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DIREITO APLICADO A NÉGOCIOS N1-2

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No presente estudo de caso, iremos identificar as responsabilidades pelo passivo
tributário e débitos trabalhistas das empresas João de Barro Ltda e Construir Ltda.
Em decorrência a cisão parcial da Construir Ltda, assim se tornando Construir Ltda
e João de Barro Ltda, os ex-funcionários Robson Cavalcante e Matias Portugal
requereram à Justiça do Trabalho suas reivindicações.
O artigo 229 da Lei das Sociedades por Ações define a cisão como a operação pela
qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais
sociedades constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia
cindida se houver versão de todo o seu patrimônio ou parcial quando a empresa
cindida transferir apenas parcialmente seu patrimônio sem se extinguir.
Ainda com base no Art. 10 da CLT e Art 448 da CLT, a mudança na estrutura jurídica
da empresa não afetará os direitos e contratos de trabalho dos empregados.
Assim analisamos neste estudo de caso a sucessão de empregadores, que de
acordo com o Art 448-A
“Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e
448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época
em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor.” (Colocar referência)
Em relação ao ISS dos anos de 2016 e 2017, ou seja responsabilidades tributárias
anteriores a cisão, o Art. 132, menciona que
"A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data
do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou
incorporadas"
Conclui-se, portanto, a despersonalização da Personalidade Jurídica, visto que a
cisão foi apenas parcial e também possível responsabilizar a empresa sucessora
por tributos anteriores à cisão.

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