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ARTIGO NATHALIA RIBEIRO SANTANA FINAL - PDF FINAL


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NATHALIA RIBEIRO SANTANA 
 
 
 
 
 
RACISMO NA ARTE: A REPRESENTATIVIDADE DA FIGURA 
NEGRA NAS OBRAS DE ROBINHO SANTANA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado junto ao 
Curso de Artes Visuais, da 
Universidade de Franca como 
exigência parcial da disciplina 
Projeto Experimental I 
 
 
PRAIA GRANDE – SP 
2020 
 
RACISMO NA ARTE: A REPRESENTATIVIDADE DA FIGURA 
NEGRA NAS OBRAS DE ROBINHO SANTANA 
 
 
 
 
Nathalia Ribeiro Santana 
 
 
 
Resumo 
O tema abordado nesse projeto experimental trata de breves demonstrações de quando, 
como, e onde acontece o racismo na arte e o empoderamento da negritude através do 
olhar do artista plástico brasileiro Robinho Santana. 
 
Palavras-chave: Racismo na arte, Antirracismo, Identidade, Representatividade, 
negritude 
 
 
Introdução 
 
O homem tem realizado registros de suas ações e pensamentos antes mesmo da 
invenção e adaptação de ferramentas básicas, desde pinturas rupestres1 à quadros feitos 
de forma hiper-realista (o que foi um grande marco para a humanidade), comportamento 
este que hoje em dia conhecemos como arte. Porém, ainda que seja um ato de grande 
importância, a manifestação artística nem sempre é interpretada como algo 
revolucionário por todos que vivem em sociedade, de alguma forma ela constrói um 
espelho social, refletindo hábitos, condutas e realidades repletas de preconceitos, 
revelando vozes silenciadas. Pensando nessas pessoas que jamais se sentiram bem ao 
serem retratadas da pior forma, o assunto tratado nesse artigo será a representatividade 
da figura negra pelo olhar do artista visual Robinho Santana. 
Portanto, o presente artigo se propõe a apresentar através da obra de Robinho 
Santana, uma pessoa cheia de personalidade e criatividade, e outros artistas renomadas 
como as autoras Maria Lúcia da Silva2 e Angela Davis3, um questionamento sobre a 
 
1 No Paleolítico surgem as primeiras manifestações artísticas da humanidade. Neste período em 
que as comunidades dependem exclusivamente da caça, da pesca e da extração de alimentos da 
natureza,aparecem objetos decorados e pinturas nas paredes e tetos das cavernas. 
 
2 Maria Lucia da Silva, psicóloga, psicanalista, é diretora-presidente do Instituto AMMA Psique e 
Negritude e coordenadora geral da Articulação Nacional de Psicólogas, Psicólogos e Pesquisadores 
Negras e Negros. 
 
3 Angela Davis integrou o grupo Panteras Negras e o Partido Comunista dos Estados Unidos e 
chegou a constar na lista dos dez fugitivos mais procurados pelo FBI (agência federal de investigação dos 
Estados Unidos). Ela foi presa na década de 1970 e inspirou a campanha Libertem Angela Davis, que 
angariou apoiadores em todo o mundo. 
representatividade e o racismo, retratado no meio artístico com o objetivo de 
compreender não apenas a visão do artista negro e homem que sentiu na pele a dor de 
não se sentir incluído na mídia, mas também de mulheres que sofrem o mesmo por serem 
ainda mais desprovida de privilégios. 
 
 
Aspectos conceituais 
 
A visão de mundo deturpada que Robinho obteve na infância diante de tudo que 
havia vivenciado, colocou em prática seu instinto de curiosidade, o que o inspirou a 
buscar novos “olhos”. Ao se desafiar descobriu que podia reproduzir um trabalho 
satisfatório, cheio de criatividade e personalidade, que representava não só a ele, mas 
também outras pessoas. 
 Em relação a materiais, apesar da quantidade de artes feitas em telas, 
paredes, seja com pincel, spray, silk4 ou até mesmo a fotografia, Robinho tem 
dificuldades de definir o que faz sua arte única, o mesmo diz ser uma admirador do DIY5 
(do it yourself) ou “faça você mesmo”, dando ênfase a ideia de que “o importante não é 
 
4 Serigrafia, silk-screen ou impressão a tela é um processo de impressão permeográfica de texto 
ou figura (gravura planográfica) em uma superfície, no qual a tinta é vazada, pela pressão de um rodo ou 
espátula, através de uma tela preparada. 
 
5 DIY como sendo um conceito criado a partir do movimento Punk, o qual pregava uma 
contracultura ao consumismo desenfreado e irresponsável da sociedade. A estética do “feito a mão” dos 
Punks acabou se tornando uma tendência e foi adotada pelo mercado da moda dos anos 70 até os dias 
de hoje. 
 
como se faz, mas sim as mensagem a ser transmitida”. O artista não se prende a 
materiais, hoje pode estar usando um método e amanhã outro, o mais importante para o 
mesmo é mostrar um pouco do que vive. 
Considero mais importante a mensagem que se carrega, venho 
estudando mais sobre classe, sobre política e sobre raça. Acho importante não 
dizer como eu fiz, mas a razão do porquê fiz esse trabalho (SANTANA, 2018, 
Online) 
Robinho enfatiza que realiza muitas pesquisas para desenvolver seus trabalhos, 
numa entrevista o mesmo fala sobre a forma que reproduz alguns quadros feitos com 
Silk, comenta que acha importante estudar sobre Adinkras6 que teria usado em alguns 
quadros de máscaras Africanas, para deixar sua obra concisa e passando uma 
mensagem concreta. 
venho há algum tempo estudando sobre arte africana, e máscaras 
africanas que lá eles utilizam em rituais de iniciação, como símbolo de 
identificação, ou como forma de entrar em contato com os ancestrais (SANTANA, 
2018, Online) 
 
Figura 1 – Fotografia de Robinho Santana 
Fonte:Tumblr 
 
6 símbolos ideográficos dos povos acã, grupo linguístico da África Ocidental que povoa a região 
que hoje abrange parte de Gana e da Costa do Marfim, esses que teria usado em alguns quadros de 
máscaras Africanas, para deixar sua obra concisa, passando uma mensagem concreta. 
 
Contexto histórico 
 
 A ideia de um panorama antirracista na arte é nova, mas o racismo 
encontrado na mesma é antigo, ao longo da história foram pintadas e esculpidas diversas 
imagens de figuras brancas no auge de sua "supremacia", ao contrário da figura negra 
que sempre foi apresentada de maneira inferior, falando brevemente de um exemplo 
popular desse cenário, podemos citar a obra Olympia de Manet (1863). 
 
Figura 2 - Édouard Manet, Olympia 1863, óleo sobre tela. 130,5 × 190, Museu d´Orsay, Paris. 
Fonte: Wikipédia 
 
Essa imagem atribui um lugar para a “mulher negra” na economia dos 
desejos do homem francês, mas em segundo plano. Para esse tipo de imagem, 
não havia necessidade de uma grande variedade de esquemas expressivos, 
tampouco preocupações em revelar emoções ou sentimentos mais profundos. 
Antes, era preciso propor convenções que pudessem ser facilmente absorvidas 
pelo público, passando um recado. (LOTIERZO, 2018, Online) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89douard_Manet
 
 Não é necessário ser nenhum entendedor de arte para perceber a cena 
retratada, esse é só mais um exemplo de figura onde o negro aparece de forma 
vulnerável diante de uma figura branca. Ainda que relutante, no início Arte Moderna, 
podemos encontrar quadros cuja figura do homem branco, ou, religiosa não é 
preferencial, mas sim uma das opções do leque de movimentos artísticos no qual ele 
pode ser inserido, porém ainda resiste a expressão de grandes nomes representando 
pretos. 
 Em meados dos anos 70 e 80 surgem grandes artistas símbolos da arte 
contemporânea dando início à um movimento de contracultura, dentre esses artistas 
encontramos Basquiat7, artista visual negro que conseguiu levar a realidade do cotidiano 
de pessoas oprimidas pelo sistema para dentro de um museu. Artista esse que inspirou 
Robinho a começar seu acervo de obras representativas. 
 Atualmente podemos acompanhar a arte caminhando para um rumo 
melhor, observando a reconfiguração do retrato racial que acontece de forma gradual, 
porém em marcha lenta. Com a inspiração de Basquiat, Robinho Santana iniciou seus 
quadros aos 21 anos com a proposta de representatividade preta, hoje aos 35 continua 
levando sua mensagem de forma acessível para todos os que têm interesse em conhecer 
seu universo artísticoe refletir sobre o seu discurso. 
Eu tive que aprender por outros meios que fazer arte era possível. (...) eu 
tive acesso ao filme do Basquiat, e isso mudou minha vida. Um jovem negro que 
fazia arte representando outras pessoas negras de uma forma muito sincera e 
particular e eu pensei: quero fazer isso também, tá ligado?. (SANTANA, 2018, 
Onilne) 
 
 
7 Jean-Michel Basquiat (1960-1988) Artista negro que pichava muros e exercia influência sobre as 
novas gerações de grafiteiros. O fato de ter morrido jovem, aos 27 anos, agregou um adicional trágico à 
reputação póstuma. 
Figura 3 - Jean-Michel Basquiat fotografia de Julio Donoso de 1988, diante de um de seus painéis. 
Fonte: Site Istoé 
 
 
Representatividade 
A princípio, é necessário avaliar o modo que processo de constituição da figura 
negra na mídia visto que, a grande maioria das pessoas acabam se espelhando em 
personas da Televisão, rádio, jornal, revistas, internet entre outros para definir a 
personalidade, Davis (2014) enfatiza não poder falar com autoridade sobre Brasil, mas 
que não é preciso ser especialista para notar que as coisa estão erradas em um país cuja 
maioria é negra e a representação em sua maioria branca. 
Conquistar a liberdade significa emancipar-se da condição de barbárie 
conformada pelo racismo. Racismo esse criado, alimentado e mantido de pé, 
através dos mecanismos de controle da burguesia e da branquitude. É romper 
com a noção de ser negro imposta pela burguesia através do controle e da 
administração, impressa na cultura industrializada e vendida cotidianamente, 
através do discurso da representatividade, da igualdade e da inclusão. Inclusão 
para quem? O menino friamente assassinado pela rede de restaurantes não pode 
gozar da inclusão que talvez o filho ou até mesmo algum artista global goze. Ao 
fim, o sistema capitalista não foi feito para incluir, talvez representar, uma vez que 
representar implica escolher um ou dois que vai legitimar o lugar de milhões e 
milhões. Para nós negros, liberdade é romper com paradigmas e construir nossas 
perspectivas, a partir de nossas experiências ancestrais e coletivas. (DAVIS, 
2017, Online) 
A psicanalista Maria Lucia Maria da Silva (2019), uma importante figura quando se 
trata de pautas raciais no Brasil, trata com objetividade a imagem do negro na mídia, 
considera que ao pensar no racismo, nos referimos ao cenário onde negros e brancos 
são prejudicados, visto que, se estabelece uma relação onde a figura branca é retratada 
como superior a negra, dessa forma temos a desumanização desta última, situação 
reproduzida em diversos meios de comunicação e mídias. 
Essa representação impacta na construção da autoimagem e na busca pelo 
autoconhecimento do negro, esse que aceita, muitas vezes, essa condição de 
inferioridade, como sua identidade social, e não considerando que se trata de uma 
construção histórica e ideológica que tem se perpetuado nas relações de poder dentro 
das instituições, inclusive na própria família. 
Um panorama de reconhecimento negro ainda é muito vigente. A estética negra 
foi apagada durante muito tempo pela mídia, reforçando sempre o embranquecimento, 
fazendo com que as pessoas pretas relutassem à aceitar suas características como 
lábios e narizes grossos, pele retinta e cabelos crespos para se encaixarem em padrões 
estéticos normalmente aceitáveis pela sociedade, o padrão eurocêntrico, por sua vez, 
branco. 
Para muitos negros, o fato de ser negro é vivido com muita dificuldade, 
já que foram introjetadas imagens negativas, produzidas pelo poder 
discriminatório, veiculadas pelos discursos acerca do que “é” ser negro. Torna-
se muito difícil conviver com um corpo tido como feio, um cabelo por definição 
“ruim”, os lábios denominados beiços etc. Para que o trauma da discriminação 
possa ser assimilado, acomodações psíquicas devem ser feitas para que a vida 
se torne ao menos suportável. (SILVA, 2017, p. 84) 
 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entende-se que 
mais da metade da população brasileira (50,7%) é negra. Sabendo disso, Robinho além 
das inúmeras aparições exclusivas em eventos considerados importantes no mundo da 
arte, como Itaú Cultural, AfroPunk8, Arts news Africa, exposições na Pinacoteca de SBC, 
Ação Educativa e Oficina Cultural Alfredo Volpi, entre outros, se apropria também da 
mídia para se comunicar com admiradores de sua arte, mais especificamente as redes 
sociais para fortalecer e ampliar suas obras, essas que carregam o forte símbolo de 
empoderamento. 
É importante frisar a arte da representatividade de Robinho embutida em algumas 
de suas obras se inspira na cultura africana, como já mencionadas as máscaras feitas 
com serigrafia. O resgate da ancestralidade é essencial para a construção identitária 
negra e debates raciais, ao entrar em contato com as raízes socioculturais, encontramo-
nos de alguma forma, nos sentimos confortados ao reconhecer nossas origens, 
dissolvendo frustrações e conflitos internos perpetuados pela ausência dessa 
identificação. 
O olhar de Robinho 
Figura 4 – Conjunto de algumas obras de Robinho Santana, fotografada pelo próprio autor. (Sem título) 
Fonte:Tumblr 
 
 
8 O festival AFROPUNK é uma instituição formadora de cultura em todo o mundo há mais de 14 
anos. Nova York, Atlanta, Londres, Paris e Joanesburgo são casas de eventos globais do AFROPUNK 
 
Através da percepção do artista, se inicia o desenvolvimento de sua obra, no caso 
de Robinho, as vivencias no Jardim Ruyce, bairro periférico de Diadema, onde nasceu e 
foi criado, contam histórias do cotidiano através da arte, é de lá que vem a inspiração raiz 
para maioria de suas obras. SANTANA (2018) afirma "eu falo da cidade, porque eu cresci 
num lugar que é muito difícil, que além da problemas sociais, te inviabiliza como artista 
mesmo, te negando apoio, acessos e espaços”. Ainda na infância, Robinho já 
acompanhava seus pais envolvidos com política, vivenciando manifestações do 
movimento sindical, de onde surgiu sua consciência social. 
 A arte apareceu para Robinho de forma muito natural, levando em conta que sua 
mãe já pintava panos de prato, que o influenciou muito, e apesar do contato precoce com 
a pintura, só começou a se reconhecer como artista aos 30 anos de idade. 
eu sou de um bairro periférico dentro de uma cidade periférica, onde 
majoritariamente as pessoas são negras mas que quase nunca se veem nas 
grandes mídias por aí e como no meu trabalho eu falo sobre meu cotidiano, 
naturalmente eu ia falar sobre pessoas negras, que podem ser meus familiares, 
podem ser meus amigos, podem ser meus vizinhos ou pode ser a maioria da 
população brasileira, mas sempre levando em consideração essa importância da 
representatividade . (SANTANA, 2018, Online) 
Essa tentativa de ressignificar e reescrever algo que nunca teve, é quase um ato 
político, levando em consideração que uma pessoa negra quando passa por um museu, 
uma exposição não entende que aquilo também é para ela, é para todos! E é essa 
mensagem que Robinho tenta passar. 
 
 
Figura 5 - Robinho Santana (Sem título) - .2015, Amostra para Exposição (Re)conhecimento: a arte 
de Robinho Santana, 2018, na Oficina Alfredo Volpi. 
Fonte: Site Itaú Cultural 
 
 O que eu venho tentando falar nos meus quadros é essa 
importância do reconhecimento e da representação da mulher e do homem 
negro, porque eu tento fazer uma coisa que eu não vi na escola, que é a 
representação digna do homem e da mulher negra sabe? (SANTANA, 2018, 
Online) 
 
Além da maior fonte de inspiração que é Basquiat Robinho cita também outros 
dois artistas negros com narrativas pretas em seus trabalhos, Heitor dos Prazeres (Rio 
de Janeiro, Rio de Janeiro 1898-1966) um compositor, cantor e artista plástico brasileiro, 
e Sidney Carlos do Amaral (São Paulo, São Paulo, 1973 - 2017). Artista visual e 
professor. Pessoas com histórias diferentes, porém queviveram os mesmos conflitos por 
simplesmente terem a mesma cor de pele. Conflitos esses que, precisam ser lembrados, 
nossas histórias precisam ser contadas sempre que necessário, pois esse cenário deve 
mudar. 
 Tento reescrever histórias nos meus quadros porque acho importante 
esse reconhecimento de uma criança, um jovem se verem ali, acho que quando 
você se vê, faz você querer ir além. Se entenderem que minha arte é uma 
ferramenta antirracista, eu já estou realizado (SANTANA, 2019, Online) 
 
Conclusão 
 
Chegamos ao consenso apoiando-se na análise da representatividade presente 
no trabalho do artista Robinho Santana e de outros artistas negros também citados, que 
embora a presença negra no cenário artístico tenha mudado relativamente, ainda existe 
o racismo, muitas vezes manifestado de forma velada. 
A partir da perspectiva de Robinho Santana, que trata do tema de forma simples e 
inclusiva, trazendo conjuntos de fatos que envolvem sua rotina, e vida comum, cria-se 
uma identidade que serve de referência de empoderamento negro, na busca pela 
equidade e respeito. 
 
 
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