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Catabolismo de carboidratos Parte II - Ciclo de Krebs e Cadeia Transportadora de Elétrons Aula 13.2 – Bioquímica Respiração celular ►A fase aeróbica do catabolismo dos carboidratos é chamada respiração celular ►A respiração envolve 3 estágios ►Oxidação dos compostos ao nível de acetato ► Monossacarídeos ► Ácidos graxos ► Aminoácidos ► Ciclo de Krebs (oxidação completa do acetato) ► Cadeia transportadora de elétrons (reações em cadeia de redox) Formação do acetato ►O processo envolve a oxidação e a descarboxilação do piruvato ►O acetato é ligado ao grupo carreador coenzima A (CoA) ►O acetato só entra no ciclo de Krebs se estiver ligado à coenzima A (CoA) Formação do acetato Ciclo de Krebs ►No ciclo de Krebs o acetato é oxidado formando CO2 ► Também chamado de ciclo do ácido cítrico ou dos ácidos tricarboxíicos ► Ciclo de 8 reações que ocorre na matriz mitocondrial ► A cada volta do ciclo ocorre: ► Oxidação do acetato (liberação de 2 CO2) ► Redução de 3 NAD e 1 FAD em NADH e FADH2 ► Conversão de 1 ADP em ATP 1. Formação do isocitrato 2. Formação do isocitrato Passos do ciclo de Krebs 3. Oxidação do isocitrato 4. Oxidação do α-cetoglutarato Passos do ciclo de Krebs 5. Conversão do succinil-CoA 6. Oxidação do succinato Passos do ciclo de Krebs 7. Hidratação do fumarato 8. Oxidação do malato Passos do ciclo de Krebs ►Visão geral do ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs ►O ciclo de Krebs é uma via de formação de moléculas importantes (anfibólica) Regulação do ciclo de Krebs ►Os intermediários do ciclo estão em equilíbrio dinâmico ► A medida que os intermediários são canalizados para outras vias, eles são repostos ►O piruvato e o fosfoenolpiruvato são os principais precursores ► Estas reações são chamadas de anapleróticas Regulação do ciclo de Krebs ►O ciclo é regulado alostericamente ► Ativação ► Repressão ↓ acetato ↑ ADP, NAD, CoA Ativação do complexo piruvato desidrogenase ↑ acetato ↑ ATP Ativação das quinases do complexo inativação do complexo ↓ NADH e FADH2 ↓ ATP Fosforilação oxidativa ►Envolve a via de redução do O2 a H2O com elétrons doados pelo NADH e FADH2 ► Todas as etapas oxidativas de biomoléculas ligadas à produção de energia convergem para este estágio ► Reações em cadeia de óxido-reduções ► A energia liberada na cadeia é utilizada para gerar um gradiente de prótons entre a membrana interna da mitocôndria ► A energia potencial gerada no gradiente é a chave para a síntese de ATPs para a célula Mitocôndria ►Estrutura com dois sistemas de membrana ►Membrana externa Altamente permeável à pequenas moléculas e íons (presença de porinas) ►Membrana interna ► Impermeável à pequenas moléculas e íons ► O fluxo é determinado por transportadores específicos ►Matriz ► Material contido no espaço delimitado pela membrana interna ► Contém todos os componentes das vias de degradação dos carboidratos (exceto glicólise) Fosforilação oxidativa Esquema geral da fosforilação oxidativa Captação dos elétrons ►A fosforilação oxidativa começa com a entrada de elétrons na cadeia ► Origem dos elétrons (Estes elétrons são trazidos por carreadores de elétrons: NADH e FADH2) Cadeia transportadora ►A cadeia transportadora de elétrons é composta de 4 complexos proteicos ► Cada complexo é formado por várias proteínas e grupos prostéticos de transferência de elétrons ► Os elétrons fluem de um complexo para o outro através de proteínas transportadoras ► Os grupos prostéticos são a chave para o processo de transferência dos elétrons Cadeia transportadora ► Complexo I – NADH desidrogenase Neste complexo os elétrons são removidos do NADH e transferidos para a molécula transportadora ubiquinona (Q) Cadeia transportadora ►Complexo II ►No complexo II ocorre a oxidação do succinato para a captação de 2 elétrons ► Recebe os elétrons do FADH2 Cadeia transportadora ►Complexo III ► Oxida o transportador Q e utiliza a energia do processo para bombear 2H+ para o exterior da membrana ► Ele posteriormente é oxidado pelo transportador citocromo c Cadeia transportadora ►Fluxo de elétrons no Complexo III Cadeia transportadora ►Complexo IV ►No complexo IV a cada 4 elétrons recebidos, uma molécula de O2 é reduzida para formar 2 moléculas de água ► A energia da oxidação do citocromo também utilizada para bombear 2H+ por par de elétrons que chega Cadeia transportadora ►Esquema geral da cadeia transportadora de elétrons Gradiente de prótons ►A cadeia transportadora de elétrons gera um gradiente de prótons ► Ele é decorrente do bombeamento de prótons em cada complexo ► Este gradiente gera um acúmulo de energia potencial que é utilizado no processo de geração de ATPs. Síntese de ATPs ►A síntese de ATPs ocorre num complexo proteico chamado ATP sintase ► Possui canais para o fluxo de prótons para a parte interna na membrana ► A energia do fluxo de prótons gera a rotação do complexo ► A rotação do complexo possibilita a catálise da fosforilação dos ADPs em ATPs Complexo ATP sintase Complexo ATP sintase ►O fluxo de prótons pelo complexo F0 gera uma mudança comformacional no complexo F1 Esta mudança comformacional faz com que o ADP seja fosforilado Balanço geral ►Para cada molécula de NADH oxidada até o O2 são bombeados 10 prótons (H+) ►Para cada ATP formado, 4 prótons são consumidos ► 3 prótons para cada etapa da ATP sintase ► 1 para transporte para fora da membrana ►No final 2,5 ATPs são formados para cada NADH oxidado ► O FAD entra no meio da cadeia ► O rendimento do FADH2 é de 1,5 ► A maioria dos livros arredonda o rendimento para 3 e 2 ATPs para NADH e FADH2
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