INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA VETERINÁRI

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1- Remédio: 
Remédio é qualquer coisa como um chá por 
exemplo, pois não sege um princípio técnico e 
não existe uma fórmula técnica para sempre 
ser seguida igualmente. 
2- Medicamento: 
Medicamento são produtos fabricados de 
acordo com normas técnicas, assim vai ter um 
responsável técnico e uma fórmula para ser 
seguida sempre igual. 
1- Nome comercial: 
É o nome original. 
Ex: Novalgina 
2- Nome genérico: 
Nome popular 
Ex: Dipirona 
O certo é o veterinário receitar o nome 
genérico e deixar que o tutor escolha qual vai 
ser o produto comercial. 
É o estudo dos efeitos que o corpo faz com o 
fármaco. 
Como o fármaco se move dentro do organismo 
do animal. 
Absorção, distribuição, metabolismo e excreção. 
Inicio do processo. 
Estudos dos grupos farmacológicos. 
Mecanismo dos efeitos dos fármacos sobre o 
organismo do animal. 
Final do processo. 
Como é o uso dos medicamentos para prevenir 
e tratar doenças. 
É a quantidade da droga administrada no 
organismo do paciente, com o intuito de se ter 
um efeito para o seu melhoramento. 
1- Dose mínima: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a menor quantidade do medicamento, que vai 
fazer efeitos no animal. 
2- Dose máxima: 
É a maior quantidade de um medicamento que 
vai causar efeitos no animal. 
É o limite entre a dose tóxica. 
3- Janela terapêutica: 
É o espaço entre a dose mínima e a dose 
máxima. 
A dose a ser administrada será sempre a 
mesma, em um período. 
É a janela em que o medicamento vai fazer 
feito, mediante a dose certa. 
4- Dose subterapêutica: 
É a dose em que não se faz efeito no animal. 
5- Dose Tóxica: 
É a dose que faz mais mal para o animal do que 
bem ao mesmo. 
6- Dose Letal: 
É a quantidade de um medicamento que pode 
causar a morte do animal. 
a- DL50: 
É um teste usado para causar a morte de 50% 
dos animais que usar determinada dose. 
É a dose, o tempo de tratamento e a 
frequência com que ele é administrado. 
quantos animais morem e quantos fazem 
efeito. 
Quanto mais alto, mais seguro é o medicamento. 
São efeitos farmacológicos maléficos, causados 
pelas drogas. 
São as formas dos medicamentos, desde a 
preparação até sua comercialização e utilização, 
podendo ser liquidas, sólidas e pastosas. 
Ex: comprimido, xarope e creme. 
1- Preparações líquidas: 
a- Soluções: 
Mistura homogênea, onde não precisa ser 
misturada e agitada. 
 
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Ex: forma de gotas. 
b- Suspenções: 
São misturas heterogêneas, ou seja, precisa que 
aconteça a mistura do soluto com o solvente, 
que está no fundo do recipiente, para que o uso 
seja eficaz. 
Ex: Amoxicilina. 
 
 
 
 
 
 
 
c- Emulsões: 
São soluções oleosas colocadas em meio 
aquoso, onde se tem a separação das fases. 
d- Xaropes: 
Soluções aquosas, onde se tem altas taxas de 
açúcar, que vai trabalhar como corretivo. 
Em animais com diabetes, esses xaropes tem 
que ser controlados. 
e- Elixires: 
São soluções hidroalcóolicas que são usadas de 
forma oral, que contem bases medicamentosas. 
f- Loções: 
São soluções que podem ser alcoólicas ou 
aquosas usadas de forma tópica. 
g- Pour-on/ Spot-on: 
É um medicamento passado na pele do animal, 
que é absorvido através dela. 
É um adesivo, que é usado como tratamento, 
sendo liberado aos poucos o medicamento. 
2- Preparações Sólidas: 
 
Tempo de absorção do medicamento. 
a- Comprimidos: 
Pode ser encontrado de diversas formas e 
geralmente possui mais que uma droga em sua 
composição. 
São obtidos por compressão, os que tem 
ranhuras no meio, podem ser cortados ao meio 
e os que não tem, não podem ser cortados, pois 
nos que tem metade do comprimido tem 
exatamente metade da dose. 
Demora mais para a absorção no organismo. 
b- Drágeas: 
São basicamente comprimidos, mas com sua 
superfície gelatinosa, o que impede a 
desintegração nas porções superiores do TGI. 
Podem ser encontradas em formas variáveis e 
na maioria das vezes são coloridas, diferente 
dos comprimidos. 
Sua absorção é de um tempo mais longo. 
c- Cápsulas: 
Pode possuir uma ou mais drogas em sua 
composição, mas não são prensados e são 
colocas em um invólucro gelatinoso. 
Seu tempo de absorção é rápido. 
d- Pílula: 
É uma associação do princípio ativo + aglutinante 
viscoso. 
e- Supositório: 
É um medicamento semissólido para uso retal, 
que se fundem a temperatura corporal. 
O fígado vai metabolizar o medicamento antes 
mesmo de fazer efeito. 
3- Preparações pastosas: 
São aquelas que possuem seu uso atópico. 
Ex: cremes, hidratantes, pastas, geleias e 
pomadas. 
É o produto da reação de biotransformação de 
um fármaco. 
Nem todo fármaco é um princípio ativo, pode 
ser um pré-fármaco. 
Todo medicamento que se toma produz 
metabólicos. 
É o tempo para que a concentração de um 
fármaco seja reduzida pela metade. 
O fígado é o principal órgão de metabolização, 
tornando um fármaco mais ativo ou menos 
ativo. 
Tempo de meia vida maior, o tempo de 
administração é maior. 
É o efeito de quando acontece 
biotransformação do fármaco antes mesmo 
de chegar no local que a ação precisa acontecer. 
Ex: Parede do intestino, sangue mesentérico e 
fígado. 
Basicamente o fígado retira uma parte ativa do 
medicamento, antes mesmo de chegar no local 
de ação. 
A eficácia é a produção e a segurança é o bem 
estar animal. 
 
OBS: 
cores frias (azul, verde...) nos 
medicamentos, são submetidos a 
calmaria e cores quentes (vermelho, 
laranja...), são submetidos para dar 
aparência de energia. 
 
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1- Vias Digestivas: 
Para que ocorra a correta absorção desses 
medicamentos, é preciso que o mesmo perca 
sua forma farmacêutica, ou seja, cápsula, 
comprimido, tablete, entre outras formas, para 
que consiga atravessar as barreiras 
gastrointestinais. 
Podem ser vias de administração digestivas a 
forma oral, sublingual, retal e ruminal. 
O intestino delgado é considerado o principal local 
para a absorção de medicamentos, pelo fato de 
possuir uma rica vascularização em suas 
paredes. Mas além do intestino, outras partes 
do trato digestório servem como local para 
absorver medicamentos. 
O local da absorção vai depender do pK do 
medicamento, sabendo que pK básico, acima de 
10 e ácidos fortes com pK abaixo de 3 são mal 
absorvidos pelo organismo. 
a- Via oral e sublingual: 
A forma oral de se administrar medicamentos é 
muito mais ágil e melhor em alguns casos, mas é 
sempre importante levar em consideração às 
espécies que se está aplicando a medicação, 
principalmente levando em conta os aspectos 
gastrointestinais do animal. 
As vias sublingual e oral, são de mais rápida e 
fácil absorção, pelo fato de que as suas 
paredes são revestidas pelo epitélio 
estratificado pavimentoso não queratinizado. 
A porção oral é um bom local para a absorção 
de medicamentos, visto que por ali passa a veia 
jugular, então os medicamentos não precisam 
passar pelo fígado, diferente de quando a 
absorção acontece no estomago ou no 
intestino. 
O melhor caminho é a não passagem pelo fígado, 
justamente pelo efeito de primeira passagem, 
onde o fígado poderia inativar o efeito de alguns 
fármacos, antes mesmo de chegar ao local de 
origem. 
No esôfago de mamíferos, a absorção tem 
mais dificuldade pois o mesmo é revestido por 
um epitélio cornificado. Já nas aves, é no 
esôfago que está presente o papo, local de 
maior importância para os medicamentos. 
b- Ruminal: 
Em animais poligástricos, a absorção de 
medicamentos no rumem é dificuldade, pois seu 
conteúdo estomacal tem diluidores, que podem 
afetar o tempo de absorção de determinados 
medicamentos. 
É bastante usado em medicamentes restritos 
para ação no próprio rúmen. 
O que dificulta a absorção via ruminal é o pH do 
próprio rúmen, onde pode alterar a absorção de 
medicamentos com caráter básico. 
c- Estômago: 
A melhor porção para a absorção em animais 
monogástricos é no estômago, uma vez que 
eles possuem rápido esvaziamento. 
Já nos ruminantes,não é o melhor lugar, pois 
dificilmente esses compartimentos vão estar 
vazios. 
d- Via retal: 
É o tipo de via que tem meio efeito da primeira 
passagem, pois não passa diretamente pelo 
fígado e sim vai direto ao coração. 
Mas é uma via com absorção irregular e pode 
acontecer irritação da mucosa retal. 
É uma das vias mais restritas de uso na 
medicina veterinária, somente em últimos casos. 
2- Vias Parenterais: 
Fala-se de vias parenterais, os medicamentos 
que são dados com injeções, sendo os principais 
a via intramuscular, intravenosa e subcutânea, 
existem outras vias, mas seu uso é mais 
restrito, usado basicamente para efeitos 
específicos. 
Além de escolher a melhor via, nesse tipo de 
medicamento deve se levar em consideração o 
tempo de aparecimento dos efeitos desejados e 
o custo que o tratamento pode causar, 
principalmente para animais de produção. 
Outra coisa a ser avaliado é a formulação 
farmacêutica do medicamento, visando que em 
muitas espécies, por exemplo, o uso intravenoso 
pode causar irritações no local da aplicação. 
a- Via Intravenosa: 
Existem varias vantagem para o uso dessa via, 
bem como a rápida resposta com o 
tratamento, conseguir administrar com 
precisão a dose aplicada, tudo isso levando em 
conta que precisa estar bem diluída. 
Mas acontecem desvantagem do tipo, irritação 
no local da aplicação, embolias, contaminações, 
muitas vezes pelo uso da mesma agulha. 
É considerado inapropriado a aplicação de 
substâncias oleosas e insolúveis. 
I- Principais locais de aplicações: 
Em ruminantes é muito utilizado a veia jugular. 
Suínos utiliza-se a veia marginal da orelha. 
E em gatos e cães a mais utilizada é a femoral. 
b- Via Intramuscular: 
É uma das vias mais utilizadas na medicina 
veterinária, por ser de fácil encontro e 
manipulação. 
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Tem como vantagens a de ter uma rápida 
absorção em medicamentos aquosos e o 
diferencial é que podem ser usados 
medicamentos oleosos, mas com uma absorção 
mais demorada. 
Uma das desvantagens é a dor que o animal 
sente, e uma pequena irritação no local da 
aplicação. 
I- Onde aplicar: 
Em bovinos, é frequentemente aplicada no 
musculo trapézio, pois demonstrou uma maior 
rapidez no aparecimento dos efeitos desejáveis. 
Em suínos, o local sempre escolhido é o musculo 
lateral do pescoço. 
c- Vias Subcutâneas: 
É utilizado para medicamentos que precisam de 
uma absorção lenta, mais utilizada em cães e 
gatos. 
É importante que o pH e a osmolaridade da 
formula farmacêutica não sejam muito 
diferentes das dos tecidos do animal. 
A absorção dos medicamentos, nesses casos, 
acontece por difusão. 
Pode ser aplicado em forma relativamente 
insolúvel. 
Pode ter como desvantagens a de causar dor 
no animal e necrose do local, quando utilizados 
medicamentos irritantes ao animal. 
d- Via Intradérmica: 
É utilizada para diagnósticos e identificação de 
alérgenos. 
e- Intraperitoneal: 
Utilizada quando for aplicar grandes volumes de 
soluções, pois é considerada de grande via de 
absorção. 
f- Intracardíaca: 
Utilizada para eutanásia d animais de 
laboratório. 
g- Intratecal: 
Diagnósticos radiológicos. 
h- Epidural: 
Cirurgias abominais em animais de grande porte. 
i- Intra-articular: 
Utilizada para efeitos anti-inflamatório. 
3- Via Transmucosa ou tópica: 
É utilizado para efeitos terapêuticos não 
sistêmicos. 
É uma via bastante segura, mas é preciso ter 
bastante atenção e cuidado antes da aplicação, 
principalmente se o animal está com alguma 
irritação na pelo, algum medicamento, ou 
alguma coisa do tipo. 
A pele confere diversas barreiras, essas as 
quais o medicamento precisa passar para ser 
absorvido, e essas barreiras variam muito de 
espécie para espécie. 
As principais vias de administração desses 
medicamentos é, via mamaria, via oftálmica e 
via intravaginal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências: 
 
SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana 
Lima; BERNARDI, Maria Martha. Farmacologia 
aplicada à Medicina Veterinária. 6ª Ed, 
Guanabara, Rio de Janeiro, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
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