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AULA 9 - PSICOLOGIA APLICADA A ODONTOPEDIATRIA PARTE 2

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# PSICOLOGIA APLICADA A 
ODONTOPEDIATRIA – PARTE 2. 
- Após entender aspectos psicológicos e 
comportamentais, como isso pode ser aplicar ao 
atendimento odontológico a pacientes 
odontopediatricos? 
- Existem técnicas e condutas que podem ser 
usadas? 
MANEJO DO COMPORTAMENTO 
Fatores que influenciam o comportamento dos 
pacientes: 
 Nível de desenvolvimento (ex.: bebê não vai se 
sentar na cadeira e abrir a boca; linguagem 
adequada com cada idade); 
 Temperamento; 
 Contexto familiar (relação familiar, com quem 
mora – pode influenciar no comportamento); 
 Atitudes e crenças dos pais/familiares (medo 
materno – influência direta na criança); 
 Experiencias previas com outros profissionais; 
 Dor; 
 Sono e cansaço; 
 Conduta profissional manifestada pelo dentista – 
adotar a melhor conduta possível. 
É o processo pelo qual os profissionais ajudam o paciente 
a identificar comportamentos apropriados e inadequados, 
aprender estratégias de resolução de problemas, e 
desenvolver o controle de impulsos, a empatia e a 
autoestima. 
Objetivos: 
 Estabelecer comunicação; 
 Aliviar medo e a ansiedade; 
 Construir uma relação de confiança entre o 
dentista, paciente e os pais; 
 Desenvolver na criança um comportamento 
mais apropriado enquanto ela recebe um 
tratamento odontológico; 
 Realizar procedimentos odontológicos com 
segurança física e emocional para crianças, 
adolescentes e pessoas com necessidades 
especiais; 
 Promover uma atitude positiva dos pacientes em 
relação aos cuidados com a saúde bucal. 
Não deve ser uma punição por mau comportamento, 
afirmação de poder, ou uso de estratégia que machuque, 
intimide ou deprecie o paciente. 
SITUAÇÃO CLÍNICA (como ele vai chegar): 
Procedimentos mais invasivos > maior estresse, 
desconforto e possível dor para criança > níveis de 
ansiedade tendem a ser maiores > resposta da criança 
tende a ser menos cooperadora > MAIOR ATUAÇÃO 
DO PROFISSIONAL NO GERENCIAMENTO DO 
COMPORTAMENTO. 
Conhecer as bases cientificas; ter habilidade de 
comunicação, empatia, tolerância, sensibilidade cultural e 
flexibilidade > conduzi-los de forma apropriada e 
individualizar o atendimento conforme a criança. 
TÉCNICAS DE CONTROLE DO COMPORTAMENTO: 
1. NÃO FARMACOLÓGICAS: 
Melhora no comportamento quando não usados bases 
farmacológicas – pouco evidência, mas na vida clínica é 
o que mais pe visto. 
1.1. NÃO AVERSIVAS: não envolve nenhum tipo de 
estresse ao paciente; 
 Comunicação não verbal: linguagem 
corporal, expressão facial e postura 
profissional (o que eu expresso ao 
paciente); 
 Objetivos: aumentar a eficácia de outras 
técnicas (como o controle de voz e o reforço 
positivo) e manter ou conseguir a atenção do 
paciente > pode ser usada em todos os 
pacientes. 
 Comunicação verbal (utilizamos do 
recurso da conversa): 
a) Exposição a imagem odontológica positiva: 
consiste em mostrar aos pacientes fotografias 
positivas ou imagens de odontologia e 
tratamento odontológico, na sala de espera antes 
da consulta odontológica. 
Objetivos: 
• Fornecer informações sobre o que esperar da 
consulta; 
• Proporcionar a criança um ambiente propicio 
para dúvidas antes da consulta. 
b) Falar – mostrar – fazer: consiste em 3 etapas – 
Falar – explicar verbalmente os 
procedimentos odontológicos que serão 
realizados ao paciente utilizando frases 
25/05/2023 – Amanda Pollo. 
apropriadas ao seu estágio de 
desenvolvimento cognitivo; 
Mostrar – demonstrar instrumentos e 
materiais que serão usados explorando 
aspectos visual, auditivo, olfativo e tátil do 
paciente; 
Fazer – realizar os procedimentos 
odontológicos planejados e que foram 
falados e mostrados ao paciente. 
Objetivos: 
• Ensinar aspectos importantes da visita 
odontológica; 
• Familiarizar o paciente com os elementos do 
consultório; 
• Moldar a resposta do paciente aos 
procedimentos através da dessensibilização 
perante expectativas bem definidas; 
• Evitar surpresas, o medo e a ansiedade perante 
o desconhecido. 
• Pode ser usada em todos paciente (a partir dos 
3 anos); 
• Bem aceita pelos responsáveis e crianças, 
realizada ao mesmo tempo com comunicação 
não verbal e em conjunto com distração e 
reforço positivo; 
• Toda essa orientação deve vir de uma única 
fonte que é o operador (criança só presta 
atenção em uma pessoa por vez). 
Deve ser sempre acompanhada da sensibilidade do CD 
em “ver (as respostas não verbais) – ouvir (respostas do 
paciente) – sentir (percepção do que o paciente 
realmente necessita)”. 
c) Modelagem: a finalidade é fazer com que o 
paciente com medo acompanhe os 
procedimentos que vão ser realizados nele em 
outra pessoa, que pode ser outra criança, mais 
tranquila e colaboradora ou no responsável, 
irmão mais velho... 
Uso complementar de bonecos educativos também é 
valido. É usada em conjunto com a técnica falar-mostrar-
fazer. 
Estudos: conclui que a modelagem na própria mãe foi 
eficaz na redução da ansiedade. 
 Recomenda-se que na primeira consulta, a técnica de 
modelagem com associação a do falar mostrar fazer 
em outra pessoa com o paciente 
d) Distração: consiste em desviar a atenção do 
paciente durante a realização de um 
procedimento > brinquedos, musicas, historias, 
filmes ou conversa (pode ser usada em TODOS 
os pacientes). 
Música – é um dos recursos mais efetivos para reduzir 
a ansiedade e a percepção dolorosa durante o 
procedimento. 
e) Reforço positivo: consiste em gratificar por 
comportamentos positivos e desejáveis 
´praticados durante os procedimentos 
odontológicos realizados. 
Objetivo: 
 Estimular a criança a repetir esses 
comportamentos positivos > mais efetivo 
quando feito logo após o comportamento 
(pode ser usado em todos os pacientes); 
Social: o profissional demostra afeto, apresenta 
expressão facial alegre ou faz elogios; 
Não social: o profissional entrega um prêmio ao 
paciente ao final da consulta. 
Recomenda-se utilizar as duas técnicas (todas as crianças 
de 0-3 anos devem receber o prêmio – essa criança 
não entende a colaboração.). 
f) Negociação da presença do acompanhamento 
na sala de atendimento clinico: pode ser usada 
as vezes para obter cooperação para o 
tratamento perante casos de não colaboração 
do paciente por manha ou birra. 
Considerar os desejos e as preferenciais dos pais e estar 
preparado para uma mudança de conduto em seu 
próprio pensamento e atitude. 
Deve ser empregada racionalmente e com bom critério 
clínico: 
 Casos de birra e manha em pacientes com mais 
de 3-4 anos; 
 Considerar o bem-estar emocional e psicológico 
da criança; 
 Nunca deve ser aplicada em crianças com 
menos de 3 anos; 
 O responsável pode se colocar por trás da 
cadeira ou fora do campo de visão do paciente; 
 
g) Controle do tom de voz: consiste em alteração 
controlada do volume, do tom ou do ritmo da 
voz para influenciar e direcionar o 
comportamento do paciente que apresenta birra 
ou manha. 
Objetivo: 
• Chamar a atenção do paciente e tentar conduzir 
para um estado de tranquilidade e conforto; 
Atenção! 
 Nunca pode caracterizar gritos; 
 Explicar aos responsáveis antes de usá-la; 
 Não deve ser aplicada em crianças com menos 
de 3 anos; 
 Não deve ser aplicada em crianças com 
problemas auditivos; 
 A expressão facial do dentista deve refletir a 
atitude de confiança; 
 A alteração do volume para um tom mais 
suave, pode acalmar a criança. 
 
h) Hipnose: não há evidenciais cientificas suficientes 
para sugerir que a hipnose tenha efeitos 
benéficos na abordagem comportamental. 
 
1.2. AVERSIVAS: 
 Orientação e autorização dos 
pais, com consentimento 
informado e registrado na 
documentação do paciente. 
Para executá-las – diagnostico apropriado do 
comportamento e a sua execução segura e eficaz. 
a) Estabilização protetora: é a restrição da liberdade 
de movimentos do paciente, com ou sem a sua 
permissão, a fim dediminuir o risco de 
ferimentos e permitir a conclusão do 
procedimento 
Objetivos: 
• Reduzir ou eliminar movimentos intempestivos; 
• Proteger o paciente, a equipe, o profissional ou 
o responsável de qualquer ferimento; 
• Facilitar a realização de um melhor tratamento; 
• Não deve ser usada como meio de disciplina ... 
Indicações: quando um paciente requer um diagnostico 
e/ou um tratamento imediato e não pode cooperar por 
falta de maturidade, incapacidade mental ou física e 
quando a segurança dos envolvidos pode estar em risco. 
Contraindicações: pacientes cooperativos, pacientes que 
tiveram experiências odontológicas negativas e não ser 
que não exista nenhuma outra possibilidade ou pacientes 
com tratamento não emergencial e que precisarão de 
consultas mais extensas. 
Técnica: 
1. Criança é colocada na posição mais confortável 
possível; 
 Ativa: imobilização realizada pelo 
CD, por sua equipe e/ou pelo 
responsável; 
 Passiva: uso de dispositivos de 
imobilização. 
2. Usar comunicação verbal e não verbal; 
3. Mãe em cima da criança OU mãe deitar na 
cadeira e a criança em cima dela OU joelho – 
joelho (cabeça no colo da dentista e pés sobre 
o colo da mãe – somente em bebes e quando 
não é feito nenhum procedimento); 
Não há evidências cientificas que comprovem a 
efetividade e nem que o emprego desta técnica possa 
apresentar riscos psicológicos para crianças de 0 a 3 anos. 
b) Mão sobre a boca/nariz: o dentista posiciona a 
mão sobre a boca da criança, quando ela está 
gritando e chorando, para abafar o ruido e 
simultaneamente se aproxima do ouvido dela, 
fala baixo, calmamente e sem raiva, tentando 
mostrar que quer apenas conversar. 
AAPD e ABO não recomendam esses procedimentos 
em nenhuma hipótese na atualidade. 
RESUMINDO – todas as técnicas não farmacológicas são: 
 Seguras e eficazes na redução da ansiedade e 
na percepção dolorosa; 
 Devem ser aplicadas a critério do profissional; 
 Levar em consideração a individualidade de cada 
criança; 
 Levar em consideração a necessidade de 
realizar o procedimento odontológico; 
 Levar em consideração a preferência dos 
responsáveis. 
# Estresse tóxico (devemos trabalhar prevenindo): um 
ou mais episódios de estresse de forte intensidade, 
frequente ou de longa duração. 
Liberação constante de cortisol diante de 
adversidade ou experiencias extrínsecas negativas, que 
excedem a capacidade da criança em suportar o desafio 
> danos irreversíveis no crescimento, desenvolvimento 
e saúde das crianças a curto e longo prazo. 
2. FARMACOLÓGICAS: 
 9% das crianças tem ansiedade/ medo 
odontológicos e/ou problemas de 
comportamento no dentista. 
Para essas crianças, há duas situações: 
a) O tratamento planejado é eletivo, portanto, pode 
ser adiado até que a criança consiga colaborar, 
após um processo de educação para o contexto 
odontológico. 
b) O tratamento deve ser realizado imediatamente, 
pois a criança está com dor e/ou outra queixa 
que limita sua qualidade de vida. 
 Técnicas: 
1. Sedação inalatória com a mistura de oxido 
nitroso e oxigênio: 
Pretende-se alguma alteração da consciência do 
paciente, induzida por gases ou medicamentes, com 
intenção de melhorar a tolerância para receber 
procedimentos odontológicos desconfortáveis e/ou 
dolorosos. 
 Crianças ansiosas, medrosas e de difícil controle; 
 Crianças com reflexo de vomito exacerbado; 
 Crianças em que anestesia local efetiva não 
pode ser obtida; 
 Crianças colaboradoras, mas submetidas a 
procedimentos mais longos. 
Crianças devem aceitar a máscara para ser efetivas. 
2. Sedação com medicamentos por diferentes vias 
de administração: 
Pretende-se alguma alteração da consciência do 
paciente, induzida por gases ou medicamentes, com 
intenção de melhorar a tolerância para receber 
procedimentos odontológicos desconfortáveis e/ou 
dolorosos. 
 Crianças ansiosas ou medrosa em que técnicas 
psicológicas não foram efetivas; 
 Crianças não colaboradoras que necessitam ter 
protegido seu desenvolvimento psicológico; 
 Crianças não colaboradoras que necessitam ter 
reduzido o risco sistêmico da estabilização 
protetora ou anestesia geral. 
Requisito: pacientes com classificação ASA I ou II. Paciente 
sistemicamente saudável ou com doenças sistêmicas 
controladas. 
3. Anestesia geral: 
Os anestésicos promovem ausência de resposta 
proposital a qualquer estímulo, perda dos reflexos 
protetores de vias aéreas, depressão da respiração 
espontânea e a alteração de reflexos circulatórios. 
 Crianças não colaboradoras por imaturidade 
psicológica ou emocional, problemas físicos ou 
mentais; 
 Crianças em que a anestesia local não é efetiva; 
 Crianças extremamente não cooperativas; 
 Crianças que necessitam procedimentos 
cirúrgicos complexos; 
 Crianças que demandam tratamento 
odontológico imediato ou reabilitações extensas. 
Em ambiente hospitalar. 
Orientações gerais: 
a) Orientação aos responsáveis: 
Se possível, devem ser dadas antes da primeira consulta; 
 Importância de ressaltar a necessidade de visitar 
o dentista; 
 Não demonstrar ansiedade; 
 Orientações as crianças de acordo com a 
realidade, de forma tranquila; 
 Deixar o dentista fornecer mais detalhes; 
 Ter e demostrar confiança total no profissional; 
 Procurar não intervir na conversação entre a 
criança e o profissional; 
 Explicar possíveis reações da criança; 
 Alertar sobre as técnicas de manjo; 
 Sugere-se que seja sempre o mesmo 
acompanhante – ideal seria ser sempre o 
mesmo. 
 
b) Abordagem da criança: 
Primeiro contato – sala de espera: tranquila e não muito 
efusiva; cumprimentar primeiro a criança; sentar e 
procurar estabelecer um dialogo com a criança; iniciar 
preenchimento da ficha e anamnese na sala de espera 
(incluir a criança na conversa). 
Sala de consulta – pedir para a criança sentar-se na 
cadeira; se ela recusas, colocá-la sentada, se forma 
delicada e firme; continuar o diálogo; não se perder com 
o choro e birra; não demonstrar insegurança ou 
desagrado. 
 Quanto mais natural e tranquila a atitude do 
profissional, mais fácil será iniciar e abordar o 
tratamento. 
 
c) Condicionamento gradual ao instrumental: 
Contato com o instrumental deve ser feito antes do início 
do tratamento e de forma simples e direta Sempre 
explicar antes de colocar na boca da criança. Técnica do 
falar, mostrar e fazer e da modelagem. 
Mostrar todos os instrumentos e pra que servem – mas 
não mostrar instrumentos que possam provocar 
tremores (agulhas, bisturi). 
 Deixar o instrumental atras da criança; 
 Cobrir o instrumental antes e ao final do 
procedimento; 
 Limpar o rosto da criança. 
 Explicar a sensação da anestesia; 
 Combinar com a criança de levantar a mão; 
 
d) Diálogo com a criança: 
Seguido de acordo com sua idade, inteligência e 
descontração > manter conversa durante todo o 
atendimento / assuntos que agradam a criança (em casos 
de choro, seguir a conversa). 
e) Contato físico: 
 Seguras as mãos da criança entre as suas e 
colocar a mão sobre a cabeça dela, afagando-a 
ou fazendo carinho em seu rosto; 
 Conduzir a criança ao consultório com as mãos 
sobre o ombro; 
 Acompanhado de palavras tranquilizadoras e 
carinho. 
 
f) Criança sozinha na cadeira: 
 Nunca deixar criança sozinha na cadeira porque 
aumenta ansiedade da criança; 
 Se o profissional se afastar o auxiliar deve ficar e 
distrair a criança. 
 
g) Ordem e cuidado com o instrumental: 
 Mesa clinica limpa e organizada antes e depois 
do atendimento; 
 Percepção de organização aos pais; 
 Proporciona trabalhar de forma mais rápida e 
eficiente, diminuindo o tempo de consulta. 
h) Visão do sangue: 
 Não jogar água na boca para a criança cuspir 
em casos de sangramento; 
 Limpar com gaze e retirá-la da mesa; 
 Sangue em algum local do rosto, sempre 
limpamos para a criança não ver; 
 Caso ela veja o sangue na boca, explicarque é 
normal e que logo irá passar. 
 
i) Hora da consulta; 
 Evitar marcar a consulta no horário que a criança 
costuma dormir (sono - irritação); 
 Crianças que frequentam escolinha devemos 
evitar marcar consultas imediatamente após a 
aula (cansaço); 
 Não marcar a consulta em dias que a criança 
tem outra atividade que exija muita 
concentração. 
 
j) Tempo de consulta: 
 As primeiras devem ser rápidas; 
 As consultas deverão ter em torno de 60 min 
(o ideal é entre 30-40 min); 
 Sugerir para as mães levar a criança ao banheiro 
antes de iniciar o tratamento - demora caso 
precisar sair no meio do procedimento; 
 Orientar para que a criança não coma e nem 
beba nada imediatamente antes da consulta (1-2 
horas antes) - evita o refluxo. 
Quando iniciaremos o procedimento? 
O início do tratamento/ procedimentos se dará após 
todos passos básicos e iniciais terem ocorrido e a criança 
estar devidamente ou dentro de suas possibilidades, 
condicionada. 
 A regra do falar mostrar fazer é imperativa, 
sempre usar; 
 Não há problema em iniciar o procedimento e 
se houver necessidade retroceder e retomar as 
manobras de manejo. 
O ambiente do consultório deve ser o mais agradável 
possível, sem muitos exageros, proporcionando à criança 
e aos acompanhantes conforto. 
 Limpo e arrumado; 
 Ter a mostra menor número possível de 
instrumentos/equipamentos e o que estiver a 
mostra estar sempre limpo e organizado. 
O auxiliar deverá estar atento e pronto para receber e 
socorrer imediatamente o profissional durante o trabalho 
 Deve ter habilidade manual, destreza e rapidez.

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