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1 2 3 5 ª E T A P A 4 Copyright © Inspirali Educação. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo que parcial, por qualquer meio e processo, sem a prévia autorização escrita da Inspirali Educação. 21-64147 CDD-610.07 NLM-WB 100 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bússola inspirali [livro eletrônico] : aluno : 5ª etapa / [organização José Lúcio Machado, Lena Vânia Carneiro Peres, Débora Cristina Alavarce]. -- 1. ed. -- Santo André, SP : Difusão Editora : Inspirali Educação, 2021. -- (Bússola Inspirali ; 1) PDF ISBN 978-65-88166-22-2 1. Aprendizagem - Metodologia 2. Currículos 3. Estudantes de medicina 4. Medicina - Estudantes 5. Medicina - Estudo e ensino 6. Medicina e saúde I. Machado, José Lúcio. II. Peres, Lena Vânia Carneiro. III. Alavarce, Débora Cristina. IV. Série. Índices para catálogo sistemático: 1. Medicina e saúde : Estudo e ensino 610.07 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964 5 SUMÁRIO 5ª E T A P A HABILIDADES/ESTAÇÕES CLÍNICAS .....................................................................................7 Competências s e estratégias educacionais .............................................................8 O que o estudante aprende nesta etapa ....................................................................9 Competências e habilidades ......................................................................................10 Cognitivas ..........................................................................................................10 Psicomotoras ....................................................................................................11 Atitudinais .........................................................................................................12 Cronograma EC/HM .................................................................................................13 PRÁTICAS MÉDICAS NO SUS ..............................................................................................15 SITUAÇÕES-PROBLEMAS E ROTEIROS ...............................................................................17 Complexo temático I - Dor ........................................................................................................18 Árvore temática 1 .........................................................................................................20 Agenda para TBL .........................................................................................................120 Complexo temático II - Febre, inflamação e infecção familiar ........................................121 Árvore temática 2 .......................................................................................................123 Agenda para TBL .........................................................................................................212 Complexo temático III Dor abdominal, diarreia, vômitos e icterícia............................... 74 Árvore temática 3 .........................................................................................................76 Agenda para TBL ............................................................................................................99 6 ÍCONES ÍCONE SIGNIFICADO Vídeo disparador disponível na plataforma. Vídeoaula ou podcast disponível na plataforma. Vídeo interativo disponível na plataforma. Vídeo de animação disponível na plataforma. Aula interativa disponível na plataforma. Material de apoio disponível na plataforma. Tarefa, questionário ou caso disponível na plataforma. 7 HABILIDADES/ ESTAÇÕES CLÍNICAS 5ª E T A P A 8 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS HABILIDADES/ESTAÇÕES CLÍNICAS 9 As atividades de Estações Clínicas (EC) fazem parte da unidade curricular Habilidades Médicas (HM), da 1ª a 8ª etapa, divididas nos dois primeiros ciclos e abordam os elementos de comunicação em consulta, exame físico, raciocínio clínico e relacionamento médico+paciente, através de oficinas práticas, sala de aula invertida, simulações com pacientes padronizados, discussões em pequenos grupos (sínteses provisórias e novas sínteses). As ECs trabalham as competências cognitivas (compreender os elementos da consulta e como utilizá-los na proposta de cuidado), psicomotoras (realizar os exames físicos apropriados) e atitudinais (reconhecer a pessoa entrevistada, valorar o que lhe foi dito e compor estes valores na experiência terapêutica). Nesta etapa haverá uma interação maior com os temas de NCS e PM SUS, que deverão ser correlacionados com as vivências dos(as) estudantes no cenário de prática. DETALHAR, RELACIONAR E DIFERENCIAR Chegamos ao aprofundamento dos raciocínios etiológicos e diferenciais, aproveitando os módulos de queixas relacionadas à dor, febre e inflamação, nos quais os(as) estudantes iniciam pela propedêutica neurológica e ortopédica, procurando desenvolver as ferramentas para hierarquizar e embasar seus diagnósticos, e de sugerir os exames complementares para incrementar sua acurácia. Para trabalhar o aspecto psicossocial, os pacientes serão de comunidades ou segmentos populacionais vulneráveis. O segundo módulo traz pessoas com quadros febris, perda de peso e mal estar, com detalhes na história (pessoal e epidemiológica) e no exame físico que auxiliam quanto aos seus diagnósticos e escolha dos exames laboratoriais e de imagem. Objetivos e Estratégias educacionais 10 COMPETÊNCIAS ESPERADAS Ao final desta etapa espera-se que os(as) estudantes sejam capazes de demonstrar as seguintes competências, descritas aqui através da taxonomia de Bloom. COGNITIVAS 1. Aplicar de forma mais segura o Método Clínico Centrado na Pessoa, sendo capaz de aplicar os elementos do SIFE (Sentimentos, Ideias, Funcionamento e Expectativa). 2. Registrar esses dados no formato de história clínica, seja no modelo tradicional, seja no modelo SOAP, que permita discutir os elementos da entrevista em pequeno grupo. 3. Identificar a maioria dos problemas da pessoa entrevistada, e trazer ofertas - mais detalhadas e vinculadas à realidade da pessoa - de cuidados relacionados. 4. Utilizar o protocolo SPIKE de comunicação de más notícias quando necessário. 5. Organizar o seu raciocínio clínico a partir de diagnósticos sindrômicos e diferenciais, valorizando os dados epidemiológicos de cada caso. 6. Sugerir condutas farmacológicas básicas de tratamento. 7. Sugerir exames complementares que auxiliem na condução dos casos. Objetivos Específicos 11 PSICOMOTORAS 1. Realizar a aferição de peso, altura e circunferência abdominal em adultos. 2. Calcular e interpretar o Índice de Massa Corpórea a partir dos dados anteriores. 3. Aferir a pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura, em pessoa adulta, de forma habilidosa. 4. Aplicar alguma escala de dor para pessoas que tragam essa queixa. 5. Realizar o exame físico quantitativo, de forma habilidosa. 6. Realizar exame de linfonodos, de forma habilidosa. 7. Realizar exame de orocospia, de forma habilidosa. 8. Realizar exame cardíaco, de forma habilidosa. 9. Realizar exame pulmonar, de forma habilidosa. 10. Realizar o exame abdominal, de forma mais habilidosa. 11. Realizar o exame de mamas, mesmo de forma mecanizada. 12. Realizar as principais manobras de exame ortopédico. 13. Realizar as principais manobras de exame neurológico. 14. Realizar de forma mecanizada a otoscopia. 15. Realizar o exame de tireoide, mesmo de forma mecanizada. 16. Ao final, consegue explicar à pessoa o significado desses achados. 12 ATITUDINAIS 1. Reconhecer e manter um diálogo com a pessoa entrevistada. 2. Acolher as informações obtidas sem juízo de valor. 3. Respeitar o sigilo da entrevista. 4. Aprofundar elementos da vida da pessoa, que impactem no seu processo de saúde e doença (condições de moradia, de trabalho,relacionamentos afetivos). 5. Valorar estes elementos de forma a promover uma melhor pactuação de cuidados. 6. Ser capaz de explicar, depois da entrevista, quem foi essa pessoa, sua vida, suas relações e como estas impactam em seus problemas. ESTAÇÃO TEMA 1 Apresentação dos professores e da Unidade Curricular Apresentação do cronograma e pactuações 1ª Oficina - Diagnóstico sindrômico e o diferencial 2 2ª Oficina - Exame físico ortopédico e neurológico 3ª Oficina - Exame otológico e oftalmológico 3 1ª Simulação - Vagner Santa Cruz 4 2ª Simulação - Luciana Cintra Gonçalves 5 3ª Simulação - Heitor Xavier 6 Síntese provisória 7 Nova síntese 8 APA meio semestre Reteste 9 4ª Oficina - Exame físico de pele 5ª Oficina - Interpretação clínica dos quadros febris e de intermação. 10 4ª Simulação - Samantha Alencar 11 5ª Simulação - Walmir Santana Cronograma EC/HM https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali https://www.ulife.com.br/inspirali 12 6ª Simulação - Isadora Toledo 13 Síntese provisória 14 Nova síntese APA de final de etapa 15 Avaliação somativa das competências desenvolvidas. 16 Avaliação somativa das competências desenvolvidas. 17 Avaliação somativa das competências desenvolvidas. https://www.ulife.com.br/inspirali PRÁTICAS MÉDICAS NO SUS 5ª E T A P A D1 /AF Devolutiva de Avaliação Cognitiva D1, APA e portfólio 5 Nova síntese 4 6 Oficina de trabalho 5 - Atenção integral aos pacientes portadores de hanseníase Nova síntese 5 7 Mesa redonda - Atenção integral à população vulnerável D2/AF Avaliação Cognitiva D1 D2/AF Devolutiva de Avaliação Cognitiva D2, APA E portfólio TEMA INTENCIONALIDADE DATA (a ser definida pela coordenação) 1 Acolhimento dos(as) estudantes, divisão de grupos por diversidade (Reflexão da Prática). Discussão do funcionamento da 5a Etapa PMSUS (Reflexão da Prática, UBS e Estágio em Atenção Especializada e Urgência e Emergência). 2 Oficina de trabalho 1 - Atenção integral à saúde do adulto Nova síntese 1 3 Oficina de trabalho 2 - Atenção integral aos pacientes portadores de hipertensão arterial Nova Síntese 2 4 Oficina de trabalho 3 - Atenção integral aos pacientes portadores de diabetes mellitus. Nova Síntese 3 D1 /AF Avaliação Cognitiva - D1 5 Oficina de trabalho 4 - Atenção integral aos pacientes portadores de tuberculose Cronograma PMSUS 17 SITUAÇÕES - PROBLEMAS E ROTEIROS 5ª E T A P A 18 DOR COMPLEXO TEMÁTICO I 19 “Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema de dupla face do erro e da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão. ” (Edgar Morin) Árvore temática 1 https://www.ulife.com.br/inspirali 1 2 3 4 5 21 O QUE É O ATELIÊ DE FORMA E FUNÇÃO? O Ateliê de Forma e Função é um ecossistema de aprendizagem ativa e colaborativa. Por meio desta estratégia de aprendizagem, os conhecimentos adquiridos no Laboratório Morfofuncional e na Medicina Laboratorial serão potencializados. A partir de diferentes experiências de aprendizagem colaborativa, argumentaremos sobre a importância da cooperação para a formação médica. Além disso, buscamos evidenciar, com este ecossistema, a necessidade e as implicações de uma formação médica fundamentada numa perspectiva integral. Ou seja, com o Ateliê de Forma e Função, será possível reconhecer, por meio de uma diversidade de recursos, o quanto diferentes áreas das ciências importam para a Medicina e para os seus profissionais. Em relação à metodologia utilizada, a experiência de aprendizagem se dá por meio da “Rotação em Estações”. Nesta abordagem, os recursos tecnológicos e clínicos criam um ambiente dinâmico, em que o estudante assume protagonismo em seu processo de aprendizado. Para além disso, tais recursos de tecnologia asseguram um aprendizado contínuo e duradouro, já que a interatividade e o feedback imediato permitem autonomia e personalização da experiência, os quais são elementos essenciais para o desenvolvimento de diferentes habilidades e competências médicas e comportamentais. Na sequência, apresentamos uma síntese ilustrada sobre as principais características do Ateliê. Analise-a com atenção! 22 COMO FUNCIONA A EXPERIÊNCIA NO ATELIÊ DE FORMA E FUNÇÃO? O Ateliê está estruturado em cinco momentos: 23 COMO POSSO ENRIQUECER A EXPERIÊNCIA NO ATELIÊ DE FORMA E FUNÇÃO? Em cada sessão, há um passo a passo que servirá de guia para a trilha de aprendizagem. Para segui-lo, utilize os roteiros disponibilizados. Neles, os momentos do Ateliê estão representados com os números e os símbolos abaixo. Confira-os: Boa experiência! 1 Trilha de aprendizagem pré-aula 2 Abertura da sessão 3 Rotação em estações 4 Encerramento da sessão 5 Trilha de aprendizagem pós-aula 24 SP 1.1 Tá quente... Vias da dor: do receptor à analgesia medicamentosa por anti-inflamatórios não esteroidais 1 2 3 4 5 25 ATIVIDADE 1: LT KURACLOUD 1. Prezado(a) aluno(a), para que você tenha uma experiência produtiva, faça o login na plataforma LT Kuracloud e siga os próximos passos. (https://accounts. kuracloud.com/user/login?product=adinstruments) 2. No campo esquerdo da sua tela, você encontrará os cursos disponíveis ao seu login. Clique em Anatomia. 3. Abrirá um grande número de opções, clique na opção Sistema Tegumentar. 4. Entre na opção Histologia Tegumentar - Laboratório (imagem abaixo): Trilha de aprendizagem pré-aula 5. Pronto! Agora é só seguir as instruções da trilha de conhecimento. SP 1.1 1 2 3 4 5 26 ATIVIDADE 2: ASSISTIR AO VÍDEO EDUCATIVO 1. Assista aos vídeos de "A" a "C", no Ulife. A. Sinais cardinais da inflamação, necrose e infecção cutânea. B. Aspectos morfofuncionais das vias de dor aguda e crônica. C. Pele e nociceptores. 3. Após assistir ao vídeo, responda às questões: A. Explique por que sentimos dor. Em sua resposta, considere como seria a vida se não sentíssemos dor e dê exemplos de situações em que a dor é útil. B. Por que os nociceptores têm um limiar? Descreva o que acontece com esse limiar após uma lesão tecidual. C. Quais medicações são apresentadas para reduzir a dor? Qual o mecanismo no vídeo? Trilha de aprendizagem pré-aulaSP 1.1 1 2 3 4 5 27 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: SITUAÇÃO-PROBLEMA 1. Ler a situação-problema relatada abaixo: Joana, com 33 anos, estava cozinhando e, ao mesmo tempo, interagindo com suas amigas no aplicativo de comunicação via celular. Acidentalmente, apoiou a mão esquerda na parte de metal da panela que estava fervendo alguns legumes. Devido à dor intensa que sentiu, sem se dar conta, fez um movimento brusco que resultou em entorse do tornozelo direito. Horas mais tarde, sentia, além da dor na mão, uma dor intensa no tornozelo machucado, tanto que o simples toque no local ou até a lembrança da cena a incomodavam. Considerando a dor apresentada, buscou atendimento médico, em que lhe foi prescrito um anti-inflamatório não esteroidal, além de orientações gerais para o cuidado do seu tipo de queimadura. Uma semana depois, Joana retornou para consulta de seguimento, apresentando movimentação normal, desaparecimento do edema do tornozelo e melhora do aspecto da área lesada na mão. 2. Considerando a situação-problema e de acordo com os conhecimentos obtidos na trilha pré-aula, discuta as questões a seguir: A. Quais estruturas tegumentares provavelmente foram acometidas com a queimadura? B. Por qual razão ela teve aumento da sensibilidade à dor após o acidente? C. Explique por que o médico prescreveu um anti-inflamatório para a Joana. Abertura da sessãoSP 1.1 1 2 3 4 5 28 Roteiro de laboratório morfofuncional Vias da dor: do receptor à analgesia medicamentosa por anti-inflamatórios não esteroidais LOCAL Laboratório Morfofuncional. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Correlacionar osaspectos microscópicos da pele com os receptores nervosos presentes no órgão. Classificar os receptores de dor, bem como suas principais vias. Diferenciar as fibras nervosas quanto à quantidade de mielina e as vias de dor aguda e dor crônica. ESTAÇÃO 1: MAPA DA APRENDIZAGEM Duração total: 37 minutos ATIVIDADE 1: EXPERIMENTO DE POTENCIAL DE AÇÃO 1. Acessar o QR Code ou link https://ilearn.med. monash.edu.au/physiology/action-potentials/axon- diameter#simulation. 2. Plotar no gráfico disponibilizado no site a velocidade de condução do impulso nervoso em axônio mielinizado e não mielinizado. SP 1.1 1 2 3 4 5 29 3. Preencher a tabela disponibilizada no site e comparar a relação entre diâmetro do axônio, mielinização e velocidade de condução do impulso nervoso. ATIVIDADE 2: FISIOLOGIA DA DOR 1. Complete a tabela abaixo e responda à pergunta: quais são as principais diferenças entre as vias espinotalâmicas e espinorreticulares? Fibras Nervosas - Tipo A (delta) Fibras Nervosas - Tipo C Em relação à mielinização Mielinizados Característica da dor Mais duradoura e difusa Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.1 ATIVIDADE 3: SITUAÇÃO-PROBLEMA 1. Ler a situação-problema relatada abaixo: Joana, com 33 anos, estava cozinhando e, ao mesmo tempo, interagindo com suas amigas no aplicativo de comunicação via celular. Acidentalmente, apoiou a mão esquerda na parte de metal da panela que estava fervendo alguns legumes. Considerando a dor apresentada, buscou atendimento médico, qem que lhe foi prescrito um anti-inflamatório não esteroidal, além de orientações gerais para o cuidado do seu tipo de queimadura. Os cuidados com queimadura e outros ferimentos na pele são importantes, já que este órgão tem uma maior chance de infecção. A partir deste disparador, responda: A. Qual o conceito de necrose e como se aplica a lesão da pele apresentada por Joana? B. Por que essa região teria maior chance de infecção? 1 2 3 4 5 30 Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS Tablets ou computadores com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN 9788527732178. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/. Acesso em: 30 nov. 2022. BEAR, Mark F. Neurociências. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714331. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788582714331/. Acesso em: 30 nov. 2022. 1 2 3 4 5 31 Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.1 ESTAÇÃO 2: REPRESENTAÇÃO DAS VIAS PARA A DOR Duração total: 37 minutos ATIVIDADE 1: LEITURA DO LIVRO, REPRESENTAÇÃO DOS NEURÔNIOS E ESTRUTURAS ANATÔMICAS 1. Acessar em “Minha Biblioteca” o livro: Fundamentos da Neuroanatomia (4ª edição) de Ramon . Consenza; Link: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ books/978-85-277-2218-6 2. Acessar a página 124 e ler a partir do tópico “Vias somatossensoriais” até a página 126 ao final do tópico “Vias para dor e temperatura do tronco e dos membros”. 3. Na bancada, encontram-se disponíveis modelos anatômicos do torso e da medula espinal. Considerando que a Joana (personagem da atividade de abertura) apresentou uma lesão no tornozelo, com barbantes e fitas adesivas, faça a representação dos neurônios que compõem as vias espinotalâmicas e as vias espinorreticulares a partir do local lesionado. 4. Em grupo, faça um fluxograma representando os caminhos neuronais da dor que você construiu na atividade anterior, descrevendo as estruturas anatômicas e os neurotransmissores envolvidos. MATERIAIS NECESSÁRIOS Computadores ou tablets com acesso à internet, modelos anatômicos (torso de luxo, masculino e feminino, com o dorso aberto, em 28 partes e Sistema de Medula Espinhal em seu Canal, em Placa), barbantes, tesouras, fitas adesivas (durex ou fita crepe) e, lápis e cartolinas. 1 2 3 4 5 32 Roteiro de medicina laboratorial Vias da dor: do receptor à analgesia medicamentosa por anti-inflamatórios não esteroidais LOCAL Laboratório de Medicina Laboratorial ou Laboratório Multidisciplinar. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Analisar os aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Diferenciar as classes de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). Analisar a toxicidade e os efeitos adversos dos fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). ESTAÇÃO 1: CASO CLÍNICO E MAPA MENTAL Duração total: 37 minutos 1. Leia o caso clínico a seguir: Caso clínico: Paciente chega à unidade de pronto-atendimento relatando queimadura na região do dorso da mão causada por acidente com água quente. Após analisar a área, o profissional médico observa grande parte da pele do dorso da mão do paciente com forte hiperemia e rubor, além de intensa sensibilidade dolorosa. O paciente relata que apenas aplicou água corrente em temperatura ambiente, mas, como a dor não cedeu, preferiu buscar atendimento. Após orientação, foi SP 1.1 1 2 3 4 5 33 indicado para o paciente o uso de um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINEs) para a diminuição da dor e observação. 2. Após a leitura do caso, elabore um mapa mental contendo: necessidade da utilização de agentes farmacológicos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) para o tratamento de dor resultante de uma queimadura; aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos desses agentes, correlação da atividade do nociceptor com a terapêutica envolvida. MATERIAIS NECESSÁRIOS Notebook ou tablet, folha de papel sulfite ou cartolina para a construção dos mapas mentais e canetas de diferentes cores. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WHALEN, Karen; FINKELL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada. Porto Alegre: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582713235. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595025271/ pageid/0. Acesso em: 28 nov. 2022. DYNAMED. Nonsteroidal Anti-inflammatory Drugs (NSAIDs) Overview. Disponível em: https://www.dynamed.com/drug-review/nonsteroidal-anti-inflammatory- drugs-nsaids-overview Acessado em 28 de novembro de 2022. Roteiro de medicina laboratorialSP 1.1 1 2 3 4 5 34 ESTAÇÃO 2: ANÁLISE DA BULA DE MEDICAMENTOS Duração total: 37 minutos ATIVIDADE 1: BULA DE MEDICAMENTOS E ESTUDO DE CASO 1. Leia, nas bulas indicadas, a descrição do potencial de toxicidade e efeitos adversos de cada medicamento. Para acessar as bulas você deverá: A. Acessar o site: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/ B. Na barra Medicamento, insira o nome do medicamento, que poderá ser: ibuprofeno, dipirona e diclofenaco, em seguida, clique em Consultar; C. Escolha a primeira opção da lista e clique no PDF da opção Bula do Profissional; E. Faça o mesmo processo para acessar as bulas dos outros medicamentos; F. Após a leitura, analise as semelhanças e diferenças em cada um deles correlacionado com o mecanismo de ação (utilizem livros didáticos para apoiar a discussão caso considerem necessário) e complete a tabela abaixo: Roteiro de medicina laboratorialSP 1.1 1 2 3 4 5 35 SP 1.1 Roteiro de medicina laboratorial 2. MHS, 16 anos de idade, foi ao consultório médico devido a fortes crises de cólicas menstruais. Sua menarca foi aos 13 anos de idade. Sua menstruação dura, em média, quatro a cinco dias com ciclos regulares de 28 dias. Durante os primeiros dois a três dias de sua menstruação, MHS tem cólicas muito fortes que, às vezes, limita suas atividades de rotina. As cólicas têm ocorrido desde a menarca e parecem ter piorado no último ano. MHS toma paracetamol e pílulas para "cólica menstrual", as quais não necessitam de prescrição, sem alívio efetivo da dor. A jovem não tem nenhuma história clínica significativa, não toma medicamentos regularmente e não é sexualmente ativa. O exame físico é normal. Você avalia o problema como dismenorreia primária e prescreve diclofenaco para ser usado quando necessário.A partir do caso clínico, responda às questões disparadoras da discussão: A. Baseando-se nos respectivos mecanismos de ação, justifique o uso do paracetamol e do diclofenaco? B. Qual é o mecanismo de ação e principais efeitos terapêuticos dos AINEs? C. Como justifica-se a toxicidade e principais contraindicações dos AINEs? Ibuprofeno Dipirona Diclofenaco Efeitos adversos Toxicidade 1 2 3 4 5 36 Roteiro de medicina laboratorialSP 1.1 MATERIAIS NECESSÁRIOS Computadores ou tablets e tabela apresentada acima. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DYNAMED. Nonsteroidal Anti-inflammatory Drugs (NSAIDs) Overview. Dispónível em: https://www.dynamed.com/drug-review/nonsteroidal-anti-inflammatory- drugs-nsaids-overview. Acesso em 29 de novembro de 2022 WHALEN, Karen; FINKELL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada. Porto Alegre: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582713235. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595025271/ pageid/0. Acesso em: 28 nov. 2022 1 2 3 4 5 37 Encerramento da sessãoSP 1.1 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: FEEDBACK 1. Retomar os objetivos de aprendizagem e apresentar um feedback sobre as estações realizadas. ATIVIDADE 2: PREENCHER AS LACUNAS 1. Um(a) representante do pequeno grupo irá retirar um envelope com o(a) Professor(a). 2. Dentro do envelope terá uma frase com lacunas: A. Os neurotransmissores envolvidos com a sensação dolorosa são ________ _______________________. B. As vias da dor lenta e rápida se diferenciam por _________________________. C. Os anti-inflamatórios não esteroidais modulam a via da dor, pois atuam diretamente nos __________________________________. D. Os anti-inflamatórios não esteroidais inibem a ação da ______________________ e impedem a formação de ______________________ _____________ diminuindo a ___________________________________. E. Por serem inibidores da ______________________________, os anti-inflamatórios não esteroidais podem causar desconforto gástrico já que as ______________________, podem atuar como ____________________________. 3. Complete as lacunas da frase e junto com o grupo faça uma pequena explicação sobre o contexto da frase. 1 2 3 4 5 38 ATIVIDADE 1: RESPONDA ÀS QUESTÕES Para consolidar os conhecimentos adquiridos durante a aula, essa atividade deverá ser respondida no período extra-aula, responda as questões de múltipla escolha a seguir. 1. Os agentes farmacológicos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), atuam para diminuir o processo inflamatório, reduzindo, assim, os sinais de inflamação importantes como a dor. Analise as afirmações a seguir: I. Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) contribuem para a diminuição da produção de prostaglandinas, auxiliando na diminuição da percepção dolorosa PORQUE II. Prostaglandinas e outros mediadores inflamatórios são capazes de ativar os nociceptores, responsáveis por realizar a transdução que resultará na formação de um potencial elétrico. Assinale a alternativa que apresente a relação correta entre as afirmações I e II. A) As afirmações I e II são verdadeiras e a afirmação II não justifica a afirmação I. B) As afirmações I e II são verdadeiras e a afirmação II justiça a afirmação I. C) A afirmação I é verdadeira e a afirmação II é falsa. D) A afirmação I é falsa e a afirmação II é verdadeira. 2. Uma vez ativados, os nociceptores (receptores de dor) produzem um potencial elétrico, também conhecido como potencial gerador (ou potencial receptor). Estes receptores sensoriais marcam o início da via dor e, são componentes fundamentais para a percepção dolorosa. Sobre os nociceptores é correto afirmar: Trilha de aprendizagem pós-aulaSP 1.1 1 2 3 4 5 39 Trilha de aprendizagem pós-aulaSP 1.1 A) Os nociceptores são receptores sensoriais classificados como receptores neurais, já que são terminações nervosas livres. B) A pele apresenta poucos nociceptores, que são encontrados em abundância nas áreas de mucosa e na parede de alguns órgãos. C) Receptores de dor estão presentes na tela subcutânea, sendo a derme e a epiderme pobre nestes tipos de receptores sensoriais. D) Nociceptores são células epiteliais modificadas capazes de realizar a transdução, assim, estão presentes nos diferentes estratos da epiderme. 3. A percepção da dor está dentro da classe de estímulos somatossensoriais, também conhecidos como estímulos de sensibilidade geral. Os neurônios encarregados pela captação, condução e interpretação do estímulo doloroso constituem as vias de dor que podem ser divididas anatomicamente em via neoespinotalâmica e paleoespinotalâmica. Analise as afirmações a seguir sobre as vias sensoriais da dor. I. A via neoespinotalâmica, também conhecida como a via “clássica” da dor e da temperatura, é constituída pelo trato espinotalâmico lateral e envolve basicamente uma via de três neurônios. II. A via paleoespinotalâmica é constituída pelo trato espinorreticular e pelas fibras reticulotalâmicas, podendo ser considerada como via espino- retículo-talâmica. III. Os neurônios II (ou neurônio de segunda ordem) das vias de dor, estão localizados na coluna posterior da medula espinal e, seus axônios seguem pelo funículo lateral. É correto o que se afirma apenas em: A) I e II; B) I e III; C) II e III; D) I, II e III. 1 2 3 4 5 40 Trilha de aprendizagem pós-aulaSP 1.1 ATIVIDADE 2: LEITURA 1. Leia os seguintes capítulos de livros: BRUM, Lucimar Filot da S.; ROCKENBACH, Liliana; BELLICANTA, Patricia L. Farmacologia básica. Porto Alegre: SAGAH, 2018. Unidade 4, capítulo: Anti- inflamatório não esteroidais. p. 331. Disponível em: [https://integrada. minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595025271/pageid/330]. MARTIN, John H. Neuroanatomia. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2013. Capítulo 5: sensação somática: sistemas espinais para dor, temperatura e prurido. p. 117. Disponível em: [https://integrada.minhabiblioteca.com.br/ reader/books/9788580552645/pageid/116] 41 NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Wagner Fernandes USJT http://lattes.cnpq. br/1724431750955997 Mike Yoshio Hamasaki Inspirali http://lattes.cnpq. br/0561215137490433 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Fernando Rodrigues UAM SP http://lattes.cnpq. br/6988411245716839 Letticia Rodrigues De Almeida Maurique UNISUL Pedra Branca http://lattes.cnpq. br/1571861306643311 http://lattes.cnpq.br/1724431750955997 http://lattes.cnpq.br/1724431750955997 http://lattes.cnpq.br/0561215137490433 http://lattes.cnpq.br/0561215137490433 http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 http://lattes.cnpq.br/1571861306643311 http://lattes.cnpq.br/1571861306643311 42 SP 1.2 Nem existe mais? Dor neuropática: fenômenos fisiológicos, estruturais e aplicação terapêutica da gabapentina 1 2 3 4 5 43 ATIVIDADE 1: ASSISTIR AO VÍDEO NO ULIFE 1. Prezado(a) aluno(a), para iniciar a sua trilha de aprendizagem, assista aos vídeos de "A" a "H". A. Formação do plexo lombar. B. Formação do plexo lombossacral. C. Aspectos histológicos do gânglio espinal. D. Psicossomática da dor. E. Aspectos histológicos do nervo. F. Aspectos morfofuncionais das vias de dor aguda e crônica. G. Nocicepção. H. Gapapentina. ATIVIDADE 2: ATIVIDADE PREPARATÓRIA PRÉ- LABORATÓRIO: FUNÇÃO DO NERVO ESPINAL – LTKURACLOUD 1. Acesse o site https://saeast1.kuracloud.com/ com o login e senha próprios. 2. Em seguida, clique no botão Fisiologia Humana presente no lado direito da tela. 3. Na barra de buscas, digite: Função do nervo periférico e, em seguida, clique no ícone com a descrição Função do nervo periférico. 4. Clique no ícone: Função do nervo periférico – Prep pré-lab e inicie a atividade. Trilha de aprendizagem pré-aulaSP 1.2 5. Escreva uma breve reflexão sobre essa atividade no seu portfólio. 1 2 3 4 5 44 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: DISCUSSÃO EM GRUPO Considerandoa intencionalidade deste roteiro e com base nos conhecimentos adquiridos com o desenvolvimento da trilha pré-aula, cada estudante irá discutir em seu pequeno grupo as seguintes questões disparadoras: 1. Como são organizados morfofuncionalmente os nervos e gânglios espinais? 2. De que maneira poderíamos relacionar a dor fantasma, com a facilitação periférica e a facilitação central que ocorrem após a amputação? 3. Como a gabapentina pode atuar para minimizar os efeitos da dor crônica relacionada à dor do membro fantasma? ATIVIDADE 2 Após a discussão nos pequenos grupos aguarde a orientação do(a) seu(ua) Professor(a). Abertura da sessãoSP 1.2 1 2 3 4 5 45 Roteiro de laboratório morfofuncional Dor neuropática: fenômenos fisiológicos, estruturais e aplicação terapêutica da gabapentina LOCAL Laboratório Morfofuncional. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Diferenciar gânglio e nervo espinal, e relacionar com a organização dos plexos lombar e lombossacral. Analisar facilitação periférica e central da dor. ESTAÇÃO 1: MEDULA ESPINAL, GÂNGLIOS, NERVOS E VIAS AFERENTES Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: MODELOS ANATÔMICOS 1. No modelo anatômico do corte horizontal da medula espinal, faça a atividade abaixo: Com post-its, identifique as seguintes estruturas: A. Nervo espinal. B. Raiz sensitiva. C. Raiz motora. D. Gânglio espinal. E. Canal central. F. Substância branca. SP 1.2 1 2 3 4 5 46 Roteiro de laboratório morfofuncional G. Substância cinzenta. H. Sulco mediano posterior. I. Fissura mediana. J. Corno posterior. K. Corno anterior. ATIVIDADE 2: RECONHECER OS FUNÍCULOS, TRATOS E FASCÍCULOS 1. No seu post-it, além do nome da estrutura, escreva uma breve explicação sobre a principal função. 2. Reconheça os funículos da medula espinal (anterior, posterior e laterais) e descreva os principais tratos e fascículos ascendentes (aferentes), preenchendo a tabela abaixo. SP 1.2 NOME DO TRATO/FASCÍCULO LOCALIZAÇÃO MEDULAR Tratos espinocerebelares funículo posterior Fascículo grácil Trato espinotalâmico medial funículo lateral Trato reticuloespinal lateral funículo anterior MATERIAIS NECESSÁRIOS Modelos anatômicos: Medula espinhal com terminações nervosas, post-it, canetas e tabela. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ROCHA, Marco A.; JÚNIOR, Marco Antônio R.; ROCHA, Cristiane F. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Thieme Brazil, 2015. E-book. ISBN 9788554651596. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554651596/. Acesso em: 01 dez. 2022. 1 2 3 4 5 47 Roteiro de laboratório morfofuncional ESTAÇÃO 2: PLEXOS LOMBAR E LOMBOSSACRAL – REALIDADE VIRTUAL E PREENCHIMENTO DAS ESTRUTURAS ANATÔMICAS Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: REALIDADE VIRTUAL O equipamento deverá estar configurado com nervos e ossos previamente. 1. Antes de iniciar a atividade, os(as) estudantes devem se organizar da seguinte maneira: • 1 estudante para ser o explorador (sua função será isolar os componentes do sistema nervoso na região lombar e sacral, e detalhar para os demais colegas, conforme solicitados por este roteiro). • 1 estudante para ser o guia (sua função será garantir a segurança do explorador enquanto estiver imerso no software). • 1 estudante para ser o tradutor (sua função será mostrar aos demais estudantes no aplicativo Visible Body as estruturas relatadas pelo explorador). • 1 ou mais estudantes para serem os relatores (sua função será preencher a imagem abaixo com os nomes dos nervos, conforme detalhado pelo explorador e tradutor). SP 1.2 1 2 3 4 5 48 Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.2 2. No Atrium e com a ajuda de um atlas, identifique os nervos que formam o plexo lombossacral, e preencha os espaços em branco: A. L1: nervo ílio-hipogástrico e ______________________________. B. L1 + L2: nervo: _______________________. C. L2+L3: nervo: ________________________. D. L2+L3+L4 (parte posterior): nervo: _____________________. E. L2+L3+L4 (parte anterior): nervo obturatório. F. L4+L5: tronco lombossacral. G. Tronco lombossacral + S1+S2+S3: nervo ________________. H. S1+S2+S3: nervo cutâneo posterior da coxa. I. S2+S3+S4: nervo _________________. J. L4+L5+S1: nervo glúteo superior. K. L5+S1+S2: nervo glúteo inferior. MATERIAIS NECESSÁRIOS Equipamentos para a realidade virtual aumentada (Atrium - MedRoom) e tablets com o aplicativo Visible Body. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ROCHA, Marco A.; JÚNIOR, Marco Antônio R.; ROCHA, Cristiane F. Neuroanatomia. Rio de Janeiro: Thieme Brazil, 2015. E-book. ISBN 9788554651596. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788554651596/. Acesso em: 01 dez. 2022. 1 2 3 4 5 49 ESTAÇÃO 3: FACILITAÇÃO PERIFÉRICA E CENTRAL DA DOR Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: LEITURA DO LIVRO “NEUROCIÊNCIA DA MENTE E DO COMPORTAMENTO – ROBERTO LENT” 1. Prezado(a) aluno(a), acessar em "Minha Biblioteca" o livro “Neurociência da Mente e do Comportamento – Roberto Lent” e fazer a leitura a partir da página 199 (tópico: Dor no membro fantasma) até a página 200 (tópico: “Dor neuropática”). A seguir, responder às questões. Link de acesso: https:// integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-277-1994-0 ATIVIDADE 2: RESPONDER ÀS QUESTÕES 1. Como pode ocorrer a dor neuropática por amputação de membros, em especial em relação aos elementos celulares e a mediação química envolvida? 2. Ainda que um determinado paciente lesione um membro sem necessidade de amputação, ele ainda teria maior sensibilidade à dor no local? Justifique sua resposta utilizando um trecho de sua leitura. MATERIAIS NECESSÁRIOS Computadores ou tablets com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LENT, Roberto. Neurociência da Mente e do Comportamento. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2008. E-book. ISBN 978-85-277-1994-0. Disponível em: https://integrada. minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-1994-0/. Acesso em: 01 dez. 2022. Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.2 1 2 3 4 5 50 Dor neuropática: fenômenos fisiológicos, estruturais e aplicação terapêutica da gabapentina LOCAL Laboratório de Medicina Laboratorial ou Laboratório Multidisciplinar. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Analisar o mecanismo de ação da gabapentina e sua aplicação clínica. Correlacionar o efeito terapêutico da gabapentina desejado para o tratamento de dor crônica com os efeitos adversos deste fármaco. Analisar a toxicidade e principais contraindicações do uso da gabapentina. ESTAÇÃO 1: PROPAGAÇÃO DOS POTENCIAIS DE AÇÃO E CORRELAÇÃO COM A AÇÃO DA GABAPENTINA NO TRATAMENTO DE DOR CRÔNICA Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: ATIVIDADE NO SITE 1. Acesse o site https://saeast1.kuracloud.com/ com o login e senha próprios. 2. Em seguida, clique no botão Fisiologia Humana presente no lado direito da tela. Roteiro de medicina laboratorialSP 1.2 1 2 3 4 5 51 Roteiro de medicina laboratorialSP 1.2 3. Na barra de buscas, digite: Função do nervo periférico e, em seguida, clique no ícone com a descrição Potenciais de ação e inicie a atividade. ATIVIDADE 2: MECANISMO DE AÇÃO GABAPENTINA 1. Após realizar a atividade, correlacione o potencial de ação com o mecanismo de ação da gabapentina. MATERIAIS NECESSÁRIOS Computadores e tablets com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com. br/reader/books/9788582714041/pageid/255. Acesso em: 29 nov. 2022. 1 2 3 4 5 52 ESTAÇÃO 2: QUEBRA-CABEÇA DESCRITIVO SOBRE A AÇÃO DA GABAPENTINA Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: MONTAR A SEQUÊNCIA CORRETA DO MECANISMO DE AÇÃO DA GABAPENTINA 1. Cada grupo irá receber um saco plástico com pedaços de papéis que descrevem, em cada um deles, as etapas do principal mecanismo de ação da gabapentina. 2. Espalhe os papéis pela bancada. 3. Agora, junto com os colegas, monte a sequência correta dos eventos que descrevem o mecanismo de ação da gabapentina. 4. Para registraras etapas da sequência correta do mecanismo de ação, você pode tirar fotos ou construir um mapa mental. ATIVIDADE 2: DISCUSSÃO EM GRUPO PEQUENO 1. Após realizarem a montagem da sequência correta, os(as) estudantes irão discutir em seu pequeno grupo as questões abaixo. A. Quais as vantagens da prescrição de gabapentina para o tratamento de dor fantasma ou dor do coto? B. Com base no conhecimento da ação farmacológica da gabapentina, quais possíveis efeitos adversos poderiam ocorrer após a administração deste agente? Roteiro de medicina laboratorialSP 1.2 1 2 3 4 5 53 Roteiro de medicina laboratorialSP 1.2 ATIVIDADE 3: CASO CLÍNICO 1. Leia o caso clínico abaixo e responda à questão "A". J. M. sexo masculino, 37 anos, trabalha na equipe de manutenção de trilhos de trem. Sofreu um acidente de trabalho quando uma barra de ferro de 50 kg caiu sobre seu braço esquerdo, provocando esmagamento deste membro. Foi levado ao hospital e, após avaliações, submeteram J.M. a uma cirurgia para amputação do membro esmagado. Após recuperação cirúrgica, o paciente recebeu alta e pode retornar para sua casa. 15 dias após a alta, J.M. retorna ao hospital com queixas de dores no membro amputado, o que tem lhe causado bastante desconforto. Como tratamento da dor, foi receitado para o paciente gabapentina. A. Qual o mecanismo de ação da gabapentina e como este agente pode auxiliar para o tratamento de dor crônica? MATERIAIS NECESSÁRIOS Para o quebra-cabeça: Recortes de papéis com as diferentes etapas do mecanismo de ação da gabapentina. Folha de sulfite ou cartolina para construir os mapas mentais e canetas coloridas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WHALEN, Karen; FINKELL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada. Porto Alegre: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582713235. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582713235/ pageid/166. Acesso em: 28 nov. 2022. 1 2 3 4 5 54 Roteiro de medicina laboratorial ESTAÇÃO 3: ANÁLISE DA BULA DA GABAPENTINA Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: LEITURA DA BULA 1. Para acessar a bula, você deverá acessar o site: https://consultas.anvisa.gov. br/#/bulario/ 2. Na barra Medicamento, insira o nome do medicamento gabapentina e clique no botão azul consultar. 3. Escolha a primeira opção da lista e clique no PDF da opção Bula do Profissional. 4. Leia na bula da gabapentina a descrição dos aspectos farmacocinéticos, do potencial de toxicidade e efeitos adversos. SP 1.2 1 2 3 4 5 55 Roteiro de medicina laboratorialSP 1.2 ATIVIDADE 2: CASO CLÍNICO 1. Após a leitura, construa um mapa mental que contenha: via de administração, absorção, biodisponibilidade, metabolismo e excreção da gabapentina. J.M. sexo masculino, 37 anos, trabalha na equipe de manutenção de trilhos de trem. Sofreu um acidente de trabalho quando uma barra de ferro de 50 kg caiu sobre seu braço esquerdo, provocando esmagamento deste membro. Foi levado ao hospital e, após avaliações, submeteram J.M. a uma cirurgia para amputação do membro esmagado. Após recuperação cirurgica, o paciente recebeu alta e pode retornar para sua casa. 15 dias após a alta, J.M. retorna ao hospital com queixas de dores no membro amputado, o que tem lhe causado bastante desconforto. Como tratamento da dor, foi receitado para o paciente gabapentina. MATERIAIS NECESSÁRIOS Computadores e tablets. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WHALEN, Karen; FINKELL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada. Porto Alegre: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582713235. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582713235/ pageid/166. Acesso em: 28 nov. 2022. 1 2 3 4 5 56 Encerramento da sessãoSP 1.2 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: POST-IT SURPRESA 1. Discutir juntamente com seu grupo sobre o post-it surpresa e após, apresentar à turma. ATIVIDADE 2: ORIENTAÇÕES GERAIS E REFLEXÃO NO PORTFÓLIO 1. Após apresentação dos grupos, o professor, como de praxe, encerra a atividade e incentiva a limpeza e organização da sala. 2. Reforçar a necessidade de uma reflexão sobre a atividade no portfólio, disparando a trilha pós-aula. 1 2 3 4 5 57 ATIVIDADE 1: RESPONDA AS QUESTÕES 1. Responda às questões abaixo: A. Os sinais sensoriais são transmitidos do membro até o cérebro. Quais vias esses sinais percorrem para chegar ao córtex primário? B. A imagem abaixo ilustra o Homúnculo de Penfield. Explique o que é e comente sobre a sua importância. Trilha de aprendizagem pós-aulaSP 1.2 Fonte: Mpj29, Sensory Homunculus Figure, 2016. Licença Creative Comons 4.0. Disponível em https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Side-black.gif Acessado em 22 de dezembro de 2022. 58 NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Wagner Fernandes USJT http://lattes.cnpq. br/1724431750955997 Mike Yoshio Hamasaki Inspirali http://lattes.cnpq. br/0561215137490433 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Fernando Rodrigues UAM SP http://lattes.cnpq. br/6988411245716839 Letticia Rodrigues De Almeida Maurique UNISUL Pedra Branca http://lattes.cnpq. br/1571861306643311 http://lattes.cnpq.br/1724431750955997 http://lattes.cnpq.br/1724431750955997 http://lattes.cnpq.br/0561215137490433 http://lattes.cnpq.br/0561215137490433 http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 http://lattes.cnpq.br/6988411245716839 http://lattes.cnpq.br/1571861306643311 http://lattes.cnpq.br/1571861306643311 59 SP 1.3 Não me toque Histologia do tecido muscular, estrutura e função do músculo esquelético e introdução aos fármacos antidepressivos 1 2 3 4 5 60 ATIVIDADE 1: COMPLETAR UMA TRILHA DO CONHECIMENTO DA PLATAFORMA LT KURACLOUD 1. Faça o login na plataforma LT Kuracloud (https://accounts.kuracloud.com/ user/login?product=adinstruments) 2. No campo esquerdo da sua tela, você encontrará os cursos disponíveis ao seu login. Clique em Anatomia. 3. Abrirá um grande número de opções, clique na opção Sistema Muscular. 4. Entre na opção Histologia dos tipos musculares - laboratório. Trilha de aprendizagem pré-aula 4. Pronto! Agora é só seguir as instruções da trilha de conhecimento. SP 1.3 1 2 3 4 5 61 ATIVIDADE 2: ASSISTIR AOS VÍDEOS 1. Prezado(a) aluno(a), assista aos vídeos de "A" a "E" e responda às questões 2 e 3. A. Fibromialgia - discussão de mecanismos patogênicos. B. Junção neuromuscular. C. Aspectos histológicos do fuso muscular. D. Aspectos histológicos do músculo esquelético. E. Músculos superficiais do dorso e músculos do ombro. 2. Após assistir ao vídeo, responda às questões: A. Quais os principais mecanismos patogênicos relacionados à sensação dolorosa da fibromialgia, localizando anatomicamente os pontos-gatilho de dor. B. Como funciona o fuso neuromuscular e qual o neurotransmissor envolvido? Trilha de aprendizagem pré-aulaSP 1.3 1 2 3 4 5 62 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: METODOLOGIA KWL 1. A metodologia KWL permite a orientação dos(as) estudantes por meio do aprendizado de um conceito, dividindo o processo de aprendizado em três etapas: o que você já sabe, o que você quer saber e o que você aprendeu. A estratégia se desenvolverá a partir das seguintes etapas: A. Preencha com post-its as colunas K (o que eu sei) e W (o que eu quero saber), em relação ao sistema muscular e transtorno depressivo. Abertura da sessãoSP 1.3 ATIVIDADE 2 Aguarde a orientação do(a) seu(ua) Professor(a). 1 2 3 4 5 63 Roteiro de laboratório morfofuncional Histologia do tecido muscular, estrutura e função do músculo esquelético e introdução aos fármacos antidepressivos LOCAL Laboratório morfofuncional. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Diferenciar os componentes de uma célula muscular estriada esquelética, relacionando com o processo de contração muscular e com os órgãos sensoriais presentes no tecido muscular. Sintetizar o mecanismo de ativação dos receptores sensoriais presentes no músculo estriado esquelético. Analisaros músculos do tronco que atuam no cíngulo do membro superior. ESTAÇÃO 1: PROJEÇÃO CORPORAL E PEÇAS SINTÉTICAS DO SISTEMA MUSCULAR Duração total: 25 minutos 1. Acessar o site Zygote Body no notebook – link a seguir (ou algum outro aplicativo de anatomia tridimensional, como Visible Body). Link - https://www.zygotebody.com/ 2. Projete e ajuste a imagem, representando os músculos esqueléticos no estudante (preferencialmente, com vestimentas na cor branca). SP 1.3 1 2 3 4 5 64 Roteiro de laboratório morfofuncional 3. O(A) estudante deve reconhecer, na projeção corporal, apenas os músculos que estão destacados em negrito, utilize post-its para fazer a identificação: Vista anterior: músculo reto do abdome, músculo oblíquo externo do abdome, músculo peitoral maior, músculo peitoral menor, músculo oblíquo interno do abdome, músculo transverso do abdome, músculo serrátil anterior, músculo esternocleidomastóideo, músculo deltoide, músculo bíceps braquial, músculo coracobraquial e músculo subescapular. Vista posterior: músculo trapézio, músculo latíssimo do dorso, músculo tríceps braquial, músculo supraespinal, músculo infraespinal, músculo redondo maior, músculo redondo menor, músculo romboides (maior e menor), músculo serrátil posterior, músculo levantador da escápula, músculo esplênio (da cabeça e do pescoço), músculo eretores da espinha (músculos espinal, longuíssimo e iliocostal). 4. Na sua bancada, há disponível um modelo anatômico do sistema muscular (semelhante ao ilustrado na imagem abaixo). O estudante deve identificar com post-its na peça anatômica os músculos relatados no item 3 que não estão destacados em negrito (ou seja, as estruturas que não foram reconhecidas na projeção corporal). 5. Quais músculos fazem parte do manguito rotator? Qual a função desses músculos? SP 1.3 MATERIAIS NECESSÁRIOS Modelos anatômicos - Esquelético, Articular, Muscular: Figura muscular masculina em tamanho natural, 37 partes, post-its, notebook com acesso à internet, projetor avulso e extensão elétrica. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GRAAFF, Kent M. Van D. Anatomia Humana. São Paulo: Editora Manole, 2003. E-book. ISBN 9788520452677. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com. br/#/books/9788520452677/. Acesso em: 01 dez. 2022. 1 2 3 4 5 65 Roteiro de laboratório morfofuncional Eventos Sequência em que ocorrem 1. Deslizamento entre actina e miosina e formação de pontes cruzadas 2. O potencial de ação se propaga pelos túbulos T 3. Neurônio motor libera acetilcolina na junção neuromuscular 4. Íons de sódio entram no meio intracelular a favor do seu gradiente de concentração 5. Tropomiosina libera o sítio de ligação da miosina com actina G 6. Cálcio se liga à troponina 7. Relaxamento muscular 8. Acetilcolina liga-se aos seus receptores que estão na membrana da fibra muscular 9. Onda de despolarização alcança um receptor DHP e abrem-se canais de cálcio no retículo sarcoplasmático 10. Cálcio é bombeado de volta para o retículo sarcoplasmático pela Ca+ATPase 11. Abrem-se canais iônicos de sódio e potássio 12. Início da contração muscular 13. Ocorre despolarização da fibra muscular ESTAÇÃO 2: EVENTOS QUE DETERMINAM A CONTRAÇÃO MUSCULAR E CASO CLÍNICO Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: EVENTOS ASSOCIADOS À CONTRAÇÃO MUSCULAR 1. Na tabela abaixo temos, na coluna 1, os eventos que estão associados à contração muscular, porém estão listados de forma aleatória. O estudante deve preencher a coluna 2 da tabela a seguir, ordenando numericamente os eventos da forma sequencial corretamente. SP 1.3 1 2 3 4 5 66 Roteiro de laboratório morfofuncional ATIVIDADE 2: RELATO DE CASO SOBRE MIASTENIA GRAVIS 1. Leia o relato de caso a seguir associado a um diagnóstico de Miastenia Gravis: Paciente relata que, há cerca de dois meses, notou “visão borrada” com piora à noite e ao fazer leituras prolongadas, com melhora ao acordar. Marido refere que, durante o mesmo período, percebeu que as pálpebras da paciente estavam ficando mais baixas. No último mês, passou a apresentar cansaço da mandíbula ao final das refeições e dificuldade de deglutição, engasgando- se com alimentos sólidos. Há cerca de quinze dias, evoluiu com alteração na fala, fraqueza muscular progressiva iniciada em MMSS, com dificuldade para pentear o cabelo, que progrediu para MMII, prejudicando a deambulação a ponto de necessitar de cadeira de rodas. Relata quadro de fadiga e cansaço proeminentes ao final do dia, principalmente nos dias mais estressantes (caso clínico extraído de SanarMed). 2. Faça uma pesquisa bibliográfica para compreender a fisiopatologia da doença relatada no caso. Atenção, ao realizar sua pesquisa, utilize fontes acadêmicas confiáveis, para isso, você pode consultar os acervos disponíveis nas bibliotecas do Ulife. A seguir, responda à seguinte questão: considerando a atividade 1 (realizada anteriormente nesta estação), relacionada à ordem dos eventos da contração muscular, explique qual etapa se apresenta comprometida na Miastenia Gravis. Justifique sua resposta. MATERIAIS NECESSÁRIOS Tablets ou notebooks com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com. br/reader/books/9788582714041/pageid/255. Acesso em: 29 nov. 2022. SP 1.3 1 2 3 4 5 67 ESTAÇÃO 3: REFLEXOS MUSCULARES Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: LEITURA “NEUROCIÊNCIAS DESVENDANDO O SISTEMA NERVOSO” 1. O(A) estudante deve acessar em “Minha Biblioteca” o livro “Neurociências desvendando o sistema nervoso – Mark F Bear” e fazer a leitura a partir da página 469, tópico: controle espinhal de unidades motoras, até o final da página 471. Após, fazer a leitura da página 475, a partir do tópico propriocepção dos órgãos tendinosos de Golgi, até o final deste tópico, na página 476. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582714331 2. Com os conhecimentos obtidos em sua leitura, complete os quadros representados nas imagens a seguir (sobre reflexo mitático e reflexo miotático inverso). Note que o preenchimento deve ser realizado conforme a ordem identificada com os algarismos romanos. Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.3 1 2 3 4 5 68 Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.3 1 2 3 4 5 69 Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.3 MATERIAIS NECESSÁRIOS Tablets ou notebooks com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEAR, Mark F. Neurociências. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714331. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/ books/9788582714331/. Acesso em: 01 dez. 2022. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714331/ https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714331/ 1 2 3 4 5 70 Histologia do tecido muscular, estrutura e função do músculo esquelético e introdução aos fármacos antidepressivos LOCAL Laboratório de Medicina Laboratorial ou Laboratório Multidisciplinar. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Analisar os aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos, a toxicidade e efeitos adversos dos antidepressivos. Diferenciar as classes de antidepressivos, analisando a mais indicada para tratamento de fibromialgia. Analisar a importância terapêutica da combinação de fármacos antidepressivos e fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) para o tratamento de fibromialgia. Classificar os neurotransmissores e receptores de acordo com a estrutura de cada molécula. Roteiro de medicina laboratorialSP 1.3 1 2 3 4 5 71 ESTAÇÃO 1: COMPONENTES BÁSICOS DA SINAPSE QUÍMICA Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: COMPONENTES BÁSICOS DE UMA SINAPSE QUÍMICA 1. Cada grupo irá diferenciar os componentes básicos de uma sinapse química a partir dos modelos anatômicos ou utilizando a mesa anatômica, para acessar os modelos na mesa digital, basta acessar o Complete anatomy. 2. Clique em models; Selecione SistemaNervoso; Clique em models no canto direito da tela. Em seguida, clique em synapse: Ou então, selecione “cells of nervous tissue”. 3. Preencha a tabela abaixo: Roteiro de medicina laboratorialSP 1.3 Componente da sinapse química Função Neurônio pré-sináptico Vesícula sináptica Neurotransmissores Membrana pré-sináptica Fenda sináptica Membrana pré-sináptica Receptor Neurônio pós-sináptico 1 2 3 4 5 72 ATIVIDADE 2: PREENCHER OS ESPAÇOS EM BRANCO NA TABELA, SOBRE NEUROTRANSMISSORES 1. Os neurotransmissores e os neuromoduladores atuam como sinalizadores parácrinos com as suas células-alvo localizadas próximas do neurônio que as secreta. A variedade de moléculas neurotransmissoras presentes no organismo e seus principais tipos de receptores é surpreendente. Para facilitar o estudo, agrupamos essas moléculas em sete classes diferentes, de acordo com a sua estrutura: (1) acetilcolina, (2) aminas, (3) aminoácidos, (4) peptídeos, (5) purinas, (6) gases e (7) lipídeos. Preencha os espaços em branco da tabela a seguir com essa classificação. Roteiro de medicina laboratorialSP 1.3 1 2 3 4 5 73 Roteiro de medicina laboratorialSP 1.3 Neurotransmissor Receptor Localização do receptor Principais agonistas, antagonistas e potenciadores Acetilcolina (ACh) Colinérgico Nicotínico (nAChR) Agonista: nicotina Antagonistas: curare, bungarotoxina Músculos liso e cardíaco, glândulas endócrinas e exócrinas, SNC Agonista: muscarina Antagonista: atropina Aminas Noradrenalina (NA) Adrenalina (A) Adrenérgico Músculos lisos e cardíaco, glândulas, SNC Antagonistas: receptores alfa: ergotamina, fentolamina; receptores beta: propranolol Dopamina (D) Agonista: bromocriptina Antagonistas: fármacos antipsicóticos Serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT) Agonista: sumatriptano Antagonista: LSD Histamina (H) Antagonistas: riantidina (Zantac®) (Tagamet®) e cimetidina ) Aminoácidos Glutamato Glutaminérgico ionotrópico (iGluR) AMPA Agonista: quisqualato SNC Potenciador: serina Glutaminérgico metabotrópico (mGluR) Potenciador: glicina GABA Antagonista: picrotoxina Potenciadores: álcool, barbitúricos Glicina Glicina (GlyR) RCI (Cl–) SNC Antagonista: estriquinina Purinas: adenosina SNC - Gases: óxido nitríco - Obs. Neuropeptídeos não foram incluídos nesta tabela. Fonte: SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/ books/9788582714041/pageid/255. Acesso em: 29 nov. 2022. Página 254 e 255. 1 2 3 4 5 74 Roteiro de medicina laboratorialSP 1.3 Cada grupo pode se apoiar na descrição de livros didáticos e artigos científicos disponíveis na biblioteca. MATERIAIS NECESSÁRIOS Modelos anatômicos de sinapse, mesa anatômica, tablet ou notebook. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com. br/reader/books/9788582714041/pageid/255. Acesso em: 29 nov. 2022. Página 255. 1 2 3 4 5 75 ESTAÇÃO 2: ANÁLISE DAS BULAS DE MEDICAMENTOS Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: LEITURA DAS BULAS 1. Leia, nas bulas de antidepressivos não seletivos (cloridrato de amitriptilina) e de antidepressivos seletivos (cloridrato de fluoxetina), a descrição dos aspectos farmacocinéticos e da ação destes agentes farmacológicos: Para acessar a bula, você deverá acessar o site: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/ Na barra Medicamento insira o nome do medicamento: cloridrato de amitriptilina e clique no botão azul consultar. 2. Escolha a primeira opção da lista e clique no PDF da opção Bula do Profissional: Roteiro de medicina laboratorialSP 1.3 1 2 3 4 5 76 3. Faça o mesmo para pesquisar a bula do cloridrato de fluoxetina. Após a leitura, preencha a tabela: Roteiro de medicina laboratorialSP 1.3 Cloridrato de amitriptilina Cloridrato de fluoxetina Via de administração Absorção Distribuição Ação Metabolização Excreção MATERIAIS NECESSÁRIOS Computadores e tablets. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WHALEN, Karen; FINKELL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada. Porto Alegre: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582713235. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582713235/ pageid/166. Acesso em: 28 nov. 2022. 1 2 3 4 5 77 Roteiro de medicina laboratorial ESTAÇÃO 3: CONSTRUÇÃO DE MAPAS MENTAIS Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: MAPA MENTAL 1. Construa um mapa mental que ilustre a importância da combinação de antidepressivos e AINEs para o tratamento da fibromialgia que contenha: ação dos antidepressivos, ação dos AINEs, aplicação terapêutica para a fibromialgia. 2. Para essa construção, você pode se apoiar nos conhecimentos prévios sobre os aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos AINEs e sobre a ativação dos nociceptores, além de utilizar os conhecimentos sobre a ação dos antidepressivos e organização das sinapses químicas adquiridos durante a construção das estações deste roteiro. 3. Você também pode utilizar livros didáticos e artigos científicos disponibilizados na biblioteca. O mapa pode ser construído em folhas de papel, ou você pode construir acessando o site gratuito de construção de mapas: https://www. goconqr.com/pt-BR 4. Para entender como se constrói um mapa neste site, você pode assistir ao seguinte tutorial do YouTube: https://www.youtube.com/ watch?v=StFPnMlUUXs ATIVIDADE 2: CASO CLÍNICO 1. Leia o caso abaixo e responda às questões de "A" a "D". Caso clínico: L. D., 39 anos, sexo feminino. É professora e buscou atendimento médico reclamando de dores difusas e constantes na região da cabeça, ombros e braços. Relata que as dores têm impedido que consiga fazer suas atividades diárias, por vezes sente-se muito irritada e desmotivada, alegando sentir-se triste na maior parte do tempo devido às intensas dores. Após avaliação e realização de exames, foi diagnosticada com fibromialgia, e para o tratamento, foi receitada uma combinação de amitriptilina e cetoprofeno. SP 1.3 1 2 3 4 5 78 A. Qual o mecanismo de ação dos fármacos antidepressivos? B. Quais as principais classes de antidepressivos e qual delas é a mais indicada para o tratamento de fibromialgia? C. Quais os efeitos adversos resultantes do uso abusivo de fármacos antidepressivos? D. Qual a importância da combinação de antidepressivos e antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) para o tratamento de fibromialgia? MATERIAIS NECESSÁRIOS Folha de papel sulfite ou cartolina para a construção dos mapas mentais, canetas de diferentes cores, computadores e tablets. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WHALEN, Karen; FINKELL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada. Porto Alegre: Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582713235. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582713235/ pageid/166. Acesso em: 28 nov. 2022. SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com. br/reader/books/9788582714041/pageid/255. Acesso em: 29 nov. 2022. Roteiro de medicina laboratorialSP 1.3 1 2 3 4 5 79 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: FEEDBACK DO PROFESSOR Aguarde a orientação do(a) seu(ua) Professor(a). ATIVIDADE 2: SORTEIO DE TEMAS 1. Cada grupo irá retirar um papel com uma pergunta, que estará dentro de uma caixa junto ao(à) docente, e responder às questões de "A" a "E": A. Quais os componentes básicos de um músculo estriado esquelético? B. Como os fármacos antidepressivos atuam para regular as sinapses? C. Quais os aspectos farmacocinéticos dos antidepressivos seletivos e não seletivos? D. Como ocorre o reflexo miotático? E. Qual a importância da combinação de agentes antidepressivos e AINEs para o tratamento de fibromialgia? 2. Após o sorteio, escolha a estratégia de apresentação da resposta da pergunta paraa turma. A. Como estratégia você pode utilizar os modelos anatômicos, a mesa anatômica, as tabelas construídas e outras ferramentas disponíveis no laboratório. B. Em seguida, apresente sua resposta para toda turma. Encerramento da sessãoSP 1.3 1 2 3 4 5 80 ATIVIDADE 1: FUNÇÃO DO MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO – LTKURACLOUD 1. Acesse o site https://saeast1.kuracloud.com/ com o login e senha próprios. 2. Em seguida, clique no botão Fisiologia Humana presente no lado direito da tela. 3. Na barra de buscas, digite: Função do músculo esquelético e, em seguida, clique no ícone com a descrição: Estrutura e função do músculo esquelético. Trilha de aprendizagem pós-aulaSP 1.3 4. Agora inicie os estudos. ATIVIDADE 2: LEITURA 1. Ler o capítulo do livro abaixo: WHALEN, Karen; FINKELL, Richard; PANAVELIL, Thomas A. Farmacologia Ilustrada. [Porto Alegre, RS]: Grupo A, 2016. Capítulo 12. p. 157-167. E-book. ISBN 9788582713235. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca. com.br/#/books/9788582713235/. Acesso em: 11 nov. 2022. 81 NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Wagner Fernandes USJT http://lattes.cnpq. br/1724431750955997 Mike Yoshio Hamasaki Inspirali http://lattes.cnpq. br/0561215137490433 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Diego Filgueira Albuquerque UNP http://lattes.cnpq. br/8307318482222152 Robson de Jesus Ages Jacobina http://lattes.cnpq. br/3574190123354874 http://lattes.cnpq.br/1724431750955997 http://lattes.cnpq.br/1724431750955997 http://lattes.cnpq.br/0561215137490433 http://lattes.cnpq.br/0561215137490433 http://lattes.cnpq.br/8307318482222152 http://lattes.cnpq.br/8307318482222152 http://lattes.cnpq.br/3574190123354874 http://lattes.cnpq.br/3574190123354874 82 SP 1.4 "Uma pedra no caminho" Dor referida e dor irradiada: compreendendo os conceitos morfofuncionais do sistema urinário e farmacológicos dos agentes antiespasmódicos 1 2 3 4 5 83 ATIVIDADE 1: ASSISTIR AO VÍDEO NO ULIFE 1. Prezado(a) aluno(a), para esta primeira atividade da trilha pré-aula, acesse o Ulife com login e senha próprios e assista aos vídeos: A. Aspectos histológicos do Ureter. B. Hidronefrose. C. Anatomia dos ureteres e sua enervação. D. Agentes antiespasmódicos. ATIVIDADE 2: LEITURA SOBRE ASPECTOS ANATÔMICOS DOS URETERES 1. Realize a leitura clicando no link a seguir. GRAAFF, Kent M. Van D. Anatomia Humana. [Barueri, SP]: Editora Manole, 2003. Cap. 19. p. 684-685. E-book. ISBN 9788520452677. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788520452677/ pageid/704. Acesso em: 16 nov. 2022. ATIVIDADE 3: LEITURA SOBRE AÇÃO DOS AGENTES ANTIESPASMÓDICOS 1. Realize a leitura clicando no link a seguir. FORD, Susan M. Farmacologia Clínica. [Rio de Janeiro]: Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN 9788527735681. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca. com.br/reader/books/9788527735681/epubcfi/6/92[%3Bvnd.vst. idref%3Dcap-27]!/4/2. Acesso em: 16 nov. 2022. Trilha de aprendizagem pré-aulaSP 1.4 1 2 3 4 5 84 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: DISCUSSÃO EM PEQUENOS GRUPOS 1. Leia o caso a seguir para responder as questões "A" e "B". Paciente chega ao pronto-socorro relatando dores na região lombar que se estendem até a região inguinal com característica de cólicas. A equipe médica solicita um ultrassom e o resultado indica a presença de cálculos renais. A. Quais suas hipóteses para explicar a dor que o paciente relata? B. Qual terapia farmacológica poderia ser indicada para esta condição? Abertura da sessãoSP 1.4 1 2 3 4 5 85 Roteiro de laboratório morfofuncional Dor referida e dor irradiada: compreendendo os conceitos morfofuncionais do sistema urinário e farmacológicos dos agentes antiespasmódicos LOCAL Laboratório Morfofuncional. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Correlacionar a morfologia macro e microscópica do ureter aos órgãos adjacentes e inervação. Diferenciar dor referida e dor irradiada. Correlacionar o conceito de dermátomo à dor referida. ESTAÇÃO 1: MODELOS ANATÔMICOS E ANATOMIA DE SUPERFÍCIE Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: EXPERIMENTO DE POTENCIAL DE AÇÃO 1. Identificar o trajeto da urina. SP 1.4 1 2 3 4 5 86 Estruturas do sistema Urinário Trajeto da urina Medula renal, Pirâmides renais Raios medulares Papila renal Córtex renal Colunas renais Cálices renais menores Cálices renais maiores Pelve renal Seio renal Ureter Parte abdominal Ureter Parte pélvica Ureter Parte intramural Constrição do ureter: junção ureteropélvica Constrição do ureter: margem da abertura Constrição do ureter: passagem através da parede da bexiga urinária Bexiga urinária Uretra Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.4 2. Responda à pergunta “A”: A. Como as constrições do ureter podem estar relacionadas à hidronefrose e à infecção urinária? 1 2 3 4 5 87 Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.4 ATIVIDADE 3: EXERCÍCIO EM GRUPO 1. Organize-se em trios com seus colegas. Com a ajuda do atlas de anatomia, palpe as seguintes estruturas no dorso de um dos colegas do trio e desenhe o rim e o ureter: Para desenhar o rim, palpe: • Processo espinhoso de TXII e de LIII. • Corpo da XI costela. • Crista ilíaca. E considere que o rim: • Está situado no retroperitônio. • Entre TXII e LIII. • Margem medial a cerca de 5cm da coluna vertebral. • Polo superior na altura da XI costela. • Rim direito está cerca de 2,5 cm abaixo que o esquerdo. • Polo inferior aproximadamente a 1 dedo da crista ilíaca. • Dimensões: 10 cm de altura, 5 cm de largura, 2,5 cm de espessura. Para desenhar o ureter, palpe: • Processo espinhoso de LI a LV. • Espinha ilíaca póstero-superior. E considere que: • O trajeto do ureter se dá na direção da espinha ilíaca póstero superior, protegido pelos processos costiformes. 1 2 3 4 5 88 MATERIAIS NECESSÁRIOS Modelo anatômico - Sistema urinário masculino e feminino 6 partes, material para pintura corporal, lenço umedecido, álcool gel, demaquilante, maca, lençol descartável para maca. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GRAAFF, Kent M. Van D. Anatomia Humana. São Paulo: Editora Manole, 2003. E-book. ISBN 9788520452677. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com. br/#/books/9788520452677/. Acesso em: 01 dez. 2022. Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.4 1 2 3 4 5 89 Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.4 ESTAÇÃO 2: DOR REFERIDA Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: PREENCHER NA TABELA A INERVAÇÃO DO URETER 1. A inervação do ureter é proveniente dos plexos autonômicos renais, aórticos e hipogástrico superior e inferior. Correlacione na tabela abaixo a inervação com a parte do ureter. ATIVIDADE 2: PREENCHER NA TABELA AS DEFINIÇÕES 1. Anote na tabela abaixo as definições. Parte do ureter Inervação Parte abdominal Parte pélvica Parte intramural Tema Definição Dermátomo Dor referida Dor irradiada 1 2 3 4 5 90 ATIVIDADE 3: RESPONDER ÀS QUESTÕES 1. Paciente chega ao pronto-socorro relatando dores na região lombar que se estendem até a região inguinal com característica de cólicas. A equipe médica solicita um ultrassom, e o resultado indica a presença de cálculos renais. Neste paciente, a dor é referida, irradiada ou ambas? 2. Observação: para a imagem a seguir e responda à questão: um paciente vai ao médico e se queixa de dor na região inguinal e lombar. Isso sugere ao médico que o paciente pode ter um problema em quais estruturas? Justifique sua resposta. MATERIAIS NECESSÁRIOS Tablets ou notebooks com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Porto Alegre: Grupo A, 2017. E-book. ISBN 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com. br/reader/books/9788582714041/pageid/255. Acesso em: 29 nov. 2022. Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.4 1 2 3 4 5 91 Roteiro de laboratório morfofuncionalSP 1.4 ESTAÇÃO 3: MICROSCOPIA DO URETER Duração total: 25minutos ATIVIDADE 1: ACESSAR HISTOLOGY GUIDE 1. Acesse o Histology Guide pelo link http://histologyguide.com/, selecione Urinary System e clique na lâmina MH 146 Ureter. 2. Esta é uma lâmina de ureter. Em um menor aumento, identifique as estruturas solicitadas abaixo e responda às perguntas: A. Epitélio de transição. B. Lâmina própria. Qual tecido é encontrado nesta camada? C. Mucosa urinária. Quais estruturas formam a mucosa urinária? D. Camada muscular. Como se distribuem as fibras de músculo liso nesta camada? E. Camada adventícia. Qual tecido é encontrado nesta camada? 3. Copie a imagem obtida em uma apresentação, identifique com setas as estruturas solicitadas acima e digite a resposta das perguntas. MATERIAIS NECESSÁRIOS Tablets ou notebooks com acesso à internet. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Histologia Básica - Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN 9788527732178. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527732178/. 1 2 3 4 5 92 Roteiro de medicina laboratorial Dor referida e dor irradiada: compreendendo os conceitos morfofuncionais do sistema urinário e farmacológicos dos agentes antiespasmódicos LOCAL Laboratório de Medicina Laboratorial ou Laboratório Multidisciplinar. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Analisar os aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos antiespasmódicos. Analisar os efeitos adversos, indicações e contraindicações dos antiespasmódicos. ESTAÇÃO 1: ANÁLISE DE BULAS DO MEDICAMENTO Duração total: 37 minutos ATIVIDADE 1: LEITURA DAS BULAS 1. Leia nas bulas indicadas a descrição dos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos deste medicamento: butilbrometo de escopolamina. 2. Para acessar as bulas, você deverá acessar o site: https://consultas.anvisa.gov. br/#/bulario/. 3. Na barra Medicamento, insira o nome do medicamento antiespasmódico: Butilbrometo de escopolamina. Em seguida, clique no botão Consultar. SP 1.4 1 2 3 4 5 93 Roteiro de medicina laboratorialSP 1.4 4. Escolha a primeira opção da lista e clique no PDF da opção Bula do Profissional. ATIVIDADE 2: PREENCHER A TABELA 1. Após a leitura da bula, preencha a tabela abaixo: Farmacocinética Vias de administração Absorção Distribuição Metabolização Excreção Possíveis interações com outros medicamentos ou outras moléculas Possíveis efeitos adversos Farmacodinâmica Ação 1 2 3 4 5 94 MATERIAIS NECESSÁRIOS Computadores e tablets, folha de sulfite ou cartolina para a construção do mapa, canetas esferográficas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS D, Susan M. Farmacologia Clínica. [Rio de Janeiro]: Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN 9788527735681. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca. com.br/reader/books/9788527735681/epubcfi/6/92[%3Bvnd.vst . idref%3Dcap-27]!/4/2. Acesso em: 16 nov. 2022. Roteiro de medicina laboratorialSP 1.4 1 2 3 4 5 95 ESTAÇÃO 2: CONSTRUÇÃO DE MAPAS MENTAIS Duração total: 37 minutos ATIVIDADE 1: MAPA MENTAL 1. Cada pequeno grupo irá receber a seguinte pergunta: como os agentes antiespasmódicos podem contribuir para o tratamento da dor irradiada relacionada à presença de cálculos nas vias urinárias? Observação: Para esta construção, você pode se apoiar nos conhecimentos prévios sobre os aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos antiespasmódicos. 2. O mapa pode ser construído em folhas de papel, ou você pode construí-lo acessando o site gratuito de construção de mapas: https://www.goconqr.com/pt-BR 3. Para entender como se constrói um mapa neste site, você pode assistir ao seguinte tutorial do YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=StFPnMlUUXs 4. O mapa deve conter: ação do medicamento e relação da ação com o tratamento da dor. Roteiro de medicina laboratorialSP 1.4 1 2 3 4 5 96 Roteiro de medicina laboratorialSP 1.4 ATIVIDADE 2: CASO CLÍNICO 1. Leia o caso clínico a seguir e responda às questões disparadoras da discussão "A" e "B". Caso clínico: M. C., 27 anos, sexo masculino. Procurou atendimento médico com dor abdominal discreta, generalizada e mal definida que perdura por cerca de 48 horas e tornou-se mais forte na região do flanco direito nas últimas horas. Chegou ao PS do hospital, com queixa de náuseas e dor de grande intensidade, em cólica, que comprometia não apenas a região lombar, mas a virilha e o testículo ipsilateral. A punho-percussão à direita era extremamente dolorosa (Giordano positivo). Após avaliação e realização de exames, M. C. foi diagnosticado com pedras nos rins. Ao paciente foi receitado analgésicos, anti-inflamatório e antiespasmódico. A. Qual é o mecanismo de ação e principais efeitos terapêuticos dos antiespasmódicos? B. Quais os possíveis efeitos adversos que os antiespasmódicos podem causar? MATERIAIS NECESSÁRIOS Computadores com acesso à internet, folha de papel sulfite ou cartolina para a construção dos mapas mentais e canetas de diferentes cores. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS D, Susan M. Farmacologia Clínica. [Rio de Janeiro]: Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN 9788527735681. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca. com.br/reader/books/9788527735681/epubcfi/6/92[%3Bvnd.vst . idref%3Dcap-27]!/4/2. Acesso em: 16 nov. 2022. 1 2 3 4 5 97 Encerramento da sessãoSP 1.4 Duração total: 25 minutos ATIVIDADE 1: JOGO E FEEDBACK Cada grupo de estudantes deve abrir o link a seguir e jogar por aproximadamente 5 minutos. 1. Cada grupo de estudantes deve abrir o link a seguir e jogar por aproximadamente 5 minutos. Link: https://wordwall.net/resource/38447312 1 2 3 4 5 98 ATIVIDADE 1: COMPLETAR UMA TRILHA DO CONHECIMENTO 1. Completar uma trilha do conhecimento da plataforma LT Kuracloud. 2. Faça o login na plataforma LT Kuracloud (https://accounts.kuracloud.com/ user/login?product=adinstruments). 3. No campo esquerdo da sua tela, você encontrará os cursos disponíveis ao seu login. Clique em Fisiologia Humana. 4. Abrirá um grande número de opções, clique na opção Rim e Urina. 5. Entre na opção Urina e Micção, conforme imagem abaixo. 6. Pronto! Agora é só seguir as instruções da trilha de conhecimento. Trilha de aprendizagem pós-aulaSP 1.4 99 NOME DO AUTOR INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Wagner Fernandes USJT http://lattes.cnpq. br/1724431750955997 Mike Yoshio Hamasaki Inspirali http://lattes.cnpq. br/0561215137490433 CONHEÇA OS AUTORES E PARECERISTAS DESTE MATERIAL DIDÁTICO PARECERISTA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CURRÍCULO LATTES Diego Filgueira Albuquerque UNP http://lattes.cnpq. br/8307318482222152 Robson de Jesus Ages Jacobina http://lattes.cnpq. br/3574190123354874 http://lattes.cnpq.br/1724431750955997 http://lattes.cnpq.br/1724431750955997 http://lattes.cnpq.br/0561215137490433 http://lattes.cnpq.br/0561215137490433 http://lattes.cnpq.br/8307318482222152 http://lattes.cnpq.br/8307318482222152 http://lattes.cnpq.br/3574190123354874 http://lattes.cnpq.br/3574190123354874 100 SP 1.5 Cuidados, o quê? O estudo dos fármacos analgésicos opioides e os aspectos morfofuncionais do sistema esquelético com ênfase na coluna vertebral e no plexo venoso vertebral 1 2 3 4 5 101 ATIVIDADE 1: TRILHA DO CONHECIMENTO NA PLATAFORMA LT 1. Faça o login na plataforma LT Kuracloud (https://accounts.kuracloud.com/ user/login?product=adinstruments) 2. No campo esquerdo da sua tela, você encontrará os cursos disponíveis ao seu login. Clique em Anatomia. 3. Abrirá um grande número de opções, clique na opção Sistema Esquelético. 4. Entre na opção Histologia de ossos e cartilagens - laboratório, conforme imagem abaixo. 5. Faça a trilha a partir da introdução (item 1) até osso esponjoso (item 5). Trilha de aprendizagem pré-aulaSP 1.5 ATIVIDADE 2: VÍDEO EDUCATIVO 1. Prezado(a) aluno(a), acesse o vídeo de aproximadamente 8 minutos pelo link e responda às questões "A e B" https://ed.ted.com/lessons/what-causes-opioid- addiction-and-why-is-it-so-tough-to-combat-mike-davis A. Por que opioides podem causar dependência? B. Qual a relação