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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - FICHAMENTO MATERIAL DIDÁTICO UNIDADE 6
Muitas são as doenças hoje relacionadas ao trabalho; estresse emocional e Burnout serão alguns dos temas aqui relacionados, mas iremos principalmente tentar entender seus impactos na vida do indivíduo e das organizações.
Como bem vimos, o ambiente organizacional exerce influências no trabalhador, e, os acontecimentos do trabalho deflagram de maneira imediata nos processos cognitivos, emocionais e motivacionais.
O estresse organizacional como uma forma de adoecimento empresarial, intimamente ligado ao adoecimento individual. Faz-se impossível separar o trabalhador da organização na qual trabalha.
Quais os tipos de problemas surgem nas organizações de trabalho?
Quais os grandes desafios enfrentados por administradores, psicólogos e demais profissionais para a construção de organizações saudáveis e efetivas?
A qualidade de vida, segundo conceito da Organização Mundial de Saúde, é um estado de pleno bem-estar físico, mental e social.
Jornada de trabalho extensa, pressão do trabalho para resultados, competitividade, pressão nas metas, e falta de reconhecimento levam trabalhadores ao estresse constante, que com o passar do tempo, depende de cada indivíduo, podem acarretar em baixa produtividade e na saúde física e mental.
A qualidade de vida no trabalho tem se fortalecido e se caracterizado por ações de incentivo às atividades físicas, orientações sobre benefícios e busca por alimentação mais saudável, programas internos de atividades, ginástica laboral, dentre outros.
Quais as estratégias você percebe como sendo fundamentais para ter melhor qualidade de vida no trabalho?
 
 O estresse organizacional como uma forma de adoecimento empresarial intimamente ligado ao adoecimento individual.
Selye (1959) definiu estresse como sendo, essencialmente, o grau de desgaste total causado pela vida.
Algumas queixas do estresse: mau humor permanente, sentimento de ansiedade causado por medo e perigos desconhecidos, sensação de aborrecimento e sentimentos de raiva, insônia e tendência em adotar atitudes negativas.
A primeira descrição sistemática da síndrome de burnout foi realizada pelo psiquiatra Herbert J. Freudenberg, em 1974, O termo burnout passou a ser estudado e foi importado para a psiquiatria para “designar a manifestação do estresse em sua fase mais aguda e de esgotamento.” (Arantes e Vieira, 2002, p. 87).
A síndrome de burnout “Como um estado relacionado com experiências de esgotamento, decepção e perda do interesse pela atividade de trabalho que surge em profissionais que trabalham em contato direto com pessoas na prestação de serviços como uma consequência deste contato diário no trabalho”.
Coon (2006) quando o estresse profissional é crônico, algumas vezes provoca o desajustamento que é o esgotamento, ou seja, um tipo de exaustão emocional. A então conhecida como Burnout. Essa caracteriza um quadro mais sério que surge na busca de ajustamento pessoal. As queixas das pessoas que sofrem com o burnout são: exaustão, raiva, dores musculares, dores de cabeça, insônia, distúrbios gastrintestinais, depressão e hipertensão. O que a caracteriza é o acumulo de incidentes e acontecimentos e não fatos realizados isoladamente.
Para Maslach e Jackson “Trata-se de síndrome multidimensional, caracterizada por três componentes: exaustão emocional, diminuição da realização pessoal e despersonalização. O primeiro refere-se à sentimentos de fadiga e redução dos recursos emocionais necessários para lidar com a situação estressora. O segundo refere-se à percepção de deterioração da autocompetência e falta de satisfação com as realizações e os sucessos de si própria no trabalho. O terceiro componente refere-se a atitudes negativas, ceticismo, insensibilidade e despreocupação com respeito a outras pessoas.” (Maslach e Jackson 1997).
Bergamini
Como em qualquer síndrome de desorganização ou desajustamento psicológico, a aceitação do diagnóstico pelo paciente é condição indispensável, uma vez que ele terá papel ativo no processo de tratamento e cura. Segundo Bergamini (2008). “As pessoas que não aceitam ou não percebem a tempo que estão a caminho do esgotamento podem chegar a um quadro patológico de remissão muito problemático. Alguns acham que alguns dias de férias resolverão o mal-estar. (...) é sabido que as células nervosas comprometidas pela exaustão levarão muito mais tempo para se recuperar do que levaram para se depauperar. ” (BERGAMINI 2008, P. 36).
Pelo seu entendimento até aqui, estresse ocupacional é o mesmo que burnout?
Há autores que defendem que burnout não é o mesmo que estresse ocupacional.  Burnout é o resultado de um prolongado processo de tentativas de lidar com determinadas condições de estresse (Rabin, Feldman, & Kaplan, 1999). O burnout não é passageiro, mas sim um processo. O burnout pode ser considerado como um quadro clínico mental extremo do estresse ocupacional.

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