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Sistema de Gestao de Desastres em Moçambique

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Universidade Eduardo Mondlane
Faculdade de Ciências
Departamento de Física 
Mestrado em Gestão do Risco de Desastres e Adaptação às Mudanças Climaticas 
MOD 206: Resposta aos Desastres e Recuperação Sustentável
Sistema de Gestão de Desastre em Moçambique: Avaliação e sua 
Análise 
Discentes
Carmindo Dinis Mbanguine 
Mundeira Tomé Mundeira 
Narciso António Binze
 Grupo 8
Maputo, Agosto de 2023
Estrutura de Apresentação
❖ Introdução;
❖ Metodologia;
❖ Revisão Bibliografica;
❖ Considerações Finais.
Introdução
A temperatura do ar em Moçambique 
continua com uma tendência de subida e 
algumas partes das regiões Sul e Centro do 
país, registaram um inverno mais chuvoso dos 
últimos 40 anos (INAM, 2023).
No ano de 2022, a temperatura média do país 
esteve 0.8°C acima do normal climatológico 
(1981-2010). Este valor é o quarto maior 
registado após a ocorrência do El Niño de 
2015, associado à maior anomalia de 
temperatura média do país dos últimos 70 
anos (INAM, 2023).
Fig.01. Diagramas de eventos extremos registados em 
Moçambique em 2023. Fonte: INAM (2023)
Objectivos
Geral
Avaliar o sistema de gestão de desastres em Moçambique
Específicos
❑ Identificar o sistema de gestão de desastres existente em Moçambique e 
seus componentes;
❑ Analisar o sistema de gestão de desastres ao nível nacional e seus 
componentes;
❑ Analisar o sistemas ao nível descentralizado e seus componentes; 
❑ Fazer analise crítica de sistema de gestão de desastres e seus componentes 
existente em Moçambique 
Metodologia
Área de Estudo
Métodos de recolha de dados 
Para o desenvolvimento deste trabalho foi feita 
revisão bibliográfica nos relatórios publicados 
sobre o estado do clima de Moçambique e sistema 
de gestão e redução de desastre em Moçambique e 
plano anual de contingência 2021-2022. Também 
foi feita entrevista ao director do CENOE e a 
mesma decorreu no modelo virtual no dia 
14.07.2023.
Precipitação e temperaturas em Moçambique 
Fonte: INAM (2023)
Revisão Bibliografica
Sistema de Gestão de Desastre
Entender-se o sistema de gestão de desastres como uma estrutura 
organizacional e operacional projectada para lidar com a prevenção, 
preparação, resposta e recuperação de desastres,
Sistema de Gestão de Desastre em Moçambique 
Em Moçambique, a gestão de desastres é uma área de extrema importância 
devido à ocorrência frequente de eventos naturais, como ciclones tropicais, 
inundações, cheias e secas. 
De salientar que tremores de terra ocorrem em pequenas escalas. O país tem 
um sistema de gestão de desastres em vigor para lidar com essas situações e 
minimizar os impactos sobre a população e a infraestrutura
O sistema de gestão de desastre em Moçambique é regido pela lei no 
10/2020 de 24 de Agosto com os seguintes objectos: 
a) A presente Lei estabelece o Regime Jurídico de Gestão e Redução do Risco 
de Desastres, que compreende a redução do risco, a gestão de desastres, 
a recuperação sustentável para a construção da resiliência humana, 
infraestrutural e dos ecossistemas, bem como a adaptação às mudanças 
climáticas;
b) As acções referentes à gestão e redução do risco de desastres devem ser 
executadas de forma descentralizada, observando-se as competências dos 
órgãos de administração pública, das circunscrições territoriais abrangidas, 
sem prejuízo da intervenção dos órgãos centrais do Estado
Órgãos de Gestão do Risco 
de Desastres
De acordo com a lei 10/2020 de 
24 de agosto no seu artigo 8, o 
sistema de gestão e redução do 
risco de desastres compreende 
os órgãos de nível central e de 
nível local. O diagrama abaixo 
mostra os órgãos ao nível central 
e nível local
Sistema de Gestão de Desastre ao Nível Central e Seus Componentes 
O sistema de gestão de desastres ao nível central é descrito no artigo 8, ponto 2, a lei 
no10/2020 de 24 de Agosto : Lei de Gestão e Redução do Risco de Desastres. Os órgãos 
central é constituídos pelos seguintes componentes:
a) Governo: Compete ao Governo, no âmbito da presente Lei:
a) aprovar as políticas, estratégias e planos 
de gestão e redução do risco de desastres, 
de construção da resiliência e de 
adaptação às mudanças climáticas;
a) estabelecer e fortalecer parcerias a nível 
nacional, regional e internacional;
a) aprovar os regulamentos que se mostrem 
necessários à boa implementação da 
presente Lei, ouvida a entidade 
responsável pela gestão e redução do risco 
de desastres;
a) garantir a observância e implementação do 
disposto na presente Lei;
b) Conselho Coordenador De Gestão e Redução do Risco de Desastres 
(CCGRD) 
O CCGRD é presidido pelo Primeiro-Ministro e integra todos os membros do 
Conselho de Ministros dos sectores que intervêm directamente na área de 
gestão e redução do risco de desastres naturais.
O CCGRD é um órgão responsável pela coordenação e tomada de decisões 
relacionadas à gestão e redução de riscos de desastres e a implementação do 
Plano Director para a Redução do Risco de Desastres 2017-2030 no país
A Entidade Coordenadora da Gestão e Redução do Risco de Desastres 
(ECGRRD) 
São atribuições da entidade de Coordenação da Gestão e Redução do Risco 
de Desastres, de acordo com a lei 10/2020 de 24 de Agosto no artigo 11, as 
seguintes:
a) Coordenar as acções de prevenção e 
mitigação de desastres;
b) Coordenar a gestão e resposta às 
emergências;
c) Coordenar o desenvolvimento das 
zonas áridas e semiáridas;
d) Coordenar a reconstrução pós 
desastres;
Conselho Técnico de Gestão e Redução do Risco de Desastres (CTGRD)
O CTGD é dirigido pelo Presidente do INGD e é constituído pelos Directores 
Nacionais dos sectores relevantes, indicados pelos Ministros membros do 
CCGD. 
O CTGD tem como principal responsabilidade coordenar os sistemas sectoriais 
de aviso prévio sobre iminência de desastres de origem meteorológica, 
hidrológica, geológica, epidemias e segurança alimentar e garantir a 
implementação multissectorial dos diversos planos no âmbito da redução da 
vulnerabilidade e gestão do risco de desastre.
Centro Nacional Operativo De Emergência (CENOE) 
O CENOE é uma estrutura de coordenação multissectorial e de tomada de 
decisões onde convergem representantes de instituições do Governo, 
Sociedade Civil e grupos de actores que participam directamente nas operações 
de resposta à desastres. 
O objectivo do CENOE é implementar acções de prevenção, mitigação e 
resposta aos desastres, incluindo monitoria dos eventos extremos e gestão das 
operações de emergência.
Centro Nacional Operativo De Emergência (CENOE) 
O CENOE está subdividido em quatro sectores principais: (i) Planificação e Informação, 
liderado pelo Ministério da Economia e Finanças (ii) Infraestruturas, liderando pelo 
Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, (iii) Social, liderado pelo 
Ministério da Saúde e (iv) Comunicação, liderado pelo Gabinete de Informação. Cabe a cada 
um dos sectores:
a) Liderar os respectivos sectores em 
todo o processo de gestão e redução 
do risco de desastres; 
b) Elaborar de forma atempada e 
operacionalizar os planos de respostas;
C) Assegurar a participação e 
colaboração activa das contrapartes 
sectoriais da HCT na coordenação e 
implementação da resposta;
d) Partilhar de informação entre os 
sectores sobre as acções de resposta as 
emergências;
Sistema de Gestão de Desastres ao Nível Descentralizado ou Local e os Seus 
Componentes
O Sistema de Gestão de Desastres ao Nível Descentralizado ou Local é uma abordagem que 
visa fortalecer a capacidade das comunidades e autoridades locais na gestão eficaz dos riscos 
de desastres em suas áreas. 
Essa abordagem reconhece que a gestão de desastres não deve ser centralizada apenas no 
nível nacional, mas também descentralizada para os níveis subnacionais, onde os impactos 
dos desastres são mais directamente sentidos.
O sistema de gestão de desastres a nível descentralizados compreendem os 
seguintes componentes: COEs provinciaise distritais, comunidades, lideres 
comunitários, governos provincial, distrital e INAM IP local e INGD provincial 
e distrital.
Para o nível provincial, o COE Provincial recebe a informação do CENOE e 
elabora o seu comunicado em estreita colaboração com os parceiros ao nível 
provincial,de acordo com o nível de alerta para a sua respectiva província.
 Espera-se que COEs provinciais ajudem a “traduzir” e refinar a informação 
emitida pelo INGD/CENOE de forma a ser melhor ajustada ao contexto local das 
comunidades em risco. Para além da comunicação para o nível distrital e, em 
paralelo,deverá comunicar com os CLGRD e as próprias comunidades, usando 
variados meios de disseminação apropriados. 
Para o nível distrital, o COE Distrital recebe a informação do CENOE e também 
dos COEs Provinciais. Se necessário, deverá trabalhar em conjunto com as ARAs 
IP/ representações das Divisões de Bacia Hidrográfica, delegações do INAM IP e 
outras entidades, que possuam informação relevante, para redigir 
comunicados mais contextualizados aos seus distritos/municípios, e esta 
informação deverá fluir para os diferentes actores do distrito, incluindo as 
comunidades, com enfoque para as comunidades que precisam de levar a 
cabo acções imediatas. 
A nível das comunidades, os CLGRD recebem informação do COE Distrital, mas 
também do CENOE e do COE Provincial para avisar as comunidades. 
Conceptualização do fluxo de informação para de comunidade. Fonte: (CENOE, 2022).
Analise crítica de sistema de gestão de desastres existente em Moçambique
❑ Coordenação e colaboração: Embora exista um sistema de gestão de desastres em 
Moçambique, existem desafios na coordenação e colaboração efectiva entre as diferentes 
entidades;
❑ Capacidade de resposta e recursos: A capacidade de resposta a desastres é um desafio 
em termos de disponibilidade de recursos adequados, incluindo equipamentos de 
emergência, pessoal treinado e financiamento suficiente. 
❑ Enfoque preventivo e mitigação de riscos: Embora a gestão de desastres envolva a 
resposta a eventos catastróficos, é fundamental fortalecer as medidas preventivas e de 
mitigação de riscos. 
❑ Participação comunitária e conscientização: A participação activa das comunidades é 
essencial para uma gestão eficaz de desastres. O envolvimento da comunidade não esta 
estabelecida na lei 10/2020 de 24 de Agosto, visto que é importante envolver as 
comunidades na tomada de decisões, na disseminação de informações sobre riscos e na 
implementação de medidas de redução de riscos
Considerações Finais 
Considerando os objectivos traçados e tendo em conta o primeiro objectivo 
constatou -se que Moçambique possui sistema de gestão de desastres, 
estabelecido pela lei 10/2020 de 24 de Agosto. Durante as analises feitas de 
sistema de gestão de desastres ao nível central e local, verificou-se que existe 
uma coordenação activa em diferentes sectores e as responsabilidades já 
atribuídas pelo governo. 
É comum que não existe um sistema ou modelo perfeito assim como o sistema 
de gestão de desastres em Moçambique apresenta algumas lacunas, na 
disseminação de informação (confirmação de informação), na reconstrução 
após desastres , falta de sistemas de aviso prévio em locais que são mais 
frequentes a eventos extremos, participação activa da comunidade e inclusão 
do líder comunitário no órgão de gestão de desastres.
Muito Obrigado!
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