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ISSQN e IPI_ apuração e escrituração contábil

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CONTABILIDADE
TRIBUTÁRIA
Ramon 
Alberto Cunha 
de Faria




  

 
 


 
       


 








O ISSQN ou ISS é um tributo de competência municipal, ou seja, toda arre-
cadação com esse imposto vai para os cofres públicos da prefeitura de cada 
município. Seu fato gerador é a prestação de serviços constantes na lista da 
Lei Complementar nº 116/2003.
Como toda lei emana da Constituição Federal (CF) de 1988, este imposto 
foi instituído pelo artigo 156, III, a seguir:



    

Você verá, portanto, que a CF institui o imposto, mas sua criação e função 
legislativa, será realizada por meio de lei complementar, e obedecendo a regra 
matriz de incidência, um modelo sistemático para analisar os aspectos tribu-
tários dos tributos. 

Definimos regra matriz de incidência como todo o arcabouço normativo que 
irá regular a incidência do imposto, com intuito de descobrir aspectos como:
Sujeito ativo.
Sujeito passivo.
Regra geral de incidência do ISS – fato gerador concreto e abstrato.
Base de cálculo – preço do serviço.
Alíquota – regra geral.
Definição – prestação de serviços de qualquer natureza.
Local do estabelecimento prestador – regra geral de incidência do ISS.
Momento da prestação do serviço.
As Figuras 1 e 2 apresentam a estrutura da regra matriz.



São contribuintes do ISSQN o prestador de serviços e o tomador do serviço. 
O prestador de serviços é aquele que executa o serviço e recebe para isso. Já o 
tomador do serviço é quem contrata pela prestação do serviço, ou seja, aquele 
que paga pelo serviço prestado.
Ambos os contribuintes podem ser responsáveis pelo recolhimento do im-
posto, a depender da atividade desempenhada e também do local em que o 
serviço for prestado. Esses contribuintes, são denominados responsáveis tri-
butários, aos quais a lei determina quem dos dois polos será o sujeito passivo, 
ou seja, quem irá pagar o imposto. 
A Lei Complementar nº 116/2003 defini critérios para dispor sobre o local 
devido do ISS e seu responsável tributário.

A alíquota do ISS obedece a um limite mínimo e máximo, de 2 a 5%, e ne-
nhum município pode aumentar sua alíquota acima de 5%, além de também 
não poder beneficiar os contribuintes com alíquotas menores que 2%, sob 
pena de resultar em guerra fiscal entre os municípios, para atrair mais inves-
timentos, de maneira inversa ao que deveria. 



O serviço considera-se prestado e o ISS devido no local do estabelecimento 
prestador ou, na falta deste, em seu domicílio fiscal, ou estabelecimento filial. 
Por regra, o ISS é devido ao local do estabelecimento do prestador de 
serviços.

 




Quem define quais são os tipos de serviços listados para fins de incidência do 
ISS é a lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003, e tipificará os serviços 
que serão tributados pelo ISS. 
Você deve ter notado que a sigla ISS é acrescida, também, de outra sigla 
QN, que significa qualquer natureza. Então, é possível definir que o imposto 
incidirá sobre serviços de qualquer natureza. Portanto, qualquer natureza não 
definirá seu campo de incidência, mas sim os serviços que constarem na lista 
anexa da Lei Complementar nº 116/2003, obedecendo a hierarquia das leis. 

Uma empresa presta serviços de manutenção de computador no valor de R$ 
500,00 para outra empresa e, esse serviço, levará aos cofres públicos do mu-
nicípio de São Paulo o ISS pelos serviços prestados dentro de seu território. 
A alíquota do ISS é de 3% sobre o valor do serviço, e o fato gerador so-
mente irá ocorrer após a emissão da nota fiscal de serviços prestados, ense-
jando documento hábil para cobrança do ISS por parte da prefeitura. 

Partindo deste exemplo, você irá apreender sobre a apuração do ISS e sua 
contabilização. Observe a Figura 3.

No modelo apresentado na Figura 3, você pode ver que a escrituração de 
uma nota fiscal de serviços envolve uma complexidade de campos, os quais 
serão cruzados posteriormente com outras declarações acessórias. 
Para correta escrituração de um documento fiscal, é necessário lançar sua 
data de ocorrência, número do documento e conta contábil a qual será lan-
çado; informar se o imposto é normal ou retido, CNPJ tomador e todo seu 
cadastro, valor do serviço, código de serviço, entre outros campos, como a 
fatura de recebimento pelo serviço prestado. 
Hoje, com tudo sistematizado, quando escriturado a nota fiscal no sis-
tema, será lançado automaticamente os débitos e créditos nas contas contá-
beis, integrando com um só sistema. 
No exemplo, é demonstrado que a empresa prestou um do serviço no valor 
de R$ 500,00 – contabilize o fato.







O Brasil é o único país do mundo no qual há dois impostos incidindo sobre 
uma mesma operação, ou seja, para os produtos industrializados incidem o 
IPI e o ICMS, o primeiro representa a fabricação de determinado produto e o 
segundo representa a circulação e a transferência da propriedade da merca-
doria. Portanto, ambos incidem no momento da venda, especificamente ao da 
emissão da nota fiscal. 
Considera-se produtos industrializados todos aqueles que passam por pro-
cessos de modificação de um determinado produto, como:
 Transformação – que empregue outra característica ao produto final.
 Beneficiamento – modificação, aperfeiçoamento pela alteração de qual-
quer forma do funcionamento, utilização e ou acabamento do produto.
 Montagem – que consista em agrupar partes e peças diversas que so-
maram em um só produto acabado.
 Embalagem – que importe alterar o conteúdo da embalagem, ou seja, 
sobre embalagenspersonalizadas, salvo as embalagens de recondicio-
namento e acondicionamento, que é usado somente para transportes. 

O IPI segue o mesmo conceito da não cumulatividade do ICMS, no qual será 
compensado o que for devido em cada operação relativa a industrialização e 
sua venda, com o montante devido nas etapas anteriores, evitando, assim a 
chamada tributação em cascata.
Esse conceito pode ser avaliado da seguinte maneira: quando uma em-
presa adquire matéria-prima para composição de seu produto final, o valor 

do IPI nesta operação é recuperado pela empresa e, quando vende o produto 
acabado, calcula-se a diferença do montante de IPI recuperado entre o valor 
do imposto debitado pela venda industrializada da mercadoria. 

Considera-se estabelecimento industrial todo aquele que executa operações 
de industrialização que resultam em um produto tributado, ainda que isento 
ou alíquota zero. 
Os estabelecimento equiparados a indústria são:
Importadores com produtos de origem estrangeira, que derem saída a 
esses produtos. 
Varejistas, que receberem para comercialização de uma repartição, que 
os liberou produtos importados para uma mesma empresa. 
Filiais e demais estabelecimentos que exercem atividades de importa-
dores de produtos estrangeiros.

São considerados contribuintes para fins de tributação do IPI:
Empresas industriais que tenham como fato gerador a saída de pro-
dutos industrializados. 
Importador, em decorrência do desembaraço aduaneiro.
Empresas equiparadas a industriais que tenham como fato gerador a 
saída de produtos industrializados, ou apenas modificados.

O fato gerador é o que dá origem à obrigação de pagar o tributo, é a lei inci-
dindo sobre um fato concreto, por isso se diz que o fato é gerador. Porém, se 
analisarmos melhor, o fato não gera nada, o que gera é a norma que incide 
sobre o fato, assim, dizemos que o conceito de fato gerador não seria cabível, 
mas sim fato imponível. Uma análise semântica das palavras.
O fato gerador do IPI ocorre nas seguintes situações:
Da saída de produto industrializado por empresas industriais ou equi-
paradas a elas.

No desembaraço aduaneiro por produtos de origem estrangeira.

O período de apuração do IPI será mensal e seu recolhimento irá depender 
de algumas especificidades, como o tipo do produto e o ramo de atividade 
da empresa. Porém, em regra geral, o IPI será devido mensalmente, e o prazo 
para recolhimento sempre cairá no dia 25 dia do mês subsequente ao do fato 
gerador. 

As alíquotas do IPI variam de acordo com a categoria do produto. A Receita 
Federal disponibiliza uma tabela chamada de Tabela De Incidência Do Im-
posto Sobre Produtos Industrializados (TIPI), que apresenta as alíquotas do 
IPI. Essa lista é bem extensa, mas você pode ver um modelo na Tabela 1. 
  

 






 


 


 


  
  



Acompanhe o exemplo de uma aquisição de matéria-prima para industriali-
zação no valor de R$ 10.000,00, sendo recuperáveis o IPI em 10% e o ICMS 
em 18%.
Venda de R$ 20.000,00, sendo 10% de IPI e 18% de ICMS.
 
   
  
   
   
 
   
   
   
 
     
 
   
   
 
       

   
   
 
    
   
   

Nos razonetes que você acabou de ver, é possível verificar que a conta 
estoque foi diminuída dos valores dos impostos recuperáveis, devido ao fato 
de eles não pertencerem ao custo do produto. 
O valor dos impostos recuperáveis é lançado como débito no ativo circu-
lante, pois representa um direito que a empresa possui. 
Os valores dos impostos a recolher foram lançados como crédito, pois 
representam o total da obrigação que a empresa terá de recolher aos cofres 
públicos. Em contrapartida, os valores dos impostos s/vendas foram lançados 
como débito, pois representam uma despesa que a empresa obteve com a 
venda de seus produtos.





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Referências
BRASIL. Constituição Federal, CF. 1988.
BRASIL, Lei Complementar 116. 2003
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