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© Sh ut te rs to ck /H om yd es ig n - Trigonometria na circunferência e funções trigonométricas - Transformações e equações trigonométricas - Matrizes e determinantes - Sistemas lineares Alessandra Zavala Módulo 5 Matemática Trigonometria, matrizes, determinantes e sistemas Trigonometria na circunferência e funções trigonométricas Você conhece as manobras do skate? Sabe o que significa realizar a manobra 900? E a manobra 1 080, o que significa? © Sh ut te rs to ck /H om yd es ig n 3 Arco de uma volta AXB . A = B X Dois arcos de meia-volta. A B O Arco nulo. A = B Qual é o arco AB, o verde ou o vermelho? A B O arco verde é o AYB e o arco vermelho é o AXB . A X Y B Arcos m(AB) = m( AOB) = α m(AB): medida do arco AB m( AOB): medida do ângulo AOB α A O B Medida do arco AB = 45°AO B 45° Medida do arco CD = 150°CO D 150° A medida de um arco é a medida do ângulo central correspondente. O comprimento é a medida linear, ou seja, do segmento que seria obtido caso pudéssemos retificar o arco. AB e CD têm a mesma medida α. No entanto, os comprimentos desses arcos são diferentes. AO B B’ α O D C A B Não confunda a medida de um arco com o seu comprimento. Medida e comprimento de um arco 4 Unidades de medida de um arco Grau (°) A circunferência mede 360° Submúltiplos do grau: minuto (') e segundo ("). 1° = 60' 1' = 60" O arco de 1° A medida de uma circunferência é 360° ou 2π rad. Radiano (rad) O raio da circunferência mede r. O comprimento do arco AB é r. A medida do arco AB é 1 radiano. O B B’ Ar r1 rad r m(AB) = 90° m(AB) = 2 π rad A B O m(AB) = 270° m(AB) = 2 3π rad A B O m(AB) = 360° m(AB) = 2π rad A = B O m(AB) = 180° m(AB) = π rad AB O 5 Cálculo do comprimento de um arco Se o ângulo for determinado em graus, usaremos a fórmula abaixo para o valor de ℓ: α = ângulo central em radianos ℓ = comprimento do arco r = raio da circunferência ℓ = α ⋅ r ℓ = 2 α π r A r B O α ℓ 6 O x A(1,0) y 3º quadrante 2º quadrante 1º quadrante sentido positivo sentido negativo 4º quadrante Como o raio da circunferência mede 1, a medida de um arco, em radianos, é numericamente igual ao seu comprimento. • Centro no ponto (0, 0) do plano cartesiano. • Raio unitário (r = 1). • A(1, 0): origem dos arcos. • Sentido anti-horário: positivo. • Sentido horário: negativo. • Os eixos cartesianos dividem a circunferência em 4 partes: 4 quadrantes. Arcos côngruos Existem infinitos arcos com a mesma extremidade de um arco qualquer. 900° = 2 · 360° + 180° Duas voltas e meia y A x Arco de 900° 1080° = 3 · 360° Três voltas y A x Arco de 1080° Expressão geral de todos os arcos côngruos ao arco AP, de medida α, com 0 ≤ α < 360° ou 0 ≤ α < 2π rad, é dada por: α + k ⋅ 360° ou α + k ⋅ 2π, com k ∈ O arco AP, de medida α, é chamado de 1º determinação positiva. Circunferência trigonométrica 7 A tangente não existe para todos os arcos. sen α y (eixo dos senos) x (eixo dos cossenos) A P P' P'' 1 O α cos α y t (eixo das tangentes) x A P T 1O α tg α = OA AT = 1 AT = AT sen α = OP P'P = 1 P'P = P'P = OP'' cos α = OP OP' = 1 OP' = OP' Razões trigonométricas na circunferência Seno e cosseno de um arco Tangente de um arco 8 tg 180° = 0 α = 180° y t x A = TP O tg 0° = 0 α = 0° y t x A = P = T O A tangente é positiva. y t x A O Primeiro quadrante A tangente é negativa. Segundo quadrante y t x A O A tangente não existe. α = 90° y t x A P O A tangente é positiva. Terceiro quadrante y t x A O A tangente é negativa. Quarto quadrante y t x A O A tangente não existe. α = 270° y t x A P O tg 360° = 0 α = 360° y t x A = P = T O Observe que, quando a medida do arco é 90° ou 270°, a tangente não existe, pois a reta OP é paralela ao eixo das tangentes (reta t). Representação da tangente para cada arco 9 α 0 ou 0° π 2 ou 90° π ou 180° 3π 2 ou 270° 2π ou 360° sen α 0 1 0 –1 0 cos α 1 0 –1 0 1 tg α 0 ∃ 0 ∃ 0 y t x A P T 1 O α y xO + + – – y xO – + – + y xO – + + – seno cosseno tangente Sinais Alguns valores A B Cb c a α β α A O B Relação fundamental da trigonometria Tangente de um arco (cos α)2 + (sen α)2 = 1 Duas relações importantes Para todo arco de medida α, temos: Para todo arco de medida α, com cos α ≠ 0, temos: tgα = senα cosα 1 10 α: medida de um arco no 1º quadrante y A xO 360° – α 180° + α 180° – α α y A xO π – α π + α 2π – α α Arco em graus Arco em radianos sen(180 ) sen cos(180 ) cos tg(180 ) tg ° − α = α ° − α = − α ° − α = − α sen(180 ) sen cos(180 ) cos tg(180 ) tg °+ α = − α °+ α = − α °+ α = α sen(360 ) sen cos(360 ) cos tg(360 ) tg ° − α = − α ° − α = α ° − α = − α sen( ) sen cos( ) cos tg( ) tg π − α = α π − α = − α π − α = − α sen( ) sen cos( ) cos tg( ) tg π + α = − α π + α = − α π + α = α sen(2 ) sen cos(2 ) cos tg(2 ) tg π − α = − α π − α = α π − α = − α Simetrias na circunferência trigonométrica 11 Funções periódicas Você sabia que vários fenômenos observados no ambiente marinho podem ser analisados com base em modelos matemáticos? Podemos citar, dentre outros, a formação e a propagação de ondas, as correntes marinhas, a dispersão de poluentes em emissários submarinos e o subir e descer das marés. 2 ©Shutterstock/EpicStockMedia 12 Esta é parte do gráfico de uma função representada no plano cartesiano. O que você observa? x y a a + p p Uma função f: → é denominada periódica quando existe um número real positivo p tal que f(x+p) = f(x) para todo x ∈ . O menor número positivo p que satisfaz essa igualdade é chamado de período da função. Considerando que o padrão gráfico observado seja mantido indefinidamente em ambos os sentidos, dizemos que se trata de uma função periódica. O ponto de abscissa a tem mesma ordenada que o ponto de abscissa a + p. Período 13 A função trigonométrica seno associa a cada número real x o seno do arco de medida x radianos. Função seno f: → , f(x) = sen x 1 0 –1 sen x x 5π 2 – ⎯ 3π 2 – ⎯ 5π 2 ⎯π2 ⎯ 3π 2 ⎯ 7π2 ⎯ π 2 – ⎯ –3π –2π 2ππ 3π 4π–π p = 2π O gráfico da função seno é uma curva denominada senoide. • Período: p = 2π • Domínio: • Imagem: [–1, 1] • Função ímpar, pois sen(–x) = –sen x. 14 Transformação do gráfico da função seno Considere a função trigonométrica do tipo y = a + b · sen (cx + d), com b ≠ 0 e c ≠ 0. 1 2 y x −1 −2 0 π 2 π 2π 3π 2 f g sen x 1 2 3 y x −1 −2 −3 0 π 2 π 2π 3π 2 f g sen x A constante a faz a translação vertical do gráfico. A constante b dilata ou contrai verticalmente o gráfico. a > 0 ⇒ translada para cima a < 0 ⇒ translada para baixo |b| > 1 ⇒ dilatação vertical |b| < 1 ⇒ contração vertical 15 A constante c dilata ou contrai horizontalmente o gráfico. A constante d faz a translação horizontal do gráfico. Nesse caso, a translação é de d c unidades. 1 y x −1 0 π 2 π 2π 3π 2 f gsen x 3π 4π d > 0 ⇒ translada para a esquerda d < 0 ⇒ translada para a direita |c| < 1 ⇒ dilatação horizontal |c| > 1 ⇒ contração horizontal 3 16 Observe o esboço do gráfico da função cossecante no intervalo de 0 a π2 . O domínio da função é restrito aos números reais para os quais sen x ≠ 0, pois 1cossec x sen x= . cossec x 1 0 –1 xπ 2ππ 2 3π 2 Essa função está definida para x k , comk≠ ⋅π ∈. • f: {k ,k } , f (x) cossec x− ⋅π ∈ → = • Domínio: x k , k≠ ⋅π ∈ • Conjunto-imagem: ] [1,1− − • Período: = πp 2 • A função cossecante é ímpar, pois 1 cossec x sen x 1 1 cossec( x) cossec x sen( x) sen x = − = = = − − − Função cossecante 17 1 0 –1 cos x x5π 2 – ⎯ 3π 2 – ⎯ 5π 2 ⎯π 2 ⎯ 3π 2 ⎯ 7π 2 ⎯π 2 – ⎯ –3π –2π 2π π 3π 4π –π p = 2π O gráfico da função cosseno é uma curva denominada senoide transladada 2 π unidades para a esquerda. Função cosseno • Período:p = 2π • Domínio: • Imagem: [–1, 1] • Função par, pois cos(–x) = cos x. f: → , f(x) = cos x 18 Transformação do gráfico da função cosseno cos x −1 + 2cos (−x + π) 0 1 −1 −2 −3 π 2 2ππ 3π 2 y x Assim como para a função seno, as funções do tipo y = a + b · cos (cx + d), com b ≠ 0 e c ≠ 0, podem ser utilizadas para representar inúmeros fenômenos. Já estudamos que o comportamento do gráfico da função seno variava conforme variavam as constantes a, b, c e d. O mesmo ocorre com a função cosseno. ► A constante a translada o gráfico da função para cima ou para baixo. ► A constante b dilata ou contrai a imagem da função. ► A constante c muda o período da função. ► A constante d translada o gráfico da função para a esquerda ou para a direita. Observe, ao lado, o gráfico da função f(x) = –1 + 2cos (–x + π). Aqui, temos a = –1, b = 2, c = –1 e d = π. 19 Observe o esboço do gráfico da função secante no intervalo de 0 a π2 . O domínio da função é restrito aos números reais para os quais cos x ≠ 0, pois = 1secx cosx. sec x 1 0 –1 x π 2ππ 2 3π 2 Essa função está definida para π≠ + ⋅ π ∈x k , comk 2 . • f: { }k , k , f (x) secx2π− + ⋅π ∈ → = • Domínio: x k , k 2 π≠ + ⋅π ∈ • Conjunto-imagem: ] [1,1− − • Período: p = 2π • A função secante é par, pois 1 sec x cos x 1 1 sec( x) sec x cos( x) cos x = − = = = − Função secante 20 tg x 1 0 –1 –√3/3 xπ 6 π 4 π 3 2π 3 3π 4 5π 6 7π 6 5π 4 4π 3 5π 3 7π 4 11π 6 3π 2 2ππ π 2 √3/3 √3 –√3 • • Domínio: • Conjunto-imagem: • Período: • A função tangente é ímpar, pois Função tangente Definimos a função tangente como a função trigonométrica f que associa a cada número real a tangente do arco de medida x radianos. f: – { 2 π + k · π, k ∈ }→ tal que f(x) = tg x 4 21 Razão trigonométrica: cotangente Antes de conhecer a função, vamos relembrar as características da razão trigonométrica cotangente. Dado um arco , de medida α, considere o ponto Q, intersecção da reta OP com a reta u. A abscissa do ponto Q corresponde à cotangente de α. Observe que os triângulos OSP e OBQ são semelhantes, assim: • A relação só faz sentido quando sen α ≠ 0. • Quando sen α ≠ 0 e cos α ≠ 0, a cotangente de α é o inverso da tangente de α, ou seja, . • Os sinais da cotangente são os mesmos da tangente. Função cotangente 22 Transformações e equações trigonométricas Com base em seus conhecimentos de Matemática, a igualdade apresentada a seguir é verdadeira ou falsa? Verificamos facilmente que é falsa, pois Como os resultados são diferentes, concluímos que . Assim, não é verdade que sen (a + b) = sen a + sen b. Se as medidas dos arcos e são a e b, respectivamente, a medida do arco é a + b. Qual o valor de cos (a + b) e de sen (a + b)? Seno, cosseno e tangente da adição e da subtração de arcos 5 24 O cosseno da soma dos arcos de medidas a e b é: A fórmula que calcula o cosseno da diferença entre os arcos a e b é: Cosseno da soma e cosseno da diferença de dois arcos O seno da soma dos arcos de medidas a e b é: Uma fórmula para o seno da diferença dos arcos de medida a e b é: Seno da soma e seno da diferença de dois arcos Tangente da soma e tangente da diferença de dois arcos As fórmulas a seguir só são válidas quando as tangentes de todos os arcos envolvidos existirem. 25 Para obter relações que nos permitem calcular o seno, o cosseno e a tangente do dobro de um arco, basta utilizar as fórmulas que fornecem as razões trigonométricas da soma de dois arcos. Observe. Substituindo b por a, temos: Substituindo b por a, temos: Substituindo b por a, temos: Seno, cosseno e tangente de arcos duplos 6 26 Exemplo 1 Vamos resolver a equação . Na primeira volta positiva, os valores de x tais que são e . O valor do 2º quadrante é obtido pela simetria em relação ao eixo y e calculado por . Sendo k um número inteiro que indica o número de voltas percorridas a partir de , temos: No caso de , a solução geral é dada por: Assim, o conjunto-solução S da equação é: AO B 45° Exemplo 2 Vamos resolver a equação . Na 1º volta positiva, os arcos tais que são e . O valor do 3º quadrante é obtido pela simetria em relação à origem e calculado por . Por meio da solução da primeira volta positiva, , teremos outras soluções sempre que percorrermos um múltiplo de π, ou seja, “de π em π”, temos uma nova solução. Sendo k um número inteiro, a solução geral é dada por Assim, o conjunto-solução S da equação é . Equações trigonométricas 27 Matrizes e determinantes Uma matriz do tipo m × n é uma tabela com m linhas e n colunas. Genericamente Conceito de matriz 29 Matriz transposta Matriz simétrica Igualdade de matrizesMatriz linha Matriz coluna Matriz quadrada Matriz nula Matriz identidade Matriz diagonal Matriz triangular superior Matriz triangular inferior Tipos de matrizes Diagonal principal Diagonal secundária 30 Operações com matrizes Adição e subtração de matrizes Multiplicação de um número real por uma matriz Dadas duas matrizes A=(aij)mxn e B=(bij)mxn, a soma A + B é a matriz C= (cij)mxn, tal que cij=aij + bij, ou seja, C é a matriz obtida somando os correspondentes elementos das matrizes A e B. Dada uma matriz A=(aij)mxn e um número real k, a matriz k · A é obtida pelo produto de todos os elementos da matriz A pelo número k. Dadas duas matrizes A=(aij)mxn e B=(bij)mxn, a diferença A – B é a matriz C= (cij)mxn, obtida pela soma da matriz A com a matriz oposta de B, ou seja, C = A – B = A + (–B). A = 14 –3–5 0 e B = –1 7 8 10 ⇒ A + B = 13 4 3 10 A = e k = 6 ⇒ k · A = 18 –6 1230 0 42 3 –1 2 5 0 7 A = 14 –3–5 0 e B = –1 7 8 10 ⇒ A – B = 15 –10 –13 –10 31 Multiplicação de matrizes Dadas as matrizes A=(aij)mxn e B=(bij)mkp , o produto A · B é a matriz C= (cij)mxp , em que cada elemento cij é obtido multiplicando ordenadamente os elementos da linha i da matriz A pelos elementos da coluna j da matriz B e somando os produtos obtidos. Simbolicamente, podemos escrever que: Exemplo: Dada as matrizes Calcule A · B. Observe o esquema que representa a multiplicação de outras duas matrizes. Amxn · Bnxp = Cmxp iguais cij = ai1 · bi1 + ai2 · b2J + ... + ain · bnJ A = 1 42 –1 e B = 3 –1 2 5 0 7 A = 1 42 –1 B = 3 –1 2 5 0 7 A · B = 1·3+4·5 1·(–1)+4·0 1·2+4·72·3+(–1)·5 2·(–1)+(–1)·0 2·(–1)+(–1)·7 A · B = 23 –1 301 –2 –3 32 Chamamos de determinante de uma matriz quadrada um número a ela associado, obtido por meio de determinadas regras. O determinante de uma matriz nos informa, por exemplo, se ela é ou não invertível. Representação: Determinante de uma matriz de ordem 1 Determinante de uma matriz de ordem 2 Determinante de uma matriz de ordem 3 Determinante de uma matriz 33 Cofator do elemento aij é o produto de (–1)i + j pelo determinante da matriz obtida ao eliminarmos a linha i e a coluna j. Teorema de Laplace: o determinante de uma matriz quadrada de ordem n ≥ 2 é a soma dos produtos dos elementos de uma fila (linha ou coluna) qualquer pelos seus respectivos cofatores. Propriedades dos determinantes Fila nula: se todos os elementos de uma fila (linha ou coluna) de uma matriz quadrada A forem nulos, então det A = 0. Filas paralelas iguais ou proporcionais: se duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) de uma matriz quadrada A forem iguais ou proporcionais, então det A = 0. Determinante da matriz transposta: os determinantes de uma matriz quadrada A e de sua transposta At são iguais, ou seja, det A = det At. Multiplicação de uma fila por uma constante: se multiplicarmos uma fila de uma matriz quadrada A por um número real k, o determinante da matriz B obtida será igual ao produto do determinante da matriz A por k, ou seja, det B = k · det A. Troca de filas paralelas: se trocarmos entre si duas filas paralelas de uma matriz quadrada A, o determinante da matriz B obtida será igual ao oposto do determinante da matrizA, ou seja, det B = –det A. Teorema de Jacobi: se, em uma matriz quadrada A, uma fila for substituída pela adição dela com outra fila paralela, previamente multiplicada por uma constante, o determinante da matriz B obtida será igual ao determinante de A, ou seja, det B = det A. Teorema de Binet: se A e B são matrizes quadradas de mesma ordem, det(A · B) = det A · det B. Determinante da matriz inversa: se uma matriz quadrada A é invertível, então . 34 Sistemas lineares Denomina-se equação linear toda equação que puder ser escrita na forma a1x1 + a2x2 + a3x3 + ... + anxn = b, em que ► a1, a2, a3, ..., an são números reais chamados de coeficientes das incógnitas. ► x1, x2, x3, ..., xn são as incógnitas. ► b é um número real denominado termo independente. Denomina-se sistema linear m × n um conjunto formado por m equações lineares e n incógnitas. Sistema linear 2 × 2 Sistema linear 3 × 3 Sistema linear 2 × 3 Quando o número de equações é igual ao de incógnitas, dizemos que o sistema é quadrado. Equação linear Sistema de equações lineares 36 Sistema indeterminado Tem infinitas soluções. Sistema determinado Tem uma única solução. Sistema impossível Não tem solução. Classificação de um sistema linear 37 Em uma festa junina, foram montadas três barracas, que vendiam produtos diferentes: cachorro-quente, minipastel e batata frita em porções. O resultado das vendas, ao final da festa, está representado na tabela a seguir. Qual o preço individual de cada quitute vendido na festa? Barraca Cachorro- -quente Minipastel Porção de batata frita Valor arrecadado Barraca 1 (B1) 28 42 48 R$ 408,00 Barraca 2 (B2) 23 50 45 R$ 380,00 Barraca 3 (B3) 30 45 60 R$ 468,00 Sejam: x o preço de um cachorro-quente; y o preço de um minipastel; z o preço de uma porção de batata frita. Com os dados do problema, obtém-se o sistema: Matriz dos coeficientes Matriz dos termos independentes Representação matricial Regra de Cramer 38 Cálculo do determinante da matriz dos coeficientes e de Dx, Dy e Dz. Cálculo de x, y e z Preço individual Cachorro-quente: R$ 6,00 Minipastel: R$ 1,60 Porção de batata frita: R$ 3,60 39 O gráfico de uma função quadrática passa pelos pontos (1, 4), (2, 5) e (3, 10). Qual é a lei de formação dessa função? Vamos escrever a função como f(x) = ax2 + bx + c. Assim: Escalonamento de sistemas lineares 40 Matriz ampliada Multiplicamos L1 por –4 e somamos com L2. Multiplicamos L1 por –9 e somamos com L3. Multiplicamos L2 por –3 e somamos com L3. Retornamos a um sistema equivalente ao primeiro. Assim: Portanto, a função quadrática é dada por f(x) = 2x2 – 5x + 7. 41 Orientações metodológicas 1 Professor, comente que os sinais do seno, do cosseno e da tangente podem ser obtidos de acordo com o quadrante em que a extremidade de um arco se encontra. 2 Professor, explore com os alunos outros exemplos de aplicação de funções trigonométricas. 3 Professor, comente com os alunos que, ao alterar a constante c, diferentemente dos dois casos anteriores, há a mudança no período das funções. Para a função f, podemos notar que o período é π. Para a função g, o período é 4π. 4 Use este slide para trabalhar as características da função tangente, tais como o conjunto-domínio e o conjunto-imagem. Aproveite para questionar os alunos sobre o período da função e como verificar se a função tangente é par ou ímpar. 5 Use este slide para estudar a adição e a subtração de dois arcos. Esperamos que os alunos observem que a igualdade apresentada é falsa. É importante comentar que, mesmo que existam valores particulares que tornem verdadeira uma igualdade, ela só se caracteriza como uma propriedade quando for verdadeira para todos os possíveis casos. Aproveite para revisar as fórmulas de adição e subtração dos arcos após estudar em sala a demonstração de cada uma. Aproveite para mostrar aos alunos que as fórmulas do seno diferem entre si apenas pelo sinal. O mesmo acontece com as fórmulas do cosseno e da tangente. 6 Aproveite este slide para desenvolver com os alunos as fórmulas que fornecem as razões trigonométricas do seno, do cosseno e da tangente do dobro de um arco. 43
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