula. Nessa ocasião, por meio de um processo que envolve os cromossomos dos dois gametas, forma-se o ovo ou zigoto que inicia uma divisão celular e formará, futuramente, o embrião. Se houver defeitos nos cromossomos ou nas outras estruturas que regulam a fusão dos dois gametas, não haverá fertilização. Quanto maior a idade do paciente (especialmente da mulher) maior a dificuldade para a fertilização. Da mesma forma, a exposição a fatores de risco (raios X, radiações, medicamentos tóxicos) podem dificultar ou impedi-la. 4. Causas ligadas à implantação do embrião A implantação é a penetração do embrião na camada que reveste a cavidade uterina, chamada endométrio. Esse revestimento é preparado para receber o embrião formado após a ovulação e fertilização. Os hormônios femininos (estrógeno e progesterona) são responsáveis pela preparação do endométrio, durante o ciclo menstrual. Portanto, falhas hormonais podem produzir um endométrio inadequado para a implantação. #Consequências da infertilidade As respostas mais comuns foram depressão, choro, tristeza – inclusive ao ver crianças –, além de ansiedade e preocupação. Algumas se sentem magoadas com a fertilidade alheia. O único impulso positivo é procurar tratamento. Cita-se um rol de sentimentos negativos: vergonha, fragilidade, frustração, inferioridade, incapacidade de gerar, baixa auto-estima, culpa.
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