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Erick Lima CURSO PROFESSOR Videoaulas Mentoria 100% Atualizado Questões PDF Vade Mecum PM CE Imparáveis Produtos CLIQUE NAS IMAGENS E SAIBA MAIS PM/CBM Videoaulas Mentoria Questões PDF Vade Mecum IMERSÃO POLÍCIA E BOMBEIRO MILITAR DA PARAÍBAPOLÍCIA E BOMBEIRO MILITAR DA PARAÍBAPOLÍCIA E BOMBEIRO MILITAR DA PARAÍBA https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-policia-penal-do-ceara/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-corpo-de-bombeiros-militar-do-ceara/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-autarquia-municipal-de-transito-e-cidadania/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-policia-civil-do-ceara/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-policia-militar-do-ceara/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-policia-militar-da-paraiba/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-guarda-municipal-de-maracanau/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-curso-de-formacao-de-oficiais-pmce/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-policia-militar-de-pernambuco/ https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-guarda-municipal-de-fortaleza/ https://wa.me/message/ZWJC6E5CJ5VFK1 https://cursoprofericklima.com.br/siteoficial/imersao-policia-militar-do-rio-grande-do-norte/ https://wa.me/message/ZWJC6E5CJ5VFK1 https://www.instagram.com/cursoprofericklima/ https://www.instagram.com/profericklima/ https://cursoprofericklima.com.br/ https://t.me/+e4uNRDIJnd9mNjY5 https://www.youtube.com/@cursoprofericklima 1 QUESTÕES GABARITOS COMENTÁRIOS 1. B GABARITO: LETRA B. LETRA "A"- ERRADA. O pai de Gregor sempre foi o único responsável por manter a família financeiramente. Do trecho "Gregor entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família, de bom grado, recebia" infere-se que Gregor colaborava com a manutenção financeira da família. Logo, está errada a afirmação de que o pai de Gregor sempre foi o único responsável por manter a família financeiramente. LETRA "B"- CORRETA. A família nem sempre reagiu da mesma forma às contribuições financeiras de Gregor. De acordo com o texto, à medida que as contribuições financeiras de Gregor foram se tornando costumeiras, a surpresa e a alegria inicial da família arrefeceram (diminuíram). Apenas sua irmã permanecia mais próxima e afetuosa com ele. Isso prova que a família nem sempre reagiu da mesma forma às contribuições financeiras de Gregor. LETRA "C"- ERRADA. A irmã, com sua habilidade musical, também contribuía, financeiramente, com a família. O texto diz que Gregor tinha planos de enviar a irmã para o Conservatório no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras que isso acarretaria. Disso entende-se que ela seria ajudada financeiramente pelo irmão, e não que ela, com sua habilidade musical, também contribuía, financeiramente, com a família. LETRA "D" - ERRADA. A situação financeira da família, no presente narrado, era bastante confortável, sem dívidas. Segundo o texto, o pai de Gregor tinha uma dívida não saldada com o patrão. Disso depreende-se que a situação financeira da família, no presente narrado, era constrangedora, com dívidas. LETRA "E" - ERRADA. Os problemas financeiros da família foram provocados pela ignorância da mãe. Do texto conclui-se que os problemas financeiros da família foram provocados por alguma desgraça que haviam sofrido, e não pela ignorância da mãe. 2. B Gabarito: Alternativa B) A sequência lógica entre os parágrafos pode ser estabelecida através de elementos de coesão. No início do segundo e do terceiro parágrafos, a classe gramatical responsável por construir a relação de sentido com os parágrafos que antecedem cada um deles foi predominantemente: Observa-se sintaticamente elementos coesivos com valor conjuntivo, no entanto o enunciado requer a definição da classe gramatical da palavra essencial que retoma o sentido anterior do parágrafo e assim constrói uma ligação entre eles. Vejamos: 2 2° parágrafo: “Todos esses pensamentos” • pensamentos: substantivo. <Pensamentos> retoma as ideias presentes no primeiro parágrafo. 3° parágrafo: “Na conversa sobre as finanças da família” • conversa: substantivo. <Conversa> retoma o último período do parágrafo anterior, realizando coesão interparágrafos. A) adjetivo. Incorreta B) substantivo. CERTO C) conjunção. Incorreta D) verbo. Incorreta E) preposição. Incorreta 3. C GABARITO: LETRA C Na frase “Contudo, Gregor pensava muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo solenemente na noite de Natal” (1º§), ocorrem dois pronomes. Sobre eles, é correto afirmar que: a) possuem a mesma classificação morfológica. ERRADA: não possuem a mesma classificação morfológica. O primeiro pronome está na contração "nisso": em + isso. O pronome "isso" é um pronome demonstrativo. O segundo pronome é a palavra "lo", uma variação do pronome pessoal oblíquo átono "o", que ocorre quando este está em ênclise com verbos terminados em "-R, -S, -Z". Nestes casos, corta-se a última letra do verbo (anunciar - o ⇒ anunciá-lo) b) o primeiro antecipa uma ideia inédita e o segundo a resgata. ERRADA: o primeiro pronome é o "isso" (localizado em "nisso") e SEMPRE tem valor anafórico, ou seja, se refere a algo que já foi dito ou apresentado. Portanto está errado dizer que ele antecipa uma ideia inédita (sentido catafórico). O segundo pronome (lo) resgata a mesma ideia que o "isso" resgata. Ambos se remete ao Projeto de enviar a irmão ao Conservatório. c) ambos fazem referência a algo já dito no texto. CORRETA: Ambos se remete ao termo "o projeto". Ou seja, ambos tem valor anafórico, ligando a frase a uma ideia anteriormente apresentada no texto. 3 d) fazem referência à segunda pessoa do discurso. ERRADA: tanto o pronome "isso", quanto o pronome "lo" fazem referência à terceira pessoa do discurso (de quem se fala). Pensava em quê? - Nisso = no projeto (ele) Anunciar o quê? - O projeto (ele) e) o segundo está em posição proclítica em relação ao verbo. ERRADA: A posição proclítica ocorre quando o pronome está ANTES do verbo (Próclise). O segundo pronome (lo) está DEPOIS do verbo, portanto está em ÊNCLISE, em relação ao verbo. 4. D GABARITO: LETRA D No final do primeiro parágrafo, nota-se o emprego recorrente de um tempo verbal. Seu uso, nesse trecho, remete a ações: PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: Designa um fato passado, mas não concluído. Transmite uma ideia de continuidade e duração, podendo indicar, por exemplo, uma ação que se configurou como hábito. O que ajuda a identificar esse tempo verbal é a partícula "-va-", nos verbos da 1ª conjugação (-AR) ou a partícula "-ia-", nos verbos da 2ª e 3ª conjugações (-ER / -IR). Nos verbos irregulares (Exemplo: TER), observamos a desinência "-inha-". a) futuras que seriam realizadas com certeza. ERRADA: o tempo verbal que pode ter esse sentido é o Futuro do Presente do Indicativo. O futuro do presente do indicativo indica que a ação está no futuro em relação ao momento em que se fala, indicando também que essa ação é considerada como certa por quem fala (a ideia de certeza é uma característica comum nos tempos do Modo Indicativo). Não obstante, ele também pode ter um sentido de incerteza, especialmente quando empregado em perguntas (Ex: Não estaremos sendo negligentes se deixarmos isso de lado? ) 4 O futuro do presente é um tempo verbal derivado do Infinitivo Impessoal e sua formação consiste na junção do infinitivo com as seguintes desinências: -ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão. b) pontuais ocorridas em um momento passado. ERRADA: o tempo verbal que pode ter esse sentido semântico é o Pretérito Perfeito do Indicativo. Por indicar que o fato do passado foi completamente concluído, a ação descrita nesse tempo verbal pode assumir o caráter de pontualidade (pontual no sentido de algo quese refere a um ponto específico e contido no tempo). O Pretérito Perfeito do Indicativo é considerado um tempo primitivo e suas desinências são: -i, -ste, -u, -mos, -stes, -ram. Essas desinências são válidas para os verbos regulares. c) situadas no momento da enunciação da narrativa. ERRADA: o tempo verbal que pode ter esse sentido semântico é o Presente do Indicativo. O presente do indicativo é usado para indicar 3 coisas: • a ação ocorre no exato momento da fala • a ação é um hábito/rotina do presente • a ação é uma verdade atemporal/científica ou é um fato permanente (algo como uma característica ou uma propriedade de algo ou alguém) O Presente do Indicativo também é usado para se referir ao futuro próximo, o que ocorre quando se fala algo como "a aula começa às 10h". Na verdade, usar o Presente para se referir a ações futuras tornou-se um hábito observado na locução formada pelo verbo IR (no Presente do Indicativo) + Verbo Principal no INFINTIVO. Essa locução é comumente usada para substituir o Futuro do Presente. Por exemplo: Eu vou fazer a tarefa amanhã. x Eu farei a tarefa amanhã. 5 O Presente do Indicativo é considerado um tempo primitivo e suas desinências são: -o, -s, -a/-e, -mos, -is, -m. Essas desinências são válidas para os verbos regulares. d) habituais, recorrentes em um momento do passado. CORRETA: como vimos acima, a maioria dos verbos no final do primeiro parágrafo está no Pretérito Imperfeito do Indicativo. Este tempo verbal indica fatos que ocorreram no passado, mas não foram concluídos. Transmite uma ideia de continuidade ou recorrência (=algo que volta a acontecer com regularidade), podendo indicar, por exemplo, uma ação que se configurou como habitual. e) marcadas por um tom imperativo do enunciador. ERRADA: verbos que denotam um tom imperativo estão no Modo Imperativo. Lembre-se que o Modo Imperativo não serve apenas para indicar ordens e pedidos, ele também expressa conselhos, convites e súplicas. Observe abaixo como se dá a construção do Imperativo Afirmativo e do Imperativo Negativo. 5. D GABARITO: LETRA D. Na passagem “À medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a surpresa e a alegria inicial arrefeceram” (1º§), o vocábulo em destaque foi empregado para expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, esmoreceram, enfraqueceram à medida que foram se tornando costumeiras. 6 LETRA "A"- ERRADA. aqueceram. Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, esmoreceram, enfraqueceram, e não que elas aqueceram (esquentaram; aumentaram). LETRA "B"- ERRADA. venceram. Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, esmoreceram, enfraqueceram, e não que elas venceram (suplantaram; ganharam). LETRA "C"- ERRADA. comoveram. Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, esmoreceram, enfraqueceram, e não que elas comoveram (emocionaram). LETRA "D"-CORRETA. esmoreceram. Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, esmoreceram, enfraqueceram. LETRA "E"- ERRADA. desapareceram. Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, esmoreceram, enfraqueceram, e não que elas desapareceram (deixaram de existir). 6. A GABARITO: LETRA A O pronome destacado, em “a despeito da desgraça que haviam sofrido, restava-lhes algum capital” (3º§), foi empregado em função: a) de uma relação com a regência verbal. CORRETA: O pronome "lhes" é um pronome pessoal oblíquo átono usado para exercer as funções sintáticas de: Objeto Indireto, Adjunto Adnominal e Complemento Nominal. No caso acima, o "lhes" é um complemento verbal de "restava". Como este verbo é transitivo indireto (VTI), o seu complemento é indiretamente ligado a ele - isto é ligado por meio de uma preposição regida pelo verbo: • Restava a quem? - rege a preposição "a" • Restava a eles (o pai, a mãe e a irmã) - "a eles" é Objeto Indireto 7 Quando é necessário substituir um termo regido por uma preposição (como um Objeto Indireto, por exemplo), não podemos utilizar qualquer pronome pessoal oblíquo átono. Apenas os pronomes "me, te, se, nos, vos, lhe, lhes" podem assumir essas funções. Podemos perceber, portanto, que o pronome "lhes" é empregado justamente por estar substituindo um termo preposicionado pela regência verbal. Esse é motivo pelo qual foi empregado. Se precisássemos de um pronome para substituir um complemento direto (um Objeto Direto), então os pronomes oblíquos adequados seriam "o, a, os, as" e suas variações (lo, la, los, las - no, na, nos, nas). • Comprei um carro ontem = Comprei-o ontem • Resolvi a prova rapidamente = Resolvi-a rapidamente. b) da adequação ao gênero do referente. INCORRETA: o pronome "lhe(s)" varia apenas em número (singular e plural). Ele não varia em gênero (pode ser empregado tanto para o feminino, quanto para o masculino) e não varia em pessoa (é usado apenas para a 3ª pessoa do discurso). c) da concordância com o verbo “restar”. INCORRETA: a concordância verbal é uma relação entre o verbo e seu Sujeito. O pronome "lhes" não é sujeito do verbo, portanto o seu emprego não tem relação alguma com a concordância verbal. Observe que o Sujeito é "algum capital" (3ª pessoa singular), sendo este o motivo da flexão verbal na 3ª pessoa do singular (ele restava). Lembre-se que o "lhes" representa um termo preposicionado e o Sujeito da oração não é preposicionado. A preposição é uma palavra subordinante. Não faria sentido o Sujeito ser preposicionado (subordinado) ao verbo que está ali para declarar algo sobre ele. d) do seu sentido de indefinição contextual. ERRADA: O pronome "lhes" não é um pronome indefinido. Pelo contexto, sabemos a quem o "lhes" se refere. Ele se remete aos integrantes da família: o pai, a mãe e a irmã. 8 Pronomes indefinidos servem para indicar quantidades de maneiras vagas ou alguma ideia de indefinição. Estão sempre relacionados à 3ª pessoa do discurso. Exemplo: • Todos os alunos foram reunidos. (Quantos são? Quem são esses "todos"?) e) de sua referência à primeira pessoa do discurso. ERRADA: O pronome oblíquo "Lhes" não se refere à primeira pessoa do discurso, apenas à 3ª pessoa do discurso. Para a 1ª pessoa temos os pronomes átonos "me" (singular) e "nos" (plural) e os pronomes tônicos "mim; comigo" (singular) e "nós, conosco" (plural). 7. B GABARITO: LETRA B a) indicar o caráter explicativo do aposto. ERRADA: o termo em destaque não é um aposto! O aposto é um termo de valor substantivo, que desenvolve ou traz informações adicionais sobre um outro termo, tendo inclusive o mesmo valor semântico do termo ao qual se refere. A equivalência permite inclusive que o aposto possa substituir o termo referente. O aposto é como uma outra forma de se referir aquele termo. Exemplo: Guilherme I(A), o conquistador da Inglaterra(B), derrotou os exércitos saxões na Batalha de Hastings. (A) Guilherme I = (B) o conquistador da Inglaterra Observe que o termo destacado pela questão não tem esse sentido.A expressão "com a cabeça" não tem valor substantivo e não desenvolve, aprofunda ou esclarece nenhum termo. Ela é uma expressão que descreve o modo como alguma ação foi feita, tendo, portanto, caráter circunstancial. b) isolar um termo deslocado na oração. CORRETA: A expressão "com a cabeça" descreve o modo como alguma ação foi feita, tendo, portanto, caráter circunstancial. Sintaticamente, ela é um adjunto adverbial. A posição dos adjuntos adverbiais, na ordem direta, é ao final da oração. Entretanto, na frase dada, ela está intercalada entre um verbo e seu complemento direto. Adjuntos adverbias deslocados de sua posição DEVEM ser isolados por vírgulas, quando tiverem mais que 2 palavras (quando tiverem 2 ou menos as vírgulas são facultativas). c) sinalizar a antecipação de uma oração. ERRADA: como vimos anteriormente, o termo indica a circunstância na qual a ação de aprovar foi feita (circunstância de modo). 9 O termo em si não é uma oração, pois não tem nenhum verbo (para ser uma oração é necessário ter verbo). Também não há antecipação de oração. A referência feita de modo antecipado, a algo que ainda vai ser apresentado na frase, é chamada de coesão catafórica e, normalmente, é feita com a ajuda de pronomes, especialmente os pronomes demonstrativos "este, esta, isto". d) explicitar uma enumeração de termos. ERRADA: não há enumeração de termos. Para haver enumeração é necessário que existam ao menos dois ou mais termos em sequência. Na expressão em destaque temos apenas "a cabeça", o que não constitui uma enumeração. A enumeração é marcada pela presença de vírgulas e, muitas vezes, dois-pontos no início da enumeração. e) destacar o sentido figurado dos vocábulos. ERRADA: não, as vírgulas não são usadas para essa finalidade. O sinal que tem esse propósito são as aspas. Dentre outras funções, as aspas são usadas para indicar que uma palavra ou expressão foi usada fora de seu sentido usual, frequentemente com conotação irônica ou maliciosa. Exemplo: Veja como ele é "educado"! Não sabe nem quando deve se calar. 8. C GABARITO: LETRA C No segundo parágrafo, a construção “agora inúteis” intercala a oração em que está inserida apresentando ao leitor, de forma abrupta, uma informação. A escolha dessa construção por parte do autor enfatiza a: a) recorrência de uma situação. ERRADA: A palavra "recorrência" indica a ação de voltar/acontecer novamente. Quando analisamos a expressão "agora inúteis", a palavra "agora" indica algo que acontece no momento, sinalizando para uma circunstância que ocorre a partir daquela instante (= doravante). Logo, a construção dada no texto não serve para enfatizar uma situação que se repete (recorrente). Se fosse a intenção do autor indicar a ideia de recorrência, ele poderia ter escrito das seguintes formas: novamente inúteis / costumeiramente inúteis / habitualmente inúteis b) perenidade de uma condição. ERRADA: A palavra "perene" significa algo que dura para sempre ou que dura por muito tempo. "Perene" também significa que algo é contínuo no tempo, não se interrompe. Portanto a perenidade de uma condição sinaliza para uma condição contínua, duradoura ou mesmo infindável. Não é o sentido que se extrai da expressão "agora inúteis". Como vimos, a palavra "agora" indica algo que acontece no momento, sinalizando para uma circunstância que ocorre a partir daquela instante (= doravante). Ou seja, "agora" sinaliza para uma mudança de estado: antes 10 era assim, agora é de outro jeito. Isso quebra a ideia de perenidade, uma vez que esta vai justamente no sentido da imutabilidade de uma situação. Devemos considerar ainda que na expressão "agora inúteis" também não há a indicação de que este novo estado será permanente (doravante permanentemente inúteis). Pode ser que voltem a ser úteis no futuro. Logo, a expressão também não indica que o novo estado será perene. Se o autor quisesse passar a ideia de perenidade de uma situação, ele poderia escrever a frase da seguinte forma: perpetuamente inúteis / infindavelmente inúteis / sempre inúteis / continuamente inúteis c) mudança de um estado ou situação. CORRETA: A mudança é a alteração de um estado/situação. Na expressão "agora inúteis", a palavra "agora" indica algo que acontece no momento, sinalizando para uma circunstância que ocorre a partir daquela instante (= doravante). Se ocorre a partir daquele instante, então havia um tempo anterior no qual a situação era diferente. Agora os pensamentos do personagem são inúteis. Antes, não o eram. A palavra "agora" pressupõem uma mudança de situação, pois se os pensamentos fossem inúteis desde antes, não faria sentido falar em "agora inúteis", o certo seria dizer "sempre inúteis", por exemplo. Por isso, a inferência dada pela alternativa C está correta. d) ambiguidade da experiência reiterada. ERRADA: Ambíguo é a qualidade de algo que tem muitos sentidos e, justamente por isso, é incerto, sem precisão, sinalizando uma ideia de dúvida ou indecisão. Consequentemente, a ambiguidade de uma experiência sinaliza para uma experiência que ocorre em circunstância problemática / duvidosa / incerta / indeterminada. Na expressão "agora inúteis" não há essa sinalização de incerteza. O autor é bastante categórico, deixando claro que a experiência (no caso, os pensamentos do personagem) é inútil a partir daquele momento. Logo não há ambiguidade. Ainda, conforme vimos na alternativa A, também não há essa noção de repetição, de algo que volta a acontecer. Por isso, a palavra "reiterada" ( significa algo que é repetido, que se renova) também é inadequada. e) causa de um problema descrito. ERRADA: a causa é a origem, é aquilo que faz com que algo exista. 11 Na expressão "agora inúteis" não há noção de causa, pois não sinaliza para a origem de nada, mas sim para uma constatação de algo que é verdade a partir daquele ponto. Ser inútil a partir daquele momento não é uma causa, mas sim, quando muito, uma consequência. Algo fez com que aqueles pensamentos do personagem se tornasse inúteis a partir daquele ponto. Esse algo é a causa. Ser doravante inútil é um efeito daquela causa. 9. D GABARITO: LETRA D Em “Na conversa sobre as finanças da família, o pai redundava nas explicações – seja porque há tempos não se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades para entender” (3º§), a repetição do conectivo indicado contribui para a sequência lógica do trecho em questão, apresentando um sentido de: a) explicação. ERRADA: Quando consideramos o contexto das conjunções coordenadas explicativas, devemos lembrar que a ideia explicativa está ligada a um sentido de justificativa. Observe: Fique quieto, pois a aula já começou Na primeira oração é dada um ordem (ficar quieto). Na segunda oração, há a justificativa para tal ordem. Essa segunda oração apresenta uma conjunção com sentido explicativo (pois). É bastante comum que as orações explicativas sejam precedidas por orações com verbos no modo imperativo. As principais conjunções explicativas são: que, porque, pois (no início da oração), porquanto. b) consequência. ERRADA: encontra-se a ideia de consequência nas orações coordenadas conclusivas ou nas orações subordinadas adverbiais consecutivas. Nas orações conclusivas, a consequência é um desfecho, a finalização de um raciocínio. Exemplo: Preciso sair depressa, logo me fale sobre isso quando eu voltar. As principais conjunções conclusivas são: logo, portanto, por isso, assim, pois, por conseguinte, então, em vista disso. Nas orações adv. consecutivas, a consequência é um efeito, um resultado de um causa. A causa aparece na oração principal, oração que geralmente apresenta uma palavra intensificadora como: tal, tamanho, tanto, a tal ponto, tanto assim, tão. A oração consecutivanormalmente é introduzida pela conjunção "que". Outras conjunções consecutivas são: de sorte que, de modo que, de maneira que, de modo que, de forma que. Exemplo: Meu trabalho é tão longo, que normalmente fico mais de 8 horas por dia nele. c) adição. ERRADA: como o próprio nome sugere, a adição está ligada a uma ideia de soma, acréscimo ou coisas que ocorrem ao mesmo tempo. 12 Não é o que observamos no trecho. Quando consideramos o uso de pares de expressões (correlações aditivas enfática) para sinalizar a ideia de adição, o "seja.... seja..." não é um exemplo adequado. Os "pares" aditivos mais comuns são: não só .... mas (também/ainda); não só... (bem) como; não só... como (também/ainda); tanto... quanto. Exemplo: Não só trabalho durante o dia, como também trabalho durante parte da noite. d) alternância. CORRETA: quando se considera o sentido das conjunções coordenadas alternativas, há vários sentidos que podemos construir. A alternância entre duas opções pode ter sentido de exclusão (onde uma opção excluí a possibilidade da outra ocorrer), pode ter sentido de alteração entre dois estados (não necessariamente exclusivos ou excludentes), pode ter ideia de inclusão ou ainda de retificação. No trecho dado, temos a ideia de alternância entre duas opções dadas para explicar o comportamento do pai. Ele redundava nas explicações porque há tempos não fazia isso. Ele também redundava porque a mãe tinha dificuldades de escolher. Temos a alternância de dois estados que lavavam o pai a redundar nas explicações. As principais conjunções alternativas são: ou... ou...; ora... ora...; quer... quer...; seja... seja...; já... já.... e) adversidade. ERRADA: a ideia de adversidade está ligada ao sentido de oposição, contraste, ressalva, quebra de expectativa, compensação, retificação ou restrição. Nenhum desses sentidos corresponde ao "seja... seja" apresentado no trecho. Observe as principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Exemplo: Não se tratava de dinheiro, mas de realização profissional. (retificação/adversidade) 10. D GABARITO: LETRA D. LETRA "A"- ERRADA. O primeiro parágrafo prioriza a descrição do espaço físico em que a história se passa, enquanto os seguintes destacam os personagens. O primeiro parágrafo prioriza a narração do que vinha acontecendo na família de Gregor nos últimos tempos, e não a descrição (caracterização) do espaço físico em que se passa a história. LETRA "B"- ERRADA. O primeiro parágrafo apresenta, exclusivamente, os pensamentos do pai; o segundo, os da irmã e o terceiro, os da mãe. De acordo com o segundo parágrafo, todos os pensamentos apresentados no primeiro parágrafo fervilhavam na cabeça de Gregor, enquanto ele escutava as conversas dos pais, colado à porta. Logo, esse parágrafo apresenta exclusivamente os pensamentos de Gregor, e não os pensamentos do pai. 13 LETRA "C"- ERRADA. Os dois primeiros parágrafos revelam desejos e expectativas que seriam concretizadas e descritas apenas no terceiro parágrafo. O primeiro parágrafo revela o desejo de Gregor de enviar a irmã para o Conservatório. O segundo parágrafo não revela nenhum desejo ou expectativa: ele apenas narra o que acontecia enquanto Gregor escutava as conversas, colado à porta. LETRA "D"- CORRETA. O primeiro parágrafo corresponde às lembranças de um passado e os parágrafos seguintes revelam, ao leitor, situações do presente. O primeiro parágrafo é introduzido pela menção às lembranças de um passado que não se repetiria mais, ao menos com a mesma intensidade: "Aqueles foram bons tempos, mas que não se repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade (...)". De acordo com o segundo parágrafo, todos os pensamentos que, no presente, fervilhavam na mente de Gregor enquanto ele escutava as conversas, colado à porta, eram inúteis: "Todos esses pensamentos, agora inúteis, fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as conversas, colado à porta." O terceiro parágrafo, em resumo, fala sobre o sentimento de aprovação vivido por Gregor, no presente momento, diante da provisão financeira realizada pelo pai nos últimos anos: "De onde estava, ele aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a inesperada provisão feita pelo pai." Assim, está correta a afirmação de que o primeiro parágrafo corresponde às lembranças de um passado e os parágrafos seguintes revelam, ao leitor, situações do presente. LETRA "E"- ERRADA. O último parágrafo está centrado em projeções futuras e não apresenta episódios que se refiram ao passado. O terceiro parágrafo está centrado em fatos do presente (uma conversa do pai de Gregor sobre as finanças da família com a esposa; o sentimento de satisfação de Gregor diante da inesperada provisão feita pelo pai) e apresenta episódios referentes ao passado (a desgraça que haviam sofrido; o aumento do capital nos últimos anos por conta dos rendimentos de juros acumulados; a dívida que o pai tinha com seu patrão). 11. B GABARITO: LETRA B Em “colado à porta” (2º§), o acento grave é empregado de modo correto. Analise, atentamente, as frases abaixo e assinale a única que também está de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa. 14 a) O estabelecimento está fazendo entregas à domicílio. INCORRETA: não há crase antes de substantivos masculinos. Observe que a palavra "domicílio" é um substantivo masculino, logo os únicos tipos de artigos que essa palavra aceitaria, seriam artigos masculinos: "o" / "um". A crase consiste na junção de uma preposição "a", com um artigo definido "a". Consequentemente, sem o artigo feminino "a", crase não há. Por este motivo não ocorre crase antes de substantivos masculinos. b) Só conseguirei chegar à uma hora da tarde. CORRETA: há crase nas locuções adverbiais de tempo, indicativas de "hora" (do relógio). Existe uma regra que estipula que não há crase antes da palavra "uma", desde que este "uma" seja um artigo indefinido. Esta regra é bastante fácil de entender. Considerando que a crase consiste na junção da preposição "a", com o artigo "a", não haveria como haver crase antes de um artigo indefinido, mesmo que feminino. Não há artigo antes de artigo na língua portuguesa. O que temos na alternativa B é o numeral "uma", usado para determinar o substantivo feminino "hora". Logo, o que temos na alternativa B é uma locução feminina, a qual deve receber crase. 15 OBSERVAÇÃO: Lembre-se que em locuções envolvendo a palavra "hora", a crase quase sempre é obrigatória, mesmo quando o substantivo "hora" está apenas implícito (Ex: Ele costuma acordar às quatro.) Uma dica que vai ajudar você a saber quando deve haver crase é substituir a expressão em análise por "ao meio-dia". Se após a troca a frase continuar fazendo sentido, pode usar a crase. • Só conseguirei chegar à uma hora da tarde. = Só conseguirei chegar ao meio-dia. A palavra masculina ajuda a evidenciar a presença do artigo. Se há artigo na expressão masculina, há também na expressão feminina. Nesta última, entretanto, o artigo se junta à preposição, dando origem à crase. Fique atento para os casos nos quais há locução adverbial usando a palavra "Hora", mas não há crase: 1. Quando há palavra que rejeita artigo, posicionada antes da palavra "hora": "Ele está disponível a qualquer hora. 2. Não há crase quando a locução é iniciada por outra preposição que não seja "a" (Ex: para, após, desde, entre): Estou tentando falar com você desde as 16h00. O horário da aula foi alterado para as 18h00. Não atendemos após as 19h00. 3. Quando há a expressão "uma hora", se fizer referência a um intervalo de tempo indeterminado, que não corresponda ao horário de um relógio, não haverá crase: Chegarei daqui a uma hora. (observe que se mudarmos para "duas horas", não há mudança no "a") Chegareidaqui a duas horas. (isso indica que o "a" é apenas preposição, não há artigo participando) c) Não se prenda, por favor, à amizades passageiras. INCORRETA: não há crase sem a presença do artigo feminino (ou do pronome demonstrativo). A crase é a resultado da junção: a + a = às. Nessa "equação", o segundo "a" corresponde ao artigo feminino (ou ao pronome demonstrativo, conforme o caso). Vamos focar um pouco mais no artigo. O artigo é uma palavra que se liga a um substantivo, concordando com ele em gênero e número (concordância nominal). Agora observe o substantivo "amizades". Percebeu que ele está no plural? Logo, se o substantivo tivesse um artigo, este também deveria estar no plural, para manter a concordância nominal: as amizades. Na frase dada, não se observa o "s", o qual indicaria a presença de um artigo. Há apenas o "à". Por consequência, fica claro que não há artigo ali. Há apenas a preposição "a", oriunda da regência verbal. Por isso, podemos concluir que o emprego da crase está incorreto. A frase pode ser reescrita corretamente de duas maneiras: • Não se prenda, por favor, a amizades passageiras. • Não se prenda, por favor, às amizades passageiras. 16 d) Preferiu sair à discutir com a esposa na festa. INCORRETA: não há crase antes de verbos. O verbo "Preferiu" rege a preposição "a" para seu Objeto Indireto. Contudo, a palavra "discutir" não aceita artigo, por ser um verbo. Consequentemente, não há crase na frase dada pela alternativa D. e) Não vou responder à essa questão tão delicada. INCORRETA: não ocorre crase antes de pronomes demonstrativos como o esse, essa, este, esta, isso, isto. Mais uma vez, vamos lembrar que a crase consiste na junção do "a" preposição com o "a" artigo. A maioria dos pronomes não aceita artigo, consequentemente não ocorrem crases antes de tais pronomes. Se você tem alguma dúvida se um pronome pode ou não ter artigo, faça o seguinte teste. Coloque-o na posição de Sujeito e tente posicionar um artigo antes do pronome: • A essa questão é tão delicada. = Não vou responder a essa questão tão delicada. • A senhorita chegou = Enviei a carta à senhorita. Observe como o pronome demonstrativo "essa" não aceitou o artigo "a". Por este motivo, a alternativa E está incorreta, pois não há crase antes de "essa". OBSERVAÇÃO: há pronomes demonstrativos que permitem a ocorrência de crase: aquele(a), aquilo, mesma(s), própria(s), tal, a. 12. A Gabarito: Alternativa A) O poema de Conceição Evaristo aborda uma importante relação com o tempo. No título, há uma locução adjetiva caracterizando o substantivo “roda”. A partir de uma leitura atenta do poema, pode-se concluir que essa locução: 17 “A roda dos não ausentes”: locução adjetiva • seria o grupo de pessoas presentes, mas não é só isso, também refere-se àquelas que importam para eu-lírico. Texto: Traço então a nossa roda gira-gira em que os de ontem, os de hoje, e os de amanhã se reconhecem nos pedaços uns dos outros. Inteiros. Observa-se a importância que o autor dá àqueles que estão ausentes, contudo são relembrados graças a algumas características (pedaços) que estão "presentes" em outras pessoas. A) reforça que, mesmo não estando presentes, muitos são ou devem ser lembrados. CERTO B) enfatiza que a ausência nunca deve ser negada, conferindo-lhe valor depreciativo. INCORRETA O autor não apresenta um valor depreciativo, mas manifesta um novo significado dentro do texto do que seria alguém presente. C) indica o quanto a ausência sempre substitui a presença de pessoas importantes. INCORRETA Na verdade, indica que na ausência a pessoa ainda é lembrada e não substituída. D) ao ser substituída pelo adjetivo “presentes”, não acarretaria nenhuma alteração de sentido. INCORRETA Ausente e presente, dentro do texto, não possuem o mesmo sentido, por isso acarretaria prejuízo ao significado. E) explica que, na verdade, ausência e presença possuem o mesmo sentido. INCORRETA Não possui o mesmo sentido, mas ele diz que pessoas ausentes podem ser presentes. e, se inteira fui, cada pedaço que guardo de mim tem na memória o anelar de outros pedaços. 13. A Gabarito: Alternativa A) 18 No primeiro verso, os vocábulos “nada” e “não” apresentam a ideia de negação. Considerando-se o contexto, morfologicamente, devem ser classificados como: “O nada e o não” Os termos destacados isoladamente, fora do contexto, são advérbios de negação: • “você não gosta de mim” • “aquela pessoa é nada demais.” No entanto, o enunciado requer a classe morfológica dada de acordo com o contexto: • ocorre derivação imprópria nas palavras <nada> e <não> , ou seja, há mudança de classe gramatical devido à ocorrência de artigos precedendo estes palavras. o “o nada e o não” - fenômenos de substantivação: o vocábulo se torna substantivo em razão de algum determinante (quase sempre é um artigo responsável por tal ocorrência) A) substantivos. CERTO B) advérbios. Incorreta C) adjetivos. Incorreta D) pronomes. Incorreta E) preposição. Incorreta 14. B Gabarito: Alternativa B) Considere o verso “e os de amanhã se reconhecem” (v.16) e o contexto em que está inserido. A construção em destaque ilustra: Traço então a nossa roda gira-gira em que os de ontem, os de hoje, e os de amanhã se reconhecem A questão requer o sentido que a forma verbal <se reconhecem> estabelece. O texto apresenta lembranças de • pessoas que com o tempo se juntam e acabam se identificando, de uma forma que elas se correlacionam; ocorre, assim, reciprocidade nos traços em que essas lembranças vão "rodando" • “e os (traços) de amanhã se reconhecem” 19 • “e os (traços) de amanhã reconhecem um ao outro” Pronome recíproco = sugere a ideia de ‘um ao outro’; verbo no plural; o “SE” terá função sintática de objeto direto. ▪ Os casais cumprimentaram-se com um abraço o ‘um abraçou ao outro’ ▪ Ana e João se amam – um ama ao outro. Portanto, ideia de reciprocidade e não ‘reflexividade. A) INCORRETA Verbo pronominal - são o acompanhados de pronomes átonos (me, te, se, vos, nos) como parte integrante e NÃO desempenham função sintática. A maioria dos verbos pronominais é VTI. ▪ Tu te lembras daquele filme? ▪ "Nós nos lembramos daquele jogo" B) a noção de reciprocidade. CERTO Pronome recíproco = sugere a ideia de ‘um ao outro’; verbo no plural; o “SE” terá função sintática de objeto direto. ▪ Os casais cumprimentaram-se com um abraço o ‘um abraçou ao outro’ ▪ Ana e João se amam – um ama ao outro. Portanto, ideia de reciprocidade e não ‘reflexividade. C) a voz passiva sintética. INCORRETA A voz passiva sintética é composta pela partícula apassivadora “SE” + VTD ou VTDI. A voz passiva sintática é uma construção linguística que utiliza a partícula apassivadora "se" para transformar uma frase ativa em passiva, sem mudar o seu significado. ▪ O Plenário debate os possíveis casos de corrupção – voz ativa ▪ Os possíveis casos de corrupção são debatidos pelo Plenário voz passiva analítica ▪ Debatem-se os possíveis casos de corrupção – voz passiva sintética. O verbo debater, no contexto, é transitivo direto e está acompanhado da partícula apassivadora /se/. Portanto, o que seria o objeto direto (os possíveis casos de corrupção) torna-se sujeito paciente. 20 Conforme norma culta, em voz sintética, a recomendação é de o verbo “aparecer” antes do sujeito. Exemplificando: • Verifica-se a fiscalização – certo • A fiscalização verifica-se – forma não recomendada. D) a indeterminação do sujeito. INCORRETA O índice de indeterminação do sujeito é representado na conjugação do verbo, que aparece na 3º pessoa do singular, sem concordar com um sujeito específico. • a partícula /se/ é responsável por indeterminar o sujeito. A ocorrência mais cobrada em provas é a seguinte construção:• Verbo transitivo indireto + se = o /se/ será índice de indeterminação do sujeito. • Verbo fica obrigatoriamente na 3º do singular. ▪ Precisa-se de voluntários para a campanha - não se sabe quem precisa de voluntários, pois não há um sujeito específico indicado. 21 ▪ Fala-se muito sobre a crise econômica - não se sabe quem fala sobre a crise econômica, pois não há um sujeito determinado. ▪ Aqui se come muito bem - não se sabe quem come bem E) uma construção passiva analítica. Incorreta Não há acréscimos do verbo ser/estar + particípio do verbo • por exemplo: “o cara foi retirado vivo ainda da casa em chamas” Quando passamos para voz passiva, ocorre algumas mudanças: ▪ o que era sujeito ⇒ vira agente da passiva (voz passiva analítica) ▪ o que era objeto direto ⇒ vira sujeito paciente ▪ sempre haverá acréscimos: o dos verbos “ser/estar” – passiva analítica o pronome apassivador “se” - voz passiva sintética ▪ tempo e modo do verbo devem ser mantidos ▪ verbo deverá concordar com o novo “sujeito” ▪ eventualmente, algumas outras concordâncias podem ocorrer no restante da nova frase 15. D GABARITO: LETRA D No verso “Há tempos treino/ o equilíbrio sobre” (v.4/v.5), destacam-se dois verbos. Ao analisá-los com atenção, é correto afirmar que: a) O verbo “há” é impessoal e poderia ser substituído por “existir”. INCORRETA: Sim, o verbo HÁ é impessoal no verso apresentado. Não, ele não pode ser substituído por "existir". Neste caso, o verbo HAVER não significa ter existência, ser real, subsistir - sentidos inerentes ao verbo EXISTIR. No trecho "Há tempos treino..." o verbo HAVER indica tempo decorrido, sendo equivalente ao verbo FAZER: "Há tempos treino..." = "Faz tempos treino...". "Não a vejo há três semanas" = "Não a vejo faz três semanas" b) “treino” está no singular, concordando com um substantivo “equilíbrio”. INCORRETA: O verbo "treino" está no singular porque concorda com o Sujeito Implícito "eu" (1ª Pessoa do Singular). O substantivo "equilíbrio" é o núcleo do Objeto Direto do verbo "treino". Observe: 22 Em caso de dúvidas, tente perguntar ao verbo, colocando as palavras "o que/quem" antes dele: • Quem treina? Observe que a resposta para essa pergunta não é "o equilíbrio", pois não é este o termo que de fato executa a ação verbal. "O equilíbrio" é o termo que completa o sentido do verbo, ou seja, é um complemento verbal direto e poderia ser escrito tanto no singular, quanto no plural, sem afetar a concordância do verbo. Quem decide o número do substantivo "equilíbrio" é o autor da frase: • Há tempos treino o equilíbrio... • Há tempos treino os equilíbrios... c) “há” está flexionado na primeira pessoa do singular, assim como “treino”. INCORRETA: O verbo "há" está conjugado na 3ª pessoa do singular (ele/ela). Apenas o verbo "treino" está na 1ª pessoa do singular (eu). MODO INDICATIVO - PRESENTE HAVER TREINAR eu hei eu treino tu hás tu treinas ele há ele treina nós havemos nós treinamos vós haveis vós treinais eles hão eles treinam Lembre-se que o verbo HAVER, quando for equivalente aos verbo EXISITR, ACONTECER, OCORRER, ou indicando tempo decorrido, é IMPESSOAL e deverá ser escrito sempre na 3ª pessoa do singular. d) O verbo “treino” concorda com um sujeito que não está explícito no verso. CORRETA: A desinência verbal (-o) indica que o verbo "treino" concorda com um Sujeito correspondente à 1ª pessoa do discurso (eu treino). Quando um verbo tem um sujeito que não está escrito na oração, mas é facilmente identificável pelo contexto ou pela desinência verbal, diz-se que o verbo tem um Sujeito Oculto. Esse tipo de Sujeito também recebe os nomes de Sujeito Elíptico, Sujeito Implícito na Desinência Verbal, Sujeito Desinencial ou Sujeito Implícito. 23 e) O verbo “há” poderia, facultativamente, concordar com o substantivo “tempos”. INCORRETA: Não existe essa possibilidade. O verbo HAVER, indicando tempo decorrido, é Impessoal, devendo ser escrito na 3ª pessoa do singular. A palavra "tempos" é um complemento do verbo, um objeto direto: • Há o quê? = Há tempos / Há dias / Há 3 meses / Há anos / etc... 16. A Gabarito: Letra A A probabilidade da ocorrência de um evento é a razão entre o número de casos favoráveis e o número total de casos... Agora, queremos saber a probabilidade de que um jogador com idade acima de 20 anos vença o campeonato... Oras, o campeonato tem 20 participantes... Sabemos que 7 deles tem idade abaixo de 20 anos... E, o restante, ou seja, 20 – 7 = 13 participantes tem idade acima dos 20 anos... Dessa forma, o número de casos favoráveis é um desses participante, que têm acima dos 20 anos, vencer o campeonato... Então, ncf =13 ... E, como temos um total de 20 participantes no campeonato, o número total de casos é 20... Logo, nt=20 ... Pronto!!... A probabilidade desejada é: Multiplicando-se um decimal por 100, teremos o seu valor em porcentagem... Então, 24 17. B GAB: B Supondo um dado comum de 6 faces, então quando jogamos um dado, temos 6 opções de resultados... Mas, como vamos jogar 2 vezes esses dados, o número total de combinações que podemos ter com os resultados de cada dado é 6 × 6 = 36... Agora, queremos saber a probabilidade de a soma entre as duas faces voltadas para cima ser maior que 5... Oras, vamos verificar as possibilidades de a soma ser menor ou igual a 5, pois são menos possibilidades!... Então, teremos: • 1 + 1 =2 • 1 + 2 = 3 • 1 + 3 = 4 • 1 + 4 = 5; • 2 + 1 = 3 • 2 + 2 = 4 • 2 + 3 = 5 • 3 + 1 = 4 • 3 + 2 = 5 • 4 + 1 = 5 Notem que temos 10 somas cujo resultado é menor ou igual a 5... Logo, teremos 36−10=2636−10=26 somas cujo resultado é maior que 5... Dessa forma, o número de casos favoráveis é ncf = 26... E, o número total de casos é nt = 36... Como a probabilidade da ocorrência de um evento é a razão entre o número de casos favoráveis e o número total de casos, então a probabilidade de a soma entre as duas faces voltadas para cima ser maior que 5 é: 18. A A palavra "CONSTITUINTE" tem 12 letras no total, as vogais na palavra são "O", "I", "U", "I", "E", que aparecem 5 vezes no total. Portanto, o número de consoantes na palavra é 12 (total de letras) - 5 (número de vogais) = 7. A probabilidade de escolher uma consoante (ou seja, uma letra que não seja uma vogal) é o número de consoantes dividido pelo número total de letras, ou seja: 25 Portanto, a probabilidade de escolher uma letra que não seja uma vogal é de aproximadamente 58%. Gabarito: LETRA A. 19. E O conjunto apresentado possui 5 algarismos distintos. Para descobrirmos quantos números de 3 algarismos distintos podem ser formados com eles podemos utilizar o princípio fundamental da contagem. Sendo assim, para o algarismo das centenas teremos 4 opções, pois não podemos começar o número com 0, para as dezenas teremos os 4 números ainda não utilizados e para as unidades os 3 números ainda não utilizados: 4 × 4 × 3 = 48 A quantidade de números formados nestas condições é 48. Gabarito: Letra E. 20. B Para calcularmos de quantas maneiras que esses prêmios podem ser distribuídos entre os três primeiros colocados da corrida, vamos supor que os primeiros colocados, por ordem de chegada, podem escolher o seu prêmio... Dessa forma, • o primeiro colocado terá 3 opções de prêmios para escolher; • o segundo colocado terá 2 opções de prêmios para escolher; • o terceiro colocado terá 1 opção de prêmio para escolher; Pronto!!... O número de maneiras que os prêmios poderão ser distribuídos entre os três primeiros colocados da corrida é a multiplicação do número de opções que cada um tem na escolha do prêmio... Então, 3 × 2 × 1 = 6 maneiras 21. B Vamos alocaros 4 livros na prateleira. Para o primeiro livro, existem 10 possibilidades, os 10 espaços disponíveis na prateleira. Para o segundo livro existem 9 possibilidades, pois 1 dos espaços já foi ocupado pelo primeiro livro. 26 Para o terceiro livro existem 8 opções. Para o quarto livro existem 7 opções. 1º livro 2º livro 3º livro 4º livro 10 9 8 7 Aplicando o Princípio Fundamental da Contagem (PFC), a quantidade de diferentes maneiras de alocar os 4 livros vale: 10 × 9 × 8 × 7 = 5.040 Gabarito: Letra B. 22. A O número de anagramas que podem ser formados a partir de uma palavra de n letras distintas é dado por n!. Como a palavra SELADO tem 6 letras distintas, então são 6! = 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 720 anagramas. Excluindo a palavra original, obtemos 719 senhas possíveis. Gabarito: alternativa A. 23. A Quando dizemos que "Todo escrivão fez concurso público", estamos dizendo que o conjunto formado pelos escrivães está contido no conjunto das pessoas que fizeram concurso público... Representando na forma de diagramas, teremos: Sabendo disso, vamos responder a questão... a) Maria não fez concurso público, então não é escrivão Sim!!... Esse é o nosso gabarito!... Como Maria não fez concurso público, ela não pertence ao conjunto das pessoas que fizeram concurso e, como o conjunto dos escrivães está contido nesse conjunto, não tem como Maria ser escrivã... VERDADEIRO... b) Carlos não é escrivão, então não fez concurso público Não podemos garantir... Pois, outras pessoas, além dos escrivães podem ter feito concurso público... FALSO... c) João fez concurso público, então é escrivão Não podemos garantir... Pois, outras pessoas, além dos escrivães podem ter feito concurso público... FALSO... 27 d) Ana fez concurso público, então não é escrivão Não!!... Como todos os escrivães fizeram concurso público, Ana pode ser uma escrivã!... Não temos como garantir que ela não é... FALSO... e) José não fez concurso público, então é escrivão Como José não fez concurso público, ele não pertence ao conjunto das pessoas que fizeram concurso e, como o conjunto dos escrivães está contido nesse conjunto, não tem como José ser escrivão... FALSO... 24. E Pessoal, se é verdade que alguns A são B, então o conjunto A faz intersecção com o conjunto B... Logo, teremos A que é B, também, teremos A que não é B e B que não é A... Agora, se é verdade que nenhum C é B, então os elementos de C não podem ser B, de jeito nenhum!... ;-P Sabendo disso, vamos responder a questão: a) Algum A é C... Pode ser, mas não temos certeza, pois a questão não fala nada sobre isto!... FALSO... b) Nenhum A é C... Pode ser, mas não temos como garantir isto!... FALSO... c) Nenhum C é A... Até pode ser quer sim!... Mas, como não temos como garantir isto, o item se torna FALSO... d) Algum C é A... Pode ser, mas não temos certeza, pois a questão não fala nada sobre isto!... FALSO... e) Algum A não é C... Agora sim!!... Pois, os A que são B, nunca poderão ser C... VERDADEIRO... 25. C Pessoal, no método indutivo obtemos conclusões gerais a partir de premissas individuais... Ou seja, a partir de observações de situações particulares de mesma natureza, podemos chegar em conclusões gerais para situações dessa natureza... Agora, observando os textos das alternativas, teremos: a) “Os campeonatos esportivos são muito mal organizados no Brasil, daí que não se deva esperar uma tabela bem elaborada para o campeonato brasileiro de 2015.” →→ Não se apoia no método indutivo, pois parte de uma generalização (campeonatos mal organizados) para uma situação particular (tabela mal elaborada)... b) “Os dias de inverno são bastante frios na Europa, daí que seja necessária a compra de agasalhos bem encorpados para nossa viagem de férias.” →→ Não se apoia no método indutivo, pois parte de uma generalização (dias de inverno frios ) para uma situação particular (compra de agasalhos)... 28 c) “O supermercado da esquina de minha rua abriu hoje às seis horas da manhã, daí que a vizinhança tenha pensado numa modificação do horário do comércio nos fins de semana.” →→ Essa é o nosso gabarito!... Ela se apoia no método indutivo, pois parte de uma situação particular (horário de abertura do supermercado da esquina...) para uma generalização (modificação de horário de todo o comércio).. d) “A obra poética de Manoel de Barros é de muita sensibilidade, daí que seu último livro tenha atingido ótimos índices de venda.” →→ Não se apoia no método indutivo, pois parte de uma generalização (A obra poética de Manoel de Barros) para uma situação particular (ótimos índices de venda do último livro)... e) “As guerras modernas mostram alto desenvolvimento tecnológico, daí que se possa esperar intenso uso de armas sofisticadas na guerra contra os extremistas árabes.” →→ Não se apoia no método indutivo, pois parte de uma generalização (As guerras modernas) para uma situação particular (uso de armas sofisticadas na guerra contra extremistas árabes)... 26. C GABARITO LETRA C Vamos aos comentários das alternativas. a) O estado da Paraíba está localizado dentro da Zona Térmica Intertropical, ao norte do Equador, recebendo uma alta radiação energética, o que determina um clima equatorial, com temperatura média anual de 26°C. ERRADA. Grande parte do território brasileiro fica localizado na zona térmica tropical – entre o trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, inclusive a Paraíba. A zona térmica tropical é onde a luz solar fica de forma praticamente vertical em sua superfície. Também é conhecida como zona tórrida do planeta. b) O estado da Paraíba possui dois biomas em seu território: Amazônico, na porção oriental, e o cerrado, na porção centro-oriental. ERRADA. O Estado da Paraíba se caracteriza basicamente pela caatinga, cujo bioma ocupa aproximadamente 90% do território. No centro e no oeste do estado, região mais árida, a vegetação xerófita é a predominante. Já no leste, além da caatinga, surgem também resquícios de mata atlântica, além de cerrados e da vegetação litorânea. c) O Planalto da Borborema, que se enquadra na classe de planaltos em núcleos cristalinos arqueados, está presente na Paraíba, além de outros estados. CORRETA. O planalto da Borborema corresponde ao conjunto de terras altas que se distribuem no nordeste oriental do Brasil, com limites marcados, geralmente com amplitude da ordem de 100m em relação ao entorno. No estado da Paraíba, o planalto cobre todo o agreste, serra e planalto. d) O pico do Itaguaré, ponto mais alto da Paraíba, está localizado na fronteira com o estado do Rio Grande do Norte, na serra da Aratanha. 29 ERRADA. Pico do Jabre. O pico do Jabre é o ponto culminante do estado brasileiro da Paraíba. Com 1.197 metros de altitude, o pico localiza-se no município de Matureia. E) ERRADA, POIS A ALTERNATIVA CORRETA É O ITEM C, INVALIDADANDO O ITEM E. 27. A Gabarito: LETRA A No estado da Paraíba, está localizado o ponto mais oriental das Américas: o Ponta do Seixas. Graças à sua localização geográfica privilegiada (extremo oriental das Américas), a cidade em que se encontra esse ponto é conhecida turisticamente como "a cidade onde o sol nasce primeiro". Considere os pontos extremos da Paraíba e estabeleça a correlação correta. ( 1 ) Norte ( 3 ) Ponta do Seixas – João Pessoa ( 2 ) Sul ( 4 ) Serra do vale – Belém do Brejo do Cruz ( 3 ) Leste ( 1 ) Serra da Areia – Cachoeira dos Índios ( 4 ) Oeste ( 2 ) Serra Pau D’arco – São João do Tigre A sequência da numeração é, respectivamente: Note o estudante que a chave para resolução desta questão era saber qual o ponto mais a Leste da Paraíba. Como indicado no enunciado, coincide de também ser o território continental brasileiro mais a Leste: a Pontado Seixas, na cidade de João Pessoa. Ainda poderia o estudante raciocinar qual a posição da cidade de João Pessoa no território paraibano, o que lhe permitiria excluir, de imediato, o Oeste (afinal, João Pessoa é uma cidade litorânea) e o Sul, extremadura marcada pelo sertão. Consequentemente, três das alternativas erradas (C, D e E) estariam eliminadas de pronto com um raciocínio bastante simples. Ao Norte, o território da Paraíba se estende até Belém do Brejo do Cruz, já no polígono das secas e na divisa com o Rio Grande do Norte, na cidade de Catolé do Rocha. Ao Sul, a Paraíba vai até São João do Tigre, na divisa com Pernambuco e próximo a Caruaru. Por fim, também no semiárido, Cachoeira dos Índios está na divisa paraibana com o Ceará, próxima a Juazeiro do Norte. Assim, temos a sequência: 3 - 1 - 4 - 2. a) 3; 1; 4; 2. b) 1; 2; 3; 4. c) 4; 3; 2; 1. d) 2; 1; 4; 3. e) 2; 1; 3; 4. 30 Note o estudante que, ao fim, o avaliador simplesmente cobrava que se conhecesse a posição da capital paraibana, e não propriamente as demais cidades. Manter a calma no momento da prova pode fazer muita diferença numa questão como essa, que tende a assustar por uma impressão de especificidade, que, em realidade, não há. Sem mais, está correta a ALTERNATIVA A. 28. D Gabarito: ALTERNATIVA D O setor primário da economia na Paraíba ainda representa a base da economia do estado. Os principais produtos agrícolas paraibanos são: • a) arroz, feijão, caju, guaraná, cana-de-açúcar e milho. Arroz: a produção paraibana do cereal é bastante reduzida, figurando entre as menores do país. Em 2017, movimentou-se cerca de 2,5 milhões de reais com a produção; – ERRADO Feijão: ocupando quase noventa mil hectares agricultados, a lavoura de feijão tem um peso expressivo na economia paraibana; movimentou, em 2017, cerca de 41 milhões de reais; Caju: a castanha de caju tem uma posição modesta na economia paraibana, próxima à do arroz; em 2017, movimentou 2,1 milhões de reais; Cana-de-açúcar: mobilizando quase cem mil hectares, a lavoura açucareira é uma das mais importantes da Paraíba; em 2017, foi responsável por pouco menos de 500 milhões de reais; Milho: com uma área cultivada parecida com as de feijão e de cana-de- açúcar, a lavoura de milho tem rendimentos um pouco menores, produzindo cerca de 30 milhões de reais. Alternativa errada. • b) algodão, feijão, soja, cupuaçu, guaraná e açaí. Algodão: a produção paraibana de algodão é bastante diminuta, não chegando a mobilizar mil hectares de cultivo; em 2017, movimentou 2,5 milhões de reais; – ERRADO Feijão: ocupando quase noventa mil hectares agricultados, a lavoura de feijão tem um peso expressivo na economia paraibana; movimentou, em 2017, cerca de 41 milhões de reais; Soja: não há produção de soja na Paraíba; Cupuaçu, guaraná e açaí: trata-se de um frutos típicos da Amazônia, logo, não são produzidos na Paraíba. Alternativa errada. • c) soja, caju, açaí, soja, sementes de abóbora e cana-de-açúcar. Soja: não há produção de soja na Paraíba; – ERRADO 31 Caju: a castanha de caju tem uma posição modesta na economia paraibana, próxima à do arroz; em 2017, movimentou 2,1 milhões de reais; Açaí: trata-se de fruto da Amazônia; logo, não é cultivado na Paraíba; Cana-de-açúcar: mobilizando quase cem mil hectares, a lavoura açucareira é uma das mais importantes da Paraíba; em 2017, foi responsável por pouco menos de 500 milhões de reais; Alternativa errada • d) abacaxi, cana-de-açúcar, algodão, mandioca, milho e feijão. Abacaxi: com uma área agricultada relativamente restrita de dez mil hectares, o abacaxi movimenta quantias expressivas na economia paraibana; em 2017, foi essa lavoura foi responsável por mais de 300 milhões de reais; - CERTO Cana-de-açúcar: mobilizando quase cem mil hectares, a lavoura açucareira é uma das mais importantes da Paraíba; em 2017, foi responsável por pouco menos de 500 milhões de reais; Algodão: a produção paraibana de algodão é bastante diminuta, não chegando a mobilizar mil hectares de cultivo; em 2017, movimentou 2,5 milhões de reais; Mandioca: mobilizando cerca de quinze mil hectares na Paraíba, a produção de mandioca foi responsável, em 2017, por movimentar cerca de oitenta milhões de reais; Feijão: ocupando quase noventa mil hectares agricultados, a lavoura de feijão tem um peso expressivo na economia paraibana; movimentou, em 2017, cerca de 41 milhões de reais. ALTERNATIVA CORRETA e) uva, caju, mandioca, arroz, açaí e soja. – ERRADO Uva: com uma área relativamente modesta em torno de mil hectares, a produção de uva na Paraíba movimenta um cifra expressiva de cerca de 6,5 milhões de reais; Caju: a castanha de caju tem uma posição modesta na economia paraibana, próxima à do arroz; em 2017, movimentou 2,1 milhões de reais; Mandioca: mobilizando cerca de quinze mil hectares na Paraíba, a produção de mandioca foi responsável, em 2017, por movimentar cerca de oitenta milhões de reais; Arroz: a produção paraibana do cereal é bastante reduzida, figurando entre as menores do país. Em 2017, movimentou-se cerca de 2,5 milhões de reais com a produção; Açaí: trata-se de fruto da Amazônia; logo, não é cultivado na Paraíba; 32 Soja: não é produzida na Paraíba. Alternativa errada Por fim, note o estudante que todas as alternativas erradas citavam frutos amazônicos. Isso deveria chamar a atenção do candidato para eliminar tais alternativas, uma vez que são cultivos inviáveis na realidade climática paraibana. Com isso, seria possível superar a questão sem maiores dificuldades; era esta a chave da questão. Assim, está correta a ALTERNATIVA D. 29. C O relevo paraibano é caracterizado por planície litorânea, planalto e depressão. No litoral, predomina uma planície formada pelas praias e terras arenosas; a porção central do estado é marcada por planalto; a oeste, o relevo característico é a depressão. O ponto mais elevado é o Pico do Jabre, localizado na Serra do Teixeira, com 1.197 metros acima do nível do mar. 30. C Vamos analisar alternativa por alternativa para encontrar a resposta correta: a) A pobreza da população humana nordestina é certamente uma consequência da ecologia. As caatingas propriamente ditas são muito pobres em espécies frutíferas Item INCORRETO. Além das caatingas serem ricas em espécies frutíferas, a pobreza da população humana do Nordeste brasileiro, região onde se concentra tal bioma, não é uma questão ecológica, mas social. Embora os índices de pobreza tenham caído nos últimos anos, a carência ou insuficiência de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico regional tem contribuído para a manutenção de problemas sociais como a extrema pobreza. b) O agreste paraibano está localizado na região litorânea do estado, apresenta matas, manguezais e cerrados Item INCORRETO . Na verdade, a zona da mata paraibana é que está localizada na região litorânea do estado, apresenta matas, manguezais e cerrados. Quanto ao agreste paraibano, esta sub-região localiza-se na porção centro-leste do estado e possui uma vegetação de transição entre a mata atlântica (mais a leste) e a caatinga (mais a oeste). Veja o mapa abaixo que nos mostra as quatro sub-regiões do Nordeste do Brasil: 33 Fonte: Sub-regiões c) A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença da caatinga. Ela pode ser do tipo arbóreo, como a baraúna, ou arbustivo, como o xique-xique e o mandacaru Item CORRETO. De fato, essas são as características inerentes as formações vegetais da região do Planalto da Borborema e do Sertão Paraibano. Desse modo, este é o GABARITO da questão. d) O agreste se destaca na Paraíba porque sua ocorrência no Nordeste está circunscrita apenas a este estado Item INCORRETO . Além da Paraíba, oagreste possui ocorrência nos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia (ver mapa no item B). E) ERRADA, POIS A ALTERNATIVA CORRETA É O ITEM C, INVALIDADANDO O ITEM E. GABARITO: LETRA C. 31. E Gabarito: ALTERNATIVA E A história revela que • a) a Província da Paraíba aderiu à chamada Confederação do Equador, que ocorreu no período do Segundo Reinado Brasileiro (1840-1889), juntamente com Pernambuco, Maranhão, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte. A Confederação do Equador (1824) foi um movimento pernambucano marcadamente urbano que mobilizou intelectuais, militares e políticos na contestação contra o projeto centralizador de D. Pedro I e buscando uma afirmação brasileira sobre a presença lusa no nordeste. Além disso, https://www.infoescola.com/geografia/zona-da-mata/ 34 inspirava-se no destino republicano e liberal da América para afirmar a posição ilegítima das potências europeias no continente, bem como buscava uma forma constitucional e federalista de organização política. Esse esforço chegou mesmo a tentar o apoio dos Estados Unidos para viabilizar a manutenção da revolução. Aderindo à forma republicana, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará se levantaram em favor da Confederação, que também esperava a adesão do Piauí e do Pará como uma grande forma federativa e republicana contra o modelo imperial centralizado por D. Pedro I na Constituição de 1824. Ou seja, tratou-se de um movimento ocorrido no Primeiro Reinado (1822-1831). ALTERNATIVA ERRADA. • b) o Ronco da Abelha, revolta popular observada durante o período da Regência (1831-1840), reuniu grupos armados formados de pessoas livres e escravizadas, que propunham a secessão da Província da Paraíba, por conta dos altos preços dos impostos e dos gêneros alimentícios. Entre 1851 e 1852, uma série de levantes populares caracterizaram o Ronco da Abelha, que alcançou cinco províncias nordestinas: Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Ceará e Sergipe. A população entendia que vivia em desamparo enquanto as elites tinham se conciliado com o poder central após os distúrbios do Período Regencial (1831-1840). Os projetos de modernização administrativa e institucional elaborados ao longo do Segundo Reinado (1840-1889) geraram uma série de desconfianças e de insatisfações entre a população, levando a uma corrente de boatos que precipitaram a revolta. Os decretos de julho de 1851 estabeleciam que seria realizado um recenseamento geral no país, ao mesmo tempo que dispunha a obrigatoriedade dos registros civis de nascimentos e óbitos em todo o território. A incursão do Estado nos interiores decadentes do nordeste brasileiro, no imaginário popular, passou a significar uma possibilidade de intervenção generalizada das autoridades públicas contra os mais pobres. Inclusive, parte da população acreditou na possibilidade da escravização de negros libertos e dos mais pobres a partir do Censo. Esse temor generalizado num caldo de cultura de grande insatisfação acabou por precipitar o movimento armado, que durou alguns meses. Ou seja, tratou-se de uma rebelião ocorrida durante o Segundo Reinado (1840-1889). ALTERNATIVA ERRADA. • c) durante o período do Brasil Colonial, na vila de Pombal da Província da Paraíba ocorreu a chamada Revolta do Quebra- Quilos, na qual os colonos, descontentes com a corrupção e com o alto valor dos impostos, amotinaram-se para expulsar o capitão-mor Joaquim Antônio Monteiro da Correia. A Revolta do Quebra-Quilos foi uma série de levantes populares acontecidos entre 1872 e 1877, durante o Segundo Reinado. Envolvendo várias províncias nordestinas, a revolta se deu num contexto de profundas insatisfações contra o excesso de centralização dos poderes no Rio de Janeiro ao mesmo tempo em que os interiores do país viviam em notório desamparo. Quando o governo central decidiu obrigar todo o país a adotar os novos padrões de medida estabelecidos pelo Sistema Métrico Internacional, a população entendeu que seria uma intervenção indevida e se organizou numa série de levantes animados pela insatisfação generalizada. Ou seja, tratou-se de outro levante ocorrido no Segundo Reinado (1840-1889). ALTERNATIVA ERRADA. 35 • d) a chamada Revolta de Princesa, a qual se iniciou no atual Município de Princesa Isabel, prestou apoio à candidatura de João Pessoa à Presidência do Estado da Paraíba no ano de 1928. Liderada por José Pereira Lima, a Revolta de Princesa eclodiu no município de Princesa/PB (atual, Princesa Isabel/PB) em fevereiro de 1930 em oposição ao governo estadual de João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. João Pessoa era candidato à vice-presidência na chapa de Getúlio Vargas nas eleições de 1930, que seria realizada em 1º de março. A posição política de Pessoa enfraquecia interesses de parte significativa das elites tradicionais do estado, que se levantaram em armas em Princesa. Após eleições fraudulentas, a chapa Vargas-Pessoa seria derrotada e o levante paraibano se agravaria profundamente. O ponto mais grave do movimento ocorreria em julho, com o assassinato do governador João Pessoa, acontecimento que deflagraria o processo do golpe de 1930. ALTERNATIVA ERRADA. • e) a Liga Camponesa de Sapé foi fundada na Paraíba durante o Governo de Juscelino Kubitschek, tendo como um dos seus líderes João Pedro Teixeira. João Pedro Teixeira (1918-1962) foi um destacado defensor dos trabalhadores rurais na Paraíba em meados do século XX. Aderindo ao movimento geral das Ligas Camponesas de Francisco Julião, Teixeira fundou a primeira Liga Camponesa da Paraíba na década de 1950, organizando os trabalhadores rurais para resistir aos desmandos dos latifundiários, prestando-lhes assistência jurídica e social. Sua organização ficou conhecida como Associação dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas de Sapé, que chegou a contar com mais de sete mil sócios num tempo de extrema fragilidade sindical nas áreas rurais do Brasil. Teixeira seria assassinado em 1962 a soldo de um latifundiário; fato que foi seguido por intensa perseguição contra os demais membros da liga camponesa. ALTERNATIVA CORRETA. 32. D Foram 5 Expedições Para A Conquista da PARAÍBA: RESPONSÁVEIS PELAS EXPEDIÇÕES + PROBLEMAS NAS EXPEDIÇÕES DE PORTUGAL: 1) (1574) - Ouvidor Geral: Dom Fernão da Silva; - Veio Diretamente de PORTUGAL ao BRASIL. - FERNÃO , Chegou A TOMAR POSSE DAS TERRAS Em NOME DO REI . - Sem Que Houvesse Nenhuma Resistência , Mas ISSO FOI UMA ARMADILHA . - Houve ARMADILHA Por Parte dos POTIGUARAS. - Sua TROPA Foi SURPREENDIDA Por ÍNDIGENAS e Teve que RECUAR Para PERNAMBUCO . 2) (1575) - Governador Geral: Dom Luís de Brito; - Houve VENTOS DESAFORÁVEIS, Quando Dom Luís de Brito Iria Sair de Portugal; - Devido a Isso, ELE SEQUER CHEGOU AO BRASIL. 3 Anos Depois de Dom Luís de Brito VEIO Lourenço Veiga: - Outro Governador Geral; 36 - Tentou Conquistar o RIO PARAÍBA, Não Obtendo Êxito. 3) (1579) - Frutuoso Barbosa; - Frutuoso Barbosa => IMPÔS a CONDIÇÃO De Que SE ELE CONQUISTASSE a Paraíba, A GORVENARIA POR 1O ANOS . - A FROTA de FRUTUOSO => RECEBEU Uma FORTE TORMENTA/ TEMPESTADE VIOLENTA; - Por Conta Disso, Ele PERDEU SUA ESPOSA. - ISSO FEZ ELE RETORNAR A PORTUGUAL. 4) (1582) - Frutuoso Barbosa; - Frutuoso Barbosa CHEGA À PARAÍBA; - Frutuoso Barbosa Caiu Em Uma ARMADILHA Por Parte dos FRANCESE + POTIGUARAS. - Por Conta Disso, SEU FILHO MORREU. (FAZENDO ELE RETORNAR NOVAMENTE A PORTUGUAL) 5) (1584) - Frutuoso Barbosa; - Frutuoso Barbosa Teve ALIADOS IMPORTANTES => Flores Valdez + Felipe de Moura. - Com Ajuda de Seus Aliados Conseguiu > EXPULSAR POTIGUARAS + FRANCESES. - Após A Vitória da Última Expedição de Conquista Fundaram Os Fortes: Forte de São Felipe + Forte de São Tiago. OBS.: Apesar de Ter Sido BEM SUCEDIDA, A Última Expedição de Frutuoso Barbosa, EM 1584; - 1584 NÃO FOI O ANO DA CONQUISTA DA PARAÍBA. OBS.: A Conquista Definitivada Paraíba Só Ocorreu EM 1585; Por Conta do Ouvidor Geral: MARTIM LEITÃO. 33. A A Revolta do Quebra-Quilos Foi: Ocorrida no Segundo Reinado Entre 1874-1875 Ela Foi Contra a Adoção por Parte das Províncias do Novo Sistema Métrico Decimal. Os Novos Padrões de PESO e MEDIDAS > NÃO FORAM ACEITOS Pelas Províncias. Movimento Popular. (Não Armado) Iniciado na Paraíba. Estendendo-se Para As Províncias: - Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas. 34. D Gabarito: ALTERNATIVA D • Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Paraíba enfrenta uma grave crise econômica. Os seus produtos, que eram vendidos para o exterior, não encontram mais compradores, diante da recuperação dos países antes envolvidos no conflito. Por outro lado, a indústria nacional, se estabelece e se localiza principalmente em São Paulo. Esta concentração industrial em São Paulo tem entre outras consequências para a Paraíba o(a): A vida econômica do imediato pós-guerra brasileiro foi marcado por três eixos fundamentais. Primeiro, com o fim da Era Vargas em outubro de 37 1945 e a ascensão de Eurico Gaspar Dutra no ano seguinte, o país relativizava sua política industrialista de substituição de importações e passava a dar mais espaço para importação de bens de consumo de uma maneira geral. Segundo, a demanda internacional por algumas matérias- primas estratégicas caía vertiginosamente ao mesmo tempo em que a crise de conversibilidade dos mercados europeus dificultava o comércio com as potências decaídas. Por fim, a indústria brasileira instalada na década de 1930 podia retornar à normalidade produtiva sem ser afetada pelo esforço de guerra ou pelas intervenções generosas do governo federal. Isto é, o modelo agroexportador vivia um momento de readequação de suas proporções e via a bonança ser corroída pela realidade europeia do pós-guerra; ao mesmo tempo, o parque industrial brasileiro parava de crescer e precisava passar a dar algumas respostas com a capacidade já instalada sem a certeza dos gastos governamentais e com certa competição das importações. À luz dessas observações, avancemos sobre as alternativas que seguem. • a) retomada da indústria açucareira no estado paraibano como fonte alternativa de renda. Como apontado, o modelo agroexportador não dispunha de mercados suficientes para sua manutenção: as moedas nacionais europeias não eram conversíveis tampouco tinham poder de compra relevante para manter os níveis de comércio. Além disso, a prosperidade econômica paulista não seria suficiente, por si só, para manter um ciclo virtuoso para a indústria açucarieira nordestina. Alternativa errada. • b) aumento de favelas na área urbana da capital paraibana. Ora, como o desenvolvimento industrial paulista poderia ampliar as favelas de João Pessoa? Esse tipo de ocupação desordenada dos espaços urbanos se dá muito em decorrência de ampliações súbitas da população urbana associada com uma incapacidade econômica e produtiva de absorção dessas demandas no coração na cidade. A Paraíba tinha um corte bastante rural no período e a inviabilidade da grande lavoura agroexportadora liberou parte dessa população, mas o travamento do desenvolvimento industrial não gerou demanda suficiente por mão de obra para que essas pessoas migrassem em direção à capital do estado. Alternativa errada. • c) investimento do governo paraibano em novas indústrias da região. Como apontado no comentário preliminar, o momento industrialista brasileiro passou por um hiato no pós-guerra, que antes consolidaria as posições privilegiadas do Sul e do Sudeste do que ampliaria o parque industrial para as demais regiões. Como governo federal menos empenhado em empenhar recursos na industrialização e com a agroexportação em contração, o governo paraibano não gozava nem de recursos nem de credenciais suficientes para impulsionar um ciclo industrializador na região. Além disso, o caso da industrialização paulistas, per se, não seria suficiente para provocar um surto de investimentos dessa espécie numa área tão distantes de São Paulo. Alternativa errada. • d) migração de trabalhadores para São Paulo. 38 A migração de trabalhadores de todo o nordeste para São Paulo foi um dos grandes fenômenos sociais e demográficos do século XX brasileiro. Com o travamento da agroexportação, essa população foi desprendida das suas ocupações tradicionais, gerando um excedente de mão de obra que não era absorvido na região, cujas capitais não conseguiram garantir postos suficientes para absorver esses trabalhadores graças ao arrefecimento do esforço industrializante. São Paulo, por sua vez, gozava de um parque industrial relativamente bem estabilizado e com francas possibilidades de expansão, uma vez que agora alguns inconvenientes da guerra tinham desaparecido. Portanto, havia uma grande demanda por trabalhadores na indústria paulista, o que serviu como um polo magnético para essas populações que sofriam com o esgotamento das formas tradicionais de produção agroexportadora. ALTERNATIVA CORRETA. E) VIDEO COMENTÁRIO ALTERNATIVA D. 35. C Gabarito: ALTERNATIVA C Quando os portugueses chegaram ao Brasil, já encontraram milhares de inimigos. Na Paraíba há indícios de que os franceses haviam se fixado na Baía da Traição, desde 1519, para contrabando do pau Brasil!. O rei de Portugal chegou â conclusão de que devia povoar a costa brasileira, para conter os contrabandistas estrangeiros e, para isso, criou o Sistema de Capitanias Hereditárias. Foram 15 capitanias para doze donatários. • A região hoje conhecida como estado da Paraíba era originalmente a capitania de: Para compreender adequadamente a questão, observemos um mapa que demonstre as capitanias hereditárias da região. A historiografia contemporânea tem revisitado os mapas tradicionais das capitanias hereditárias, sempre baseados nos paralelos; em favor deste que foi reconstruído com base em fontes primárias do século XVI. De 39 qualquer sorte, fica bem claro que praticamente todo o território da atual Paraíba ficava compreendido na capitania de Itamaracá. Como se pode notar a) Ceara. b) Pernambuco. c) Itamaracá . d) Rio Grande. Cumpre destacar que a capitania da Paraíba seria estabelecida como tal apenas no final do século XVIII. Sem mais, está correta a ALTERNATIVA C. 36. B GABARITO: LETRA B. The main purpose of the text is to a) argue that slowing the economic growth will definitely cause inflation to take root. argumentar que desacelerar o crescimento econômico definitivamente fará com que a inflação se estabeleça. INCORRETA Ao contrário. Desacelerar o crescimento econômico (to slow economic growth) é uma medida difícil, mas que visa evitar que a inflação "crie raízes / se estabeleça." No texto, Powell, presidente do FED (banco central dos Estados Unidos) menciona que desacelerar o crescimento econômico, causará efeitos econômicos dolorosos, e provavelmente aumento do desemprego, mas o pior resultado seria permitir que a inflação se estabelecesse (would be to let inflation take root). Outcome: resultado, consequência. "Fed Chair Jerome Powell has admitted that the central bank’s intent to slow economic growth will cause economic “pain” and likely increased unemployment, but that the worst outcome would be to let inflation take root." b) indicate that inflation is a serious problem, and it needs to be adequately dealt with. indicam que a inflação é um problema sério e precisa ser tratado adequadamente. CORRETA Pelo título do texto já é possível entender seu principal objetivo. Philip Jefferson diretor do FED, fala que a inflação é o problema mais preocupante (worrisome) do banco central dos Estados Unidos. No início do texto, Jefferson já afirma que a inflação é o problema mais sério enfrentado pelo FED. Mais adiante no texto, ele se compromete a lidar com o problema dizendo que quer garantir a todos que
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