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@laismazzini Tecnologia Da Informação Aplicada À Logística O fluxo das informações deve estar definido para que a tomada de decisão esteja embasada em dados que condigam com a realidade, o que oferece, além da mencionada redução de custos, a agilidade requerida pelos mercados. Devido ao grande número de informações que fluem na cadeia de suprimentos, é necessário criar metodologias e utilizar-se da tecnologia para uma melhor gestão. A tecnologia de informação (TI) é a principal ferramenta do processo de informação e representa todas as tecnologias imprescindíveis para coletar, tratar, interpretar e distribuir as informações em tempo hábil e de maneira adequada. → Sendo assim, é possível considerar como elementos da tecnologia de informação os sistemas computacionais, incluindo quaisquer softwares e hardwares empregados como ferramentas para o tratamento de informações em qualquer nível. Por meio da TI é possível criar e modelar sistemas de informação designados a dar suporte à tomada de decisão no gerenciamento da cadeia de valor. De certa maneira, é difícil imaginar as operações logísticas no decorrer da cadeia de suprimentos, funcionando em harmonia, nos dias atuais (competição, mercados internacionais, exigências de qualidade e prazo), sem o apoio de softwares e hardwares. Soluções de TI aplicadas à logística (softwares) CRM (Cusomer Relationship Management): Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente - Tais sistemas objetivam capturar informações dos clientes / consumidores, identificando seus perfis de compra de maneira a possibilitar maior acurácia nas previsões de demanda, na definição dos sortimentos de produtos. Proporcionam ainda o controle de atividades promocionais e seus impactos na demanda assim como controle de atividades de garantia de produtos. SRM (Supplier Relationship Management): Gerenciamento do Relacionamento com o Fornecedor (Parceiro) - elaborando contratos, planejamento orçamentário, gerenciamento de negociações, controle dos recebimentos das compras, aprovação e geração de pagamentos etc. ERP (Enterprise Resources Plannning): Planejamento dos recursos da empresa - integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. DRP (Distribution Resources Planning): Planejamento das necessidades de distribuição - integra as necessidades especiais de distribuição num modelo dinâmico que inclui planos de movimentação de estoque no presente e no futuro. SCM (Supply Chain Management Systems): São extensões dos sistemas ERP, agora chamados ERPII, que estão se estendendo além das fronteiras das empresas, operacionalizando os diversos processos de negócio que interfaceiam consumidores, varejistas, atacadistas, fabricantes e fornecedores de matériasprimas. Tais sistemas incorporam funcionalidades de CPFR – collaborative planning forecasting, and replenishment, para sincronizar da melhor forma possível as demandas à jusante e a montante da cadeia de suprimentos. WMS (Warehouse Management System): Sistema de Gerenciamento de Armazém, o conceito básico destes tipos de sistema é realizar o controle do estoque como um todo, entradas e saídas @laismazzini de itens, controle do FIFO (First In, First Out – Primeiro que entra, primeiro que sai), endereçamento dos itens estocados, para facilitar nas operações de coleta dos mesmos. TMS (Transportation Management System): Sistema de gerenciamento de transporte, que acaba por ser utilizado como um sistema integrador de diversas atividades relacionadas com o transporte em si. Basicamente, eles realizam a integração entre os sistemas de gerenciamento de fretes, controle de pagamento, planejamento e roteirização, rastreadores etc. Tudo o que diz respeito à área responsável pela distribuição e entrega dos produtos ao cliente, o que por sua vez, faz com que as operações nesta área sejam realizadas com maior eficiência, tendo pouca margem para erros. MES (Manufacturing Execution System): Sistemas de gerenciamento da produção. O código de barras é um método de armazenagem de informações, realizado por meio de barras (em uma mesma direção), que por determinados espaçamentos, larguras e amplitudes, conseguem, de maneira rápida e eficiente, armazenar e, posteriormente, por meio de um sistema de leitura, capturar as informações contidas nas barras e espaços e identificar fatores, como peso, preço, validade, volume, quantidade etc. Seu funcionamento é consideravelmente fácil de explicar: as barras por terem uma coloração mais escura, não refletem a luz, já os espaçamentos refletem a iluminação dos leitores, desta maneira, a codificação é realizada, com margem mínima de erro. O surgimento da Identificação via Rádio Frequência (RFID – Radio Frequency Identification) é um passo além da tecnologia dos códigos de barras, ela consiste na colocação de transponders (emissores), que, ao passar pelos receptores, transmitem as mais diversas informações que podem estar inseridas neles. O principal benefício do uso de sistemas RFID é realizar a leitura sem o contato como no código de barras. Seria possível, por exemplo, alocar o transmissor dentro de um produto e realizar a leitura sem ter que desempacotá-lo, ou aplicá-lo em uma superfície que seria posteriormente coberta de tinta ou graxa (BEZERRA; MONTEIRO, 2003). Referência: Processos logísticos - Leonardo Ferreira Rodrigo Furlan de Assis Luis Fernando Chiacherine Valdir Esposito Cristiano de Almeida Bredda Romeu Marcelo Kurth