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Ação clínica de substâncias específicas

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Ação clínica de substâncias específicas 
-anestésicos locais disponíveis atualmente: articaína, bupivacaína, lidocaína, mepivacaína e prilocaína
-anestésicos de curta duração:
	-mepivacaína a 3%
	-prilocaína a 4% 
-duração intermediária (60min)
	-articaína a 4% + adrenalina a 1:100.000
	-articaína a 4% + adrenalina a 1:200.000
	-lidocaína a 2% + adrenalina a 1:50.000
	-lidocaína a 2% + adrenalina a 1:100.000
	-mepivacaína a 2% + levonordefrina a 1:20.000
	-prilocaína a 4% (somente por bloqueio nervoso)
	-prilocaína a 4% + adrenalina a 1:200.000
-duração longa( anestesia pulpar de mais de 90min)
	-bupivacaína a 0,5% + adrenalina a 1:200.000 (por bloqueio nervoso)
Duração
-muitos fatores afetam a profundidade e a duração da ação anestésica da substância.
	-resposta individual a substância
		-curva de distribuição normal ou curva em forma de sino
		-a duração de uma anestesia é baseada simplesmente no como como o paciente 		reage 
	-precisão no depósito do anestésico local
		-espessura do tecido mole
		-a deposição do anestésico local próximo ao nervo fornece maior profundidade e 		duração da anestesia 
	-condição dos tecidos no local da infiltração da substância (pH)
		-aumento da vascularização no local resulta em uma absorção mais rápida do 			anestésico local
	-variação anatômica
	-tipo de injeção administrada
 
Cloridrato de procaína
-éster
-hidrolisado no plasma 
-excretado como PABA pela urina
-constante de dissociação (pKa) de 9,1, a procaína tem início lento da anestesia clínica (6 a 10 minutos)
Propoxicaína
-éster
-metabolizada no plasma e no fígado
-hidrolisada pelos rins 
-combinada com a procaína em solução para proporcionar uma anestesia de início mais rápido, mais profunda e mais duradoura do que a obtida com a procaína isoladamente
-muito tóxica, não consegue ser utilizada isoladamente 
Cloridrato de lidocaína
-amida
-metabolizado no fígado 
-potencialmente tóxico
-excretado pelos rins, 80% em sua forma alterada 
-em grávidas: B
-amamentação: S
-lidocaína pura 2%:
	-prop vasodiltadoras limitam a duração e profundidade da anestesia da polpa 
-lidocaína 2% com adrenalina 1:50.000
	-concentração de adrenalina a 1:50.000 equivale a 20 μg/mL, ou 36 μg por tubete
	-única utilização recomendada da lidocaína a 2% com adrenalina a 1:50.000 é para 	hemostasia (em que apenas pequenos volumes são infiltrados diretamente no local da 	cirurgia)
-lidocaína a 2% com adrenalina a 1:100.000
	-diminui o fluxo sanguíneo no local da injeção
	-aumento da duração da ação 
	- ocorre menor sangramento na área da injeção
Cloridrato de Mepivacaína
-amida
-metabolizado no fígado
-excreção pelos rins 
-duração da anestesia pulpar com mepivacaína sem vasoconstritor é de 20 a 40 minutos
-classificação C para gravidez
-mepicaína 3% pura
	-procedimentos odontológicos que não requeiram anestesia pulpar de longa duração ou 	com grande profundidade
	-mepivacaína pura é o anestésico local mais utilizado em pacientes pediátricos, quando o 	profissional não é odontopediatra
	-frequentemente utilizada em pacientes geriátricos
-mepivacaína 2% levonordefrina 1:20.000
	- anestesia pulpar (tecido duro) e total (tecidos moles) de profundidade e duração 	semelhantes àquelas observadas com a solução de lidocaína com adrenalina
Cloridrato de prilocaína
-amida
-hidrolisada de maneira direta pelas amidases hepáticas
-sofre biotransformação mais rápida e completamente que a lidocaína
-depuração renal da prilocaína é mais rápida que a de outras amidas
-classificação para gravidez B
-segurança durante amamentação desconhecida 
-cloridrato de prilocaína pura 
	--a infiltração fornece curta duração de anestesia pulpar (10 a 15 minutos) e de tecidos moles 	(1,5 hora a 2 horas), enquanto o bloqueio proporciona a anestesia pulpar por até 60 minutos
	-capaz de proporcionar anestesia com duração equivalente àquela obtida com lidocaína ou 	mepivacaína com vasoconstritor
-prilocaína com adrenalina 1:200.000
	-longa duração da anestesia com a menor concentração de adrenalina
	-indivíduos sensíveis à adrenalina, como os portadores de doenças cardiovasculares, podem 	receber até quatro tubetes (36 μg) de prilocaína com adrenalina
Cloridrato de Articaína
-biotransformação ocorre tanto no plasma quanto no fígado
-molécula híbrida 
-excreção renal, na maior forma inalterada
-classificação c na gravidez
-após a infiltração por vestibular na maxila, a articaína pode proporcionar a anestesia dos tecidos moles do palato, eliminando a necessidade de injeção palatina, a qual pode ser traumática
-articaína com adrenalina 1:100.000 
-60 e 75 minutos de anestesia pulpar
-articaína com adrenalina 1:200.000
-45 a 60 minutos
Cloridrato de bupivacaína
-grupo amida
-metabolizada no fígado e excretada nos rins
-maior tempo para início de ação que outros anestésicos locais de uso comum
-classificação na gravidez C
-segurança durante a amamentação 
-pode ser utilizada para procedimentos dentários prolongados, que enecessitem de anestesia pulpar profunda e para controle de dor pós-operatória 
- não é recomendada a pacientes muito jovens ou àqueles que apresentam grande risco de lesão pós-operatória dos tecidos moles por automutilação
- raramente é indicada a crianças, pois os procedimentos odontopediátricos geralmente são de curta duração
Etidocaína
-amida
-tubetes odontológicos do cloridrato de etidocaína com adrenalina 1:200.000 foram retirados do mercado na América do Nort

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