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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - ENCONTRO COM OS PROFESSORES PARA PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES

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1 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - ENCONTRO COM OS PROFESSORES PARA PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES 
 
02/02 e 03/02 – quinta-feira e sexta-feira 
 Assunto: Oficina Pedagógica 
 Grupos de trabalho: Elaboração de estratégias pedagógicas específicas para o atendimento às deficiências 
 
 
Deficiência intelectual 
 
Dificuldades apresentadas 
pelo aluno 
Estratégias de intervenção 
 
Recursos 
 
 
Dificuldade de fala e de 
linguagem: 
 
 em se expressar. Utiliza 
frases simples, com 
omissões de elementos; 
 
 em compreender instru-
ções, principalmente 
quando os enunciados 
dirigidos ao aluno são mais 
longos ou pronunciados 
com rapidez; 
 
 no processamento de 
novas informações; 
 
 em entender linguagem 
específica apresentada no 
currículo escolar; 
 
 Colocar-se frente ao aluno para que um possa olhar o outro; 
 
 Usar linguagem simples e familiar, acessível à compreensão da criança. A linguagem não 
deve ser complexa, com muitas informações ao mesmo tempo; 
 
 Reforçar a fala com expressões faciais, gestos e sinais; 
 
 Reforçar instruções faladas com instruções impressas, usar também imagens, diagramas, 
símbolos e material concreto; 
 
 Checar o entendimento – pedir para o aluno repetir instruções dadas; 
 
 Evitar perguntas fechadas e respostas monossilábicas do tipo “sim” e “não”. Procurar 
sempre tornar a resposta do aluno mais completa e, se ele usar monossílabo, peça 
complementação; 
 
 Habituar a criança a fazer relatos diários do que fez; 
 
 Encorajar o aluno a falar em voz alta, na sala, dando a ele estímulos visuais; 
 
 Desenvolver a linguagem através de teatro e faz-de-conta; 
 
 Criar oportunidades onde o aluno possa falar com outras pessoas, por exemplo, levar um 
 
 Figuras 
diversas 
 Fantasias 
 Livros de 
literatura 
 Cartões com 
palavras 
 Letras móveis 
 Gibis 
 CDs 
 coleção Fono 
na Escola 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
DIVISÃO DE SUPERVISÃO ESCOLAR 
Serviço de Orientação Pedagógica à Educação Especial 
 
 2 
 
 em manter o tópico de 
conversações em razão de 
limitações no vocabulário, 
na estruturação frasal e 
também na compreensão de 
enunciados 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dificuldade de fala e de 
linguagem (continuação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
recado etc; 
 
 Apresentar figuras coloridas e pedir que a criança identifique-as; 
 
 Enfatizar palavras-chave reforçando-as visualmente; 
 
 Apresentar letras e levar o aluno a descobrir sua associação com os objetos que descreve: 
M de mala; 
 
 Utilizando material concreto, levar o aluno a descobrir conceitos como “grande” 
“pequeno”, “muito”- “pouco”, “mais”- “menos” etc; 
 
 Criar pequenas situações, cujas soluções impliquem em atos comunicativos, por exemplo: 
dê uma caixa sem o conteúdo que habitualmente a criança encontra dentro dela. Aguarde 
as atitudes do aluno para resolver situações como essa; 
 
 Com revistas infantis (do tipo gibis), solicitar ao aluno que associe a expressão do 
personagem com sua fala, cobrindo o balão e indagando: “O que você acha que ele está 
falando?”; 
 
 Ler para a criança, construir interações parando a leitura, fazendo algumas indagações 
sobre a história; 
 
 Realizar jogos de frases do tipo trava língua “O rato roeu a roupa do rei de Roma”; 
 
 Brincar de teatrinho de figuras, fantoches. Leve o aluno a inventar histórias, imitar vozes; 
 
 Realizar brincadeiras do tipo “Telefone sem fio”; 
 
 Criar situações para que o aluno inicie a comunicação. Por exemplo, frente a um 
brinquedo que cai, olhe para ele com a fisionomia de quem espera uma reação; 
 
 Nomear os objetos que interessam ao aluno e que estão chamando-lhe a atenção; 
 
 Fazer perguntas para compreender melhor o que o aluno tenta expressar; 
 
 Reagir com entusiasmo e prazer (sem “exagero”) às tentativas de comunicação por parte 
da criança; 
 
 Propor sons e gestos para que a criança os imite. Faça desta situação um jogo onde cada 
um tem a sua vez e na qual os sons e os gestos podem variar; 
 
 Utilizar os CDs da coleção Fono na Escola enviados às Salas de Recursos pela SEME: 
 computador 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
Dificuldade de fala e de 
linguagem (continuação): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sugestões de atividades: 
 Bingo sonoro 
 Jogos para estimular a linguagem. 
 
 Realizar adaptações das atividades propostas nos livros que compõem a coleção Fono na 
Escola, enviados às Salas de Recursos pela SEME, desenvolvê-las com os alunos; 
 
 Caso o aluno ainda não esteja alfabetizado, realizar várias atividades em que deverá 
transformar as letras nos sons correspondentes, sintetizar ou reunir tais sons em sílabas e 
as sílabas em palavras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - ENCONTRO COM OS PROFESSORES PARA PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES 
 
02/02 e 03/02 – quinta-feira e sexta-feira 
 Assunto: Oficina Pedagógica 
 Grupos de trabalho: Elaboração de estratégias pedagógicas específicas para o atendimento às deficiências 
 
 
Deficiência intelectual ou múltipla 
Dificuldades apresentadas 
pelo aluno 
Estratégias de intervenção 
 
Recursos 
 
 
Flacidez muscular (hipo-
tonia) 
 
 Comprometimento na 
habilidade motora fina e 
grossa; 
 
 Atraso nas fases do 
desenvolvimento motor, 
tornando o desenvolvimento 
cognitivo mais lento 
 
 Desenvolvimento 
afetado da escrita; 
 
 
 
 
 
 Oferecer atividades para o fortalecimento do pulso e dedos como, por exemplo, alinhavar, 
desenhar, separar, cortar, apertar, construir etc; 
 
 Trabalhar a psicomotricidade fina através de atividades diversas, como: 
 
 Pintar com balão (bola de soprar); 
 Pegar bolinhas com uma peneira; 
 Pintar com moldes vazados; 
 Utilizar carimbos diversos; 
 Pegar objetos com uma pinça; 
 Pegar objetos com uma colher; 
 Trabalhar força dos dedos indicadores (abrir e fechar o pregador de roupas); 
 Usar massinha e argila para modelagem; 
 Vestir e despir bonecos; 
 Colocar os próprios calçados; 
 Pentear o próprio cabelo 
 Selecionar grãos; 
 Colocar água em garrafas; 
 Rasgar papéis para uma posterior colagem; 
 Realizar jogos, como, escravos de Jô; 
 Rosquear e desrosquear tampas de vasilhames; 
 
 
 Tintas diver-
sas 
 
 Papéis de dife-
rentes cores e tipos: 
pardo, fino, de 
presente, 
 
 Jornal 
 
 Revistas 
 
 Tesouras 
 
 Algodão 
 
 Pinceis 
 
 Bola de soprar 
 
 Moldes 
vazados 
 
 Carimbos 
 
 Pinça 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
DIVISÃO DE SUPERVISÃO ESCOLAR 
Serviço de Orientação Pedagógica à Educação Especial 
 
 5 
 
 Fazer nós e laços; 
 Abotoar/ desabotoar diferentes botões e abrir/fechar zíper; 
 Modelar objetos e animais com massa plástica ou argila; 
 Alinhavar cartões perfurados; 
 Cortar papéis com a tesoura; 
 Apontar lápis; 
 Fazer bijus com fios e contas grandes; 
 Pintar com os dedos; 
 Perfurar papéis de texturas diferentes; 
 Contornar e pintar dentro de limites; 
 Modelar figuras, animais, personagens. 
 
 Construir mosaicos: rasgados com a mão e colados livremente, formando desenhos; 
 
 Confeccionar máscaras; 
 
 Desenhar no quadro de giz ou no papel; 
 
 Desenhar sobre fundo áspero (por exemplo, sobre uma lixa); 
 
 Colorir com bastante força toda uma superfície; 
 
 Colorir com pouca força uma superfície; 
 
 Pintar vasos, latas, potes, utilizando pincel. 
 
 
 Colher 
 
 Pregador de 
roupas 
 
 Pente 
 
 Garrafas 
 
 Fitas 
 
 Lápis cera Lixa 
 
 Barbante 
 
 Apontador 
 
 Lápis 
 
 Argila 
 
 Massinha 
 
 Areia 
 
 Material de 
sucata: palitos, 
botões, chapinhas, 
rolos de papel, 
latas, sementes, 
folhas, serragem, 
pedaços de lã, 
retalhos de tecido 
 
 Caixas de 
diferentes tamanhos 
 
 Furador 
 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - ENCONTRO COM OS PROFESSORES PARA PLANEJAMENTO E ORIENTAÇÕES 
 
02/02 e 03/02 – quinta-feira e sexta-feira 
 Assunto: Oficina Pedagógica 
 Grupos de trabalho: Elaboração de estratégias pedagógicas específicas para o atendimento às deficiências 
 
 
Deficiência intelectual 
Dificuldades apresentadas 
pelo aluno 
Estratégias de intervenção 
 
Recursos 
 
 
Déficit de memória 
auditiva recente e na 
habilidade de processa-
mento auditivo 
 
 
 em memorizar informa-
ções a fim de manter, 
processar, entender e 
assimilar a língua falada em 
tempo suficiente para 
responder a uma solicitação; 
 
 em aprender situações 
que se prendam somente a 
sua habilidade auditiva. 
 
 em seguir e lembrar de 
instruções verbais. 
 
 
 Dar tempo à criança para processar e responder às colocações verbais; 
 
 Repetir para o aluno qualquer informação ou instrução que foi dada; 
 
 Evitar instruções que sejam muito longas; 
 
 Reproduzir pequenas músicas, usando sons produzidos pelo corpo humano. Ex.: Marcha 
soldado – percussão: estalando a língua; 
 
 De olhos fechados, e depois abertos, reagir com alguma tarefa combinada previamente 
ao ouvir um estímulo sonoro produzido. Ex.: Bater uma palma sempre que ouvir o som 
de um instrumento; fechar os olhos e somente abrir ao toque do sino; traçar uma reta 
sempre que ouvir um som produzido; cortar um quadrado do papel quadriculado ao ouvir 
um som etc; 
 
 Levantar a mão toda vez que parar um som produzido fora do campo visual; 
 
 Parar uma atividade assim que um som produzido, de forma contínua, for interrompido; 
 
 Andar de olhos vendados em direção a uma fonte sonora; 
 
 Localizar e verbalizar se um som tocado está dentro ou fora de uma caixa; 
 
 
 CDs 
 Bandinha 
 Gravuras 
 Folha 
quadriculada 
 Figuras e obje-
tos diversos 
 Latas 
 Garrafas 
 Livros de lite-
ratura 
 Balde 
 Bola de gude 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
DIVISÃO DE SUPERVISÃO ESCOLAR 
Serviço de Orientação Pedagógica à Educação Especial 
 
 7 
 No processo de leitura e 
escrita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
( continuação) 
Déficit de memória 
auditiva recente e na 
habilidade de processa-
mento auditivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Deslocar-se continuamente na direção de um som que alguém produz; 
 
 Realizar ordem simples. Exemplo: pegue a borracha; 
 
 Realizar ordens duplas. Exemplo: pegue a borracha e feche a caixa. As ordens devem ser 
dadas seguidas, e a criança somente as realizará após ter ouvido ambas; 
 
 Responder às perguntas simples sobre uma frase ouvida; 
 
 Mostrar fatos apresentados em gravuras relacionadas à frase ouvida; 
 
 Repetir uma série de palavras; 
 
 Dar quantidade de passos de acordo com a quantidade de estímulos sonoros; 
 
 Marcar o número de quadradinhos em um papel quadriculado de acordo com a 
quantidade de batidas ouvidas; 
 
 Colocar figuras ou objetos na seqüência de acordo com as palavras ouvidas; 
 
 Cumprimento de ordens em seqüência. Ex.: Primeiro pegue a caneta e, depois, guarde a 
caneta no estojo; 
 
 Repetir uma frase acrescentando mais um termo. Ex.: O menino caiu da cadeira. / O 
menino caiu da cadeira e chorou; 
 
 Ordenar a sequência ilustrada de uma história ouvida. Iniciar com a seqüência de três 
quadros e depois ir aumentando; 
 
 Retirar objetos de uma caixa de acordo com as solicitações. Começar com dois objetos e 
aumentar gradativamente o número de objetos pedidos gradativamente; 
 
 Dizer se os sons com relação à intensidade são iguais ou diferentes. Exemplo: 
 
a) O professor dá uma batida leve em um tambor, faz uma pausa e depois, dá uma 
batida forte. 
b) O professor dá uma batida leve no tambor e torna a bater leve. 
 
 Juntar aos pares, latinhas que produzem o mesmo som. Exemplo: latinhas que contém 
sementes (de abóbora, laranja etc), pedrinhas, clipes etc; 
 
 Ouvir um som forte e bater palmas; ouvir um som fraco e fazer outro movimento 
 Sequência 
ilustrada de 
histórias 
 CDs da coleção 
Fono na Escola 
 
 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
( continuação) 
Déficit de memória 
auditiva recente e na 
habilidade de processa-
mento auditivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
combinado. Exemplo: bater o pé no chão, abaixar-se etc; 
 
 Andar lentamente ao ouvir um som de um tambor e correr ao ouvir o som de um guizo; 
 
 Discriminar sons de objetos com pesos diferentes. Exemplo: ouvir ruído provocado pela 
queda e dizer qual é o mais pesado; 
 
 Responder a perguntas sobre sons ouvidos; 
 
Exemplo: Que barulho foi este? Foi produzido aqui dentro ou lá fora? Qual foi o som mais 
perto, o da buzina do carro ou o das pessoas falando? Comparar outros exemplos, 
começando por barulhos mais distintos auditivamente e ir dificultando com sons mais 
parecidos; 
 
 Discriminar sons humanos não verbais. Exemplo: sons de palmas, de espirro, assovio, 
tosse, arrastar os pés etc; 
 
 Realizar jogos de discriminação auditiva; 
Exemplo: jogo de “Tira e põe”, 
Exemplo: Colocar uma bola de gude em uma caixa, quando ouvir um tambor. Tirar uma bola 
do balde, quando ouvir um apito. 
 
 Observar a boca do professor e reagir ao ouvir determinado som. 
Exemplo: levantar o braço toda vez que o professor emitir o fonema /s/ (o mesmo som é 
repetido muitas vezes entre outros sons – ss... ss... ss... – e a criança levanta o braço a cada 
pronúncia; 
Nota: nesta fase, o professor utiliza somente fonemas que podem ser prolongados (/f/, /v/, 
/r/, /x/, /z/). 
 
 Realizar o exercício acima, utilizando os demais fonemas: /p/, /b/, /d/, /k/, /g/, que serão 
emitidos somente uma vez e não repetidos; 
 
 Realizar o exercício acima, porém estando de costas para o professor; 
 
 Ouvir uma sequência de sons bem diferentes auditivamente e reagir a um anteriormente 
combinado; 
Exemplo: bater palmas toda vez que ouvir o fonema /s/. o professor dirá: /p/, /t/, /s/, /l/, /s/, 
/v/, /r/, /s/ etc. 
 
 Realizar o exercício anterior, porém dificultando-o, usando fonemas mais semelhantes; 
Exemplo: fazer um traço vertical no quadro ou em uma folha toda vez que ouvir o fonema 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
( continuação) 
Déficit de memória 
auditiva recente e na 
habilidade de processa-
mento auditivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
/s/. o professor dirá /s/, /z/, /x/, /s/, /z/, /j/, /s/. 
 
 Dizer se os pares de sons emitidos pelo professor são iguais ou diferentes ( utilizar sons 
contrastantes). 
Exemplo: /p/ - /t/ - são iguais ou diferentes? 
 /p/ - /p/ - são iguais ou diferentes? Etc. 
 
 Dizer se os pares de sons emitidos pelo professor são iguais ou diferentes ( utilizar sons 
homorgânicos, isto é, auditivamente semelhantes: /p/ - /b/, /t/- /d/, /k/- /g/, /s/- /z/, /f/ 
- /v/). 
Exemplo: /f/ - /f/ - são iguais ou diferentes? 
 /f/ - /v/ - são iguais ou diferentes? Etc. 
 
 Discriminar uma vogal em um grupo de vogais. Exemplo: levantar o braço ao ouvir a 
vogal /a/; 
 a – o – i – e – a – o – u – a 
 
 dizer se os pares de vogais são iguais ou diferentes auditivamente; 
Exemplo: Bater na mesa ao ouvir vogais iguais. 
a – a a – o e – e 
o – e i – i u - u 
 
Dizer se os pares de palavras são iguais ou diferente; 
Exemplo: pote – bote 
cola – cola 
bote – bota 
cala – cola 
Nota: substituir apenas as vogais 
 
 Fazer um círculo toda vez que ouvir: 1º) palavras iguais / 2º) palavras forem diferentes; 
fila – vila 
feto – neto 
café – café 
envia – envia 
fala – mala 
foca – toca 
cabo – cabo 
dia – mia 
janela – panela 
nata – cata 
 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
( continuação) 
Déficit de memória 
auditiva recente e na 
habilidade de processa-
mento auditivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Completar rimas de cantigas de roda já conhecidas; 
Atirei o pau no gato 
Marcha soldado 
Cai, cai, balão 
Capelinha de melão 
 
 Dizer uma frase e pedir que repita, batendo uma palma para cada palavra; 
Exemplo: “Meu cabelo é comprido.” MEU / CABELO / É / COMPRIDO. 
 
 Especular uma palavra que rime de acordo com a combinação; 
Exemplo: Diga uma coisa que você come e que rima com feijão. 
Diga uma coisa que você veste e que rime com gato. 
 
 Completar rimas: 
Exemplos: um passarinho dorme no seu ....................... 
Quem é que fica contente, quando está com dor de ........................... 
Vou mexer o mingau com esta colher de ............................... 
Coloquei o pião na palma da minha ....................................... 
 
 Juntar cartões de figuras, de acordo com a rima das palavras. Montar um arquivo de 
figuras que rimam; 
 
 Acrescentar um palavra que rime com duas outras apresentadas anteriormente; 
Exemplos: meia – teia .................................... 
pão – pavão .............................................. 
tina – Cristina ........................................ 
ninho gatinho .................................... 
cola – bola ...................................... 
 
 Dizer a sílaba que aparece repetida. 
papagaio babada 
jujuba arara 
farofa fofoca 
caneca batata 
bebedor mamadeira 
 
 Dizer uma palavra e dividir em sílabas representadas: cada sílaba, um apito; 
 
 Bater uma palma para cada sílaba da palavra ouvida. 
 
 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
( continuação) 
Déficit de memória 
auditiva recente e na 
habilidade de processa-
mento auditivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Completar a série de palavras ditas pelo professor, obedecendo à sílaba inicial já 
combinada; 
Exemplos: 
olhos, nariz, boca, ca............. 
leão, gato, elefante, ca.................................................. 
régua, lápis, borracha, ca................................... 
mesa, sofá, banco, ca .................................... 
 
 Mostrar, dentre várias gravuras, aquelas cujos nomes começam com a sílaba pedida; 
 
 Dizer palavras que comecem com determinado som, de acordo com conceitos dados pelo 
professor; 
Exemplo: 
ba........................ – as crianças gostam de chupar. 
ba........................ – o macaco come muito. 
ba........................ – mamãe usa nos lábios. 
ba........................ – parte do corpo 
 
bo........................ – brinquedo adorado pelas meninas. 
bo....................... – lugar bonde ficam os dentes. 
bo....................... – serve para abotoar a blusa. 
 
 Dizer quais as palavras que terminam pelos sons ditos pelo professor; 
Exemplo: palavras terminadas em /to/ 
Sapato – pão – gato – mala – rato 
 
 Utilização os CDs da coleção Fono na Escola, enviados às Salas de Recursos pela 
SEME: 
Sugestões de atividades: 
 Jogos para estimular a audição 
 Desenhando o que escuto 
 Percebendo cada som 
 
 Realizar adaptações nas atividades propostas pelos livros que compõem a coleção Fono 
na Escola enviado às Salas de Recursos pela SEME e desenvolvê-las com os alunos. 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - ENCONTRO COM OS PROFESSORES PARA ORIENTAÇÃO E PLANEJAMENTO 
 
02/02 e 03/02 – quinta-feira e sexta-feira 
 Assunto: Oficina Pedagógica 
 Grupos de trabalho: Elaboração de estratégias pedagógicas específicas para o atendimento às deficiências 
 
 
Deficiência: baixa visão 
Dificuldades apresentadas 
pelo aluno 
Estratégias de intervenção 
 
Recursos 
 
 
 Leitura e escrita; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ampliar a pauta do caderno; 
 
 Usar linhas vazadas (tiposcópio); 
 
 Apresentar os recursos didáticos com cores contrastantes, texturas e tamanhos 
adequados para que se tornem úteis e significativos: alfabeto, grade para escrita 
cursiva, medidor, fita métrica adaptada, pranchas para desenhos em relevo, 
figuras geométricas, calendário-mural, baralho, mural do tempo, jogos (dominó, 
dama, jogo da velha); 
 
 Apresentar palavras e textos escritos com outros elementos (ilustrações táteis) 
para melhorar a compreensão; 
 
 Utilizar softwares com magnificadores de tela e programas com síntese de voz; 
 
 Utilizar livros acessíveis em formato digital, em áudio, com cores e com fontes 
ampliadas; 
 
 Usar livros didáticos adaptados: ilustrados com desenhos, gráficos, cores, 
diagramas, fotos e outros recursos acessíveis; 
 
 Papel cartão com 
linhas vazadas 
 
 Ampliação de livros e 
jogos, 
 
 Guia de leitura, 
 
 lápis 5B ou 6B 
 
 canetas de ponta 
grossa e pincel atômico 
preto ou azul escuro 
 
 suporte inclinado para 
material de leitura e 
escrita 
 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
DIVISÃO DE SUPERVISÃO ESCOLAR 
Serviço de Orientação Pedagógica à Educação Especial 
 
 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Posicionamento para 
leitura e escrita; 
 
 
 
 
 
 
 
 Locomoção na sala de 
aula; 
 
 
 
 Tecnologia da informa-
ção e comunicação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Usar objetos reais ou miniaturas, para que aluno manipule e compreenda o 
conceito apresentado; 
 
 Desenvolver as propostas de trabalho apresentadas no livro BRINCAR PARA 
TODOS (MEC - Ministério da Educação) que objetivam o desenvolvimento da 
consciência fonológica e grafológica.. 
 . Exemplos: 
 “Gaveteiro alfabético”, 
 “Ao pé da letra” 
 “Colmeia alfabética”, 
 “Língua de P” , 
 
 Usar o plano inclinado para a leitura e escrita proporcionando ao aluno a 
realização das atividades com conforto visual; 
 
 Analisar a situação do aluno para decidir quanto à iluminação do ambiente, mas, 
preferencialmente, seguir as orientações clínicas. 
 Notas: 
 Para alguns alunos enxergarem melhor a professora deverá colocar uma 
“barreira" nas janelas (colocar papel madeira nos vidros) a fim de que a luz 
natural não interfira na visão do aluno. 
 Se necessário, o aluno deverá usar chapéus ou bonés para ajudar a diminuir 
o reflexo da luz em sala de aula. 
 Em outros casos deverá ser utilizada iluminação natural. 
 
 Organizar o ambiente de maneira acessível e combinar qualquer mudança; 
 
 Melhorar o ângulo de visão do aluno; 
 
 Elevar o monitor à altura mediana da visão.; 
 
 Trabalhar com um sistema alternativo de comunicação adaptado às possibilidades 
do aluno:, tipos escritos ampliados (ampliação de fontes, de sinais e símbolos 
gráficos em livros, apostilas, textos avulsos, jogos, agendas, entre outros); 
 cadernos com pautas 
pretas espaçadas 
 
 
 gravuras simples com 
poucos detalhes, 
contrastes intensos, cores 
vivas e contornos bem 
definidos 
 
 tiposcópio (guia de 
leitura), 
 
 gravadores; 
 Lupas manuais ou 
lupas de mesa e de apoio: 
úteis para ampliar o 
tamanho de fontes para a 
leitura, as dimensões de 
mapas, gráficos, 
diagramas, figuras, etc; Evitar papéis brilhosos 
para leitura. 
 Objetos arrumados e 
localizados em locais 
acessíveis 
 Suporte de textos 
 Objetos arrumados em 
locais acessíveis 
 Suporte de textos 
 Edição de textos e 
leitura via áudio 
 
 
 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - ENCONTRO COM OS PROFESSORES PARA ORIENTAÇÃO E PLANEJAMENTO 
 
02/02 e 03/02 – quinta-feira e sexta-feira 
 Assunto: Oficina Pedagógica 
 Grupos de trabalho: Elaboração de estratégias pedagógicas específicas para o atendimento às deficiências 
 
Deficiência : Autismo - Transtornos de Asperger 
Dificuldades apresentadas 
pelo aluno 
Estratégias de intervenção 
 
Recursos 
 
 
 
Interação Social 
 
 Áreas da comunicação e 
da linguagem; 
 
 
 
 
 
 Comprometimento na 
interação social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Familiarizar o aluno com o ambiente escolar, através do reconhecimento e exploração 
dos espaços, objetos etc; 
 
 Promover a comunicação com o aluno a partir do seu contexto social (apoio visual com 
base no cotidiano:cartazes de rotina; fotos de locais ou do aluno em diferentes momentos 
e espaços); 
 
 Entrevistar pessoas próximas ao aluno para conhecer os seus interesses, tipos de 
comportamento, habilidades motoras, visuais, auditivas etc a fim de construir um sistema 
ideal de comunicação entre os mesmo e /ou produzir materiais pedagógicos; 
 
 Desenvolver diferentes habilidades do aluno, motivando-o em atividades que envolvam 
seu objeto de fixação. A melhor maneira de lidar com esta fixação é usá-las para motivar os 
trabalhos da escola. Exemplo: se a criança gosta de trens, leia um livro sobre trens e faça 
exercícios de matemática usando trens; 
 
 Desenvolver atividades pedagógicas utilizando pranchas de comunicação que contenham 
alimentos que o aluno costuma solicitar; 
 
 Utilizar-se de atitudes, expressões faciais, gestos manuais, signos gráficos para 
 
 Pranchas de 
comunicação 
 
 Sistema de Co-
municação Alter-
nativa e aumen-
tativa (recursos de 
baixa tecnologia e 
de alta tecnologia: 
Softwares 
diversos) 
 
 Questionário pa-
ra entrevistas com 
a família e pessoas 
do cotidiano aluno 
 
 Livros literatura 
 
 Miniaturas de 
 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO 
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO 
DIVISÃO DE SUPERVISÃO ESCOLAR 
Serviço de Orientação Pedagógica à Educação Especial 
 
 15 
comunicar-se com o aluno; 
 
 Utilizar sistemas de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA); 
 
 Ler histórias curtas com poucas imagens; 
 
 Utilizar calendários ilustrados de Comunicação Alternativa e/ou Almentativa contendo 
bem especificada, a rotina do aluno e fazer pequenas modificações na medida em que se 
busca alterar essa rotina; 
 
 Utilizar softwares do sistema de CAA; 
 
 Desenvolver atividades de CAA possibilitando a interação da criança com as pessoas do 
seu cotidiano (atenção compartilhada durante jogos e brincadeiras, hora do lanche; levar 
a mão de outra pessoa ao objeto desejado etc); 
 
 Acolher às necessidades do aluno; 
 
 Promover a participação do aluno nos momentos de refeições com os colegas; 
 
 Trabalhar primeiramente com objetos reais e fotos; 
 
 Apresentar a palavra escrita e a figura em um cartão. Muitos autistas são pensadores visuais, 
não pensam através da linguagem. Geralmente, substantivos são as palavras mais fáceis de 
aprender, pois em sua mente ele pode relacionar a palavra a uma figura. Para ensinar 
substantivos a criança precisa escutar você falar a palavra, ver a figura e a palavra escrita 
simultaneamente. O mesmo deve acontecer quando for ensinar um verbo: segure um cartão 
que diz “pular” e você fala “pular” enquanto executa o ato de pular; 
 
 Utilizar constantemente a fala, verbalizando os momentos de comunicação com o aluno, 
mesmo quando utilizar-se de outro sistema de comunicação; 
 
 Conhecer os tipos mais usuais de intervenção com crianças autistas: 
Exemplos: 
a) método TEACCH* - Tratamento e educação para crianças autistas e com 
distúrbios correlatos da comunicação 
“O TEACCH se baseia na organização do ambiente físico através de rotinas - 
organizadas em quadros, painéis ou agendas - e sistemas de trabalho, de forma 
objetos e alimentos 
 
 
 fotografias 
 
 Calendário adap-
tado 
 
 Rotina ilustrada 
 
 Jogos diversos 
 
 computador 
 
 16 
a adaptar o ambiente a fim de tornar mais fácil para a criança compreendê-lo, 
assim como compreender o que se espera dela. Através da organização do 
ambiente e das tarefas da criança, o TEACCH visa desenvolver a 
independência da criança de modo que ela necessite do professor para o 
aprendizado, mas que possa também passar grande parte de seu tempo 
ocupando-se de forma independente.” 
 
 Trabalhar conceitos demonstrado-os de forma concreta. Por exemplo: ao ensinar o 
conceito de para cima / para baixo, utiliza-se um avião de brinquedo e diz “para cima” 
enquanto faz o movimento de decolagem e “para baixo”, enquanto faz o movimento de 
aterrissagem; 
 
 Usar métodos visuais concretos para ensinar conceitos numéricos: 
b) ABA* - Análise aplicada do comportamento 
O tratamento comportamental analítico do autismo visa ensinar à criança 
habilidades que ela não possui, através da introdução destas habilidades por 
etapas. Cada habilidade é ensinada, em geral, em esquema individual, 
inicialmente apresentando-a associada a uma indicação ou instrução. Quando 
necessário, é oferecido algum apoio (como por exemplo, apoio físico), que 
deverá ser retirado tão logo seja possível, para não tornar a criança dependente 
dele. A resposta adequada da criança tem como conseqüência a ocorrência de 
algo agradável para ela, o que na prática é uma recompensa. Quando a 
recompensa é utilizada de forma consistente, a criança tende a repetir a 
mesma resposta. O primeiro ponto importante é tornar o aprendizado 
agradável para a criança. O segundo ponto é ensinar a criança a identificar os 
diferentes estímulos. 
 
c) PECS - Sistema de comunicação através da troca de figuras 
O PECS foi desenvolvido para ajudar crianças e adultos com autismo e com 
outros distúrbios de desenvolvimento a adquirir habilidades de comunicação. 
O sistema é utilizado primeiramente com indivíduos que não se comunicam 
ou que possuem comunicação, mas a utilizam com baixa eficiência. O nome 
PECS significa “sistema de comunicação através da troca de figuras”, e sua 
implementação consiste, basicamente, na aplicação de uma seqüência de seis 
passos. O PECS visa ajudar a criança a perceber que através da comunicação 
ela pode conseguir muito mais rapidamente, as coisas que deseja, 
estimulando-a a comunicar-se e, muito provavelmente, a diminuir 
drasticamente problemas de conduta. 
 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - ENCONTRO COM OS PROFESSORES PARA ORIENTAÇÃO E PLANEJAMENTO 
02/02 e 03/02 – quinta-feira e sexta-feira 
 Assunto: Oficina Pedagógica 
 Grupos de trabalho: Elaboração de estratégias pedagógicas específicas para o atendimento às deficiências 
 
 
Deficiência : Física 
Dificuldades apresentadas 
pelo aluno 
Estratégias de intervenção 
 
Recursos 
 
 
 na postura e mobilidade; 
 
 
 
 na habilidade motora 
fina; 
 
 
 
 
 Coordenação motora 
global e 
 
 Noção espaço-temporal 
 
 
 
 
 
 
 
 Acomodação nos mobiliários para uma boa postura, conforto, segurança e autonomia do 
aluno; 
 
 
 Desenvolver atividades de estimulação da coordenação motora fina prevalecendo a 
capacidade de usar as mãos e os dedos: 
 Estimular os movimentos das mãos com atividades de rasgar, cortar, amassar, desenhar, 
pintar etc; 
 
 
 Andar devagar até o fim da sala; 
 Andar depressa, voltando ao ponto de partida; 
 Andar devagar, depois correr uma mesmadistância demarcada na quadra. Levar o aluno 
perceber o tempo despendido numa e na outra atividade; 
 Bater bola e pular corda, devagar e depressa; 
 Correr, bater palmas, bater os pés, com ritmo, dentro de um espaço de tempo, em situações 
relacionadas com: 
 Lançamento de bolas pequenas e grandes, em caixas de diversos tamanhos, 
cesta de basquete ou círculos desenhados no chão; 
 Saltos e transposição de obstáculos; 
 
 Suporte para 
textos ajustáveis 
para a mesa de 
computador 
 
 Mobiliário ade-
quado 
 
 Pinça 
 
 Jogos diversos 
 
 Objetos 
 
 Papéis 
 
 Revistas 
 
 Livros de 
histórias 
 
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Serviço de Orientação Pedagógica à Educação Especial 
 
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 Na escrita. 
 
 
 
 
 
 
 
 Marchas em equilíbrio (em barras, linhas etc) 
 
 
 Compor histórias com início, meio e fim; 
 Determinar a seqüência dos fatos de histórias vivenciadas e/ou lidas pelo professor; 
 Trabalhar os horários das atividades de vida autônoma e social; 
 Trabalhar noção de tempo, como passado, presente e futuro. Exemplo: Contar o que 
realizou ontem, o que fez hoje e o que fará amanhã; 
 Espalhar sobre a mesa ilustrações de revistas e pedir ao aluno que invente história tomando 
por base as figuras. Caso o aluno consiga e demonstre interesse, alternar a ordem das figuras 
e pedir que conte novas histórias; 
 Mostrar tiras de histórias em quadrinhos. Contar a história e solicitar ao aluno que a reconte, 
quando possível; 
 Solicitar ao aluno que relate seu dia. Fazer perguntas que o ajude a reconstruir os diferentes 
momentos desse dia; 
 Com o auxílio de fotografias, estimular a capacidade de recordação; 
 
 
 
 Exercícios para adaptar a musculatura do braço a movimentos próprios da escrita, não só 
quanto ao traçado como também à pressão (das mãos e dedos); 
 Abrir e fechar as mãos; 
 Fazer movimentos de tocar piano, controlando a pressão sobre a carteira; 
 Fazer movimentos de pinça com todos os dedos, controlando a pressão; 
 Fazer movimentos de tesoura com todos os dedos; 
 Separar quanto à espécie ou tamanho as sementes ou botões de uma caixa; 
 Fazer recorte com o dedo ou com a tesoura; 
 Alinhavar cartões com figuras, letras, numerais, formas geométricas; 
 Ligar pontos, formando figuras; 
 Fazer contornos; 
 Colorir com pincel, com lápis de cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cartaz de rotina 
diária 
 
 Relógio 
 
 Bambolê 
 
 Bola 
 
 Corda 
 
 Aparelho de som 
 
 Cola 
 
 Tesoura 
 
 Sementes 
 
 Botões 
 
 Numerais 
 
 Letras 
 
 Figuras 
geométricas 
 
 Cartões com 
figuras 
 
 Lápis de cor 
 
 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - ENCONTRO COM OS PROFESSORES PARA ORIENTAÇÃO E PLANEJAMENTO 
02/02 e 03/02 – quinta-feira e sexta-feira 
 Assunto: Oficina Pedagógica 
 Grupos de trabalho: Elaboração de estratégias pedagógicas específicas para o atendimento às deficiências 
 
 
Deficiência intelectual 
Dificuldades apresentadas 
pelo aluno 
Estratégias de intervenção 
 
Recursos 
 
 
 
 
 
 no raciocínio lógico-
matemático 
 
 
 
 na linguagem matemá-
tica 
 
 
 
 
 
 Realizar e/ou contar agrupamentos de objetos; 
 
 Realizar atividades de formação de conceitos de adição, subtração, multiplicação, divisão 
etc utilizando o material Cuisenaire e o Material Dourado; 
 
 Realizar contagens de acordo com as quantidades solicitadas; 
 
 Coletar dados, elaborar e analisar gráficos; 
 
 Realizar jogos diversos: dominó, liga pontos, liga números, cartas de baralho, quebra-
cabeça, tangran, jogos de dados etc, para a descoberta de conceitos e signos matemáticos; 
 
 Estimular a medição com fita métrica; 
 
 Descobrir a relação dos números no cotidiano, medindo objetos, observando calendário, 
idade do aluno e dos familiares, relógio etc; 
 
 Realizar transações com cédulas e moedas; 
 
 Usar o teclado do computador para estimular a descoberta dos números e seus 
 Material diverso 
para contagem: 
tampas de garrafas, 
pedrinhas, papel 
picado, argila etc 
 
 Material Cuise-
naire 
 
 Material Doura-
do 
 
 Revistas 
 
 Jogos diversos 
 
 Dinheirinho 
 
 Dados 
 
 Fita métrica 
 
 
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Serviço de Orientação Pedagógica à Educação Especial 
 
 20 
significados; 
 
 Realizar as atividades propostas no livro “Brincar Para Todos” do Ministério da 
Educação que objetiva trabalhar conceitos de números, quantidade e operações matemáticas, 
estabelecer comparações, semelhanças e diferenças, fazer seriação e classificação, desenvolver 
a capacidade de comparar, parear e classificar: 
Exemplos: 
 Pendurando formas, 
 Formcolor 
 Formatando 
 Forme formas 
 Formas e cores 
 Gira-gira 
 Rebola bola 
 Formas e números 
 Livro das grandezas 
 Prancheta geométrica 
 Encaixando 
 Caixinha de números 
 Numerito 
 Para classificar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Calendários 
 
 Números 
confeccionados em 
diversos materiais 
 
 Caixa de fósforo 
 
 Garrafas 
 
 Caixinha de 
números 
 Caixinha de 
objetos 
 Blocos lógicos 
 
 “jogo dos 
sete erros”; 
 
 
 21 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
 
 ANTUNES, Celso. A construção do afeto. São Paulo: Augustus, 2003. 
 
 BAPTISTA, Cláudio; BOSA, Cleonice. Autismo e Educação: Reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegra: Artmed, 2007. 
 
 BOATO, Elvio Marcos. Henri Wallon e a deficiência múltipla: uma proposta de intervenção pedagógica. São Paulo: Edições Loyola, 
2009. 
 
 BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB Nº 4, de 2 de outubro de 2009, Institui Diretrizes Operacionais para o 
Atendimento Educacional Especializado, modalidade Educação Especial. 
 
 CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Rio de Janeiro: Wak, 2009. 
 
 FILHO, José Ferreira Belisário Filho; CUNHA, Patrícia. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: Transtornos Globais 
do Desenvolvimento. MEC – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial : Universidade Federal do Ceará, 2010. 
 
 GIACOMINI, Lilia; SARTORETTO, Mara Lúcia; BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão 
Escolar: Orientação e Mobilidade Espacial. MEC – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial: Universidade 
Federal do Ceará, 2010. 
 
 JOSÉ, Elisabete da Assunção; COELHO, Maria Tereza. Problemas de Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002. 
 
 SLAULYS, Mara O. de Campos. Brincar para Todos. MEC – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. 
 
 STAMPA, Mariângela. Aquisição da leitura e da escrita: uma abordagem teórica e prática a partir da consciência fonológica; Rio de 
Janeiro: Wak, 2009.

Outros materiais