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Gabarito I Simulado - Pos Edital

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Erick Lima
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POLÍCIA E BOMBEIRO MILITAR DA PARAÍBAPOLÍCIA E BOMBEIRO MILITAR DA PARAÍBAPOLÍCIA E BOMBEIRO MILITAR DA PARAÍBA
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https://www.youtube.com/@cursoprofericklima
 
1 
 
QUESTÕES GABARITOS COMENTÁRIOS 
1. B GABARITO: LETRA B. 
 
LETRA "A"- ERRADA. O pai de Gregor sempre foi o único responsável 
por manter a família financeiramente. 
 
Do trecho "Gregor entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a 
família, de bom grado, recebia" infere-se que Gregor colaborava com a 
manutenção financeira da família. Logo, está errada a afirmação de que 
o pai de Gregor sempre foi o único responsável por manter a família 
financeiramente. 
 
LETRA "B"- CORRETA. A família nem sempre reagiu da mesma forma 
às contribuições financeiras de Gregor. 
 
De acordo com o texto, à medida que as contribuições financeiras de 
Gregor foram se tornando costumeiras, a surpresa e a alegria inicial da 
família arrefeceram (diminuíram). Apenas sua irmã permanecia mais 
próxima e afetuosa com ele. Isso prova que a família nem sempre reagiu 
da mesma forma às contribuições financeiras de Gregor. 
 
LETRA "C"- ERRADA. A irmã, com sua habilidade musical, também 
contribuía, financeiramente, com a família. 
 
O texto diz que Gregor tinha planos de enviar a irmã para o Conservatório 
no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras que isso 
acarretaria. Disso entende-se que ela seria ajudada financeiramente pelo 
irmão, e não que ela, com sua habilidade musical, também contribuía, 
financeiramente, com a família. 
 
LETRA "D" - ERRADA. A situação financeira da família, no presente 
narrado, era bastante confortável, sem dívidas. 
 
Segundo o texto, o pai de Gregor tinha uma dívida não saldada com o 
patrão. Disso depreende-se que a situação financeira da família, no 
presente narrado, era constrangedora, com dívidas. 
 
LETRA "E" - ERRADA. Os problemas financeiros da família foram 
provocados pela ignorância da mãe. 
 
Do texto conclui-se que os problemas financeiros da família foram 
provocados por alguma desgraça que haviam sofrido, e não pela 
ignorância da mãe. 
2. B Gabarito: Alternativa B) 
A sequência lógica entre os parágrafos pode ser estabelecida através de 
elementos de coesão. No início do segundo e do terceiro parágrafos, a 
classe gramatical responsável por construir a relação de 
sentido com os parágrafos que antecedem cada um deles 
foi predominantemente: 
Observa-se sintaticamente elementos coesivos com valor conjuntivo, no 
entanto o enunciado requer a definição da classe gramatical da palavra 
essencial que retoma o sentido anterior do parágrafo e assim 
constrói uma ligação entre eles. Vejamos: 
 
2 
 
2° parágrafo: “Todos esses pensamentos” 
• pensamentos: substantivo. <Pensamentos> retoma as 
ideias presentes no primeiro parágrafo. 
3° parágrafo: “Na conversa sobre as finanças da família” 
• conversa: substantivo. <Conversa> retoma o último 
período do parágrafo anterior, realizando 
coesão interparágrafos. 
A) adjetivo. Incorreta 
 
B) substantivo. CERTO 
C) conjunção. Incorreta 
D) verbo. Incorreta 
E) preposição. Incorreta 
3. C GABARITO: LETRA C 
 
Na frase “Contudo, Gregor pensava muito seriamente nisso e pretendia 
anunciá-lo solenemente na noite de Natal” (1º§), ocorrem dois pronomes. 
Sobre eles, é correto afirmar que: 
 
a) possuem a mesma classificação morfológica. 
ERRADA: não possuem a mesma classificação morfológica. 
O primeiro pronome está na contração "nisso": em + isso. O 
pronome "isso" é um pronome demonstrativo. 
O segundo pronome é a palavra "lo", uma variação do pronome 
pessoal oblíquo átono "o", que ocorre quando este está em 
ênclise com verbos terminados em "-R, -S, -Z". Nestes casos, 
corta-se a última letra do verbo (anunciar - o ⇒ anunciá-lo) 
 
b) o primeiro antecipa uma ideia inédita e o segundo a resgata. 
ERRADA: o primeiro pronome é o "isso" (localizado em "nisso") 
e SEMPRE tem valor anafórico, ou seja, se refere a algo que já foi 
dito ou apresentado. Portanto está errado dizer que ele antecipa 
uma ideia inédita (sentido catafórico). 
O segundo pronome (lo) resgata a mesma ideia que o "isso" 
resgata. Ambos se remete ao Projeto de enviar a irmão ao 
Conservatório. 
 
 
c) ambos fazem referência a algo já dito no texto. 
CORRETA: Ambos se remete ao termo "o projeto". Ou seja, ambos 
tem valor anafórico, ligando a frase a uma ideia anteriormente 
apresentada no texto. 
 
3 
 
 
d) fazem referência à segunda pessoa do discurso. 
ERRADA: tanto o pronome "isso", quanto o pronome "lo" fazem 
referência à terceira pessoa do discurso (de quem se fala). 
Pensava em quê? - Nisso = no projeto (ele) 
Anunciar o quê? - O projeto (ele) 
 
 
e) o segundo está em posição proclítica em relação ao verbo. 
ERRADA: A posição proclítica ocorre quando o pronome 
está ANTES do verbo (Próclise). O segundo pronome (lo) 
está DEPOIS do verbo, portanto está em ÊNCLISE, em relação ao 
verbo. 
4. D GABARITO: LETRA D 
 
No final do primeiro parágrafo, nota-se o emprego recorrente de um 
tempo verbal. Seu uso, nesse trecho, remete a ações: 
 
 
 
PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: Designa um fato passado, 
mas não concluído. Transmite uma ideia de continuidade e duração, 
podendo indicar, por exemplo, uma ação que se configurou como hábito. 
O que ajuda a identificar esse tempo verbal é a partícula "-va-", nos 
verbos da 1ª conjugação (-AR) ou a partícula "-ia-", nos verbos da 2ª e 3ª 
conjugações (-ER / -IR). Nos verbos irregulares (Exemplo: TER), 
observamos a desinência "-inha-". 
 
a) futuras que seriam realizadas com certeza. 
ERRADA: o tempo verbal que pode ter esse sentido é o Futuro do 
Presente do Indicativo. 
O futuro do presente do indicativo indica que a ação está no futuro 
em relação ao momento em que se fala, indicando também que essa 
ação é considerada como certa por quem fala (a ideia de certeza é uma 
característica comum nos tempos do Modo Indicativo). Não obstante, ele 
também pode ter um sentido de incerteza, especialmente quando 
empregado em perguntas (Ex: Não estaremos sendo negligentes se 
deixarmos isso de lado? ) 
 
4 
 
O futuro do presente é um tempo verbal derivado do Infinitivo Impessoal e 
sua formação consiste na junção do infinitivo com as seguintes 
desinências: -ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão. 
 
 
 
b) pontuais ocorridas em um momento passado. 
ERRADA: o tempo verbal que pode ter esse sentido semântico é 
o Pretérito Perfeito do Indicativo. Por indicar que o fato do passado 
foi completamente concluído, a ação descrita nesse tempo verbal pode 
assumir o caráter de pontualidade (pontual no sentido de algo quese 
refere a um ponto específico e contido no tempo). 
O Pretérito Perfeito do Indicativo é considerado um tempo primitivo e 
suas desinências são: -i, -ste, -u, -mos, -stes, -ram. Essas desinências 
são válidas para os verbos regulares. 
 
 
 
c) situadas no momento da enunciação da narrativa. 
ERRADA: o tempo verbal que pode ter esse sentido semântico é 
o Presente do Indicativo. 
 
O presente do indicativo é usado para indicar 3 coisas: 
• a ação ocorre no exato momento da fala 
• a ação é um hábito/rotina do presente 
• a ação é uma verdade atemporal/científica ou é um fato 
permanente (algo como uma característica ou uma 
propriedade de algo ou alguém) 
O Presente do Indicativo também é usado para se referir ao futuro 
próximo, o que ocorre quando se fala algo como "a aula começa às 10h". 
Na verdade, usar o Presente para se referir a ações futuras tornou-se um 
hábito observado na locução formada pelo verbo IR (no Presente do 
Indicativo) + Verbo Principal no INFINTIVO. Essa locução é comumente 
usada para substituir o Futuro do Presente. Por exemplo: Eu vou fazer a 
tarefa amanhã. x Eu farei a tarefa amanhã. 
 
 
5 
 
O Presente do Indicativo é considerado um tempo primitivo e suas 
desinências são: -o, -s, -a/-e, -mos, -is, -m. Essas desinências são 
válidas para os verbos regulares. 
 
 
 
d) habituais, recorrentes em um momento do passado. 
CORRETA: como vimos acima, a maioria dos verbos no final do primeiro 
parágrafo está no Pretérito Imperfeito do Indicativo. Este tempo 
verbal indica fatos que ocorreram no passado, mas não foram 
concluídos. Transmite uma ideia de continuidade ou recorrência (=algo 
que volta a acontecer com regularidade), podendo indicar, por exemplo, 
uma ação que se configurou como habitual. 
 
e) marcadas por um tom imperativo do enunciador. 
ERRADA: verbos que denotam um tom imperativo estão no Modo 
Imperativo. Lembre-se que o Modo Imperativo não serve apenas para 
indicar ordens e pedidos, ele também expressa conselhos, convites e 
súplicas. Observe abaixo como se dá a construção do Imperativo 
Afirmativo e do Imperativo Negativo. 
 
 
 
5. D GABARITO: LETRA D. 
 
Na passagem “À medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a 
surpresa e a alegria inicial arrefeceram” (1º§), o vocábulo em destaque 
foi empregado para expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial 
da família diante das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, 
diminuíram, esmoreceram, enfraqueceram à medida que foram se 
tornando costumeiras. 
 
6 
 
 
LETRA "A"- ERRADA. aqueceram. 
 
Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para 
expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante 
das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, 
esmoreceram, enfraqueceram, e não que 
elas aqueceram (esquentaram; aumentaram). 
 
LETRA "B"- ERRADA. venceram. 
 
Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para 
expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante 
das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, 
esmoreceram, enfraqueceram, e não que elas venceram (suplantaram; 
ganharam). 
 
LETRA "C"- ERRADA. comoveram. 
 
Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para 
expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante 
das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, 
esmoreceram, enfraqueceram, e não que 
elas comoveram (emocionaram). 
 
LETRA "D"-CORRETA. esmoreceram. 
 
Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para 
expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante 
das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, 
diminuíram, esmoreceram, enfraqueceram. 
 
LETRA "E"- ERRADA. desapareceram. 
 
Na passagem em questão, o vocábulo em destaque foi empregado para 
expressar a ideia de que a surpresa e a alegria inicial da família diante 
das contribuições financeiras de Gregor abrandaram, diminuíram, 
esmoreceram, enfraqueceram, e não que 
elas desapareceram (deixaram de existir). 
6. A GABARITO: LETRA A 
 
O pronome destacado, em “a despeito da desgraça que haviam sofrido, 
restava-lhes algum capital” (3º§), foi empregado em função: 
 
a) de uma relação com a regência verbal. 
CORRETA: O pronome "lhes" é um pronome pessoal 
oblíquo átono usado para exercer as funções sintáticas de: Objeto 
Indireto, Adjunto Adnominal e Complemento Nominal. 
No caso acima, o "lhes" é um complemento verbal de "restava". 
Como este verbo é transitivo indireto (VTI), o seu 
complemento é indiretamente ligado a ele - isto é ligado por meio 
de uma preposição regida pelo verbo: 
• Restava a quem? - rege a preposição "a" 
• Restava a eles (o pai, a mãe e a irmã) - "a eles" é Objeto 
Indireto 
 
7 
 
Quando é necessário substituir um termo regido por uma 
preposição (como um Objeto Indireto, por exemplo), não podemos 
utilizar qualquer pronome pessoal oblíquo átono. Apenas os 
pronomes "me, te, se, nos, vos, lhe, lhes" podem assumir essas 
funções. 
Podemos perceber, portanto, que o pronome "lhes" é empregado 
justamente por estar substituindo um termo preposicionado pela 
regência verbal. Esse é motivo pelo qual foi empregado. 
 
 
 
Se precisássemos de um pronome para substituir um complemento 
direto (um Objeto Direto), então os pronomes oblíquos adequados 
seriam "o, a, os, as" e suas variações (lo, la, los, las - no, na, nos, 
nas). 
• Comprei um carro ontem = Comprei-o ontem 
• Resolvi a prova rapidamente = Resolvi-a rapidamente. 
 
 
b) da adequação ao gênero do referente. 
INCORRETA: o pronome "lhe(s)" varia apenas em 
número (singular e plural). Ele não varia em gênero (pode ser 
empregado tanto para o feminino, quanto para o masculino) e não 
varia em pessoa (é usado apenas para a 3ª pessoa do discurso). 
 
 
c) da concordância com o verbo “restar”. 
INCORRETA: a concordância verbal é uma relação entre o 
verbo e seu Sujeito. O pronome "lhes" não é sujeito do verbo, 
portanto o seu emprego não tem relação alguma com a 
concordância verbal. 
Observe que o Sujeito é "algum capital" (3ª pessoa singular), 
sendo este o motivo da flexão verbal na 3ª pessoa do singular (ele 
restava). 
Lembre-se que o "lhes" representa um termo preposicionado e o 
Sujeito da oração não é preposicionado. A preposição é uma 
palavra subordinante. Não faria sentido o Sujeito ser 
preposicionado (subordinado) ao verbo que está ali para declarar 
algo sobre ele. 
 
d) do seu sentido de indefinição contextual. 
ERRADA: O pronome "lhes" não é um pronome indefinido. Pelo 
contexto, sabemos a quem o "lhes" se refere. Ele se remete aos 
integrantes da família: o pai, a mãe e a irmã. 
 
8 
 
Pronomes indefinidos servem para indicar quantidades de 
maneiras vagas ou alguma ideia de indefinição. Estão sempre 
relacionados à 3ª pessoa do discurso. Exemplo: 
• Todos os alunos foram reunidos. (Quantos são? Quem são 
esses "todos"?) 
 
e) de sua referência à primeira pessoa do discurso. 
ERRADA: O pronome oblíquo "Lhes" não se refere à primeira 
pessoa do discurso, apenas à 3ª pessoa do discurso. 
 
Para a 1ª pessoa temos os pronomes átonos "me" (singular) e 
"nos" (plural) e os pronomes tônicos "mim; comigo" (singular) e 
"nós, conosco" (plural). 
7. B GABARITO: LETRA B 
 
 
a) indicar o caráter explicativo do aposto. 
ERRADA: o termo em destaque não é um aposto! 
 
O aposto é um termo de valor substantivo, que desenvolve ou traz 
informações adicionais sobre um outro termo, tendo inclusive o mesmo 
valor semântico do termo ao qual se refere. A equivalência permite 
inclusive que o aposto possa substituir o termo referente. O aposto é como 
uma outra forma de se referir aquele termo. Exemplo: 
Guilherme I(A), o conquistador da Inglaterra(B), derrotou os exércitos 
saxões na Batalha de Hastings. 
(A) Guilherme I = (B) o conquistador da Inglaterra 
 
Observe que o termo destacado pela questão não tem esse sentido.A 
expressão "com a cabeça" não tem valor substantivo e não desenvolve, 
aprofunda ou esclarece nenhum termo. Ela é uma expressão que 
descreve o modo como alguma ação foi feita, tendo, portanto, caráter 
circunstancial. 
 
 
b) isolar um termo deslocado na oração. 
CORRETA: A expressão "com a cabeça" descreve o modo como alguma 
ação foi feita, tendo, portanto, caráter circunstancial. Sintaticamente, ela é 
um adjunto adverbial. A posição dos adjuntos adverbiais, na ordem 
direta, é ao final da oração. Entretanto, na frase dada, ela 
está intercalada entre um verbo e seu complemento direto. Adjuntos 
adverbias deslocados de sua posição DEVEM ser isolados por 
vírgulas, quando tiverem mais que 2 palavras (quando tiverem 2 ou 
menos as vírgulas são facultativas). 
 
 
 
c) sinalizar a antecipação de uma oração. 
ERRADA: como vimos anteriormente, o termo indica a circunstância na 
qual a ação de aprovar foi feita (circunstância de modo). 
 
9 
 
O termo em si não é uma oração, pois não tem nenhum verbo (para ser 
uma oração é necessário ter verbo). 
Também não há antecipação de oração. A referência feita de modo 
antecipado, a algo que ainda vai ser apresentado na frase, é chamada de 
coesão catafórica e, normalmente, é feita com a ajuda de pronomes, 
especialmente os pronomes demonstrativos "este, esta, isto". 
 
d) explicitar uma enumeração de termos. 
ERRADA: não há enumeração de termos. Para haver enumeração é 
necessário que existam ao menos dois ou mais termos em sequência. Na 
expressão em destaque temos apenas "a cabeça", o que não constitui 
uma enumeração. A enumeração é marcada pela presença de vírgulas e, 
muitas vezes, dois-pontos no início da enumeração. 
 
e) destacar o sentido figurado dos vocábulos. 
ERRADA: não, as vírgulas não são usadas para essa finalidade. 
O sinal que tem esse propósito são as aspas. Dentre outras funções, as 
aspas são usadas para indicar que uma palavra ou expressão foi usada 
fora de seu sentido usual, frequentemente com conotação irônica ou 
maliciosa. Exemplo: 
Veja como ele é "educado"! Não sabe nem quando deve se calar. 
8. C GABARITO: LETRA C 
 
No segundo parágrafo, a construção “agora inúteis” intercala a oração 
em que está inserida apresentando ao leitor, de forma abrupta, uma 
informação. A escolha dessa construção por parte do autor enfatiza a: 
 
 
a) recorrência de uma situação. 
ERRADA: A palavra "recorrência" indica a ação de voltar/acontecer 
novamente. 
 
Quando analisamos a expressão "agora inúteis", a palavra "agora" indica 
algo que acontece no momento, sinalizando para uma circunstância que 
ocorre a partir daquela instante (= doravante). 
 
Logo, a construção dada no texto não serve para enfatizar uma situação 
que se repete (recorrente). Se fosse a intenção do autor indicar a ideia de 
recorrência, ele poderia ter escrito das seguintes formas: 
novamente inúteis / costumeiramente inúteis / habitualmente inúteis 
 
 
b) perenidade de uma condição. 
ERRADA: A palavra "perene" significa algo que dura para sempre ou 
que dura por muito tempo. "Perene" também significa que algo 
é contínuo no tempo, não se interrompe. 
 
Portanto a perenidade de uma condição sinaliza para uma condição 
contínua, duradoura ou mesmo infindável. 
 
Não é o sentido que se extrai da expressão "agora inúteis". Como 
vimos, a palavra "agora" indica algo que acontece no momento, 
sinalizando para uma circunstância que ocorre a partir daquela instante (= 
doravante). Ou seja, "agora" sinaliza para uma mudança de estado: antes 
 
10 
 
era assim, agora é de outro jeito. Isso quebra a ideia de perenidade, uma 
vez que esta vai justamente no sentido da imutabilidade de uma 
situação. 
 
Devemos considerar ainda que na expressão "agora inúteis" também não 
há a indicação de que este novo estado será permanente 
(doravante permanentemente inúteis). Pode ser que voltem a ser úteis no 
futuro. Logo, a expressão também não indica que o novo estado será 
perene. 
 
Se o autor quisesse passar a ideia de perenidade de uma situação, ele 
poderia escrever a frase da seguinte forma: 
perpetuamente inúteis / infindavelmente inúteis / sempre inúteis / 
continuamente inúteis 
 
 
c) mudança de um estado ou situação. 
CORRETA: A mudança é a alteração de um estado/situação. 
 
Na expressão "agora inúteis", a palavra "agora" indica algo que 
acontece no momento, sinalizando para uma circunstância que ocorre 
a partir daquela instante (= doravante). 
 
Se ocorre a partir daquele instante, então havia um tempo anterior no 
qual a situação era diferente. Agora os pensamentos do personagem são 
inúteis. Antes, não o eram. 
 
A palavra "agora" pressupõem uma mudança de situação, pois se os 
pensamentos fossem inúteis desde antes, não faria sentido falar em 
"agora inúteis", o certo seria dizer "sempre inúteis", por exemplo. Por 
isso, a inferência dada pela alternativa C está correta. 
 
 
d) ambiguidade da experiência reiterada. 
ERRADA: Ambíguo é a qualidade de algo que tem muitos sentidos e, 
justamente por isso, é incerto, sem precisão, sinalizando uma ideia 
de dúvida ou indecisão. 
 
Consequentemente, a ambiguidade de uma experiência sinaliza para 
uma experiência que ocorre em circunstância problemática / duvidosa / 
incerta / indeterminada. 
 
Na expressão "agora inúteis" não há essa sinalização de incerteza. O 
autor é bastante categórico, deixando claro que a experiência (no caso, 
os pensamentos do personagem) é inútil a partir daquele momento. 
Logo não há ambiguidade. 
 
Ainda, conforme vimos na alternativa A, também não há essa noção de 
repetição, de algo que volta a acontecer. Por isso, a palavra "reiterada" ( 
significa algo que é repetido, que se renova) também é inadequada. 
 
 
e) causa de um problema descrito. 
ERRADA: a causa é a origem, é aquilo que faz com que algo exista. 
 
 
11 
 
Na expressão "agora inúteis" não há noção de causa, pois não 
sinaliza para a origem de nada, mas sim para uma constatação de algo 
que é verdade a partir daquele ponto. 
 
Ser inútil a partir daquele momento não é uma causa, mas sim, quando 
muito, uma consequência. Algo fez com que aqueles pensamentos do 
personagem se tornasse inúteis a partir daquele ponto. Esse algo é a 
causa. Ser doravante inútil é um efeito daquela causa. 
9. D GABARITO: LETRA D 
 
Em “Na conversa sobre as finanças da família, o pai redundava nas 
explicações – seja porque há tempos não se ocupava disso, seja porque 
a mãe tinha dificuldades para entender” (3º§), a repetição do conectivo 
indicado contribui para a sequência lógica do trecho em questão, 
apresentando um sentido de: 
 
a) explicação. 
ERRADA: Quando consideramos o contexto das conjunções 
coordenadas explicativas, devemos lembrar que a ideia explicativa está 
ligada a um sentido de justificativa. Observe: 
Fique quieto, pois a aula já começou 
Na primeira oração é dada um ordem (ficar quieto). Na segunda oração, 
há a justificativa para tal ordem. Essa segunda oração apresenta uma 
conjunção com sentido explicativo (pois). É bastante comum que as 
orações explicativas sejam precedidas por orações com verbos no modo 
imperativo. 
As principais conjunções explicativas são: que, porque, pois (no início 
da oração), porquanto. 
 
 
b) consequência. 
ERRADA: encontra-se a ideia de consequência nas orações 
coordenadas conclusivas ou nas orações subordinadas adverbiais 
consecutivas. 
Nas orações conclusivas, a consequência é um desfecho, a finalização 
de um raciocínio. Exemplo: 
Preciso sair depressa, logo me fale sobre isso quando eu voltar. 
As principais conjunções conclusivas são: logo, portanto, por isso, 
assim, pois, por conseguinte, então, em vista disso. 
 
Nas orações adv. consecutivas, a consequência é um efeito, um 
resultado de um causa. A causa aparece na oração principal, oração que 
geralmente apresenta uma palavra intensificadora como: tal, tamanho, 
tanto, a tal ponto, tanto assim, tão. A oração consecutivanormalmente é 
introduzida pela conjunção "que". Outras conjunções consecutivas 
são: de sorte que, de modo que, de maneira que, de modo que, de 
forma que. Exemplo: 
Meu trabalho é tão longo, que normalmente fico mais de 8 horas por dia 
nele. 
 
c) adição. 
ERRADA: como o próprio nome sugere, a adição está ligada a uma ideia 
de soma, acréscimo ou coisas que ocorrem ao mesmo tempo. 
 
12 
 
Não é o que observamos no trecho. Quando consideramos o uso de 
pares de expressões (correlações aditivas enfática) para sinalizar a ideia 
de adição, o "seja.... seja..." não é um exemplo adequado. 
Os "pares" aditivos mais comuns são: não só .... mas (também/ainda); 
não só... (bem) como; não só... como (também/ainda); tanto... 
quanto. Exemplo: 
Não só trabalho durante o dia, como também trabalho durante parte da 
noite. 
 
d) alternância. 
CORRETA: quando se considera o sentido das conjunções coordenadas 
alternativas, há vários sentidos que podemos construir. A alternância 
entre duas opções pode ter sentido de exclusão (onde uma opção excluí 
a possibilidade da outra ocorrer), pode ter sentido de alteração entre dois 
estados (não necessariamente exclusivos ou excludentes), pode ter ideia 
de inclusão ou ainda de retificação. 
 
No trecho dado, temos a ideia de alternância entre duas opções dadas 
para explicar o comportamento do pai. Ele redundava nas explicações 
porque há tempos não fazia isso. Ele também redundava porque a mãe 
tinha dificuldades de escolher. Temos a alternância de dois estados que 
lavavam o pai a redundar nas explicações. 
 
As principais conjunções alternativas são: ou... ou...; ora... ora...; quer... 
quer...; seja... seja...; já... já.... 
 
 
e) adversidade. 
ERRADA: a ideia de adversidade está ligada ao sentido de oposição, 
contraste, ressalva, quebra de expectativa, compensação, retificação ou 
restrição. 
Nenhum desses sentidos corresponde ao "seja... seja" apresentado no 
trecho. Observe as principais conjunções adversativas: mas, porém, 
contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Exemplo: 
Não se tratava de dinheiro, mas de realização profissional. 
(retificação/adversidade) 
10. D GABARITO: LETRA D. 
 
LETRA "A"- ERRADA. O primeiro parágrafo prioriza a descrição do 
espaço físico em que a história se passa, enquanto os seguintes 
destacam os personagens. 
 
O primeiro parágrafo prioriza a narração do que vinha acontecendo na 
família de Gregor nos últimos tempos, e não a descrição 
(caracterização) do espaço físico em que se passa a história. 
 
LETRA "B"- ERRADA. O primeiro parágrafo apresenta, exclusivamente, 
os pensamentos do pai; o segundo, os da irmã e o terceiro, os da mãe. 
 
De acordo com o segundo parágrafo, todos os pensamentos 
apresentados no primeiro parágrafo fervilhavam na cabeça de Gregor, 
enquanto ele escutava as conversas dos pais, colado à porta. Logo, esse 
parágrafo apresenta exclusivamente os pensamentos de Gregor, e não 
os pensamentos do pai. 
 
 
13 
 
LETRA "C"- ERRADA. Os dois primeiros parágrafos revelam desejos e 
expectativas que seriam concretizadas e descritas apenas no terceiro 
parágrafo. 
 
O primeiro parágrafo revela o desejo de Gregor de enviar a irmã para o 
Conservatório. O segundo parágrafo não revela nenhum desejo ou 
expectativa: ele apenas narra o que acontecia enquanto Gregor escutava 
as conversas, colado à porta. 
 
LETRA "D"- CORRETA. O primeiro parágrafo corresponde às 
lembranças de um passado e os parágrafos seguintes revelam, ao leitor, 
situações do presente. 
 
O primeiro parágrafo é introduzido pela menção às lembranças de 
um passado que não se repetiria mais, ao menos com a mesma 
intensidade: 
 
"Aqueles foram bons tempos, mas que não se repetiram – ao menos, 
não com a mesma intensidade (...)". 
 
De acordo com o segundo parágrafo, todos os pensamentos que, 
no presente, fervilhavam na mente de Gregor enquanto ele escutava as 
conversas, colado à porta, eram inúteis: 
 
"Todos esses pensamentos, agora inúteis, fervilhavam em sua cabeça, 
enquanto ele escutava as conversas, colado à porta." 
 
O terceiro parágrafo, em resumo, fala sobre o sentimento de aprovação 
vivido por Gregor, no presente momento, diante da 
provisão financeira realizada pelo pai nos últimos anos: 
 
"De onde estava, ele aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente 
com a inesperada provisão feita pelo pai." 
 
Assim, está correta a afirmação de que o primeiro parágrafo corresponde 
às lembranças de um passado e os parágrafos seguintes revelam, ao 
leitor, situações do presente. 
 
LETRA "E"- ERRADA. O último parágrafo está centrado em projeções 
futuras e não apresenta episódios que se refiram ao passado. 
 
O terceiro parágrafo está centrado em fatos do presente (uma 
conversa do pai de Gregor sobre as finanças da família com a esposa; o 
sentimento de satisfação de Gregor diante da inesperada provisão feita 
pelo pai) e apresenta episódios referentes ao passado (a desgraça que 
haviam sofrido; o aumento do capital nos últimos anos por conta dos 
rendimentos de juros acumulados; a dívida que o pai tinha com seu 
patrão). 
11. B GABARITO: LETRA B 
 
Em “colado à porta” (2º§), o acento grave é empregado de modo correto. 
Analise, atentamente, as frases abaixo e assinale a única que também 
está de acordo com a norma padrão da Língua Portuguesa. 
 
14 
 
 
 
a) O estabelecimento está fazendo entregas à domicílio. 
INCORRETA: não há crase antes de substantivos masculinos. 
Observe que a palavra "domicílio" é um substantivo masculino, logo 
os únicos tipos de artigos que essa palavra aceitaria, seriam artigos 
masculinos: "o" / "um". 
 
A crase consiste na junção de uma preposição "a", com um artigo 
definido "a". Consequentemente, sem o artigo feminino "a", crase não há. 
Por este motivo não ocorre crase antes de substantivos masculinos. 
 
 
 
b) Só conseguirei chegar à uma hora da tarde. 
CORRETA: há crase nas locuções adverbiais de tempo, indicativas 
de "hora" (do relógio). 
Existe uma regra que estipula que não há crase antes da palavra "uma", 
desde que este "uma" seja um artigo indefinido. Esta regra é bastante 
fácil de entender. Considerando que a crase consiste na junção da 
preposição "a", com o artigo "a", não haveria como haver crase antes de 
um artigo indefinido, mesmo que feminino. Não há artigo antes de artigo 
na língua portuguesa. 
 
O que temos na alternativa B é o numeral "uma", usado para determinar 
o substantivo feminino "hora". Logo, o que temos na alternativa B é 
uma locução feminina, a qual deve receber crase. 
 
 
 
 
15 
 
OBSERVAÇÃO: 
Lembre-se que em locuções envolvendo a palavra "hora", a crase quase 
sempre é obrigatória, mesmo quando o substantivo "hora" está apenas 
implícito (Ex: Ele costuma acordar às quatro.) 
Uma dica que vai ajudar você a saber quando deve haver crase é 
substituir a expressão em análise por "ao meio-dia". Se após a troca a 
frase continuar fazendo sentido, pode usar a crase. 
• Só conseguirei chegar à uma hora da tarde. = Só 
conseguirei chegar ao meio-dia. 
A palavra masculina ajuda a evidenciar a presença do artigo. Se há 
artigo na expressão masculina, há também na expressão feminina. 
Nesta última, entretanto, o artigo se junta à preposição, dando origem à 
crase. 
Fique atento para os casos nos quais há locução adverbial usando a 
palavra "Hora", mas não há crase: 
1. Quando há palavra que rejeita artigo, posicionada antes da 
palavra "hora": 
"Ele está disponível a qualquer hora. 
2. Não há crase quando a locução é iniciada por outra 
preposição que não seja "a" (Ex: para, após, desde, entre): 
Estou tentando falar com você desde as 16h00. 
O horário da aula foi alterado para as 18h00. 
Não atendemos após as 19h00. 
3. Quando há a expressão "uma hora", se fizer referência a 
um intervalo de tempo indeterminado, que não 
corresponda ao horário de um relógio, não haverá crase: 
Chegarei daqui a uma hora. (observe que se mudarmos 
para "duas horas", não há mudança no "a") 
Chegareidaqui a duas horas. (isso indica que o "a" 
é apenas preposição, não há artigo participando) 
 
c) Não se prenda, por favor, à amizades passageiras. 
INCORRETA: não há crase sem a presença do artigo feminino (ou do 
pronome demonstrativo). 
A crase é a resultado da junção: a + a = às. 
Nessa "equação", o segundo "a" corresponde ao artigo feminino (ou ao 
pronome demonstrativo, conforme o caso). Vamos focar um pouco mais 
no artigo. O artigo é uma palavra que se liga a um substantivo, 
concordando com ele em gênero e número (concordância nominal). 
 
Agora observe o substantivo "amizades". Percebeu que ele está 
no plural? 
 
Logo, se o substantivo tivesse um artigo, este também deveria estar no 
plural, para manter a concordância nominal: as amizades. 
 
Na frase dada, não se observa o "s", o qual indicaria a presença de um 
artigo. Há apenas o "à". Por consequência, fica claro que não há artigo 
ali. Há apenas a preposição "a", oriunda da regência verbal. Por isso, 
podemos concluir que o emprego da crase está incorreto. A frase pode 
ser reescrita corretamente de duas maneiras: 
• Não se prenda, por favor, a amizades passageiras. 
• Não se prenda, por favor, às amizades passageiras. 
 
16 
 
 
 
d) Preferiu sair à discutir com a esposa na festa. 
INCORRETA: não há crase antes de verbos. 
O verbo "Preferiu" rege a preposição "a" para seu Objeto Indireto. 
Contudo, a palavra "discutir" não aceita artigo, por ser um verbo. 
Consequentemente, não há crase na frase dada pela alternativa D. 
 
 
e) Não vou responder à essa questão tão delicada. 
INCORRETA: não ocorre crase antes de pronomes demonstrativos 
como o esse, essa, este, esta, isso, isto. 
Mais uma vez, vamos lembrar que a crase consiste na junção do "a" 
preposição com o "a" artigo. A maioria dos pronomes não aceita artigo, 
consequentemente não ocorrem crases antes de tais pronomes. Se você 
tem alguma dúvida se um pronome pode ou não ter artigo, faça o 
seguinte teste. Coloque-o na posição de Sujeito e tente posicionar um 
artigo antes do pronome: 
• A essa questão é tão delicada. = Não vou 
responder a essa questão tão delicada. 
• A senhorita chegou = Enviei a carta à senhorita. 
Observe como o pronome demonstrativo "essa" não aceitou o artigo "a". 
Por este motivo, a alternativa E está incorreta, pois não há crase antes de 
"essa". 
 
 
OBSERVAÇÃO: há pronomes demonstrativos que permitem 
a ocorrência de crase: aquele(a), aquilo, mesma(s), própria(s), tal, a. 
12. A Gabarito: Alternativa A) 
 
O poema de Conceição Evaristo aborda uma importante relação com o 
tempo. No título, há uma locução adjetiva caracterizando 
o substantivo “roda”. A partir de uma leitura atenta do poema, pode-se 
concluir que essa locução: 
 
17 
 
 
“A roda dos não ausentes”: locução adjetiva 
• seria o grupo de pessoas presentes, mas não é só isso, 
também refere-se àquelas que importam para eu-lírico. 
Texto: 
Traço então a nossa roda gira-gira 
em que os de ontem, os de hoje, 
e os de amanhã se reconhecem 
nos pedaços uns dos outros. 
Inteiros. 
Observa-se a importância que o autor dá àqueles que estão ausentes, 
contudo são relembrados graças a algumas características (pedaços) que 
estão "presentes" em outras pessoas. 
A) reforça que, mesmo não estando presentes, muitos são ou devem ser 
lembrados. CERTO 
 
B) enfatiza que a ausência nunca deve ser negada, conferindo-lhe valor 
depreciativo. INCORRETA 
 
O autor não apresenta um valor depreciativo, mas manifesta um novo 
significado dentro do texto do que seria alguém presente. 
 
C) indica o quanto a ausência sempre substitui a presença de pessoas 
importantes. INCORRETA 
 
Na verdade, indica que na ausência a pessoa ainda é lembrada e não 
substituída. 
 
D) ao ser substituída pelo adjetivo “presentes”, não acarretaria nenhuma 
alteração de sentido. INCORRETA 
 
Ausente e presente, dentro do texto, não possuem o mesmo sentido, por 
isso acarretaria prejuízo ao significado. 
 
E) explica que, na verdade, ausência e presença possuem o mesmo 
sentido. INCORRETA 
 
Não possui o mesmo sentido, mas ele diz que pessoas ausentes 
podem ser presentes. 
e, se inteira fui, 
cada pedaço que guardo de mim 
tem na memória o anelar 
de outros pedaços. 
13. A Gabarito: Alternativa A) 
 
18 
 
No primeiro verso, os vocábulos “nada” e “não” apresentam a ideia de 
negação. Considerando-se o contexto, morfologicamente, devem ser 
classificados como: 
“O nada e o não” 
Os termos destacados isoladamente, fora do contexto, são advérbios de 
negação: 
• “você não gosta de mim” 
• “aquela pessoa é nada demais.” 
No entanto, o enunciado requer a classe morfológica dada de acordo 
com o contexto: 
• ocorre derivação imprópria nas palavras <nada> e 
<não> , ou seja, há mudança de classe gramatical devido 
à ocorrência de artigos precedendo estes palavras. 
o “o nada e o não” - fenômenos de 
substantivação: o vocábulo se torna 
substantivo em razão de algum 
determinante (quase sempre é um artigo 
responsável por tal ocorrência) 
 
A) substantivos. CERTO 
B) advérbios. Incorreta 
C) adjetivos. Incorreta 
D) pronomes. Incorreta 
E) preposição. Incorreta 
14. B 
Gabarito: Alternativa B) 
Considere o verso “e os de amanhã se reconhecem” (v.16) e o contexto 
em que está inserido. A construção em destaque ilustra: 
Traço então a nossa roda gira-gira 
em que os de ontem, os de hoje, 
e os de amanhã se reconhecem 
A questão requer o sentido que a forma verbal <se reconhecem> 
estabelece. 
O texto apresenta lembranças de 
• pessoas que com o tempo se juntam e acabam se identificando, 
de uma forma que elas se correlacionam; 
ocorre, assim, reciprocidade nos traços em que essas 
lembranças vão "rodando" 
• “e os (traços) de amanhã se reconhecem” 
 
19 
 
• “e os (traços) de amanhã reconhecem um ao outro” 
Pronome recíproco = sugere a ideia de ‘um ao outro’; verbo no plural; o 
“SE” terá função sintática de objeto direto. 
▪ Os casais cumprimentaram-se com um abraço 
o ‘um abraçou ao outro’ 
▪ Ana e João se amam – um ama ao outro. Portanto, ideia 
de reciprocidade e não ‘reflexividade. 
A) INCORRETA 
Verbo pronominal - são o acompanhados de pronomes átonos (me, te, 
se, vos, nos) como parte integrante e NÃO desempenham função 
sintática. 
A maioria dos verbos pronominais é VTI. 
▪ Tu te lembras daquele filme? 
▪ "Nós nos lembramos daquele jogo" 
 
B) a noção de reciprocidade. CERTO 
Pronome recíproco = sugere a ideia de ‘um ao outro’; verbo no plural; o 
“SE” terá função sintática de objeto direto. 
▪ Os casais cumprimentaram-se com um abraço 
o ‘um abraçou ao outro’ 
▪ Ana e João se amam – um ama ao outro. Portanto, ideia 
de reciprocidade e não ‘reflexividade. 
 
C) a voz passiva sintética. INCORRETA 
A voz passiva sintética é composta pela partícula apassivadora “SE” + 
VTD ou VTDI. 
A voz passiva sintática é uma construção linguística que utiliza a partícula 
apassivadora "se" para transformar uma frase ativa em passiva, sem 
mudar o seu significado. 
▪ O Plenário debate os possíveis casos de corrupção – voz 
ativa 
▪ Os possíveis casos de corrupção são debatidos pelo 
Plenário voz passiva analítica 
▪ Debatem-se os possíveis casos de corrupção – voz 
passiva sintética. 
O verbo debater, no contexto, é transitivo direto e está acompanhado da 
partícula apassivadora /se/. 
Portanto, o que seria o objeto direto (os possíveis casos de corrupção) 
torna-se sujeito paciente. 
 
20 
 
 
Conforme norma culta, em voz sintética, a recomendação é de o verbo 
“aparecer” antes do sujeito. 
Exemplificando: 
• Verifica-se a fiscalização – certo 
• A fiscalização verifica-se – forma não recomendada. 
 
D) a indeterminação do sujeito. INCORRETA 
 
O índice de indeterminação do sujeito é representado na conjugação 
do verbo, que aparece na 3º pessoa do singular, sem concordar com 
um sujeito específico. 
• a partícula /se/ é responsável por indeterminar o sujeito. 
 
A ocorrência mais cobrada em provas é a seguinte construção:• Verbo transitivo indireto + se = o /se/ será índice de 
indeterminação do sujeito. 
• Verbo fica obrigatoriamente na 3º do singular. 
▪ Precisa-se de voluntários para a campanha - não se sabe 
quem precisa de voluntários, pois não há um sujeito 
específico indicado. 
 
21 
 
▪ Fala-se muito sobre a crise econômica - não se sabe 
quem fala sobre a crise econômica, pois não há um sujeito 
determinado. 
▪ Aqui se come muito bem - não se sabe quem come bem 
 
E) uma construção passiva analítica. Incorreta 
Não há acréscimos do verbo ser/estar + particípio do verbo 
• por exemplo: “o cara foi retirado vivo ainda da casa em chamas” 
 
Quando passamos para voz passiva, ocorre algumas mudanças: 
▪ o que era sujeito ⇒ vira agente da passiva (voz passiva 
analítica) 
▪ o que era objeto direto ⇒ vira sujeito paciente 
▪ sempre haverá acréscimos: 
o dos verbos “ser/estar” – passiva analítica 
o pronome apassivador “se” - voz passiva 
sintética 
▪ tempo e modo do verbo devem ser mantidos 
▪ verbo deverá concordar com o novo “sujeito” 
▪ eventualmente, algumas outras concordâncias podem 
ocorrer no restante da nova frase 
15. D GABARITO: LETRA D 
 
No verso “Há tempos treino/ o equilíbrio sobre” (v.4/v.5), destacam-se 
dois verbos. Ao analisá-los com atenção, é correto afirmar que: 
 
a) O verbo “há” é impessoal e poderia ser substituído por “existir”. 
INCORRETA: 
Sim, o verbo HÁ é impessoal no verso apresentado. 
Não, ele não pode ser substituído por "existir". 
Neste caso, o verbo HAVER não significa ter existência, ser real, 
subsistir - sentidos inerentes ao verbo EXISTIR. 
 
No trecho "Há tempos treino..." o verbo HAVER indica tempo 
decorrido, sendo equivalente ao verbo FAZER: 
"Há tempos treino..." = "Faz tempos treino...". 
"Não a vejo há três semanas" = "Não a vejo faz três 
semanas" 
 
 
b) “treino” está no singular, concordando com um substantivo “equilíbrio”. 
INCORRETA: 
O verbo "treino" está no singular porque concorda com o Sujeito 
Implícito "eu" (1ª Pessoa do Singular). O substantivo "equilíbrio" é 
o núcleo do Objeto Direto do verbo "treino". Observe: 
 
22 
 
 
 
Em caso de dúvidas, tente perguntar ao verbo, colocando as 
palavras "o que/quem" antes dele: 
• Quem treina? 
Observe que a resposta para essa pergunta não é "o equilíbrio", 
pois não é este o termo que de fato executa a ação verbal. "O 
equilíbrio" é o termo que completa o sentido do verbo, ou seja, é 
um complemento verbal direto e poderia ser escrito tanto no 
singular, quanto no plural, sem afetar a concordância do verbo. 
Quem decide o número do substantivo "equilíbrio" é o autor da 
frase: 
• Há tempos treino o equilíbrio... 
• Há tempos treino os equilíbrios... 
 
 
c) “há” está flexionado na primeira pessoa do singular, assim como 
“treino”. 
INCORRETA: 
O verbo "há" está conjugado na 3ª pessoa do singular (ele/ela). 
Apenas o verbo "treino" está na 1ª pessoa do singular (eu). 
MODO INDICATIVO - PRESENTE 
HAVER TREINAR 
eu hei eu treino 
tu hás tu treinas 
ele há ele treina 
nós havemos nós treinamos 
vós haveis vós treinais 
eles hão eles treinam 
 
Lembre-se que o verbo HAVER, quando for equivalente aos verbo 
EXISITR, ACONTECER, OCORRER, ou indicando tempo 
decorrido, é IMPESSOAL e deverá ser escrito sempre na 3ª 
pessoa do singular. 
 
 
d) O verbo “treino” concorda com um sujeito que não está explícito no 
verso. 
CORRETA: 
A desinência verbal (-o) indica que o verbo "treino" concorda com 
um Sujeito correspondente à 1ª pessoa do discurso (eu treino). 
Quando um verbo tem um sujeito que não está escrito na oração, 
mas é facilmente identificável pelo contexto ou pela desinência 
verbal, diz-se que o verbo tem um Sujeito Oculto. Esse tipo de 
Sujeito também recebe os nomes de Sujeito Elíptico, Sujeito 
Implícito na Desinência Verbal, Sujeito Desinencial ou Sujeito 
Implícito. 
 
23 
 
 
 
 
e) O verbo “há” poderia, facultativamente, concordar com o substantivo 
“tempos”. 
INCORRETA: 
Não existe essa possibilidade. O verbo HAVER, indicando tempo 
decorrido, é Impessoal, devendo ser escrito na 3ª pessoa 
do singular. 
A palavra "tempos" é um complemento do verbo, um objeto direto: 
• Há o quê? = Há tempos / Há dias / Há 3 meses / Há anos / 
etc... 
16. A Gabarito: Letra A 
 
A probabilidade da ocorrência de um evento é a razão entre o número 
de casos favoráveis e o número total de casos... 
 
 
 
 
 
Agora, queremos saber a probabilidade de que um jogador com idade 
acima de 20 anos vença o campeonato... Oras, o campeonato tem 20 
participantes... Sabemos que 7 deles tem idade abaixo de 20 anos... E, o 
restante, ou seja, 20 – 7 = 13 participantes tem idade acima dos 20 
anos... 
 
Dessa forma, o número de casos favoráveis é um desses participante, 
que têm acima dos 20 anos, vencer o campeonato... Então, ncf =13 
... 
 
E, como temos um total de 20 participantes no campeonato, o número 
total de casos é 20... Logo, nt=20 
... 
 
Pronto!!... A probabilidade desejada é: 
 
 
 
 
 
 
Multiplicando-se um decimal por 100, teremos o seu valor em 
porcentagem... Então, 
 
 
 
 
 
 
24 
 
17. B GAB: B 
 
Supondo um dado comum de 6 faces, então quando jogamos um dado, 
temos 6 opções de resultados... Mas, como vamos jogar 2 vezes esses 
dados, o número total de combinações que podemos ter com os 
resultados de cada dado é 6 × 6 = 36... 
 
Agora, queremos saber a probabilidade de a soma entre as duas faces 
voltadas para cima ser maior que 5... 
 
Oras, vamos verificar as possibilidades de a soma ser menor ou igual a 5, 
pois são menos possibilidades!... Então, teremos: 
 
• 1 + 1 =2 
• 1 + 2 = 3 
• 1 + 3 = 4 
• 1 + 4 = 5; 
• 2 + 1 = 3 
• 2 + 2 = 4 
• 2 + 3 = 5 
• 3 + 1 = 4 
• 3 + 2 = 5 
• 4 + 1 = 5 
 
Notem que temos 10 somas cujo resultado é menor ou igual a 5... Logo, 
teremos 36−10=2636−10=26 somas cujo resultado é maior que 5... 
Dessa forma, o número de casos favoráveis é ncf = 26... 
 
E, o número total de casos é nt = 36... 
 
Como a probabilidade da ocorrência de um evento é a razão entre o 
número de casos favoráveis e o número total de casos, então a 
probabilidade de a soma entre as duas faces voltadas para cima ser 
maior que 5 é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18. A A palavra "CONSTITUINTE" tem 12 letras no total, as vogais na palavra 
são "O", "I", "U", "I", "E", que aparecem 5 vezes no total. 
 
Portanto, o número de consoantes na palavra é 12 (total de letras) - 5 
(número de vogais) = 7. 
 
A probabilidade de escolher uma consoante (ou seja, uma letra que não 
seja uma vogal) é o número de consoantes dividido pelo número total de 
letras, ou seja: 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, a probabilidade de escolher uma letra que não seja uma vogal é 
de aproximadamente 58%. 
 
Gabarito: LETRA A. 
 
19. E O conjunto apresentado possui 5 algarismos distintos. 
 
Para descobrirmos quantos números de 3 algarismos distintos 
podem ser formados com eles podemos utilizar o princípio 
fundamental da contagem. 
 
Sendo assim, para o algarismo das centenas teremos 4 opções, pois 
não podemos começar o número com 0, para as dezenas teremos os 4 
números ainda não utilizados e para as unidades os 3 números ainda 
não utilizados: 
 
 4 × 4 × 3 = 48 
 
A quantidade de números formados nestas condições é 48. 
 
Gabarito: Letra E. 
20. B Para calcularmos de quantas maneiras que esses prêmios podem ser 
distribuídos entre os três primeiros colocados da corrida, vamos supor 
que os primeiros colocados, por ordem de chegada, podem escolher o 
seu prêmio... 
 
Dessa forma, 
 
• o primeiro colocado terá 3 opções de prêmios para escolher; 
• o segundo colocado terá 2 opções de prêmios para escolher; 
• o terceiro colocado terá 1 opção de prêmio para escolher; 
 
Pronto!!... O número de maneiras que os prêmios poderão ser 
distribuídos entre os três primeiros colocados da corrida é 
a multiplicação do número de opções que cada um tem na escolha do 
prêmio... Então, 
 
3 × 2 × 1 
 
= 6 maneiras 
21. B Vamos alocaros 4 livros na prateleira. 
 
Para o primeiro livro, existem 10 possibilidades, os 10 espaços 
disponíveis na prateleira. 
 
Para o segundo livro existem 9 possibilidades, pois 1 dos espaços já foi 
ocupado pelo primeiro livro. 
 
 
26 
 
Para o terceiro livro existem 8 opções. 
 
Para o quarto livro existem 7 opções. 
 
1º livro 2º livro 3º livro 4º livro 
10 9 8 7 
 
Aplicando o Princípio Fundamental da Contagem (PFC), a quantidade de 
diferentes maneiras de alocar os 4 livros vale: 
 
10 × 9 × 8 × 7 = 5.040 
 
Gabarito: Letra B. 
22. A O número de anagramas que podem ser formados a partir de uma 
palavra de n letras distintas é dado por n!. 
 
 Como a palavra SELADO tem 6 letras distintas, então são 
 
6! = 6 × 5 × 4 × 3 × 2 × 1 = 720 anagramas. 
 
Excluindo a palavra original, obtemos 719 senhas possíveis. 
 
Gabarito: alternativa A. 
23. A Quando dizemos que "Todo escrivão fez concurso público", estamos 
dizendo que o conjunto formado pelos escrivães está contido no 
conjunto das pessoas que fizeram concurso público... 
 
Representando na forma de diagramas, teremos: 
 
 
 
Sabendo disso, vamos responder a questão... 
 
a) Maria não fez concurso público, então não é escrivão 
 
Sim!!... Esse é o nosso gabarito!... Como Maria não fez concurso público, 
ela não pertence ao conjunto das pessoas que fizeram concurso e, como 
o conjunto dos escrivães está contido nesse conjunto, não tem como 
Maria ser escrivã... VERDADEIRO... 
 
b) Carlos não é escrivão, então não fez concurso público 
 
Não podemos garantir... Pois, outras pessoas, além dos escrivães podem 
ter feito concurso público... FALSO... 
 
c) João fez concurso público, então é escrivão 
 
Não podemos garantir... Pois, outras pessoas, além dos escrivães podem 
ter feito concurso público... FALSO... 
 
27 
 
 
d) Ana fez concurso público, então não é escrivão 
 
Não!!... Como todos os escrivães fizeram concurso público, Ana pode ser 
uma escrivã!... Não temos como garantir que ela não é... FALSO... 
 
e) José não fez concurso público, então é escrivão 
 
Como José não fez concurso público, ele não pertence ao conjunto das 
pessoas que fizeram concurso e, como o conjunto dos escrivães está 
contido nesse conjunto, não tem como José ser escrivão... FALSO... 
 
24. E Pessoal, se é verdade que alguns A são B, então o conjunto A 
faz intersecção com o conjunto B... Logo, teremos A que é B, também, 
teremos A que não é B e B que não é A... 
 
Agora, se é verdade que nenhum C é B, então os elementos de C não 
podem ser B, de jeito nenhum!... ;-P 
 
Sabendo disso, vamos responder a questão: 
 
a) Algum A é C... Pode ser, mas não temos certeza, pois a questão não 
fala nada sobre isto!... FALSO... 
 
b) Nenhum A é C... Pode ser, mas não temos como garantir 
isto!... FALSO... 
 
c) Nenhum C é A... Até pode ser quer sim!... Mas, como não temos como 
garantir isto, o item se torna FALSO... 
 
d) Algum C é A... Pode ser, mas não temos certeza, pois a questão não 
fala nada sobre isto!... FALSO... 
 
e) Algum A não é C... Agora sim!!... Pois, os A que são B, nunca poderão 
ser C... VERDADEIRO... 
25. C Pessoal, no método indutivo obtemos conclusões gerais a partir 
de premissas individuais... 
 
Ou seja, a partir de observações de situações particulares de mesma 
natureza, podemos chegar em conclusões gerais para situações dessa 
natureza... 
 
Agora, observando os textos das alternativas, teremos: 
 
a) “Os campeonatos esportivos são muito mal organizados no Brasil, daí 
que não se deva esperar uma tabela bem elaborada para o campeonato 
brasileiro de 2015.” →→ Não se apoia no método indutivo, pois parte de 
uma generalização (campeonatos mal organizados) para uma situação 
particular (tabela mal elaborada)... 
 
b) “Os dias de inverno são bastante frios na Europa, daí que seja 
necessária a compra de agasalhos bem encorpados para nossa viagem 
de férias.” →→ Não se apoia no método indutivo, pois parte de uma 
generalização (dias de inverno frios ) para uma situação particular 
(compra de agasalhos)... 
 
28 
 
c) “O supermercado da esquina de minha rua abriu hoje às seis horas da 
manhã, daí que a vizinhança tenha pensado numa modificação do horário 
do comércio nos fins de semana.” →→ Essa é o nosso gabarito!... Ela 
se apoia no método indutivo, pois parte de uma situação particular 
(horário de abertura do supermercado da esquina...) para uma 
generalização (modificação de horário de todo o comércio).. 
 
d) “A obra poética de Manoel de Barros é de muita sensibilidade, daí que 
seu último livro tenha atingido ótimos índices de venda.” →→ Não se 
apoia no método indutivo, pois parte de uma generalização (A obra 
poética de Manoel de Barros) para uma situação particular (ótimos 
índices de venda do último livro)... 
 
e) “As guerras modernas mostram alto desenvolvimento tecnológico, daí 
que se possa esperar intenso uso de armas sofisticadas na guerra contra 
os extremistas árabes.” →→ Não se apoia no método indutivo, pois 
parte de uma generalização (As guerras modernas) para uma situação 
particular (uso de armas sofisticadas na guerra contra extremistas 
árabes)... 
26. C GABARITO LETRA C 
 
Vamos aos comentários das alternativas. 
 
a) O estado da Paraíba está localizado dentro da Zona Térmica 
Intertropical, ao norte do Equador, recebendo uma alta radiação 
energética, o que determina um clima equatorial, com temperatura média 
anual de 26°C. 
 
ERRADA. Grande parte do território brasileiro fica localizado na 
zona térmica tropical – entre o trópico de Câncer e Trópico de 
Capricórnio, inclusive a Paraíba. A zona térmica tropical é onde a luz 
solar fica de forma praticamente vertical em sua superfície. Também é 
conhecida como zona tórrida do planeta. 
 
b) O estado da Paraíba possui dois biomas em seu território: Amazônico, 
na porção oriental, e o cerrado, na porção centro-oriental. 
 
ERRADA. O Estado da Paraíba se caracteriza basicamente pela 
caatinga, cujo bioma ocupa aproximadamente 90% do território. No 
centro e no oeste do estado, região mais árida, a vegetação xerófita é a 
predominante. Já no leste, além da caatinga, surgem também resquícios 
de mata atlântica, além de cerrados e da vegetação litorânea. 
 
c) O Planalto da Borborema, que se enquadra na classe de planaltos em 
núcleos cristalinos arqueados, está presente na Paraíba, além de outros 
estados. 
 
CORRETA. O planalto da Borborema corresponde ao conjunto de terras 
altas que se distribuem no nordeste oriental do Brasil, com limites 
marcados, geralmente com amplitude da ordem de 100m em relação ao 
entorno. No estado da Paraíba, o planalto cobre todo o agreste, serra 
e planalto. 
 
d) O pico do Itaguaré, ponto mais alto da Paraíba, está localizado na 
fronteira com o estado do Rio Grande do Norte, na serra da Aratanha. 
 
29 
 
ERRADA. Pico do Jabre. O pico do Jabre é o ponto culminante do 
estado brasileiro da Paraíba. Com 1.197 metros de altitude, o pico 
localiza-se no município de Matureia. 
 
E) ERRADA, POIS A ALTERNATIVA CORRETA É O ITEM C, 
INVALIDADANDO O ITEM E. 
27. A Gabarito: LETRA A 
 
No estado da Paraíba, está localizado o ponto mais oriental das 
Américas: o Ponta do Seixas. 
 
Graças à sua localização geográfica privilegiada (extremo oriental das 
Américas), a cidade em que se encontra esse ponto é conhecida 
turisticamente como "a cidade onde o sol nasce primeiro". 
 
Considere os pontos extremos da Paraíba e estabeleça a correlação 
correta. 
 
( 1 ) Norte 
( 3 ) Ponta do Seixas – João 
Pessoa 
( 2 ) Sul 
( 4 ) Serra do vale – Belém do 
Brejo do Cruz 
( 3 ) Leste 
( 1 ) Serra da Areia – Cachoeira 
dos Índios 
( 4 ) Oeste 
( 2 ) Serra Pau D’arco – São João 
do Tigre 
 
A sequência da numeração é, respectivamente: 
 
Note o estudante que a chave para resolução desta questão era saber 
qual o ponto mais a Leste da Paraíba. Como indicado no enunciado, 
coincide de também ser o território continental brasileiro mais a Leste: a 
Pontado Seixas, na cidade de João Pessoa. Ainda poderia o estudante 
raciocinar qual a posição da cidade de João Pessoa no território 
paraibano, o que lhe permitiria excluir, de imediato, o Oeste (afinal, João 
Pessoa é uma cidade litorânea) e o Sul, extremadura marcada pelo 
sertão. Consequentemente, três das alternativas erradas (C, D e E) 
estariam eliminadas de pronto com um raciocínio bastante simples. 
 
Ao Norte, o território da Paraíba se estende até Belém do Brejo do Cruz, 
já no polígono das secas e na divisa com o Rio Grande do Norte, na 
cidade de Catolé do Rocha. Ao Sul, a Paraíba vai até São João do Tigre, 
na divisa com Pernambuco e próximo a Caruaru. Por fim, também no 
semiárido, Cachoeira dos Índios está na divisa paraibana com o Ceará, 
próxima a Juazeiro do Norte. 
 
Assim, temos a sequência: 3 - 1 - 4 - 2. 
 
a) 3; 1; 4; 2. 
b) 1; 2; 3; 4. 
c) 4; 3; 2; 1. 
d) 2; 1; 4; 3. 
e) 2; 1; 3; 4. 
 
 
30 
 
Note o estudante que, ao fim, o avaliador simplesmente cobrava que se 
conhecesse a posição da capital paraibana, e não propriamente as 
demais cidades. Manter a calma no momento da prova pode fazer muita 
diferença numa questão como essa, que tende a assustar por uma 
impressão de especificidade, que, em realidade, não há. Sem mais, está 
correta a ALTERNATIVA A. 
28. D Gabarito: ALTERNATIVA D 
 
O setor primário da economia na Paraíba ainda representa a base da 
economia do estado. 
 
Os principais produtos agrícolas paraibanos são: 
• a) arroz, feijão, caju, guaraná, cana-de-açúcar e milho. 
Arroz: a produção paraibana do cereal é bastante reduzida, figurando 
entre as menores do país. Em 2017, movimentou-se cerca de 2,5 milhões 
de reais com a produção; – ERRADO 
 
Feijão: ocupando quase noventa mil hectares agricultados, a lavoura de 
feijão tem um peso expressivo na economia paraibana; movimentou, em 
2017, cerca de 41 milhões de reais; 
 
Caju: a castanha de caju tem uma posição modesta na economia 
paraibana, próxima à do arroz; em 2017, movimentou 2,1 milhões de 
reais; 
 
Cana-de-açúcar: mobilizando quase cem mil hectares, a lavoura 
açucareira é uma das mais importantes da Paraíba; em 2017, foi 
responsável por pouco menos de 500 milhões de reais; 
 
Milho: com uma área cultivada parecida com as de feijão e de cana-de-
açúcar, a lavoura de milho tem rendimentos um pouco menores, 
produzindo cerca de 30 milhões de reais. 
 
Alternativa errada. 
 
• b) algodão, feijão, soja, cupuaçu, guaraná e açaí. 
Algodão: a produção paraibana de algodão é bastante diminuta, não 
chegando a mobilizar mil hectares de cultivo; em 2017, movimentou 2,5 
milhões de reais; – ERRADO 
 
Feijão: ocupando quase noventa mil hectares agricultados, a lavoura de 
feijão tem um peso expressivo na economia paraibana; movimentou, em 
2017, cerca de 41 milhões de reais; 
 
Soja: não há produção de soja na Paraíba; 
 
Cupuaçu, guaraná e açaí: trata-se de um frutos típicos da Amazônia, 
logo, não são produzidos na Paraíba. 
 
Alternativa errada. 
 
• c) soja, caju, açaí, soja, sementes de abóbora e cana-de-açúcar. 
Soja: não há produção de soja na Paraíba; – ERRADO 
 
 
31 
 
Caju: a castanha de caju tem uma posição modesta na economia 
paraibana, próxima à do arroz; em 2017, movimentou 2,1 milhões de 
reais; 
 
Açaí: trata-se de fruto da Amazônia; logo, não é cultivado na Paraíba; 
 
Cana-de-açúcar: mobilizando quase cem mil hectares, a lavoura 
açucareira é uma das mais importantes da Paraíba; em 2017, foi 
responsável por pouco menos de 500 milhões de reais; 
 
Alternativa errada 
 
• d) abacaxi, cana-de-açúcar, algodão, mandioca, milho e feijão. 
Abacaxi: com uma área agricultada relativamente restrita de dez mil 
hectares, o abacaxi movimenta quantias expressivas na economia 
paraibana; em 2017, foi essa lavoura foi responsável por mais de 300 
milhões de reais; - CERTO 
 
Cana-de-açúcar: mobilizando quase cem mil hectares, a lavoura 
açucareira é uma das mais importantes da Paraíba; em 2017, foi 
responsável por pouco menos de 500 milhões de reais; 
 
Algodão: a produção paraibana de algodão é bastante diminuta, não 
chegando a mobilizar mil hectares de cultivo; em 2017, movimentou 2,5 
milhões de reais; 
 
Mandioca: mobilizando cerca de quinze mil hectares na Paraíba, a 
produção de mandioca foi responsável, em 2017, por movimentar cerca 
de oitenta milhões de reais; 
 
Feijão: ocupando quase noventa mil hectares agricultados, a lavoura de 
feijão tem um peso expressivo na economia paraibana; movimentou, em 
2017, cerca de 41 milhões de reais. 
 
ALTERNATIVA CORRETA 
 
e) uva, caju, mandioca, arroz, açaí e soja. – ERRADO 
Uva: com uma área relativamente modesta em torno de mil hectares, a 
produção de uva na Paraíba movimenta um cifra expressiva de cerca de 
6,5 milhões de reais; 
 
Caju: a castanha de caju tem uma posição modesta na economia 
paraibana, próxima à do arroz; em 2017, movimentou 2,1 milhões de 
reais; 
 
Mandioca: mobilizando cerca de quinze mil hectares na Paraíba, a 
produção de mandioca foi responsável, em 2017, por movimentar cerca 
de oitenta milhões de reais; 
 
Arroz: a produção paraibana do cereal é bastante reduzida, figurando 
entre as menores do país. Em 2017, movimentou-se cerca de 2,5 milhões 
de reais com a produção; 
 
Açaí: trata-se de fruto da Amazônia; logo, não é cultivado na Paraíba; 
 
 
32 
 
Soja: não é produzida na Paraíba. 
 
Alternativa errada 
 
Por fim, note o estudante que todas as alternativas erradas citavam frutos 
amazônicos. Isso deveria chamar a atenção do candidato para eliminar 
tais alternativas, uma vez que são cultivos inviáveis na realidade climática 
paraibana. Com isso, seria possível superar a questão sem maiores 
dificuldades; era esta a chave da questão. Assim, está correta 
a ALTERNATIVA D. 
29. C O relevo paraibano é caracterizado por planície litorânea, planalto e 
depressão. No litoral, predomina uma planície formada pelas praias e 
terras arenosas; a porção central do estado é marcada por planalto; a 
oeste, o relevo característico é a depressão. O ponto mais elevado é o 
Pico do Jabre, localizado na Serra do Teixeira, com 1.197 metros acima 
do nível do mar. 
30. C Vamos analisar alternativa por alternativa para encontrar a resposta 
correta: 
 
a) A pobreza da população humana nordestina é certamente uma 
consequência da ecologia. As caatingas propriamente ditas são 
muito pobres em espécies frutíferas 
 
Item INCORRETO. Além das caatingas serem ricas em espécies 
frutíferas, a pobreza da população humana do Nordeste brasileiro, região 
onde se concentra tal bioma, não é uma questão ecológica, mas social. 
Embora os índices de pobreza tenham caído nos últimos anos, a carência 
ou insuficiência de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento 
socioeconômico regional tem contribuído para a manutenção de 
problemas sociais como a extrema pobreza. 
 
b) O agreste paraibano está localizado na região litorânea do estado, 
apresenta matas, manguezais e cerrados 
 
Item INCORRETO . Na verdade, a zona da mata paraibana é que está 
localizada na região litorânea do estado, apresenta matas, manguezais e 
cerrados. Quanto ao agreste paraibano, esta sub-região localiza-se na 
porção centro-leste do estado e possui uma vegetação de transição entre 
a mata atlântica (mais a leste) e a caatinga (mais a oeste). Veja o mapa 
abaixo que nos mostra as quatro sub-regiões do Nordeste do Brasil: 
 
 
33 
 
 
Fonte: Sub-regiões 
 
c) A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão 
caracteriza-se pela presença da caatinga. Ela pode ser do tipo 
arbóreo, como a baraúna, ou arbustivo, como o xique-xique e o 
mandacaru 
 
Item CORRETO. De fato, essas são as características inerentes as 
formações vegetais da região do Planalto da Borborema e do Sertão 
Paraibano. 
 
Desse modo, este é o GABARITO da questão. 
 
d) O agreste se destaca na Paraíba porque sua ocorrência no Nordeste 
está circunscrita apenas a este estado 
 
Item INCORRETO . Além da Paraíba, oagreste possui ocorrência nos 
estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e 
Bahia (ver mapa no item B). 
 
E) ERRADA, POIS A ALTERNATIVA CORRETA É O ITEM C, 
INVALIDADANDO O ITEM E. 
 
GABARITO: LETRA C. 
31. E Gabarito: ALTERNATIVA E 
 
A história revela que 
• a) a Província da Paraíba aderiu à chamada Confederação do 
Equador, que ocorreu no período do Segundo Reinado 
Brasileiro (1840-1889), juntamente com Pernambuco, 
Maranhão, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte. 
A Confederação do Equador (1824) foi um movimento pernambucano 
marcadamente urbano que mobilizou intelectuais, militares e políticos na 
contestação contra o projeto centralizador de D. Pedro I e buscando uma 
afirmação brasileira sobre a presença lusa no nordeste. Além disso, 
https://www.infoescola.com/geografia/zona-da-mata/
 
34 
 
inspirava-se no destino republicano e liberal da América para afirmar a 
posição ilegítima das potências europeias no continente, bem como 
buscava uma forma constitucional e federalista de organização política. 
Esse esforço chegou mesmo a tentar o apoio dos Estados Unidos para 
viabilizar a manutenção da revolução. Aderindo à forma republicana, 
Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará se levantaram em favor da 
Confederação, que também esperava a adesão do Piauí e do Pará como 
uma grande forma federativa e republicana contra o modelo imperial 
centralizado por D. Pedro I na Constituição de 1824. Ou seja, tratou-se de 
um movimento ocorrido no Primeiro Reinado (1822-1831). 
ALTERNATIVA ERRADA. 
 
• b) o Ronco da Abelha, revolta popular observada durante o 
período da Regência (1831-1840), reuniu grupos armados 
formados de pessoas livres e escravizadas, que propunham a 
secessão da Província da Paraíba, por conta dos altos preços 
dos impostos e dos gêneros alimentícios. 
Entre 1851 e 1852, uma série de levantes populares caracterizaram o 
Ronco da Abelha, que alcançou cinco províncias nordestinas: Paraíba, 
Alagoas, Pernambuco, Ceará e Sergipe. A população entendia que vivia 
em desamparo enquanto as elites tinham se conciliado com o poder 
central após os distúrbios do Período Regencial (1831-1840). Os projetos 
de modernização administrativa e institucional elaborados ao longo do 
Segundo Reinado (1840-1889) geraram uma série de desconfianças e de 
insatisfações entre a população, levando a uma corrente de boatos que 
precipitaram a revolta. Os decretos de julho de 1851 estabeleciam que 
seria realizado um recenseamento geral no país, ao mesmo tempo que 
dispunha a obrigatoriedade dos registros civis de nascimentos e óbitos 
em todo o território. A incursão do Estado nos interiores decadentes do 
nordeste brasileiro, no imaginário popular, passou a significar uma 
possibilidade de intervenção generalizada das autoridades públicas 
contra os mais pobres. Inclusive, parte da população acreditou na 
possibilidade da escravização de negros libertos e dos mais pobres a 
partir do Censo. Esse temor generalizado num caldo de cultura de grande 
insatisfação acabou por precipitar o movimento armado, que durou 
alguns meses. Ou seja, tratou-se de uma rebelião ocorrida durante o 
Segundo Reinado (1840-1889). ALTERNATIVA ERRADA. 
 
• c) durante o período do Brasil Colonial, na vila de Pombal da 
Província da Paraíba ocorreu a chamada Revolta do Quebra- 
Quilos, na qual os colonos, descontentes com a corrupção e 
com o alto valor dos impostos, amotinaram-se para expulsar 
o capitão-mor Joaquim Antônio Monteiro da Correia. 
A Revolta do Quebra-Quilos foi uma série de levantes populares 
acontecidos entre 1872 e 1877, durante o Segundo Reinado. Envolvendo 
várias províncias nordestinas, a revolta se deu num contexto de 
profundas insatisfações contra o excesso de centralização dos poderes 
no Rio de Janeiro ao mesmo tempo em que os interiores do país viviam 
em notório desamparo. Quando o governo central decidiu obrigar todo o 
país a adotar os novos padrões de medida estabelecidos pelo Sistema 
Métrico Internacional, a população entendeu que seria uma intervenção 
indevida e se organizou numa série de levantes animados pela 
insatisfação generalizada. Ou seja, tratou-se de outro levante ocorrido no 
Segundo Reinado (1840-1889). ALTERNATIVA ERRADA. 
 
 
35 
 
• d) a chamada Revolta de Princesa, a qual se iniciou no atual 
Município de Princesa Isabel, prestou apoio à candidatura de 
João Pessoa à Presidência do Estado da Paraíba no ano de 
1928. 
Liderada por José Pereira Lima, a Revolta de Princesa eclodiu no 
município de Princesa/PB (atual, Princesa Isabel/PB) em fevereiro de 
1930 em oposição ao governo estadual de João Pessoa Cavalcanti de 
Albuquerque. João Pessoa era candidato à vice-presidência na chapa de 
Getúlio Vargas nas eleições de 1930, que seria realizada em 1º de 
março. A posição política de Pessoa enfraquecia interesses de parte 
significativa das elites tradicionais do estado, que se levantaram em 
armas em Princesa. Após eleições fraudulentas, a chapa Vargas-Pessoa 
seria derrotada e o levante paraibano se agravaria profundamente. O 
ponto mais grave do movimento ocorreria em julho, com o assassinato do 
governador João Pessoa, acontecimento que deflagraria o processo do 
golpe de 1930. ALTERNATIVA ERRADA. 
 
• e) a Liga Camponesa de Sapé foi fundada na Paraíba durante 
o Governo de Juscelino Kubitschek, tendo como um dos 
seus líderes João Pedro Teixeira. 
João Pedro Teixeira (1918-1962) foi um destacado defensor dos 
trabalhadores rurais na Paraíba em meados do século XX. Aderindo ao 
movimento geral das Ligas Camponesas de Francisco Julião, Teixeira 
fundou a primeira Liga Camponesa da Paraíba na década de 1950, 
organizando os trabalhadores rurais para resistir aos desmandos dos 
latifundiários, prestando-lhes assistência jurídica e social. Sua 
organização ficou conhecida como Associação dos Lavradores e 
Trabalhadores Agrícolas de Sapé, que chegou a contar com mais de sete 
mil sócios num tempo de extrema fragilidade sindical nas áreas rurais do 
Brasil. Teixeira seria assassinado em 1962 a soldo de um latifundiário; 
fato que foi seguido por intensa perseguição contra os demais membros 
da liga camponesa. ALTERNATIVA CORRETA. 
 
32. D Foram 5 Expedições Para A Conquista da PARAÍBA: 
 
RESPONSÁVEIS PELAS EXPEDIÇÕES + PROBLEMAS NAS 
EXPEDIÇÕES DE PORTUGAL: 
 
1) (1574) - Ouvidor Geral: Dom Fernão da Silva; 
- Veio Diretamente de PORTUGAL ao BRASIL. 
- FERNÃO , Chegou A TOMAR POSSE DAS TERRAS Em NOME DO 
REI . 
- Sem Que Houvesse Nenhuma Resistência , Mas 
ISSO FOI UMA ARMADILHA . 
- Houve ARMADILHA Por Parte dos POTIGUARAS. 
- Sua TROPA Foi SURPREENDIDA Por ÍNDIGENAS e Teve que 
RECUAR Para PERNAMBUCO . 
 
2) (1575) - Governador Geral: Dom Luís de Brito; 
- Houve VENTOS DESAFORÁVEIS, Quando Dom Luís de Brito Iria Sair 
de Portugal; 
- Devido a Isso, ELE SEQUER CHEGOU AO BRASIL. 
 
3 Anos Depois de Dom Luís de Brito VEIO Lourenço Veiga: 
- Outro Governador Geral; 
 
36 
 
- Tentou Conquistar o RIO PARAÍBA, Não Obtendo Êxito. 
 
3) (1579) - Frutuoso Barbosa; 
- Frutuoso Barbosa => IMPÔS a CONDIÇÃO De Que SE ELE 
CONQUISTASSE a Paraíba, A GORVENARIA POR 1O ANOS . 
- A FROTA de FRUTUOSO => RECEBEU Uma FORTE TORMENTA/ 
TEMPESTADE VIOLENTA; 
- Por Conta Disso, Ele PERDEU SUA ESPOSA. 
- ISSO FEZ ELE RETORNAR A PORTUGUAL. 
 
4) (1582) - Frutuoso Barbosa; 
- Frutuoso Barbosa CHEGA À PARAÍBA; 
- Frutuoso Barbosa Caiu Em Uma ARMADILHA Por Parte dos 
FRANCESE + POTIGUARAS. 
- Por Conta Disso, SEU FILHO MORREU. (FAZENDO ELE RETORNAR 
NOVAMENTE A PORTUGUAL) 
 
5) (1584) - Frutuoso Barbosa; 
- Frutuoso Barbosa Teve ALIADOS IMPORTANTES => Flores Valdez + 
Felipe de Moura. 
- Com Ajuda de Seus Aliados Conseguiu > EXPULSAR POTIGUARAS + 
FRANCESES. 
- Após A Vitória da Última Expedição de Conquista Fundaram Os Fortes: 
Forte de São Felipe + Forte de São Tiago. 
 
OBS.: Apesar de Ter Sido BEM SUCEDIDA, A Última 
Expedição de Frutuoso Barbosa, EM 1584; 
- 1584 NÃO FOI O ANO DA CONQUISTA DA PARAÍBA. 
 
OBS.: A Conquista Definitivada Paraíba Só Ocorreu EM 1585; Por 
Conta do Ouvidor Geral: MARTIM LEITÃO. 
33. A A Revolta do Quebra-Quilos Foi: 
 
Ocorrida no Segundo Reinado Entre 1874-1875 
Ela Foi Contra a Adoção por Parte das Províncias do Novo Sistema 
Métrico Decimal. 
Os Novos Padrões de PESO e MEDIDAS > NÃO FORAM 
ACEITOS Pelas Províncias. 
Movimento Popular. (Não Armado) 
Iniciado na Paraíba. 
 
Estendendo-se Para As Províncias: 
- Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas. 
34. D Gabarito: ALTERNATIVA D 
 
• Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Paraíba enfrenta uma 
grave crise econômica. Os seus produtos, que eram vendidos 
para o exterior, não encontram mais compradores, diante da 
recuperação dos países antes envolvidos no conflito. Por outro 
lado, a indústria nacional, se estabelece e se localiza 
principalmente em São Paulo. Esta concentração industrial em 
São Paulo tem entre outras consequências para a Paraíba o(a): 
A vida econômica do imediato pós-guerra brasileiro foi marcado por três 
eixos fundamentais. Primeiro, com o fim da Era Vargas em outubro de 
 
37 
 
1945 e a ascensão de Eurico Gaspar Dutra no ano seguinte, o país 
relativizava sua política industrialista de substituição de importações e 
passava a dar mais espaço para importação de bens de consumo de uma 
maneira geral. Segundo, a demanda internacional por algumas matérias-
primas estratégicas caía vertiginosamente ao mesmo tempo em que a 
crise de conversibilidade dos mercados europeus dificultava o comércio 
com as potências decaídas. Por fim, a indústria brasileira instalada na 
década de 1930 podia retornar à normalidade produtiva sem ser afetada 
pelo esforço de guerra ou pelas intervenções generosas do governo 
federal. Isto é, o modelo agroexportador vivia um momento de 
readequação de suas proporções e via a bonança ser corroída pela 
realidade europeia do pós-guerra; ao mesmo tempo, o parque industrial 
brasileiro parava de crescer e precisava passar a dar algumas respostas 
com a capacidade já instalada sem a certeza dos gastos governamentais 
e com certa competição das importações. À luz dessas observações, 
avancemos sobre as alternativas que seguem. 
 
• a) retomada da indústria açucareira no estado paraibano como 
fonte alternativa de renda. 
Como apontado, o modelo agroexportador não dispunha de mercados 
suficientes para sua manutenção: as moedas nacionais europeias não 
eram conversíveis tampouco tinham poder de compra relevante para 
manter os níveis de comércio. Além disso, a prosperidade econômica 
paulista não seria suficiente, por si só, para manter um ciclo virtuoso para 
a indústria açucarieira nordestina. Alternativa errada. 
 
• b) aumento de favelas na área urbana da capital paraibana. 
Ora, como o desenvolvimento industrial paulista poderia ampliar as 
favelas de João Pessoa? Esse tipo de ocupação desordenada dos 
espaços urbanos se dá muito em decorrência de ampliações súbitas da 
população urbana associada com uma incapacidade econômica e 
produtiva de absorção dessas demandas no coração na cidade. A 
Paraíba tinha um corte bastante rural no período e a inviabilidade da 
grande lavoura agroexportadora liberou parte dessa população, mas o 
travamento do desenvolvimento industrial não gerou demanda suficiente 
por mão de obra para que essas pessoas migrassem em direção à capital 
do estado. Alternativa errada. 
 
• c) investimento do governo paraibano em novas indústrias da 
região. 
Como apontado no comentário preliminar, o momento industrialista 
brasileiro passou por um hiato no pós-guerra, que antes consolidaria as 
posições privilegiadas do Sul e do Sudeste do que ampliaria o parque 
industrial para as demais regiões. Como governo federal menos 
empenhado em empenhar recursos na industrialização e com a 
agroexportação em contração, o governo paraibano não gozava nem de 
recursos nem de credenciais suficientes para impulsionar um ciclo 
industrializador na região. Além disso, o caso da industrialização 
paulistas, per se, não seria suficiente para provocar um surto de 
investimentos dessa espécie numa área tão distantes de São Paulo. 
Alternativa errada. 
 
 
• d) migração de trabalhadores para São Paulo. 
 
38 
 
A migração de trabalhadores de todo o nordeste para São Paulo foi um 
dos grandes fenômenos sociais e demográficos do século XX brasileiro. 
Com o travamento da agroexportação, essa população foi desprendida 
das suas ocupações tradicionais, gerando um excedente de mão de obra 
que não era absorvido na região, cujas capitais não conseguiram garantir 
postos suficientes para absorver esses trabalhadores graças ao 
arrefecimento do esforço industrializante. São Paulo, por sua vez, gozava 
de um parque industrial relativamente bem estabilizado e com francas 
possibilidades de expansão, uma vez que agora alguns inconvenientes 
da guerra tinham desaparecido. Portanto, havia uma grande demanda 
por trabalhadores na indústria paulista, o que serviu como um polo 
magnético para essas populações que sofriam com o esgotamento das 
formas tradicionais de produção agroexportadora. ALTERNATIVA 
CORRETA. 
 
E) VIDEO COMENTÁRIO ALTERNATIVA D. 
 
35. C Gabarito: ALTERNATIVA C 
 
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, já encontraram milhares de 
inimigos. Na Paraíba há indícios de que os franceses haviam se fixado na 
Baía da Traição, desde 1519, para contrabando do pau Brasil!. O rei de 
Portugal chegou â conclusão de que devia povoar a costa brasileira, para 
conter os contrabandistas estrangeiros e, para isso, criou o Sistema de 
Capitanias Hereditárias. Foram 15 capitanias para doze donatários. 
 
• A região hoje conhecida como estado da Paraíba era 
originalmente a capitania de: 
Para compreender adequadamente a questão, observemos um mapa que 
demonstre as capitanias hereditárias da região. 
 
 
 
A historiografia contemporânea tem revisitado os mapas tradicionais das 
capitanias hereditárias, sempre baseados nos paralelos; em favor deste 
que foi reconstruído com base em fontes primárias do século XVI. De 
 
39 
 
qualquer sorte, fica bem claro que praticamente todo o território da atual 
Paraíba ficava compreendido na capitania de Itamaracá. 
 
Como se pode notar 
a) Ceara. 
b) Pernambuco. 
c) Itamaracá . 
d) Rio Grande. 
 
Cumpre destacar que a capitania da Paraíba seria estabelecida como tal 
apenas no final do século XVIII. Sem mais, está correta a ALTERNATIVA 
C. 
 
36. B GABARITO: LETRA B. 
 
The main purpose of the text is to 
 
a) argue that slowing the economic growth will definitely cause inflation to 
take root. 
argumentar que desacelerar o crescimento econômico definitivamente 
fará com que a inflação se estabeleça. 
INCORRETA 
Ao contrário. Desacelerar o crescimento econômico (to slow economic 
growth) é uma medida difícil, mas que visa evitar que a inflação "crie 
raízes / se estabeleça." No texto, Powell, presidente do FED (banco 
central dos Estados Unidos) menciona que desacelerar o crescimento 
econômico, causará efeitos econômicos dolorosos, e provavelmente 
aumento do desemprego, mas o pior resultado seria permitir que a 
inflação se estabelecesse (would be to let inflation take root). 
Outcome: resultado, consequência. 
"Fed Chair Jerome Powell has admitted that the central bank’s intent to 
slow economic growth will cause economic “pain” and likely increased 
unemployment, but that the worst outcome would be to let inflation 
take root." 
 
b) indicate that inflation is a serious problem, and it needs to be 
adequately dealt with. 
indicam que a inflação é um problema sério e precisa ser tratado 
adequadamente. 
CORRETA 
Pelo título do texto já é possível entender seu principal objetivo. Philip 
Jefferson diretor do FED, fala que a inflação é o problema mais 
preocupante (worrisome) do banco central dos Estados Unidos. No início 
do texto, Jefferson já afirma que a inflação é o problema mais sério 
enfrentado pelo FED. Mais adiante no texto, ele se compromete a lidar 
com o problema dizendo que quer garantir a todos que

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