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AULA 8 - MATERIAIS E TÉCNICAS DE MOLDAGEM

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MATERIAIS E TÉCNICAS DE MOLDAGEM:
Prótese é como uma corrente onde todos os elos são 
conectados, cada etapa esta interligada e facilita ou 
dificulta o procedimento que será realizado na sequência. 
Objetivo da moldagem: transpor a situação clinica para a 
bancada do laboratório, através da moldagem e posterior 
confecção do modelo de trabalho e troquel. 
 Moldagem: é a impressão ou cópia em negativo 
da situação clinica apresentada – temos que 
aprender a identificar todas as estruturas 
necessárias (térmico, incisal); 
 Modelo de trabalho: é a reprodução positiva dos 
dentes e das estruturas circundantes que foram 
anteriormente moldadas. 
TÉCNICAS DE MOLDAGEM: 
1. CASQUETE: é uma moldeira individual 
confeccionada para o elemento dental 
preparado. 
O casquete tem que promover o afastamento mecânico 
dos tecidos gengivais e serve de suporte para o material 
de moldagem que vai ser projetado para o além termino 
do preparo (dentro do sulco gengival > zona de 
formação anatômica). 
Passos: 
1º) Confecção do casquete: 
a. Realiza a moldagem com uma moldeira de 
sextante e faz um modelo. Delimito o término 
desse dente e deixo 1 mm além do termino na 
parede axial sem a cera. 
b. A partir dessa região, começo aliviando em 
torno de 1mm com cera – espaço que deixamos 
para o material de moldagem > alivia todos os 
lados deixando somente a zona do termino não 
aliviada (queremos um travamento do casquete, 
não que ele se aprofunde nos tecidos gengivais). 
 
c. Isolamos o modelo para aplicarmos, então, a 
resina acrílica > fina camada de R.A. 
d. Removemos o casquete e com a lapiseira 
identificamos a região do termino – 
desgastamos com fresas para deixá-lo bem 
adaptado exclusivamente ao termino 
(duplicamos internamente o provisório). 
e. Adicionamos um “chapeuzinho” sobre o 
casquete para fazer como se fosse uma base 
(podemos utilizá-lo para identificar também o 
número do elemento e a face – V, L/P). 
2º) Reembasamento do casquete (para ele ir além 
término): 
f. Posiciona o casquete em boca para ver se está 
bem adaptado > refinamos a adaptação com R.A. 
vermelha (duraley) para visualizarmos o término 
e o além término. 
g. Isolamos o dente com vaselina – para a resina 
não aderir. E com a técnica do pincel (bolinhas), 
faz uma camada de RA em torno de todo o 
dente no término cervical. 
h. Com o monômero, molhamos o termino do 
casquete para que ele faça a adesão com a 
resina. Posicionamos em boca e pressionamos na 
vertical para que ele se adapte e flua para dentro 
do fundo de sulco promovendo o afastamento 
mecânico do tecido gengival e trave no termino 
do preparo. 
i. Antes de remover o casquete, reforçamos com 
R.A. por fora também para evitar fratura na 
remoção do casquete. 
j. Removemos o casquete – 
buscamos: termino bem 
definido, além término 
(moldando a raiz além do 
término – me dá o perfil de 
emergência) e “pestanas”. 
k. Desgastamos os excessos 
externos, o que escoou para dentro do casquete 
(não chega na incisal, mas se prolonga) > mas 
deixamos um pouco do término (metade dele) 
e o além término (QUEREMOS O STOP 
VERTICAL). 
Importante: quando inserimos o casquete pronto no 
dente, a gengiva fica esbranquiçada - é um indicio de que 
o casquete está adequado, afastando tecidos e indo além 
término > ISQUEMIA ADEQUADA. 
3º) Moldagem: 
l. Utilizamos elastômeros > silicona de adição leve 
dentro do casquete (precisa grudar – utilizamos 
 
18/05/2023 - Amanda Pollo. 
um adesivo dentro do casquete para não 
removermos o casquete e a moldagem ficar no 
dente). 
Passamos o adesivo por dentro do casquete e 
um pouco na borda de fora – camada fina. Após 
aplicação, esperamos secar para poder usar. 
m. Levamos em posição o casquete com o 
elastômero e pressionamos verticalmente – 
precisamos fazer ele entrar até encostar no 
além término (stop vertical) > gengiva vai ficar 
isquêmica. 
n. Reforçamos o casquete – colocamos um pouco 
mais de material ou com o lábio do paciente 
pressionamos assentando o material de 
moldagem. 
ERRO MAIS COMUM – remover o casquete após a presa 
> removemos o casquete com uma nova moldagem por 
cima dele. 
o. Pega uma moldeira de estoque de toda boca e 
faz nova moldagem para capturar o casquete. 
Se tiver chapéu, quando remover a moldeira 
com a captura o casquete sai junto, se não fizer, 
quando remove o casquete não sai junto, 
precisa de porta agulha para remover da boca e 
reposiciona na moldagem de toda boca. 
p. A moldagem final pode ser feita com alginato 
para capturar o casquete (baixo custo). Porém, 
o vazamento com alginato deve ser imediato. 
VANTAGENS DA TÉCNICA: 
 Previsibilidade – porque a moldeira individual já 
está adaptada; 
 Posso utilizar materiais de baixo custo. 
 
2. TÉCNICA COM FIO RETRATOR: 
O fio tem a ação mecânica de afastar a gengiva OU 
podemos utilizar líquidos adstringentes que possuem 
ação química de afastamento – podemos usar 
associados. 
A técnica pode ser de fio único ou duplo fio. 
 Como sabemos qual usar? Depende do caso, da 
espessura e profundidade do perfil gengival do 
paciente > se o sulco gengival for fino e estreito, 
basta um fio. Já se for mais grosso e tem fundo 
de sulco maior, precisa de dois fios. 
 No ato da moldagem apenas um fio ficara dentro 
do sulco, independente se tem um ou dois fios. 
Quando usa dois fios, um vai ser muito mais 
grosso e vai ser removido no ato da moldagem. 
A técnica pode ser: 
 Impressão única: consiste em um único ato de 
moldagem, no mesmo momento usa o denso 
e leve, o material denso serve de suporte para 
o refinamento da cópia que vai ser propiciado 
pelo leve. No final temos moldagem com duas 
colorações, regiões mais refinadas com material 
leve e regiões de material pesado. 
Cuidado: se colocar muita quantidade do material pesado 
ele pode acabar expulsando o leve > não vai ter a função 
de refinar cópia anatômica das estruturas. 
 Impressão dupla ou Reembasamento: é uma 
técnica mais simples. Primeiro faz só com 
material pesado, alivia a moldagem com 
recortes e carrega novamente só com o leve 
e faz nova moldagem > grande desvantagem 
é o tempo que perdemos esperando 2x o 
tempo de presa, que gira em torno de 5 
minutos. 
Passos: 
1º) Técnica do fio: 
a. Sondamos para ver se o sulco é mais espesso 
ou fino > fios: O/OO/000. 
b. Depois de identificar o elemento a ser moldado 
e avaliar a espessura gengival, decidimos quantos 
fios vamos usar 
c. Recortar o fio em um tamanho que possibilite 
entrar todo o sulco – introduzimos dentro do 
fundo do sulco delicadamente (não pode 
sangrar). 
QUANDO USAR FIO GROSSO? 
Em cenários que acredita que precisa de fio mais grosso 
para promover ainda maior afastamento do tecido. Esse 
segundo fio é introduzido somente depois da moldagem 
densa. Coloca um fio mais grosso sob o fio que já foi 
inserido previamente. Pode usar liquido adstringente no 
final. 
Esse fio tem que ficar com ponta do fio, ele tem que ser 
removido na hora da moldagem com leve. 
2º) Moldagem/ reembasamento: 
FIO ÚNICO: 
d. Primeira moldagem só com a densa na moldeira 
de estoque total. 
e. Com fresa e bisturi faz o recorte das ameias e 
alivia a região para entrar o material leve. 
> Elemento a ser moldado é o que menos alivia, para 
promover uma pressão seletiva > para que à medida 
que ele for sendo introduzido haja escoamento do 
material leve e entre ainda mais no interior do sulco. 
FIO DUPLO: 
f. Na medida que vai removendo o fio mais grosso, 
já vamos dispersando o material leve dentro do 
sulco no mesmo momento (jato de ar) – 
independente da técnica. 
g. Introduz a mesma moldeira fazendo uma nova 
moldagem com o material leve por cima. 
h. Ao removermos a moldeira: termino do preparo 
e pestanas além término SEM BOLHAS.

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