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Revisão turbo OAB 38 - PROCESSO PENAL

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Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO PENAL 
 PROF. MAURO STÜRMER 
 
 PROF.ª LETÍCIA NEVES
 Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
 Processo Penal 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
Queridos alunos, 
 
Cada material da Revisão Turbo foi preparado com 
muito carinho para que você possa absorver, de forma 
rápida, conteúdos de qualidade! 
 
Lembre-se: você já evoluiu muito até aqui. Não desista! 
Derrube as barreiras que separam você do seu sonho. 
Esperamos você durante as aulas da Revisão Turbo! 
 
 
Com carinho, 
Equipe Ceisc ♥ 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
3 
 
1. Competência 
• Limite da jurisdição. 
• Advém de uma regra legal. 
 *Para todos verem: esquema 
 
1.1. Guia de competência 
*Para todos verem: esquema 
 
• Prefeito: Tribunal de Justiça; 
• Governador: Superior Tribunal de Justiça; 
• Deputado Federal/Senador: Supremo Tribunal Federal; 
• Juiz em atividade: Tribunal que atua, independentemente do local do crime; 
• Promotor em atividade: Tribunal que atua, independentemente do local do crime. 
 
 
 
MATÉRIA
ABSOLUTA 
IMPRORROGÁVEL
PESSOA
ABSOLUTA 
IMPRORROGÁVEL
LUGAR
RELATIVA 
PRORROGÁVEL
O autor tem foro por 
prerrogativa de função?1
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
4 
*Para todos verem: esquema 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
• Militar Eleitoral; 
• Comum (Estadual ou Federal). 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
• Regra: lugar de consumação | teoria do resultado; 
• Exceção: JECRIM | teoria da atividade. 
*Para todos verem: esquema 
 
 
• Não sabendo o local do crime: domicílio ou residência do réu; 
• Mais de um domicílio: prevenção; 
• Não tem residência certa ou ignorado o paradeiro: juiz que primeiro tomar 
conhecimento. 
 
Veja o esquema na página a seguir... 
 
 
Se a resposta for não à pergunta 
1, passamos a analisar em qual 
justiça será julgado.
2
Jurisprudência STF e STJ: no caso de Deputados Federais/Senadores e Governador, 
há dois critérios para foro de prerrogativa: 1) Esteja no cargo/diplomado; 2) Crime tenha 
relação com o cargo.
Território/jurisdição3
Jurisprudência: crimes contra à vida (dolosos ou culposos) devem levar em 
consideração a comunidade que foi atingida e a produção da prova | teoria da atividade.
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
5 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
1.2. Causas de modificação da competência 
*Para todos verem: esquema 
Ainda, o Código de Processo Penal prevê: 
 
 
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a 
infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. 
[...] 
§ 4º Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de 
cheques sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento 
frustrado ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do 
domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela 
prevenção. 
 
 
PREVENÇÃO
Quando incerta 
dívida
Crime permanente 
(sequestro)
Infração continuada
CONEXÃO
Intersubjetiva: simultaneidade, concurso 
ou reciprocidade 
Objetivas: material ou probatória
CONTINÊNCIA
Concurso de pessoas ou uma pessoa em 
concurso de crimes
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
6 
1.3. Como resolver questões sobre modificação de competência? 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
Atenção: No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente 
o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver 
residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República. 
 
1.4. Justiça Federal 
• Tribunal Regional Federal: Revisão Criminal. 
• Não é recurso, é ação autônoma de impugnação. 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 Resolva a questão a seguir: 
 
 
1) FGV - 2019 - OAB - 29º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Anderson, Cláudio e Jorge arquitetam um plano para praticar crime contra a agência de um banco, 
empresa pública federal, onde Jorge trabalhava como segurança. Encerrado o expediente, em 
03/12/2017, Jorge permite a entrada de Anderson e Cláudio no estabelecimento e, em conjunto, destroem 
um dos cofres da agência e subtraem todo o dinheiro que estava em seu interior. Após a subtração do 
dinheiro, os agentes roubam o carro de Júlia, que trafegava pelo local, e fogem, sendo, porém, presos 
dias depois, em decorrência da investigação realizada. Considerando que a conduta dos agentes 
configura os crimes de furto qualificado (pena: 2 a 8 anos e multa) e roubo majorado (pena: 4 a 10 anos 
e multa, com causa de aumento de 1/3 até metade), praticados em conexão, após solicitação de 
esclarecimentos pelos envolvidos, o(a) advogado(a) deverá informar que 
 
 
Júri + outro crime:
Tudo vai à Júri, exceto crime 
eleitoral, crime militar e ato 
infracional
Conexão e continência:
Lugar do crime mais
grave
Infrações da mesma 
categoria:
Lugar de maior número de 
infrações
Juiz Federal:
1. Nunca julga 
contravenção 
2. Julga crimes 
(crime político)
3. Bens, interesses ou 
serviços da União, autarquia 
e empresa pública
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
7 
A) a Justiça Federal será competente para julgamento de ambos os delitos conexos. 
B) a Justiça Estadual será competente para julgamento de ambos os delitos conexos. 
C) a Justiça Federal será competente para julgamento do crime de furto qualificado e a Justiça Estadual, 
para julgamento do crime de roubo majorado, havendo separação dos processos. 
D) tanto a Justiça Estadual quanto a Federal serão competentes, considerando que não há relação de 
especialidade entre estas, prevalecendo o critério da prevenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Prisão 
*Para todos verem: esquema 
 
2.1. Temporária (só cabível na fase do Inquérito Policial) 
• 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias; 
• Crime hediondo: 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias. 
 
2.2. Flagrante 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal (próprio) ; 
II - acaba de cometê-la (próprio); 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em 
situação que faça presumir ser autor da infração (impróprio); 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam 
presumir ser ele autor da infração (presumido). 
 
Observações: 
Juiz, MP e Família devem ser IMEDIATAMENTE comunicados: 
• Em 24 horas; 
• Deve ser expedida a nota de culpa; 
Prisões 
cautelares
Preventiva
Art. 311, 312, 313 
e 318-A do CPP
Temporária Lei 7.960/89
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
8 
• Deve o APF ser enviado ao Juiz (que marcará audiência de custódia); 
• Falta de testemunha não impede o flagrante; 
• Art. 304 § 2º Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização 
criminosa armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a 
liberdade provisória, com ou sem medidas cautelares. 
 
2.3. Preventiva 
• Cabe na fase do IP ou da Ação Penal. 
• Não pode ser decretada de ofício pelo juiz. 
• Quando ilegal deve ser relaxada (art. 5º, LXV da CF). 
• Quando não mais necessária deve ser revogada (art. 316 do CPP). 
• Admissibilidade prevista no art. 313 do CPP. 
 
Cabível: 
*Para todos verem:esquema 
 
 
 
 
• Deve ser revista a cada noventa dias; 
• Possível ser ser domiciliar (art.318 do CPP); 
• Direito da Mulher gestante ou mãe de criança ou pessoa deficiente (art. 318-A do 
CPP). 
P
re
v
e
n
ti
v
a
Ordem Pública;
Ordem Econômica;
Assegurar a aplicação da Lei Penal;
Conveniência da Instrução Criminal;
Descumprimento de qualquer das 
obrigações impostas por força de outras 
medidas cautelares;
Houver dúvida sobre a identidade civil da 
pessoa ou quando esta não fornecer 
elementos suficientes para esclarecê-la.
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
9 
 
 Resolva a questão a seguir: 
 
2) FGV - 2021 - OAB - 33º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Fernando foi preso em flagrante e indiciado pela suposta prática do crime previsto no Art. 306 da Lei 
9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), pois conduzia veículo automotor em via pública sob a influência 
de álcool. O magistrado competente, ao analisar o auto de prisão em flagrante, concedeu a liberdade 
provisória, aplicando a cautelar de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor. Fernando, 
entendendo que a cautelar prejudicaria seu sustento, já que era motorista de caminhão, solicita que você, 
como advogado(a), adote as medidas cabíveis para questionar a decisão do magistrado de aplicar a 
cautelar alternativa de suspensão da habilitação. Considerando apenas as informações expostas, de 
acordo com a Lei nº 9.503/97, o(a) advogado(a) de Fernando não poderá apresentar recurso, tendo em 
vista que a decisão que aplica cautelar alternativa é 
 
A) irrecorrível. 
B) poderá apresentar recurso de apelação. 
C) poderá apresentar recurso em sentido estrito. 
D) poderá apresentar recurso de agravo. 
 
 
 
 
 
 
 
3. Inquérito Policial 
3.1. Conceito 
Procedimento administrativo com a finalidade de buscar elementos de autoria (quem fez) 
e de materialidade (qual o delito) para que uma futura ação penal seja proposta. 
Presidido pelo Delegado de Polícia. 
*Para todos verem: esquema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2. Natureza jurídica 
• Natureza jurídica é de procedimento administrativo. 
 
 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
10 
3.3. Outras formas de investigação 
 
Artigo 4º do CPP. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no 
território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações 
penais e da sua autoria. Parágrafo único. A competência definida neste artigo não 
excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma 
função. 
 
3.4. Investigação pelo Ministério Público 
• Procedimento investigatório criminal: PIC; 
• Teoria dos poderes implícitos; 
• A fundamentação para que o MP possa investigar. 
*Para todos verem: esquemas 
 
 
• Em caso de denúncia anônima, deve ser realizada uma investigação prévia para ver a 
viabilidade da denúncia; 
• Elementos informativos são diferentes de provas? Sim! (art. 155 do CPP). 
Respeito aos direitos fundamentais
Situações que tem cláusula de reserva de jurisdição 
Respeitar prerrogativas dos advogados
Investigação realizadas por membros
Formas de 
início
Ação penal 
incondicionada
Ex officio
Requisição do 
Juiz ou 
Ministério 
Público
Requerimento da 
vítima ou de seu 
representante 
legal
Notícia de 
qualquer pessoa
Auto de prisão 
em flagrante
Ação penal 
pública 
condicionada
Representação 
da vítima ou 
representante 
legal
Ação penal 
privada
Se a vítima buscar a 
Delegacia de Polícia 
autorizando o início 
da investigação.
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
11 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: não se pode condenar com base exclusiva em elementos informativos. 
 
3.5. Características do Inquérito Policial 
 
 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
3.6. Encerramento do IP 
Veja o esquema na página a seguir... 
INQUÉRITO POLICIAL:
- Elementos informativos;
- Não há contraditório e 
ampla defesa.
AÇÃO PENAL: 
- Provas;
- Há contraditório e ampla 
defesa.
Características
Obrigatório
Discricionário
Dispensável
Informativo
Escrito
Sigiloso
Inquisitivo
Indisponível
Temporário
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
12 
 *Para todos verem:esquema 
 Resolva a questão a seguir: 
 
 
3) FGV - 2018 - OAB - 27º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Após receber denúncia anônima, por meio de disque-denúncia, de grave crime de estupro com resultado 
morte que teria sido praticado por Lauro, 19 anos, na semana pretérita, a autoridade policial, de imediato, 
instaura inquérito policial para apurar a suposta prática delitiva. Lauro é chamado à Delegacia e apresenta 
sua identidade recém-obtida; em seguida, é realizada sua identificação criminal, com colheita de digitais 
e fotografias. Em que pese não ter sido encontrado o cadáver até aquele momento das investigações, a 
autoridade policial, para resguardar a prova, pretende colher material sanguíneo do indiciado Lauro para 
fins de futuro confronto, além de desejar realizar, com base nas declarações de uma testemunha 
presencial localizada, uma reprodução simulada dos fatos; no entanto, Lauro se recusa tanto a participar 
da reprodução simulada quanto a permitir a colheita de seu material sanguíneo. É, ainda, realizado o 
reconhecimento de Lauro por uma testemunha após ser-lhe mostrada a fotografia dele, sem que fossem 
colocadas imagens de outros indivíduos com características semelhantes. Ao ser informado sobre os 
fatos, na defesa do interesse de seu cliente, o(a) advogado(a) de Lauro, sob o ponto de vista técnico, 
deverá alegar que 
 
A) o inquérito policial não poderia ser instaurado, de imediato, com base em denúncia anônima 
isoladamente, sendo exigida a realização de diligências preliminares para confirmar as informações 
iniciais. 
B) o indiciado não poderá ser obrigado a fornecer seu material sanguíneo para a autoridade policial, ainda 
que seja possível constrangê-lo a participar da reprodução simulada dos fatos, independentemente de 
sua vontade. 
C) o vício do inquérito policial, no que tange ao reconhecimento de pessoa, invalida a ação penal como 
um todo, ainda que baseada em outros elementos informativos, e não somente no ato viciado. 
D) a autoridade policial, como regra, deverá identificar criminalmente o indiciado, ainda que civilmente 
identificado, por meio de processo datiloscópico, mas não poderia fazê-lo por fotografias. 
 
 
 
4. Ação Penal 
 
 
 
4.1. Conceito 
Direito subjetivo de pedir/requerer ao Estado-juiz a aplicação do direito objetivo no caso 
concreto. 
Delegado 
encaminha os 
autos ao juiz
Requer novas 
diligências
Oferece 
denúncia
Arquivamento
Juiz concorda
Encaminha ao 
chefe do MP
Concorda com o 
arquivamento
Discorda do 
arquivamento, 
determinando 
que outro 
ofereça a 
denúncia ou ele 
mesmo oferece 
Juiz discorda
Juiz encaminha 
ao MP
Ministério 
Público
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
13 
• Condições da ação: 
*Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1.1. Espécies da ação penal 
*Para todos verem: esquema 
 
 
4.1.2. Ação Penal Pública 
• Manejada pelo Ministério Público através de denúncia; 
• Incondicionada; 
• Condicionada Representação (procuração com poderes especiais - art. 39 do CPP) ou 
requisição. 
 
Espécies
Pública
Condicionada
Representação
Requisição do 
Ministro da Justiça
Incondicionada
Privada
Personalíssima Exclusiva
Subsidiária 
da pública
Possibilidade 
jurídica do pedido
Legitimidade 
da parte
Interesse
Justa causa
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
14 
4.1.3 Ação Penal Privada 
• Manejada por advogado através da queixa-crime; 
• Personalíssima; 
• Somente uma pessoa pode entrar com a ação; 
• A única situação está prevista no art. 236 do Código Penal; 
• Exige procuração com poderes especiais (art.44 do CPP). 
 
Atenção: 
Art. 24, CPP 
(...) 
§ 2o. Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da 
União, Estado e Município, a ação penal será pública. 
 
Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. 
 
4.2. Princípios 
 
 
 *Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.3. Institutos aplicáveis a ação penal privada 
*Para todos verem: esquemas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÚBLICA
Obrigatoriedade: tendo elementos e 
de autoria e materialidade, o 
Ministério Púbico é obrigado a
entrar com a ação penal.
Indisponível: o Ministério Público 
não pode desistir da ação penal 
proposta.
PRIVADA
Conveniência e oportunidade: 
renúncia
Disponível: perdão
RENÚNCIA:
Antes do 
início da ação 
penal 
Ato unilateral
Quando ofertado 
a um, atinge os
demais.
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
15 
4) FGV - 2017 - OAB - 22º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Durante audiência de instrução e julgamento em processo em que é imputada a José a prática de um 
crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, Laís e Lívia, testemunhas de acusação, divergem 
em suas declarações. Laís garante que presenciou o crime e que dois eram os autores do delito; já 
Lívia também diz que estava presente, mas afirma que José estava sozinho quando o crime foi 
cometido. A vítima não foi localizada para prestar depoimento. Diante dessa situação, poderá o 
advogado de José requerer 
 
A) a realização de contradita das testemunhas. 
B) a realização de acareação das testemunhas. 
C) a instauração de incidente de falsidade. 
D) a suspensão do processo até a localização da vítima, para superar divergência. 
 
 
 
 
4.4. Perdão 
• Se um aceitar e os outros não, o processo segue contra os que não aceitaram; 
• Aceitação: expressa ou tácita (se o réu não se manifestar em 3 dias). 
 
Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será 
intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser 
cientificado de que o seu silêncio importará aceitação. 
Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade. 
 
4.5. Provas 
• Prova ilegal/ilícita deve ser desentranhada; 
• É possível a prova emprestada. 
 
 Resolva a questão a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.6. Principais artigos do CPP 
 
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de 
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. 
 
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os 
vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 
 
Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos 
utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em 
locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu 
reconhecimento até o descarte. 
PERDÃO:
Após o início 
da ação penal 
Ato bilateral
Quando ofertado 
a um, atinge os 
demais.
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
16 
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, 
portador de diploma de curso superior. 
§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, 
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as 
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 
§ 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao 
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. 
§ 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão 
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas 
 
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora. 
 
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os 
peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele 
prazo, o que declararão no auto. 
 
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou 
em parte. 
 
Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará 
a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da 
verdade. 
 
Art. 185, § 1o O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no 
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança 
do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do 
defensor e a publicidade do ato. 
§ 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das 
partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou 
outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a 
medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades: 
I – prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso 
integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o 
deslocamento; 
II – viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante 
dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância 
pessoal; 
III – impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja 
possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste 
Código; 
IV – responder à gravíssima questão de ordem pública. 
 
Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos 
em qualquer fase do processo. 
 
Art. 236. Os documentos em língua estrangeira, sem prejuízo de sua juntada imediata, 
serão, se necessário, traduzidos por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea 
nomeada pela autoridade. 
 
Art. 242. A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer das 
partes. 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
17 
 
5. Instrução Criminal 
5.1. Procedimento comum ordinário (arts. 394 a 405 do CPP) 
 
*Para todos verem: esquema 
 
5.2. Oferecimento da denúncia ou queixa-crime 
 
*Para todos verem: esquema 
 
Oferecimento 
da denúncia 
ou queixa-
crime
Juiz
Rejeita 
liminarmente a 
denúncia ou 
queixa-crime
Recebe a 
denúncia ou 
queixa-crime
Art. 396, CPP
Citação 
(10 dias)
Resposta à 
acusação
Prazo 10 dias
Conteúdo: art. 
396, A, CPP
Juiz
Absolve 
sumariamente
Art 397, CPP
Designa a 
audiência de 
instrução e 
julgamento
Art. 400, CPP
Sentença 
(art. 386/387 
CPP)
A denúncia ou queixa conterá:
(art. 41 do CPP) 
A exposição do fato criminoso, com todas as 
suas circunstâncias;
A qualificação do acusado ou esclarecimento 
pelos quais se possa identificá-lo;
A classificação do crime;
Quando necessário, o rol de testemunhas.
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
18 
5.3. Rejeição da denúncia ou queixa 
Causas de rejeição da denúncia ou queixa-crime: 
 
*Para todos verem: esquemas 
 
 
 
Súmula 707 do STF. Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer 
contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de 
defensor dativo. 
 
5.4. Recebimento da denúncia ou queixa-crime 
• Decisão irrecorrível; 
• Poderá ser atacada através de habeas corpus, que não é recurso. 
 
5.5. Citação 
 
Veja o esquema na página a seguir... 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
19 
*Para todos verem: esquema 
 
Réu não encontrado: 
• Se o acusado compareceao processo, segue normalmente; 
• Se não comparece nem constitui defensor: o processo ficará suspenso e contagem de 
prescrição - art. 366 do CPP. 
 
Súmula 415 do STJ: O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo 
máximo da pena cominada. 
 
5.6. Resposta à acusação – art. 396–A DO CPP 
• 10 dias. 
 
Súmula 710 do STF: No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e 
não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem. 
Súmula 310 do STF: Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com 
efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata, salvo 
se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir. 
Observação: é possível a defesa solicitar na resposta à acusação que o juiz analise 
novamente a hipótese de rejeição da denúncia ou queixa. 
 
5.7. Absolvição sumária 
Art. 397 do CPP. 
 
Veja o esquema na página a seguir... 
 
C
IT
A
Ç
Ã
O
REAL/PESSOAL
FICTA/PRESUMIDA
RÉU SE OCULTA
HORA CERTA E 
EDITAL 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
20 
*Para todos verem: esquema 
Excludentes de culpabilidade, exceto inimputabilidade Atipicidade da condutaExtinção da 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ibilidade 
• Se não houver absolvição sumária é obrigatória a designação de audiência. 
 
5.8. Audiência 
Art. 400 do CPP. 
 *Para todos verem: esquema 
Poderá ocorrer a conversão dos debates orais em memoriais em razão da 
complexidade/número de acusados/ pendência de diligências. 
Prazo: 05 dias. 
6. Procedimento Especial dos Crimes Dolosos contra a Vida 
É um procedimento bifásico, a primeira fase está prevista nos artigos 406 a 421 do CPP, 
e a segunda fase está prevista nos artigos 422 a 497 CPP. Quando se fala em crimes dolosos 
contra a vida se fala do Tribunal do Júri, mas apenas se fala em júri com conselho de sentença, 
na segunda fase. Antes de se chegar ao conselho de sentença terá todo um procedimento na 
primeira fase que é similar ao do rito ordinário. 
 Os crimes dolosos contra a vida estão previsto no artigo 74, §1º do CPP, homicídio 
doloso, infanticídio, instigação ao suicídio e aborto. Se tiver um crime doloso contra a vida 
Excludentes de ilicitude
Excludentes de culpabilidade, exceto inimputabilidade
Atipicidade da conduta
Extinção da punibilidade
Oitiva do 
ofendido
Oitiva da 
acusação/defesa
Peritos/acare-
ações/reconheci
mento de 
pessoas e coisas
Interrogatório
Debates 
orais/alegações 
orais
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
21 
cometido com outro de outra espécie, por exemplo, crime de estupro, ambos serão julgados no 
tribunal do júri. Quando ocorre um crime doloso contra à vida teremos o oferecimento da 
denúncia ou queixa. O juiz pode proferir uma decisão de rejeição se presentes às hipóteses do 
art. 395 CPP. Ou pode receber a denúncia ou queixa, quando irá determinar a citação do acusado 
para apresentar a resposta a acusação no prazo de 10 dias (art. 406 CPP). No artigo 406, §§ 4º 
e 5º prevê que nessa primeira fase a defesa e a acusação terão direito à 08 testemunhas. 
Apresentada a resposta à acusação, diferente do rito ordinário, o juiz, é dada vista à acusação 
(art. 409 CPP, pelo prazo de 05 dias para que o MP se manifesta sobre documentos e alegações 
trazidos na resposta. O MP se manifestando o juiz designará audiência do artigo 411 do CPP. A 
ordem de inquirição será a mesma, primeiro a vítima (se possível), testemunhas de acusação, 
testemunhas de defesa, peritos, reconhecimento de pessoas ou coisas, acareações, oitiva do 
acusado e por fim alegações finais orais. Decisões do juiz que encerram a primeira fase do júri, 
decisões próprias do juiz: pode proferir uma decisão de pronúncia (art. 413 CPP), que é a decisão 
que vai conduzir o réu para a segunda fase. Ou uma decisão de impronúncia (art. 414 CPP). Ou 
ainda pode proferir uma decisão de absolvição sumária, que ocorre após a instrução. (art. 415 
CPP) Ou ainda poderá proferir uma decisão de desclassificação (art. 419 CPP). O juiz vai 
pronunciar quando, após a instrução, estiver convencido da materialidade ou dos indícios de 
autoria ou participação do acusado. O juiz não pode julgar, ele tem que fazer uma fundamentação 
(art. 413, §1º, CPP) indicando de forma comedida a sua fundamentação. Por exemplo o Juiz não 
poderá dizer de forma peremptória que não existiu a legítima defesa, se fizer ele estará 
usurpando as funções dos jurados o que gera uma nulidade da decisão de pronúncia. 
Crimes dolosos contra a vida previstos no art. 74, §1º do Código de Processo Penal e 
crimes conexos. 
Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 
122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados. 
Atenção: o delito de latrocínio não vai a júri. Súmula 603 do STF. 
 
*Para todos verem: esquema 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
22 
 
5) FGV – 2022 - OAB – 34° Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Ao término da instrução criminal no processo em que Irineu foi denunciado pelo crime de homicídio 
doloso consumado que vitimou Alberto, o advogado de Irineu teve a palavra em audiência para fazer 
suas alegações finais (juízo de admissibilidade da acusação). No curso do inquérito policial o 
Delegado de Polícia representou ao juízo competente pelo incidente de insanidade mental, cujo laudo 
afirmou que, na data em que o crime foi praticado, Irineu era inteiramente incapaz de entender o 
caráter ilícito do fato. Ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia, Roberta, cliente que estava no 
bar em que aconteceu o crime, declarou que Irineu tinha traços semelhantes àqueles da pessoa que 
efetuou o disparo de arma de fogo, mas não poderia afirmar com certeza a autoria. No mesmo sentido 
foi o depoimento de Laércio, que era garçom daquele estabelecimento comercial. Rui, que estava no 
caixa do bar, e Ana, a gerente, disseram não ter condições de reconhecer o réu. Irineu sempre negou 
a autoria do homicídio. Você, como advogado(a) de defesa de Irineu, em alegações finais, deve 
sustentar a tese de 
 
A) nulidade do processo desde a decisão que determinou o exame de insanidade mental, pois o 
Delegado de Polícia não poderia representar pelo incidente de insanidade mental, por não ter 
qualidade de parte. 
B) absolvição sumária, em razão do laudo do exame de insanidade mental ter afirmado que Irineu era 
absolutamente incapaz, por doença mental, sem condições, à época, de entender o caráter ilícito do 
fato. 
C) impronúncia de Irineu, posto que a prova testemunhal não revelou a existência de indícios 
suficientes de autoria. 
D) despronúncia, em razão das declarações de Rui e Ana, que não reconheceram Irineu como autor 
do disparo de arma de fogo. 
 
 
 
Em relação à segunda fase do Júri, julgamento em Plenário é importante a lembrança de 
dois artigos: 
 
Art. 478. Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer 
referências 
I – à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação 
ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou 
prejudiquem o acusado 
II – ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em 
seu prejuízo. 
 
Art. 479. Durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou a exibição 
de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias 
úteis, dando-se ciência à outra parte. 
Parágrafo único. Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer 
outro escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações,fotografias, laudos, quadros, 
croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria de fato 
submetida à apreciação e julgamento dos jurados. 
 
 
 Resolva a questão a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
23 
7. Recursos 
 
*Para todos verem: quadro 
 
Recurso Base legal Prazo Dicas importantes 
 
 
 
Recurso em 
sentido estrito 
 
 
 
Arts. 581 a 592 do 
CPP 
 
Súmula 707 do STF 
 
 
5 dias (interposição) 
2 dias (razões) 
2 dias (contrarrazões) 
 
Em regra, a decisão que rejeita a 
peça acusatória é recorrível via 
Recurso no sentido estrito. 
No JECRIM utiliza-se apelação. 
No júri caberá RESE para 
pronúncia e desclassificação. 
As hipóteses previstas nos incisos 
XII, XVII, XIX e XXIII do art. 581 do 
CPP são passíveis de Agravo em 
Execução, pois estão revogados 
tacitamente. Atenção a nova 
hipótese do inc. XXV. 
 
 
 
 
 
 
Apelação 
 
 
 
 
 
Arts. 593 a 603 do 
CPP 
 
 
 
 
5 dias (interposição) 
8 dias (razões) 
8 dias (contrarrazões) 
 
Súmula 705 do STF. 
Possibilidade de apresentar razões 
perante o Tribunal de Justiça 
(razões extemporâneas e 
irregularidade) – art. 600, §4º do 
CPP. 
Limitadas as hipóteses de apelação 
no Tribunal do Júri – art. 593, III, do 
CPP: somente em virtudes daqueles 
fundamentos legalmente 
estabelecidos (Súmula 713 do STF). 
 
 
 
 
 
Apelação no 
JECRIM 
 
 
 
 
Art. 82 da Lei 
9.099/96 
 
 
 
 
10 dias (interposição 
e razões em conjunto) 
 
10 dias 
(contrarrazões) 
 
 
Prazo único. 
Não se aplica o art. 600, §4º do 
CPP. 
Julgado pela TRC (Turma 
Recursal Criminal). 
Cabimento contra a rejeição da 
peça acusatória. 
 
 
Embargos 
declaratórios do 
CPP 
 
Art. 382 CPP 
(sentença) 
 
Art. 619 do CPP 
(acórdão) 
 
 
 
2 dias para oposição 
 
Dirimir ambiguidade, contradição ou 
omissão. 
De acordo com a doutrina, os 
embargos do CPP interrompem o 
prazo para eventual recurso cabível. 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
24 
 
Embargos 
declaratórios do 
JECRIM 
 
 
Art. 83 da 
Lei 9.099/95 
 
5 dias para oposição 
Dirimir obscuridade, contradição ou 
omissão. 
Expressamente, conforme consta 
na Lei, os embargos interrompem o 
prazo para interposição de recurso. 
Embargos 
infringentes e de 
Nulidades 
 
Art. 609, § único, do 
CPP 
 
10 dias para 
oposição 
 
Recurso privativo da defesa. 
Decisão não unânime e 
desfavorável ao réu. 
 
 
 
Carta 
testemunhável 
 
 
 
Art 639, ss... 
do CPP 
 
 
 
48 horas 
 
Denegar recurso ou quando admiti-
lo obstar à sua expedição e 
seguimento. 
Recurso residual, utilizado quando 
não houve recurso próprio. 
(Ex: denegar RESE ou Agravo em 
Execução.) 
 
 
Recurso Ordinário 
Constitucional em 
Habeas Corpus 
 
 
 
Art. 102, II, “a” da CF 
e 
105, II, “a” da CF 
 
 
5 dias 
 
Cabível de decisão denegatória de 
Habeas Corpus proferida no âmbito 
dos Tribunais. 
Lembrar que se o habeas corpus for 
denegado por juiz de direito, caberá 
RESE. 
Recurso Ordinário 
em mandado de 
segurança 
 
Art.105, II, “b” da CF 
e 
Art.33 da lei 8.038/90 
 
15 dias 
 
Cabível de decisão denegatória 
de mandado de segurança no 
âmbito do TJ’S e TRF’S. 
 
Recurso especial Art. 105, III, CF 15 dias 
 
Exigência do prequestionamento da 
matéria objeto de recurso. 
 
 
Recurso 
extraordinário 
 
 
Art. 102, III, da CF 
 
 
15 dias 
 
Exigência do prequestionamento da 
matéria objeto de recurso. 
Demonstração da repercussão 
geral. 
 
Agravo em 
Execução Penal 
 
Art. 197 da LEP 
 
5 dias 
Súmula 700 do STF 
 
Cabível contra as decisões 
proferidas pelo Juiz da Vara de 
Execução Criminal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
26 
Prof.ª Letícia Neves 
 
6) FGV – 2020 - OAB – 31º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Mariana foi vítima de um crime de apropriação indébita consumado, que teria sido praticado por Paloma. Ao tomar 
conhecimento de que Paloma teria sido denunciada pelo crime mencionado, inclusive sendo apresentado pelo 
Ministério Público o valor do prejuízo sofrido pela vítima e o requerimento de reparação do dano, Mariana passou a 
acompanhar o andamento processual, sem, porém, habilitar-se como assistente de acusação. No momento em que 
constatou que os autos estariam conclusos para sentença, Mariana procurou seu advogado para adoção das 
medidas cabíveis, esclarecendo o temor de ver a ré absolvida e não ter seu prejuízo reparado. O advogado de 
Mariana deverá informar à sua cliente que 
 
A) não poderá ser fixado pelo juiz valor mínimo a título de indenização, mas, em caso de sentença 
condenatória, poderá esta ser executada, por meio de ação civil ex delicto, por Mariana ou seu representante 
legal. 
B) poderá ser apresentado recurso de apelação, diante de eventual sentença absolutória e omissão do 
Ministério Público, por parte de Mariana, por meio de seu patrono, ainda que não esteja, no momento da 
sentença, habilitada como assistente de acusação. 
C) poderá ser fixado pelo juiz valor a título de indenização em caso de sentença condenatória, não podendo a 
ofendida, porém, nesta hipótese, buscar a apuração do dano efetivamente sofrido perante o juízo cível. 
D) não poderá ser buscada reparação cível diante de eventual sentença absolutória, com trânsito em julgado, 
que reconheça não existir prova suficiente para condenação. 
 
 
7) FGV – 2021 - OAB – 33º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Paulo, advogado, foi intimado de duas decisões proferidas pelo juízo da execução penal do Rio de Janeiro, em 
relação a dois de seus clientes. Na primeira, foi determinada a perda de 1/5 (um quinto) dos dias remidos por Lúcio, 
considerando que foi reconhecida, por meio de procedimento regular, observadas as exigências legais, a prática de 
falta grave pelo mesmo. Na segunda decisão, o pedido de progressão de regime formulado por Paulo em relação 
ao apenado Flávio foi deferido, tendo o magistrado fixado, como condição a ser observada no regime aberto, o 
cumprimento de prestação de serviços à comunidade. Diante das intimações, Paulo poderá apresentar 
 
A) recurso em sentido estrito para questionar as duas decisões do magistrado, que seriam ilegais. 
B) agravo para questionar as duas decisões do magistrado, que seriam ilegais. 
C) agravo para questionar apenas a decisão que determinou a perda dos dias remidos, que seria ilegal, mas 
não a que fixou condições especiais para a progressão de regime. 
D) agravo para questionar a decisão que fixou a prestação de serviço à comunidade como condição para a 
progressão para o regime aberto, não havendo ilegalidade, porém, na determinação da perda de 1/5 (um 
quinto) dos dias remidos por Lúcio. 
 
 
8) FGV – 2020 - OAB – 33º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Tiago e Talles, imputando-lhes a prática do crime de sequestro 
qualificado, arrolando como testemunhas de acusação a vítima, pessoas que presenciaram o fato, os policiais 
responsáveis pela prisão em flagrante, além da esposa do acusado Tiago, que teria conhecimento sobre o ocorrido. 
Na audiência de instrução e julgamento, por ter sido arrolada como testemunha de acusação, Rosa, esposa de 
Tiago, compareceu, mas demonstrou que não tinha interesse em prestar declarações. O Ministério Público insistiu 
na sua oitiva, mesmo com outras testemunhas tendo conhecimento sobre os fatos. Temendo pelas consequências, 
já que foi prestadoo compromisso de dizer a verdade perante o magistrado, Rosa disse o que tinha conhecimento, 
mesmo contra sua vontade, o que veio a prejudicar seu marido. Por ocasião dos interrogatórios, Tiago, que seria 
interrogado por último, foi retirado da sala de audiência enquanto o corréu prestava suas declarações, apesar de 
seu advogado ter participado do ato. Com base nas previsões do Código de Processo Penal, considerando apenas 
as informações narradas, Tiago: 
 
A) não teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na sua ausência durante o interrogatório 
de Talles e nem na oitiva de Rosa na condição de testemunha, já que devidamente arrolada pelo Ministério 
Público. 
B) teria direito de anular a instrução probatória com fundamento na ausência de Tiago no interrogatório de 
Talles e na oitiva de Rosa na condição de testemunha. 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
27 
C) não teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de Talles, mas 
deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, já que ela poderia se recusar a prestar declarações. 
D) não teria direito de anular a instrução probatória com base na sua ausência no interrogatório de Talles, mas 
deveria questionar a oitiva de Rosa como testemunha, pois, em que pese seja obrigada a prestar 
declarações, deveria ser ouvida na condição de informante, sem compromisso legal de dizer a verdade. 
 
 
9) FGV – 2023 - OAB – 37º Exame de Ordem Unificado – Primeira Fase 
Antônio Silva foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro pelo crime de tráfico de drogas. 
Essa denúncia foi rejeitada pelo juízo da 50ª Vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, por falta de prova mínima 
da autoria e materialidade (justa causa). O órgão ministerial então interpôs recurso em sentido estrito dessa decisão, 
já arrazoado. Para evitar a caracterização de uma nulidade processual, é correto afirmar que o juízo deve, em 
seguida 
 
A) nomear defensor público para apresentar contrarrazões recursais em favor de Antônio. 
B) nomear defensor dativo para apresentar contrarrazões recursais em favor de Antônio. 
C) notificar Antônio para apresentar contrarrazões recursais. 
D) remeter os autos ao Tribunal competente. 
 
 
10) FGV – 2023 - OAB – 36º Exame de Ordem Unificado – Primeira Fase 
Hamilton, vendedor em uma concessionária de automóveis, mantém Priscila em erro, valendo-se de fraude para 
obter vantagem econômica ilícita, consistente em valor de comissão maior do que o devido na venda de um veículo 
automotor. A venda e a obtenção da vantagem ocorrem no dia 20 de novembro de 2019. O fato chega ao 
conhecimento da autoridade policial por notícia feita pela concessionária, ainda em novembro de 2019 e, em 2 de 
março de 2020, o Ministério Público oferece denúncia em face de Hamilton, imputando-lhe a prática do crime de 
estelionato. Embora tenha sido ouvida em sede policial, Priscila não manifestou sua vontade de ver Hamilton 
processado pela prática delitiva. A denúncia é recebida e a defesa impetra habeas corpus perante o Tribunal de 
Justiça. No caso, assinale a opção que apresenta a melhor tese defensiva a ser sustentada. 
 
A) A ausência de condição específica de procedibilidade, em razão da exigência de representação da ofendida. 
B) A ausência de condição da ação, pois caberia à vítima o ajuizamento da ação penal privada no caso concreto. 
C) A necessidade de remessa dos autos ao Procurador-geral de Justiça para que haja oferta de acordo de não 
persecução penal. 
D) A atipicidade da conduta, em razão do consentimento da vítima, consistente na ausência de manifestação 
de ver o acusado proceso. 
 
 
Prof. Mauro Stürmer 
 
 
11) FGV – 2022 - OAB – 35º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Rodrigo responde ação penal pela suposta prática do crime de venda irregular de arma de fogo de uso restrito, 
na condição de preso. O magistrado veio a tomar conhecimento de que Rodrigo seria pai de uma criança de 11 
anos de idade e que seria o único responsável pelo menor, que, inclusive, foi encaminhado ao abrigo por não ter 
outros familiares ou pessoas amigas capazes de garantir seus cuidados. Com esse fundamento, substituiu, de ofício, 
a prisão preventiva por prisão domiciliar. Rodrigo, intimado da decisão, entrou em contato com seu(sua) 
advogado(a) em busca de esclarecimentos sobre o cabimento da medida e suas consequências. A defesa técnica 
de Rodrigo deverá esclarecer que a concessão da prisão domiciliar foi 
 
A) adequada, e o tempo recolhido em casa justifica o reconhecimento de detração do período de cumprimento, 
que deverá ser observado na execução da pena, mas não no momento da fixação do regime inicial do 
cumprimento de pena. 
B) adequada, e o tempo recolhido em casa justifica o reconhecimento de detração do período de cumprimento, 
que poderá ser observado no momento da fixação do regime inicial de cumprimento de pena. 
C) inadequada, pois somente admitida para as mulheres que sejam mães de crianças menores de 12 anos. 
D) adequada, mas não justifica o reconhecimento de detração. 
 
 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
28 
12) FGV – 2021 - OAB – 33º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Vanessa foi presa em flagrante, logo após cometer um crime de furto em residência. A proprietária do 
imóvel, Jurema, 61 anos, informou aos policiais que viu, pelas câmeras de segurança, Vanessa escalando o alto 
muro da residência e ingressando na casa, acreditando a vítima que a mesma rompeu o cadeado da porta, já que 
este encontrava-se arrombado. Por determinação da autoridade policial, um perito oficial compareceu à residência 
de Jurema e realizou laudo pericial para confirmar que o muro que Vanessa pulou era de grande altura e 
demandava esforço no ato. Deixou, porém, de realizar a perícia no cadeado e na porta por onde Vanessa teria 
entrado na casa. 
Você, como advogado(a), foi constituído(a) por Vanessa para a apresentação de alegações finais. Considerando as 
informações expostas, você deverá alegar que 
 
A) a perícia realizada no muro não poderá ser considerada prova, mas tão só elemento informativo a 
ser confirmado por provas produzidas sob o crivo do contraditório, tendo em vista que as partes não 
participaram da elaboração do laudo. 
B) deve ser afastada a qualificadora com fundamento no rompimento de obstáculo, já que não foi produzida 
prova pericial, não sendo suficiente a confissão da acusada. 
C) a perícia realizada para demonstrar a escalada foi inválida, pois não foi realizada por dois peritos oficiais, 
nos termos da determinação do Código de Processo Penal. 
D) a idade da vítima não foi comprovada por documento idôneo, não podendo ser reconhecida agravante por 
tal fundamento. 
 
 
13) FGV – 2021 - OAB – 32º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Caio praticou um crime de furto (Art. 155 – pena: reclusão, de 1 a 4 anos, e multa) no interior da sede da Caixa 
Econômica Federal, empresa pública, em Vitória (ES), ocasião em que subtraiu dinheiro e diversos bens públicos. 
Ao sair do estabelecimento, para assegurar a fuga, subtraiu, mediante grave ameaça, o carro da vítima, Cláudia 
(Art. 157 – pena: reclusão, de 4 a 10 anos, e multa). Houve perseguição policial, somente vindo Caio a ser preso na 
cidade de Cariacica, onde foi encontrado em seu poder um celular produto de crime anterior (Art. 180 – pena: 
reclusão, de 1 a 4 anos, e multa). Considerando a conexão existente entre os crimes de furto simples, roubo simples 
e receptação, bem como a jurisprudência dos Tribunais Superiores, assinale a opção que indica a Vara Criminal 
competente para o julgamento de Caio. No momento das alegações finais, o advogado de Francisco, sob o ponto de 
vista técnico, deverá destacar que 
 
A) A Justiça Estadual, em relação aos três crimes, sendo competente, territorialmente, a comarca de Vitória. 
B) A Justiça Estadual, em relação aos três crimes, sendo competente, territorialmente,a comarca de Cariacica. 
C) A Justiça Federal, em relação ao crime de furto, e a Vara Criminal de Vitória, da Justiça Estadual, no que 
tange aos crimes de roubo e receptação. 
D) A Justiça Federal, em relação a todos os delitos. 
 
 
14) FGV – 2021 - OAB – 32º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Após concluído inquérito policial para apurar a prática do crime de homicídio em desfavor de Jonas, o Ministério 
Público requereu o seu arquivamento por falta de justa causa, pois não conseguiu identificar o(s) autor(es) do delito, 
o que restou devidamente homologado pelo juiz competente. Um mês após o arquivamento do inquérito policial, 
uma testemunha, que não havia sido anteriormente identificada, compareceu à delegacia de polícia alegando 
possuir informações quanto ao autor do homicídio de Jonas. A família de Jonas, ao tomar conhecimento dos fatos, 
procura você, como advogado(a) da família, para esclarecimentos. Diante da notícia de existência de novas provas 
aptas a identificar o autor do crime, você deverá esclarecer aos familiares da vítima que o órgão ministerial: 
 
A) poderá promover o desarquivamento do inquérito, pois a decisão de arquivamento não faz coisa julgada 
material independentemente de seu fundamento. 
B) não poderá promover o desarquivamento do inquérito, pois a decisão de arquivamento é imutável na 
presente hipótese. 
C) não poderá promover o desarquivamento do inquérito, pois se trata de mera notícia, inexistindo efetivamente 
qualquer prova nova quanto à autoria do delito. 
D) poderá promover o desarquivamento do inquérito, pois a decisão de arquivamento fez apenas coisa julgada 
formal no caso concreto. 
 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
29 
15) FGV – 2021 - OAB – 32º Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase 
Vitor foi denunciado pela suposta prática dos crimes de furto e ameaça, já que teria ingressado em estabelecimento 
comercial e, enquanto subtraía produtos, teria, para garantir o sucesso da empreitada delitiva, ameaçado o 
funcionário que realizava sua abordagem. Considerando que o funcionário não compareceu em juízo para 
esclarecimento dos fatos, Vitor veio a ser absolvido por insuficiência de provas, transitando em julgado a sentença. 
Outro promotor de justiça, ao tomar conhecimento dos fatos e localizar o funcionário para ser ouvido em juízo, veio 
a denunciar Vitor pelo mesmo evento, mas, dessa vez, pelo crime de roubo impróprio. 
Após citação, caberá ao(à) advogado(a) de Vitor, sob o ponto de vista técnico, 
 
A) buscar a desclassificação para o crime de furto simples em concurso com o de ameaça no momento das 
alegações finais, mas não a extinção do processo, considerando que a absolvição anterior foi fundamentada 
em insuficiência probatória. 
B) requerer, em resposta à acusação, a absolvição sumária de Vitor, pois está provado que o fato não ocorreu. 
C) apresentar exceção de litispendência, requerendo a extinção do processo. 
D) presentar exceção de coisa julgada, buscando extinção do processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão Turbo | 38º Exame de Ordem 
Processo Penal 
 
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Gabaritos das questões: 
 
 
1 – A 2 – C 3 – A 4 – B 5 – C 6 – B 7 – D 8 – C 9 – C 10 – A 
11 – B 12 – B 13 – D 14 – D 15 – D 
 
 
 
 
 
 
 
 
REAL/P ES HORA CERTA 
Réu se oculta 
 
EDITAL 
 
Caderno de Questões – Direito Ambiental 
Mateus Silveira

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